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  • O que tem primazia na sua vida?
    A Sentinela — 1996 | 15 de dezembro
    • O que tem primazia na sua vida?

      “Faze-me saber o caminho em que devo andar.” — SALMO 143:8.

      1. A que conclusão chegou o Rei Salomão referente aos empenhos e às realizações dos homens?

      É PROVÁVEL que saiba, assim como outros, que a vida está cheia de atividades e de preocupações. Pensando nisso, pode identificar algumas dessas coisas como essenciais. Outras atividades ou preocupações são menos importantes, ou até mesmo inúteis. Dar-se conta disso significa que você pensa assim como um dos homens mais sábios que já houve, o Rei Salomão. Depois de ter examinado cabalmente as atividades da vida, ele chegou à conclusão: “Teme o verdadeiro Deus e guarda os seus mandamentos. Pois esta é toda a obrigação do homem.” (Eclesiastes 2:4-9, 11; 12:13) De que importância é isso para nós hoje?

      2. Que pergunta básica deviam fazer a si mesmos os que temem a Deus, suscitando que perguntas relacionadas?

      2 Se você quiser ‘temer o verdadeiro Deus e guardar os seus mandamentos’, faça-se esta pergunta esquadrinhadora: ‘O que tem primazia na minha vida?’ É verdade que talvez não pense nisso todos os dias, mas por que não considerar esta pergunta agora? Na realidade, ela sugere outras perguntas relacionadas, tais como: ‘Dou ênfase demais ao meu emprego ou à minha profissão, ou a coisas materiais? Onde se enquadram nisso meu lar, minha família e meus entes queridos?’ Um jovem talvez pergunte: ‘Até que ponto toma a educação minha atenção e meu tempo? Fixo meu interesse primariamente em passatempos, esportes, ou em alguma forma de diversão ou de tecnologia?’ E não importa qual seja a nossa idade ou a nossa situação, devemos perguntar-nos devidamente: ‘Que lugar ocupa na minha vida eu servir a Deus?’ É provável que concorde que é necessário ter prioridades. Mas como e onde podemos obter ajuda para estabelecê-las com sabedoria?

      3. Para os cristãos, estabelecerem prioridades envolve o quê?

      3 “Primazia” tem o sentido básico daquilo que vem em primeiro lugar ou que precisa ser considerado primeiro. Quer você seja uma das Testemunhas de Jeová, quer seja um dentre os milhões de estudantes sinceros da Palavra de Deus, associado com elas, considere a seguinte verdade: “Para tudo há um tempo determinado, sim, há um tempo para todo assunto debaixo dos céus.” (Eclesiastes 3:1) Isso inclui legitimamente que você mostre afetuoso interesse nos familiares. (Colossenses 3:18-21) Envolve fazer provisões honestas para os da sua casa por ter um emprego secular. (2 Tessalonicenses 3:10-12; 1 Timóteo 5:8) E para mudar um pouco de ritmo, talvez tome tempo para um passatempo ou uma ocasional diversão ou recreação. (Note Marcos 6:31.) No entanto, falando sério, não nota que nada disso tem primazia na vida? Há algo mais importante.

      4. Que relação tem Filipenses 1:9, 10, com estabelecermos prioridades?

      4 É provável que reconheça que os princípios orientadores da Bíblia são de ajuda valiosa em estabelecer prioridades e em tomar decisões sábias. Por exemplo, em Filipenses 1:9, 10, os cristãos são exortados a ‘abundar ainda mais e mais com conhecimento exato e pleno discernimento’. Para que fim? O apóstolo Paulo acrescentou: “[Para] que vos certifiqueis das coisas mais importantes.” Não tem isso sentido? À base do conhecimento exato, o cristão perspicaz pode determinar o que deve ser de interesse primário — ter primazia — na vida.

