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    A Sentinela (Estudo) — 2021 | julho
    • CASAMENTO E NOVA DESIGNAÇÃO

      Laura e eu servindo como pioneiros especiais em 1968

      Em 1968, eu me casei com Laura Bowen, que morava perto de Betel. Além de ser pioneira, ela também trabalhava em Betel como datilógrafa para o Departamento de Tradução. Naquela época, quando um betelita se casava, ele tinha que sair de Betel. Então nós recebemos uma designação de pioneiros especiais. Eu fiquei um pouco preocupado. Afinal, eu tinha passado dez anos em Betel; nunca precisei me preocupar com comida e abrigo. Mas e agora? Como íamos nos virar com a ajuda de manutenção de pioneiro especial? O valor que cada um de nós recebia por mês era bem pequeno. E nós só receberíamos a ajuda se cumpríssemos o requisito de horas, de revisitas e de colocação de publicações. Com esse dinheiro, nós tínhamos que pagar todas as despesas relacionadas com aluguel, alimentação, transporte, cuidados de saúde e qualquer outro gasto pessoal.

      Fomos designados para apoiar um pequeno grupo que ficava próximo à cidade de Durban, no litoral do oceano Índico. Ali havia uma população enorme de indianos. Muitos deles eram descendentes de trabalhadores contratados pela indústria do açúcar por volta de 1875. Embora já tivessem novos empregos, eles preservaram sua cultura e sua culinária, que incluía muitos pratos típicos deliciosos. E eles falavam inglês, o que facilitou muito as coisas para nós.

      Naquela época, o requisito de horas para pioneiros especiais era de 150 por mês. Então, no nosso primeiro dia, Laura e eu programamos trabalhar seis horas. Só que o dia estava quente e úmido. E nós não tínhamos nenhuma revisita nem estudo bíblico — ou seja, precisávamos trabalhar seis horas na pregação de casa em casa. Depois de um tempo pregando, fui olhar no meu relógio — só tinham se passado 40 minutos! Eu me perguntava: ‘Será que nós vamos aguentar isso?’

      Aos poucos, fomos entrando na rotina. Todo dia, nós fazíamos alguns sanduíches e colocávamos sopa ou café numa garrafa térmica. Quando precisávamos dar uma parada, estacionávamos nosso carrinho debaixo da sombra de uma árvore próxima. Às vezes, éramos cercados por lindas crianças indianas que tentavam nos estudar com toda a curiosidade! Em poucos dias, percebemos que, depois das primeiras duas ou três horas, o resto do dia passava bem rápido.

      Dava muita alegria levar a verdade da Bíblia para aquelas pessoas hospitaleiras! O povo indiano é respeitoso, gentil e ama muito a Deus. Muitos hindus aceitaram as boas novas. Eles amaram aprender sobre Jeová, Jesus, a Bíblia, o novo mundo de paz e a esperança da ressurreição. Depois de um ano, nós já tínhamos 20 estudos bíblicos. Cada dia, nós fazíamos nossa refeição principal na casa de um estudante diferente. Nós nos sentíamos muito felizes.

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