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  • g93 8/10 pp. 28-29
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  • Observando o Mundo
  • Despertai! — 1993
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  • Advertência à Europa sobre conflitos étnicos
  • Moda ou saúde?
  • Esforços de paz da ONU sofrem por falta de fundos
  • Ano do ódio
  • Menos mulheres
  • Novas técnicas para seleção de pessoal
  • “Grave problema de saúde no ano 2000”
  • O perigo do lixo espacial
  • Controvérsia sobre a bandeira e o hino nacional no Japão
  • Desastres nucleares vêm à tona
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    Despertai! — 2001
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Despertai! — 1993
g93 8/10 pp. 28-29

Observando o Mundo

Advertência à Europa sobre conflitos étnicos

“As pessoas podem ser transformadas em máquinas de odiar e matar sem muita dificuldade”, adverte José-María Mendiluce, representante especial do alto comissariado para refugiados, da ONU. O Sr. Mendiluce, que passou um ano e sete meses supervisionando o programa de refugiados da ONU na ex-Iugoslávia, disse que é um “erro muito perigoso” considerar o povo balcânico como “fundamentalmente diferente de outros europeus” e comentou que conflitos étnicos similares poderiam facilmente irromper em outros países da Europa. “Bastam uma crise econômica e alguns políticos cínicos que ponham a culpa disso nos imigrantes, ou nos pobres, ou em pessoas de algum modo diferentes”, disse ele. Segundo a reportagem do jornal The New York Times, o Sr. Mendiluce falou da extrema facilidade com que os líderes podem incitar o ódio “através da divulgação de mentiras na mídia e da instigação de provocações”, assegurando que aqueles que assinaram acordos de paz não mudaram de procedimento, mas continuaram “odiando e matando”.

Moda ou saúde?

“Jeans apertados e decotes ousados que marcam os contornos do corpo ou os saltos altos que emprestam alguns centímetros e um andar mais elegante podem tornar a mulher mais atraente, mas não são um bom negócio para a saúde”, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Roupas apertadas podem causar deformações nos seios, celulite ou micoses genitais. Podem ocasionar também “o surgimento de microvarizes, em decorrência da má circulação do sangue”, diz o cirurgião Ary Elwing. Quem usa sapatilhas de ponta fina também corre o risco de desenvolver “joanetes e outras deformidades dos pés”. O Dr. Aldo Fazzi, professor de Ortopedia, acrescenta: “Ao longo dos anos, podem surgir artrites, artroses e outras deformidades dolorosas na coluna.” Vale a pena tentar seguir as modas que estão sempre mudando?

Esforços de paz da ONU sofrem por falta de fundos

Calcula-se que os custos da ONU para manter a paz chegarão a 3,7 bilhões de dólares este ano. No entanto, “o não-pagamento por parte de países-membros da cota que lhes cabe levanta dúvidas sobre a organização ter condições de financiar futuras operações ou de manter adequadamente os esforços de paz em andamento”, diz o jornal The New York Times. A ONU tem obrigação de restituir mensalmente às nações que prestam ajuda em operações de paz cerca de 1.000 dólares por soldado enviado. Mas há meses não se faz essa restituição a países que enviaram tropas para operações na ex-Iugoslávia e no Camboja. Até o fim de abril, as dívidas não saldadas relativas a esforços de paz já haviam chegado a 1,5 bilhão de dólares, além de 970 milhões de dólares não pagos ao orçamento regular. Sem restituições, os governos de alguns países em desenvolvimento já retiraram suas tropas ou se negaram a participar em novas operações.

Ano do ódio

“Um ano como 1992 dá nova relevância a velhas questões sobre a natureza humana”, comenta a revista Newsweek. “Essas divisões — semelhante contra semelhante, raça contra raça, nacionalidade contra nacionalidade — são algo a que sempre estivemos propensos, e os acontecimentos deste ano levantam dúvidas sobre estarmos vendo alguma melhora com relação a superar essas diferenças.” A revista comentou: “‘Odiai o próximo’ parece ter sido o lema do ano.” Por que a “maldade humana” foi tão notável em 1992? “O responsável por grande parte da violência do ano passado foi pura anarquia”, diz Newsweek, bem como a “súbita insegurança econômica” surgida após o colapso do comunismo soviético. Ódios comunitários atiçados por autoridades governamentais também colaboraram. Seriam as forças militares a solução para manter a paz? “Já por quase 20 anos há tropas da ONU em Chipre, apartando as comunidades grega e turca. Sentindo-se seguros por esse muro de proteção da ONU, nenhum dos lados recebe o menor incentivo para chegar a um acordo com o outro”, diz Newsweek.