      Modelo do que tem primazia

      5. Ao descrever o modelo dado aos cristãos, como mostram as Escrituras o que tinha primazia na vida de Jesus?

      5 Encontramos um aspecto precioso de conhecimento nas palavras do apóstolo Pedro: “Fostes chamados para este proceder, porque até mesmo Cristo sofreu por vós, deixando-vos um modelo para seguirdes de perto os seus passos.” (1 Pedro 2:21) Deveras, como chave para saber o que tem primazia na vida, podemos examinar o que Jesus Cristo achava disso. O Salmo 40:8 disse profeticamente a respeito dele: “Agradei-me em fazer a tua vontade, ó meu Deus, e a tua lei está nas minhas partes internas.” Ele declarou a mesma idéia do seguinte modo: “Meu alimento é eu fazer a vontade daquele que me enviou e terminar a sua obra.” — João 4:34; Hebreus 12:2.

      6. De que forma podemos obter o mesmo resultado que Jesus por dar prioridade a fazer a vontade de Deus?

      6 Note que o fator decisivo é fazer a vontade de Deus. O exemplo de Jesus destaca a que seus discípulos devem legitimamente dar primazia na vida, pois ele disse que “todo aquele que for perfeitamente instruído será semelhante ao seu instrutor”. (Lucas 6:40) E visto que Jesus agiu assim como seu Pai pretendia que agisse, ele mostrou que dar primazia a cumprir a vontade de Deus dava “alegria até a fartura”. (Salmo 16:11; Atos 2:28) Entende o que isto significa? Quando os seguidores de Jesus escolhem dar primazia a fazer a vontade de Deus na sua vida, eles usufruem “alegria até a fartura” e a verdadeira vida. (1 Timóteo 6:19) Portanto, há mais de um motivo para darmos prioridade na vida a fazer a vontade de Deus.

      7, 8. Com que provações se confrontou Jesus, e o que podemos aprender disso?

      7 Logo depois de Jesus ter simbolizado a apresentação de si mesmo para fazer a vontade de Deus, o Diabo procurou desviá-lo. Como? Com tentações em três campos. Toda vez Jesus respondeu em inequívocos termos bíblicos. (Mateus 4:1-10) Mas havia outras provações que o esperavam: perseguição, zombaria, a traição de Judas, acusações falsas, e depois a morte numa estaca de tortura. Ainda assim, nenhuma dessas provações fez o Filho leal de Deus desviar-se do seu rumo. Num momento crítico, Jesus orou: “Não como eu quero, mas como tu queres. . . . Realize-se a tua vontade.” (Mateus 26:39, 42) Não deve, cada um de nós, ficar profundamente motivado por este aspecto do modelo que nos foi dado, induzindo-nos a ‘persistir em oração’? — Romanos 12:12.

      8 Deveras, quando estabelecemos prioridades na vida, a orientação divina é de ajuda especial, principalmente quando nos confrontamos com inimigos da verdade e opositores à vontade de Deus. Recorde-se dos rogos por orientação, feitos pelo fiel Rei Davi, quando sofreu oposição de inimigos. Veremos isso ao considerar parte do Salmo 143. Isto nos deve ajudar a discernir como podemos reforçar nossa relação pessoal com Jeová e ser fortalecidos para continuar a dar à vontade de Deus o primeiro lugar na nossa vida.

      Jeová ouve nossas orações e responde a elas

      9. (a) Embora Davi fosse pecador, o que revelam suas palavras e suas ações? (b) Por que não devemos desistir de fazer o que é direito?

      9 Embora Davi fosse um homem pecador e mortal, ele tinha fé em que Jeová daria ouvidos aos seus rogos. Suplicou humildemente: “Ó Jeová, ouve deveras a minha oração; dá deveras ouvidos ao meu rogo. Na tua fidelidade, responde-me na tua justiça. E não entres em julgamento com o teu servo; pois diante de ti, ninguém vivo pode ser justo.” (Salmo 143:1, 2) Davi estava cônscio da sua imperfeição, mas o seu coração era pleno para com Deus. Tinha assim confiança em que receberia uma resposta justa. Não nos anima isso? Embora não alcancemos o alvo da justiça de Deus, podemos confiar em que ele nos escute, se nosso coração for pleno para com ele. (Eclesiastes 7:20; 1 João 5:14) Nestes dias iníquos, ao passo que perseveramos em oração, temos de estar resolvidos a “vencer o mal com o bem”. — Romanos 12:20, 21; Tiago 4:7.

