8. Qual era a diferença entre as ofertas voluntárias e o dízimo?

⁸ Segundo, além do requisito do dízimo, Jeová providenciou que os israelitas fizessem contribuições voluntárias. Mandou que Moisés dissesse aos israelitas: “Quando entrardes na terra à qual vos levo, então terá de acontecer que, quando comerdes do pão da terra, deveis fazer uma contribuição a Jeová.” Algumas das primícias da sua “massa de farinha como bolos de forma anular” deviam ser presenteadas como “uma contribuição a Jeová” durante as suas gerações. Note que não se exigia nenhuma quantidade específica dessas primícias. (Números 15:18-21) Mas, quando os israelitas ofereciam uma contribuição como agradecimento, uma bênção da parte de Jeová lhes era assegurada. Um arranjo similar é observado em relação ao templo na visão de Ezequiel. Lemos: “As primeiras de todas as primícias maduras de tudo e toda contribuição de tudo dentre todas as vossas contribuições — aos sacerdotes é que virá a pertencer; e as primícias de vossas massas de farinha deveis dar ao sacerdote, para que venha a descansar uma bênção sobre a tua casa.” — Ezequiel 44:30.

13. Que lição aprendemos das provisões de contribuições voluntárias e da respiga?

¹³ Além disso, podemos tirar proveito da consideração das outras duas provisões pelas quais os israelitas podiam mostrar seu apreço — as contribuições voluntárias e a respiga. Em contraste com o pagamento do dízimo, que era uma exigência claramente definida, as contribuições voluntárias e a respiga não tinham quantidades fixas. Antes, permitiam que o apreço profundo que o servo de Jeová tinha no coração o induzisse a agir. De modo similar, embora reconheçamos que a participação no ministério e a assistência às reuniões cristãs sejam uma responsabilidade fundamental de cada servo de Jeová, participamos nelas de todo o coração e com um espírito disposto? Encaramos essas atividades como oportunidade para expressar de coração nosso apreço por tudo o que Jeová tem feito para nós? Ao participar nelas, damos de nós mesmos conforme nossas circunstâncias individuais permitem? Ou consideramos tudo isso apenas como obrigação que devemos cumprir? Naturalmente, essas são perguntas que cabe a nós mesmos responder. O apóstolo Paulo o expressou do seguinte modo: “Prove cada um quais são as suas próprias obras, e então terá causa para exultação, apenas com respeito a si próprio e não em comparação com outra pessoa.” — Gálatas 6:4.