“O serviço de pioneiro dá direção à minha vida”, explica Loli, há 14 anos nesse trabalho. “Como solteira, minha vida é atarefada e ativa, o que me ajuda a evitar a solidão. Sinto-me realizada ao fim de cada dia, pois vejo que meu ministério realmente ajuda as pessoas. Isso me dá muita alegria.”

Muitas irmãs aprenderam um novo idioma e expandiram seu ministério por pregarem a pessoas que falam outra língua. “Na cidade onde eu moro há milhares de estrangeiros”, diz Ana, já mencionada. Ela gosta de falar com pessoas de língua francesa. “Ter aprendido um idioma, com o qual posso me comunicar com muitas dessas pessoas, abriu um novo campo de atividade e tornou a minha obra de pregação muito interessante.”

Visto que ser solteiro em geral significa menos obrigações familiares, alguns têm aproveitado isso para servir onde a necessidade é maior. “Creio firmemente que, quanto mais você faz no serviço de Jeová, tanto mais fácil é fazer grandes amizades e sentir-se amada”, diz Lidiana, uma irmã solteira de uns 35 anos que tem servido onde a necessidade é maior no campo estrangeiro. “Fiz grandes amizades com pessoas de diferentes formações e nacionalidades, e isso tem enriquecido muito a minha vida.”

“Onde quer que eu vá, procuro na congregação verdadeiros amigos que vão mostrar amor e me apoiar quando eu me sentir abatida”, explica Loli. “Para cimentar essas amizades, procuro mostrar amor e interesse pelos outros. Já servi em oito congregações e, em todas elas, fiz grandes amizades. Em muitos casos, não são irmãs da minha idade — às vezes são avós ou adolescentes.”

“Levo uma vida satisfatória que depende da minha relação com Jeová e do meu serviço a ele”, diz Lidiana. “Conheço pessoas casadas que são felizes e outras que não são felizes. Isso me convence de que a minha felicidade não depende de eu algum dia me casar, ou não.”

“Eu aprecio o que tenho e não fico sonhando com o que não tenho”, diz Carmen, uma irmã solteira de mais de 40 anos.

“Acho que o segredo da felicidade é saber apreciar os aspectos positivos de qualquer situação em que você se encontre”, diz Ester, uma irmã solteira de uns 35 anos. “Acredito que, quer eu me case, quer não, se eu colocar os interesses do Reino em primeiro lugar, Jeová não me privará de nada que seja bom para mim”, acrescenta Carmen. (Sal. 84:11) “Minha vida pode não ser exatamente como eu planejava, mas sou e continuarei feliz.”