      10. Por que teve Davi períodos de ansiedade?

      10 Davi teve inimigos, assim como nós temos. Quer quando fugia de Saul, quer quando se via obrigado a se refugiar em lugares solitários, inacessíveis, ou quando, como rei, era hostilizado por inimigos, Davi teve seus períodos de ansiedade. Ele descreveu como isso o afetava: “O inimigo tem perseguido a minha alma . . . Fez que eu morasse em lugares escuros . . . E meu espírito se debilita dentro de mim; no meu íntimo, mesmo o meu coração se mostra entorpecido.” (Salmo 143:3, 4) Já teve você motivos para se sentir assim?

      11. Com que períodos de ansiedade se têm confrontado os atuais servos de Deus?

      11 A pressão de inimigos, provações por causa de severas dificuldades econômicas, doença séria, ou outros problemas preocupantes, têm induzido alguns do povo de Deus a quase cair no desespero. Em certas ocasiões, seu coração também ficou como que entorpecido. É como se cada um tivesse clamado: “Por me teres feito ver muitas aflições e calamidades, revive-me novamente . . . Que tu me cerques e me consoles.” (Salmo 71:20, 21) De que modo receberam ajuda?

      Como enfrentar os esforços do inimigo

      12. Como enfrentava o Rei Davi os perigos e as provações?

      12 O Salmo 143:5 indica o que Davi fazia quando confrontado com perigos e grandes provações: “Lembrei-me dos dias de outrora; meditei em toda a tua atuação; mantive-me voluntariamente preocupado com o trabalho das tuas próprias mãos.” Davi recordava os tratos de Deus com os Seus servos e como ele mesmo fora livrado. Meditava no que Jeová tinha feito a favor do Seu grandioso nome. Deveras, Davi mantinha-se preocupado com os trabalhos de Deus.

      13. Quando nos confrontamos com provações, como somos ajudados a perseverar por refletir nos exemplos antigos e modernos de servos fiéis?

      13 Não recordamos muitas vezes os tratos de Deus com o seu povo? Claro que sim! Inclui a atuação da ‘grande nuvem de testemunhas’ nos tempos pré-cristãos. (Hebreus 11:32-38; 12:1) Os cristãos ungidos, no primeiro século, também foram incentivados a ‘persistir em lembrar-se dos dias anteriores’ e do que tinham suportado. (Hebreus 10:32-34) Que dizer do que os servos de Deus passam nos tempos modernos, tal como se relata em Testemunhas de Jeová — Proclamadores do Reino de Deus?a Os relatos documentados nesta obra e em outras publicações da Torre de Vigia habilitam-nos a recordar como Jeová tem ajudado seu povo a suportar proscrições, encarceramentos, ações de turbas, e campos de concentração e de trabalhos forçados. Tem havido provações em países dilacerados por guerra, tais como Burundi, Libéria, Ruanda e a antiga Iugoslávia. Quando havia oposição, os servos de Jeová Deus a suportavam por manter uma relação forte com Ele. A mão dele sustentava os que davam primazia a fazer Sua vontade.

      14. (a) Cite um exemplo de Deus sustentar alguém numa situação talvez similar à nossa. (b) O que aprende você deste exemplo?

