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PolôniaAnuário das Testemunhas de Jeová de 1994
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O promotor público exigiu a pena capital para Wilhelm Scheider. A Corte sentenciou-o à prisão perpétua. Os outros três diretores foram sentenciados cada um a 15 anos de prisão, e os demais receberam sentenças menores. Todos foram colocados em prisões de segurança máxima.
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PolôniaAnuário das Testemunhas de Jeová de 1994
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Prisões: campos para a evangelização
Władysław Przybysz, encarcerado pela primeira vez de 1952 a 1956, e libertado pela quarta vez em 1969, recorda: “A sentença à prisão era aceita como designação de trabalho em território não acessível a outros.” Em resultado da pregação feita atrás das grades da prisão, muitos presos souberam de Jeová e dos seus maravilhosos propósitos. Os irmãos encarcerados organizavam também pequenos grupos e providenciaram realizar diariamente breves reuniões. Mesmo atrás das grades da prisão, “o número dos discípulos multiplicava-se”. — Atos 6:7.
Graças ao comportamento exemplar das Testemunhas, houve aos poucos uma mudança de atitude por parte de alguns do pessoal carcerário. Romuald Stawski lembra-se de que em uma prisão mudou-se o cardápio, a fim de que as Testemunhas não fossem mais testadas por se lhes dar comida contendo sangue. Certo dia, trouxeram-se à cela duas grandes panelas com comida, uma delas cheia com chouriços de sangue, a outra com sopa de legumes. “Esta [sopa] é apenas para as Testemunhas”, enfatizou o guarda.
Abrem-se as portas das prisões
No entanto, em 1956, a atitude oficial para com as Testemunhas de Jeová começou a mudar. Na primavera, um superintendente de distrito, de Cracóvia, foi solto da prisão, sendo informado de que as autoridades estavam prontas para negociar com as Testemunhas. O assunto foi considerado e escolheu-se uma delegação oficial de três irmãos para se dirigir ao Departamento de Assuntos Religiosos.
Os três irmãos salientaram que estavam apenas interessados em obter informações, que os únicos autorizados a negociar eram os encarcerados diretores da Sociedade. Mas o Departamento de Assuntos Religiosos não mostrou nenhuma disposição de tratar com condenados. Uma segunda reunião também terminou sem resultado aparente quando os três irmãos salientaram que, no conceito das Testemunhas, os diretores encarcerados eram inocentes.
Pouco depois, porém, muitos irmãos e irmãs, alguns encarcerados desde 1950, foram soltos. Entre eles havia três membros da diretoria e os membros da Comissão do País, que tinham sido sentenciados mais tarde. Por fim, em agosto de 1956, Wilhelm Scheider também foi solto.
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PolôniaAnuário das Testemunhas de Jeová de 1994
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Resultou nos mais severos veredictos desde o julgamento de Varsóvia. Três membros da Comissão do País, Jan Lorek, Tadeusz Chodara e Władysław Szklarzewicz foram sentenciados cada um a 12 anos de prisão.
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