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Minhas reflexões como historiador militarDespertai! — 1993 | 22 de abril
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Na sua “Oração dos Soldados” de 1.º de janeiro de 1944, Patton pediu: “Deus de nossos Pais, que por terra e por mar sempre nos conduziste à vitória, por favor continua tua inspiradora direção neste maior de nossos conflitos. . . . Dá-nos a vitória, Senhor.”
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Minhas reflexões como historiador militarDespertai! — 1993 | 22 de abril
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A oração de Patton
Em 22 de dezembro aconteceu algo que tocou o cerne do meu dilema espiritual. Semanas antes, o General Patton ordenara que seu principal capelão preparasse uma oração em forma de panfleto para ser usada depois nas fortificações da linha Siegfried alemã, que se estendia a oeste do rio Reno. Mas agora Patton mandara distribuir umas 350.000 cópias dessa oração em questão de horas, uma para cada soldado do Terceiro Exército. A oração suplicava ao Pai que ‘suspendesse essas chuvas imoderadas’ e ‘nos desse bom tempo para a batalha’, a fim de que o exército americano pudesse ‘esmagar a opressão e a iniqüidade de nossos inimigos, e estabelecer a Sua justiça entre homens e nações’.
Notavelmente, naquela noite o céu subitamente limpou e permaneceu limpo por mais cinco dias. Isto permitiu que os caças e bombardeiros aliados atingissem toda a extensão das colunas nazistas, causando-lhes dano e destruição, o que selou o fim da blitzkrieg (guerra-relâmpago) final de Hitler, e suas forças desbaratadas começaram a se retirar.
Patton estava extasiado. “Acho que vou mandar imprimir mais 100.000 dessas orações”, disse ele. “O Senhor está do nosso lado, e temos de mantê-lo informado do que necessitamos.” Mas eu me perguntava: ‘Será que o céu não teria ficado limpo em 23 de dezembro com ou sem a distribuição da oração?’ O destacamento meteorológico explicou que uma frente fria das estepes russas havia penetrado e dissipado a cobertura de nuvens.
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