      14 No entanto, você talvez diga que não passou por tais maus-tratos brutais e que acha improvável que os sofra no futuro. No entanto, o apoio que Deus tem dado ao seu povo nem sempre tem sido em circunstâncias que alguns talvez considerem dramáticas. Ele tem sustentado muitas pessoas “comuns” em circunstâncias “normais”. O seguinte é apenas um dos muitos exemplos disso: Reconhece a foto acima, e ajuda-o ela a recordar como Deus trata seu povo? Foi publicada em A Sentinela de 1.º de dezembro de 1996. Leu a história contada por Penelope Makris? Que esplêndido exemplo de integridade cristã! Recorda-se do que ela suportou dos vizinhos, como lutou com graves enfermidades e que esforço fez para continuar no ministério de tempo integral? Que dizer da sua experiência recompensadora em Mitilene? O ponto é o seguinte: Encara esses exemplos como ajudas para todos nós estabelecermos prioridades, dando a fazer a vontade de Deus o primeiro lugar na nossa vida?

      15. Quais são algumas das atividades de Jeová em que devemos meditar?

      15 Fortalece-nos meditar nas atividades de Jeová, assim como Davi fez. Na realização do seu propósito, Jeová proveu a salvação por meio da morte, ressurreição e glorificação do seu Filho. (1 Timóteo 3:16) Estabeleceu seu Reino celestial, expulsou Satanás e os demônios dos céus, e restabeleceu a adoração verdadeira aqui na Terra. (Revelação [Apocalipse] 12:7-12) Desenvolveu um paraíso espiritual e abençoou seu povo com aumentos. (Isaías 35:1-10; 60:22) Seu povo dá agora o testemunho final antes do irrompimento da grande tribulação. (Revelação 14:6, 7) Deveras, temos muita coisa em que meditar.

      16. Somos incentivados a preocupar-nos com o que, e o que nos faz compreender isso?

      16 Preocuparmo-nos com o trabalho das mãos de Deus, em vez de com os empenhos humanos, faz-nos compreender que o poder aplicado de Jeová é irresistível. Esses trabalhos, porém, não se limitam às maravilhosas obras físicas da criação, nos céus e aqui na Terra. (Jó 37:14; Salmo 19:1; 104:24) Suas obras maravilhosas incluem atos de libertação do seu povo de opressores inimigos, conforme demonstrado pelo que seu antigo povo escolhido passou. — Êxodo 14:31; 15:6.

      Saiba o caminho em que andar

      17. Quão real era Jeová para Davi, e que certeza pode dar-nos isso?

      17 Davi orou, pedindo ajuda, para que a seiva da vida não se secasse nele: “Estendi minhas mãos a ti; minha alma é para ti como uma terra esgotada. Oh! responde-me depressa, ó Jeová! Meu espírito chegou ao fim. Não escondas de mim a tua face, senão terei de tornar-me comparável aos que descem ao poço.” (Salmo 143:6, 7) Davi, um pecador, sabia que Deus se apercebia da sua situação. (Salmo 31:7) Ocasionalmente, nós também talvez sintamos que nossa espiritualidade atingiu um nível baixo. Mas essa situação não é desesperadora. Jeová, que ouve nossas orações, pode acelerar nosso restabelecimento por revigorar-nos por meio de anciãos amorosos, por artigos em A Sentinela ou por partes nas reuniões, que parecem aplicar-se exatamente a nós. — Isaías 32:1, 2.

      18, 19. (a) O que devemos sinceramente suplicar a Jeová? (b) De que podemos estar certos?

      18 Nossa confiança em Jeová nos induz a suplicar-lhe: “Faze-me ouvir . . . a tua benevolência, porque em ti tenho posto a minha confiança. Faze-me saber o caminho em que devo andar.” (Salmo 143:8) Desapontou ele a irmã Makris, isolada numa ilha grega? Então, será que vai desapontar você, se a sua primazia na vida for fazer a vontade Dele? O Diabo e seus agentes gostariam de impedir e parar completamente a nossa obra de proclamação do Reino de Deus. Quer sirvamos em países em que a adoração verdadeira em geral é permitida, quer sirvamos onde ela é suprimida, nossas orações unidas se harmonizam com a petição de Davi: “Livra-me dos meus inimigos, ó Jeová, é junto a ti que me abriguei.” (Salmo 143:9) Nossa segurança contra a calamidade espiritual está em morarmos no lugar secreto do Altíssimo. — Salmo 91:1.

