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Pranto e regozijo pelo fim de BabilôniaRevelação — Seu Grandioso Clímax Está Próximo!
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“Sim”, diz o anjo, “nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra”. (Revelação 18:24) Quando Jesus esteve na Terra, ele disse aos líderes religiosos em Jerusalém que eles eram responsáveis por “todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel” em diante. Concordemente, aquela geração pervertida foi destruída em 70 EC. (Mateus 23:35-38) Hoje, outra geração de sectários religiosos tem culpa de derramar sangue pela perseguição que tem movido aos servos de Deus.
15. De que duas maneiras a Igreja Católica na Alemanha nazista foi responsável de derramar sangue?
15 Guenter Lewy, no seu livro The Catholic Church and Nazi Germany (A Igreja Católica e a Alemanha Nazista), escreve: “Quando as Testemunhas de Jeová, em 13 de abril [de 1933], foram suprimidas na Baviera, a Igreja até mesmo aceitou a tarefa de que foi incumbida pelo Ministério de Educação e Religião de denunciar qualquer membro da seita que ainda praticasse a religião proibida.” A Igreja Católica, portanto, tem parte na responsabilidade de milhares de Testemunhas de Jeová terem sido mandadas para campos de concentração; suas mãos estão manchadas pelo sangue vital de centenas de Testemunhas de Jeová executadas. Quando jovens Testemunhas de Jeová, tais como Wilhelm Kusserow, mostraram que podiam morrer corajosamente quando executados por um pelotão de fuzilamento, Hitler decidiu que o pelotão de fuzilamento era bom demais para objetores por motivo de consciência; de modo que o irmão de Wilhelm, Wolfgang, à idade de 20 anos, morreu executado por guilhotina. Ao mesmo tempo, a Igreja Católica incentivava jovens católicos alemães a morrer no exército pela pátria. A culpa que a Igreja tem por sangue derramado é bem evidente!
16, 17. (a) Que culpa de sangue tem de ser atribuída a Babilônia, a Grande, e como o Vaticano se tornou culpado de derramar o sangue dos judeus que morreram nos pogrons nazistas? (b) Qual é uma das maneiras em que a religião falsa é culpada de matar milhões de pessoas em centenas de guerras na atualidade?
16 Entretanto, a profecia diz que Babilônia, a Grande, deve ser responsabilizada pelo sangue de “todos os que foram mortos na terra”. Certamente tem sido assim em tempos modernos. Por exemplo, visto que a intriga católica ajudou Hitler a ascender ao poder na Alemanha, o Vaticano compartilha a terrível culpa de sangue com respeito aos seis milhões de judeus que morreram nos pogrons nazistas. Além disso, em nossos dias bem mais de cem milhões de pessoas já foram mortas em centenas de guerras. Cabe a responsabilidade disso à religião falsa? Sim, de duas maneiras.
17 Uma maneira é que muitas guerras se relacionam com disputas religiosas. Por exemplo, a violência na Índia, entre muçulmanos e hindus, em 1946-48, tinha motivação religiosa. Perderam-se centenas de milhares de vidas. O conflito entre Iraque e Irã, nos anos 80, relacionava-se com disputas sectárias, causando a morte de centenas de milhares. A violência entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte tem ceifado milhares de vidas. Pesquisando este campo, o colunista C. L. Sulzberger disse em 1976: “É uma verdade funesta de que provavelmente metade ou mais das guerras travadas atualmente ao redor do mundo ou são claramente conflitos religiosos ou estão envolvidas em disputas religiosas.” De fato, tem sido assim durante toda a história turbulenta de Babilônia, a Grande.
18. Qual é a segunda maneira em que as religiões do mundo são culpadas de derramar sangue?
18 Qual é a segunda maneira? Do ponto de vista de Jeová, as religiões do mundo são culpadas de derramar sangue porque não ensinaram convincentemente aos seus seguidores a verdade do que Jeová requer dos seus servos. Não ensinaram convincentemente às pessoas que os verdadeiros adoradores de Deus têm de imitar a Jesus Cristo e têm de mostrar amor aos outros, não importa qual a nacionalidade deles. (Miqueias 4:3, 5; João 13:34, 35; Atos 10:34, 35; 1 João 3:10-12) Visto que as religiões que compõem Babilônia, a Grande, não têm ensinado estas coisas, seus adeptos têm sido tragados pelo redemoinho das guerras internacionais. Isso ficou bem evidente nas duas guerras mundiais da primeira metade do século 20, que tiveram começo na cristandade e resultaram em pessoas da mesma religião se matarem umas às outras! Se todos os que afirmavam ser cristãos tivessem aderido aos princípios bíblicos, essas guerras nunca teriam acontecido.
19. Que pavorosa culpa de sangue Babilônia, a Grande, leva?
19 Jeová deita a culpa por todo este derramamento de sangue em Babilônia, a Grande. Se os líderes religiosos, e especialmente os da cristandade, tivessem ensinado à sua gente a verdade bíblica, esse derramamento de sangue em massa nunca teria ocorrido. Deveras, pois, direta ou indiretamente, Babilônia, a Grande — a grande meretriz e império mundial da religião falsa — tem de prestar contas a Jeová não só pelo “sangue dos profetas, e dos santos”, que ela perseguiu e matou, mas também pelo sangue “de todos os que foram mortos na terra”. Babilônia, a Grande, de fato, tem uma pavorosa culpa de sangue. Já vai tarde, na destruição final dela!
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[Quadro na página 270]
O Preço da Transigência
Guenter Lewy escreve no seu livro The Catholic Church and Nazi Germany (A Igreja Católica e a Alemanha Nazista): “Se o catolicismo alemão, desde o início, tivesse aderido a uma orientação de resoluta oposição ao regime nazista, é bem possível que a história do mundo tivesse seguido um rumo diferente. Mesmo que esta luta por fim tivesse deixado de derrotar Hitler e de impedir todos os seus muitos crimes, teria neste respeito elevado imensuravelmente o prestígio moral da Igreja. O custo humano de tal resistência inegavelmente teria sido grande, mas tais sacrifícios teriam sido feitos pela maior de todas as causas. Com uma frente doméstica inafiançável, Hitler talvez não se atrevesse a ir à guerra, e assim teriam sido salvos literalmente milhões de vidas. . . . Quando milhares de antinazistas alemães foram torturados até a morte, nos campos de concentração de Hitler, quando os intelectuais poloneses foram massacrados, quando centenas de milhares de russos morreram por serem tratados como Untermenschen [subumanos] eslavos, e quando 6.000.000 de humanos foram assassinados por serem ‘não arianos’, autoridades da Igreja Católica na Alemanha apoiaram o regime na perpetração desses crimes. O Papa em Roma, cabeça espiritual e supremo instrutor moral da Igreja Católica Romana, permaneceu calado.” — Páginas 320, 341.
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