Superior ao instinto

O ser humano, desfecho sublime das criações de Deus, não é orientado essencialmente por instinto. Em vez disso, nós temos livre-arbítrio, consciência e capacidade de amar. (Gênesis 1:27; 1 João 4:8) Por causa de todos esses dons, podemos tomar decisões justas e moralmente corretas que às vezes refletem abnegação e amor extraordinários.

Sem dúvida, a atitude e o comportamento de uma pessoa são em grande parte o resultado de lhe terem ensinado ou não preceitos morais e princípios espirituais desde a infância. É por isso que muitos têm conceitos diferentes sobre o que é certo ou errado, aceitável ou inaceitável. Por sua vez, essas diferenças podem gerar mal-entendidos, intolerância e até mesmo ódio, principalmente quando fatores tais como cultura, nacionalismo e religião exercem forte influência.

Com certeza, o mundo seria muito melhor se a inteira família humana obedecesse a um conjunto de padrões que refletisse a verdade em sentido moral e espiritual, assim como obedece ao conjunto de leis físicas que regem o Universo. Mas será que existe alguém com capacidade e conhecimento para estabelecer padrões universais? E se existe, será que ele vai fazer isso, se já não o fez? Essas perguntas serão consideradas nos próximos artigos.

[Quadro/Foto nas páginas 4, 5]

A sua “bússola” moral

Os humanos têm um dom precioso — a consciência. É por isso que pessoas em toda nação e tribo, bem como em qualquer época, têm adotado códigos de conduta com muitos aspectos em comum. (Romanos 2:14, 15) No entanto, a consciência não é um guia infalível; ela pode ser influenciada pela exposição a crenças da religião falsa, filosofias humanas, preconceitos e desejos errados. (Jeremias 17:9; Colossenses 2:8) Portanto, assim como um piloto precisa ajustar seus instrumentos de navegação, nós precisamos verificar e, quando necessário, ajustar nossa bússola moral e espiritual de acordo com os padrões justos do “nosso Legislador”, Jeová Deus. (Isaías 33:22) Diferentemente dos padrões de conduta dos humanos, que podem mudar de uma geração para outra, os padrões perfeitos de Deus permanecem para sempre. Ele diz: “Eu sou Jeová; não mudei.” — Malaquias 3:6.