      19 Nossa convicção do que tem primazia tem base sólida. (Romanos 12:1, 2) Portanto, resista aos esforços do mundo de impor-lhe o que este acha ser importante nos empreendimentos humanos. Continue a deixar que cada aspecto da sua vida reflita o que você sabe que tem primazia — fazer a vontade de Deus. — Mateus 6:10; 7:21.

      20. (a) O que aprendemos sobre Davi no Salmo 143:1-9? (b) Como refletem hoje os cristãos o espírito de Davi?

      20 Os primeiros nove versículos do Salmo 143:1-9 destacam a estreita relação pessoal que Davi tinha com Jeová. Quando cercado por inimigos, suplicava francamente a Deus que o orientasse. Expunha-lhe o coração, procurando ajuda para andar de modo correto. Algo similar se dá hoje com o restante dos ungidos com espírito, na Terra, e com seus companheiros. Mostram que consideram preciosa a sua relação com Jeová quando lhe suplicam que os oriente. Dão primazia a fazer a vontade de Deus, apesar de pressões do Diabo e do mundo.

      21. Por que é importante que demos um bom exemplo, se quisermos ensinar a outros o que deve ter primazia na vida deles?

      21 Milhões dos que estudam a Bíblia com as Testemunhas de Jeová precisam reconhecer que fazer a vontade de Deus tem primazia. Podemos ajudá-los a compreender isso na consideração do capítulo 13 do livro Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna, que enfatiza os princípios envolvidos em serem obedientes à Palavra.b Naturalmente, eles devem poder ver exemplificado em nós o que lhes ensinamos. Depois de um período relativamente curto, também chegarão a saber o caminho em que devem andar. Ao passo que esses milhões de pessoas percebem o que deve ser de máxima importância em sua vida, muitos sentem-se induzidos a dar os passos da dedicação e do batismo. Daí em diante, a congregação os pode ajudar a continuar a andar no caminho da vida.

      22. Que perguntas serão consideradas no artigo seguinte?

      22 Muitos reconhecem prontamente que a vontade de Deus deve ter a máxima importância na sua vida. No entanto, como é que Jeová ensina progressivamente seus servos a fazer a vontade dele? De que benefício lhes é isso? O artigo seguinte considerará essas perguntas, junto com a consideração de um versículo-chave, o Salmo 143:10.

  • Ensinados a fazer a vontade de Jeová
    A Sentinela — 1996 | 15 de dezembro
    • Ensinados a fazer a vontade de Jeová

      “Ensina-me a fazer a tua vontade, porque tu és o meu Deus.” — SALMO 143:10.

      1, 2. (a) Quando devemos ser ensinados, e que conceito realístico devemos ter? (b) Por que é tão vital sermos ensinados por Jeová?

      TODOS os dias em que se vive e é ativo, pode-se aprender algo de valor. Isso se dá no seu caso e também no de outros. Mas o que acontece na morte? Nesta condição, não é possível ser ensinado ou aprender algo. A Bíblia diz claramente que os mortos “não estão cônscios de absolutamente nada”. Não há conhecimento no Seol, a sepultura comum da humanidade. (Eclesiastes 9:5, 10) Significa isso que é em vão sermos ensinados e acumularmos conhecimento? Isso depende do que aprendemos e de como usamos este conhecimento.

      2 Se aprendermos apenas aquilo que é do mundo, não teremos nenhum futuro duradouro. Felizmente, porém, em todas as nações, ensina-se a vontade divina a milhões de pessoas, com o objetivo de terem vida eterna. A base desta esperança é serem ensinadas por Jeová, a Fonte do conhecimento vitalizador. — Salmo 94:9-12.

      3. (a) Por que se pode dizer que Jesus foi o primeiro estudante de Deus? (b) Que garantia temos de que os humanos seriam ensinados por Jeová, e com que resultado?