Menos mulheres

Em países desenvolvidos, como França, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Suíça, o número de mulheres supera o de homens na proporção de 105 a 100. Mas as estatísticas da ONU mostram que na Ásia há dezenas de milhões de mulheres a menos. O Afeganistão e Bangladesh, por exemplo, têm apenas 94 mulheres para cada 100 homens, a Índia tem 93, e o Paquistão apenas 92. Dados oficiais da China indicaram que há 114 meninos entre um e dois anos de idade para cada 100 meninas. Por que a diferença? “Os especialistas apontam para a discriminação que as mulheres têm de suportar, discriminação esta que lhes ameaça a vida e torna suas chances de sobrevivência menores que as dos homens: aborto e infanticídio determinados pelo sexo, nutrição e assistência médica precárias, gestações múltiplas e trabalho físico estafante”, diz o jornal The Washington Post. Além disso, em certas culturas os recenseadores do sexo masculino ou ignoram as mulheres ou não podem conversar com elas. E alguns homens mentem sobre o sexo dos filhos por terem vergonha de ter mais filhas que filhos.

Novas técnicas para seleção de pessoal

Como gostaria de ser avaliado? Até mesmo renomadas empresas brasileiras usam grafologia, numerologia ou astrologia na seleção de candidatos a emprego. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, isso se dá “especialmente num momento em que o número de currículos por vaga é cada vez maior”. A partir do nome completo e da data de nascimento do candidato, a numerologia supostamente revela suas ‘qualidades, caráter, valores e também fragilidades’. Usa-se a grafologia, estudo da escrita, para avaliar “a capacidade de inovar e aceitar inovações; o senso crítico; a confiança; o grau de ambição, disciplina e responsabilidade; o equilíbrio emocional e a capacidade de trabalhar em equipe”. Mas não são esses métodos apenas adivinhação?

“Grave problema de saúde no ano 2000”

Autoridades médicas francesas prevêem que a “hepatite crônica do tipo C será um grave problema de saúde no ano 2000 na França”. Trechos dum informe médico publicados no jornal parisiense Le Monde diziam que o problema tem duas características essenciais: a “importância das transfusões de sangue na transmissão do vírus” e a “evolução particularmente agressiva [do vírus] em sua forma crônica”. Calcula-se que entre 500.000 e 2.000.000 de pessoas na França estejam agora infectadas e que 62 por cento delas provavelmente desenvolverão hepatite crônica, correndo risco de contrair cirrose hepática ou câncer em 10 a 30 anos. Segundo os médicos, o prognóstico da maioria dos infectados com hepatite C, embora não apresentem sintomas, é igualmente sombrio.

O perigo do lixo espacial

“Dejetos espaciais vêm se tornando um problema cada vez maior para os vôos espaciais”, noticia o jornal Süddeutsche Zeitung. A primeira Conferência Européia sobre Lixo Espacial, realizada em abril em Darmstadt, Alemanha, tratou da “questão em torno do que fazer com o sempre crescente cinturão composto de satélites inativos, estágios descartados de foguetes, ou equipamentos perdidos de missões espaciais anteriores”. Calcula-se que mais de 7.000 objetos do tamanho de bolas de tênis ou maiores girem ao redor da Terra, bem como mais de 100.000 fragmentos menores. Os vôos russos e os norte-americanos respondem por 95 por cento do lixo no espaço. “Nos últimos anos houve vários casos de equipamentos espaciais ativos e dejetos sem rumo no espaço quase colidirem”, acrescentou o jornal. “A única solução para que os vôos espaciais não corram o risco de ser coisa do passado no próximo milênio é haver um rigoroso controle do lixo e acordos internacionais em futuros projetos espaciais.”

Controvérsia sobre a bandeira e o hino nacional no Japão

Atas de reunião recentemente tornadas públicas em Yamato, no Japão, revelam que há diretores de escola ‘fazendo vigorar uma diretriz do Ministério da Educação sobre hastear a bandeira nacional e entoar o hino nacional, apesar de forte oposição dos professores’, diz o jornal Mainichi Daily News. “Incluir a Hinomaru [bandeira nacional] e o Kimigayo [hino nacional] em cerimônias escolares é uma questão que vem causando controvérsia nacional, dada a relação entre esses símbolos nacionais e o ultranacionalismo e o imperialismo do tempo de guerra no Japão.” Segundo o jornal Asahi Evening News, os opositores relacionam a bandeira e o hino à adoração do imperador e alegam que obrigar as crianças a entoar o hino “seria impor-lhes um credo religioso específico”. Os direitos constitucionais de liberdade de religião e consciência, dizem eles, estão sendo violados.

Desastres nucleares vêm à tona

Depois de anos de sigilo, divulgaram-se recentemente informações sobre o local de um dos piores acidentes nucleares do mundo, noticia o jornal International Herald Tribune, de Paris. Na corrida pelo desenvolvimento de armas nucleares, o ex-governo soviético construiu uma usina de plutônio nos montes Urais. Do início da construção em 1948 até 1951, os resíduos radioativos da usina foram simplesmente despejados nos rios da localidade, cuja água era usada também na agricultura e para abastecimento. Depois, em 1957, alguns resíduos nucleares explodiram ali, liberando enormes quantidades de material radioativo na atmosfera da Terra. Outro incidente ocorreu em 1967, quando um lago das redondezas, que havia sido usado como depósito nuclear, secou. Os ventos arrastaram os resíduos radioativos por uma enorme área. Os cientistas crêem que a contaminação radioativa dos três incidentes atingiu umas 450.000 pessoas.

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