      3 O Filho primogênito de Deus, como Seu primeiro estudante, foi ensinado a fazer a vontade de seu Pai. (Provérbios 8:22-30; João 8:28) Jesus, por sua vez, indicou que miríades de humanos seriam ensinados por seu Pai. Quais são as perspectivas daqueles de nós que aprendemos de Deus? Jesus disse: “Está escrito nos Profetas: ‘E todos eles serão ensinados por Jeová.’ Todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim. . . . Eu vos digo em toda a verdade: Quem crê, tem vida eterna.” — João 6:45-47.

      4. Como são milhões de pessoas afetadas pelo ensino divino, e que perspectiva têm elas?

      4 Jesus citou ali Isaías 54:13, dirigido à mulher simbólica de Deus, a Sião celestial. Esta profecia tem aplicação especial aos filhos dela, os 144.000 discípulos de Jesus Cristo, gerados pelo espírito. Um restante desses filhos espirituais está ativo hoje, encabeçando o programa global de ensino. Em resultado disso, milhões de outros, que constituem “uma grande multidão”, também tiram proveito de serem ensinados por Jeová. Eles têm a perspectiva ímpar de aprender sem que a morte interrompa este processo. De que forma? Ora, têm a possibilidade de sobreviver à iminente “grande tribulação” e usufruir a vida eterna na Terra paradísica. — Revelação (Apocalipse) 7:9, 10, 13-17.

      Maior ênfase dada a se fazer a vontade de Deus

      5. (a) Qual é o texto para o ano de 1997? (b) Como devemos encarar nossa assistência às reuniões cristãs?

      5 Durante 1997, em mais de 80.000 congregações em todo o mundo, as Testemunhas de Jeová continuarão a refletir bem nas palavras iniciais do Salmo 143:10: “Ensina-me a fazer a tua vontade.” Este será o texto para o ano de 1997. Essas palavras, dispostas em destaque nos Salões do Reino, servirão de lembrete de que um lugar notável para se receber educação divina é nas reuniões congregacionais, onde podemos participar num programa contínuo de instrução. Ao estarmos unidos com nossos irmãos nas reuniões, para ser ensinados pelo nosso Grandioso Instrutor, podemos sentir-nos como o salmista, que escreveu: “Alegrei-me quando me disseram: ‘Vamos à casa de Jeová.’” — Salmo 122:1; Isaías 30:20.

      6. O que reconhecemos, segundo as palavras de Davi?

      6 Deveras, desejamos ser ensinados a fazer a vontade de Deus em vez de a vontade de nosso adversário, o Diabo, ou a vontade de humanos imperfeitos. Portanto, assim como Davi, reconhecemos o Deus a quem adoramos e servimos: “Porque tu és o meu Deus. Teu espírito é bom; guie-me ele na terra da retidão.” (Salmo 143:10) Davi, em vez de querer misturar-se com homens de inveracidade, preferiu estar onde se realizava a adoração de Jeová. (Salmo 26:4-6) Tendo o espírito de Deus para dirigir os seus passos, Davi podia andar nos trilhos da justiça. — Salmo 17:5; 23:3.

      7. Como tem o espírito de Deus agido na congregação cristã?

      7 O Davi Maior, Jesus Cristo, assegurou aos apóstolos que o espírito santo lhes ensinaria todas as coisas e os faria lembrar-se de todas as coisas que lhes havia dito. (João 14:26) A partir de Pentecostes, Jeová tem revelado progressivamente “as coisas profundas de Deus”, contidas na sua Palavra escrita. (1 Coríntios 2:10-13) Ele tem feito isso por meio dum canal visível, que Jesus chamou de “o escravo fiel e discreto”. Este fornece o alimento espiritual considerado no programa de ensino nas congregações do povo de Deus, em todo o mundo. — Mateus 24:45-47.

      Ensinados a vontade de Jeová nas nossas reuniões

      8. Por que é muito valioso participarmos no Estudo de A Sentinela?

      8 A matéria considerada no semanal Estudo de A Sentinela, nas congregações, freqüentemente trata da aplicação de princípios bíblicos. Isto deveras nos ajuda a lidar com as ansiedades da vida. Em outros estudos, consideram-se profundas verdades espirituais ou profecias bíblicas. Quanto nós aprendemos durante esses estudos! Em muitos países, os Salões do Reino ficam superlotados durante essas reuniões. Todavia, em alguns países, a assistência nas reuniões tem diminuído. Por que será? Permitiram alguns que o trabalho secular interferisse em se reunir regularmente com outros ‘para se estimularem ao amor e a obras excelentes’? Ou gastam-se muitas horas em atividades sociais ou em ver televisão, fazendo a agenda parecer apertada demais para se ir a todas as reuniões? Lembre-se da exortação inspirada em Hebreus 10:23-25. Não se torna ainda mais importante nos reunirmos para receber instrução divina agora, ao passo que ‘vemos chegar o dia’?

      9. (a) Como pode a Reunião de Serviço preparar-nos para o ministério? (b) Qual deve ser nossa atitude para com dar testemunho?

      9 Uma das nossas principais responsabilidades é a de servir como ministros de Deus. A Reunião de Serviço tem por objetivo ensinar-nos como fazer isso com eficácia. Aprendemos como dirigir-nos às pessoas, o que dizer, o modo de reagir quando aceitam o que dizemos, e até mesmo o que fazer quando rejeitam a nossa mensagem. (Lucas 10:1-11) Ao passo que se consideram e demonstram métodos eficientes nessa reunião semanal, ficamos mais bem preparados para contatar pessoas, não só ao ir de casa em casa, mas também ao pregar nas ruas, nos estacionamentos de carros, no transporte público, nos aeroportos, nas lojas ou nas escolas. Em harmonia com o nosso pedido: “Ensina-me a fazer a tua vontade”, queremos aproveitar todas as oportunidades para fazer o que nosso Mestre instou: “Deixai brilhar a vossa luz perante os homens, para que . . . dêem glória ao vosso Pai, que está nos céus.” — Mateus 5:16.

      10. Como podemos realmente ajudar os “merecedores”?

      10 Nessas reuniões congregacionais ensina-se-nos também a fazer discípulos. Quando encontramos alguém que mostra interesse e deixamos com ele publicações bíblicas, nosso objetivo é fazer revisitas para iniciar estudos bíblicos domiciliares. Em certo sentido, isso é similar ao que os discípulos faziam, ‘ficando com os merecedores’, a fim de ensinar-lhes o que Jesus mandara. (Mateus 10:11; 28:19, 20) Com ajudas excelentes, tais como o livro Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna, estamos mesmo bem preparados para realizar cabalmente o nosso ministério. (2 Timóteo 4:5) Toda semana, quando você assiste à Reunião de Serviço e à Escola do Ministério Teocrático, esforce-se a compreender e então a usar pontos úteis, que o recomendarão como ministro adequadamente habilitado de Deus, que cumpre a vontade dele. — 2 Coríntios 3:3, 5; 4:1, 2.

      11. Como têm alguns demonstrado fé nas palavras de Mateus 6:33?

      11 É da vontade de Deus que ‘persistamos em buscar primeiro o reino e a Sua justiça’. (Mateus 6:33) Pergunte-se: ‘Como aplicaria eu este princípio se as exigências do meu trabalho secular [ou o do meu cônjuge] interferissem na minha assistência às reuniões?’ Muitos espiritualmente maduros falariam com o seu patrão sobre este assunto. Uma ministra de tempo integral deixou seu patrão saber que precisava cada semana de um tempo para assistir às reuniões congregacionais. Ele lhe concedeu este pedido. Mas, curioso de saber o que acontecia nessas reuniões, pediu para assistir a uma. Ali ouviu um anúncio sobre um iminente congresso de distrito. Em resultado disso, o patrão passou um dia inteiro no congresso. Que lição tira você deste exemplo?

      Ensinados a fazer a vontade de Jeová por pais piedosos

      12. Para ensinarem aos filhos a vontade de Jeová, o que devem os pais cristãos fazer com paciência e firmeza?

      12 Mas as reuniões congregacionais e os congressos não são a única provisão para se ensinar a fazer a vontade divina. Pais piedosos têm a ordem de treinar, disciplinar e criar os filhos para que louvem a Jeová e façam a vontade Dele. (Salmo 148:12, 13; Provérbios 22:6, 15) Isso requer que levemos nossos “pequeninos” às reuniões em que podem ‘escutar e aprender’, mas que dizer de ensinar-lhes os escritos sagrados em casa? (Deuteronômio 31:12; 2 Timóteo 3:15) Muitas famílias iniciaram conscienciosamente programas de estudo bíblico familiar, regular, mas depois deixaram que estes diminuíssem ou fossem negligenciados. Já passou você por isso? Acha que a recomendação de ter tal estudo regular é imprópria ou que sua família é tão diferente, que isso simplesmente não funcionará no seu caso? Qualquer que seja o caso, vocês, pais, queiram recapitular os excelentes artigos “Nossa valiosa herança espiritual” e “A recompensa da persistência”, em A Sentinela de 1.º de agosto de 1995.

      13. Como podem as famílias tirar proveito da consideração do texto do dia?

      13 Incentiva-se as famílias a tomar por hábito considerar o texto do dia em Examine as Escrituras Diariamente. Já é bom ler o texto e o comentário, mas conversar sobre o texto e aplicá-lo é mais proveitoso. Por exemplo, na consideração de Efésios 5:15-17, os membros da família poderiam refletir sobre como ‘comprar para si o tempo oportuno’ para fazer estudo pessoal, participar em alguma forma de ministério de tempo integral e cuidar de outras designações teocráticas. Deveras, a consideração do texto do dia pela família poderá levar um ou muitos a ‘prosseguir percebendo [mais plenamente] qual é a vontade de Jeová’.

      14. Deuteronômio 6:6, 7, indica que os pais devem ser que tipo de instrutores, exigindo deles o quê?

      14 Os pais precisam ser diligentes em ser instrutores dos filhos. (Deuteronômio 6:6, 7) Mas não se trata simplesmente de repreender ou de dar ordens aos filhos. O pai e a mãe também têm de escutar, para assim saber melhor o que precisa ser explicado, esclarecido, ilustrado ou repetido. Em certa família cristã, os pais estimulam a comunicação aberta por incentivar os filhos a fazer perguntas sobre o que não entendem ou que os preocupa. Ficaram assim sabendo que um filho adolescente tinha dificuldades em compreender que Jeová não teve princípio. Os pais puderam usar informações dadas nas publicações da Sociedade Torre de Vigia, mostrando que é admitido que o tempo e o espaço não têm limites. Isto serviu para ilustrar o ponto, e satisfez o filho. Portanto, tome tempo para responder com clareza e à base das Escrituras às perguntas dos filhos, ajudando-os a ver que aprender a fazer a vontade de Deus pode dar muita satisfação. O que mais se ensina hoje aos do povo de Deus — tanto a jovens como a idosos?

      Ensinados a amar e a lutar

      15. Quando talvez se ponha à prova a genuinidade de nosso amor fraternal?

      15 Em harmonia com o novo mandamento de Jesus, somos ‘ensinados por Deus a nos amar uns aos outros’. (1 Tessalonicenses 4:9) Quando a situação é tranqüila e tudo vai bem, talvez achemos que amamos todos os nossos irmãos. Mas o que acontece quando surgem divergências pessoais ou ficamos ofendidos por causa do que outro cristão diz ou faz? Isto pode pôr à prova a genuinidade de nosso amor. (Note 2 Coríntios 8:8.) O que nos ensina a Bíblia sobre o que devemos fazer em tais situações? Um ponto é esforçar-nos a mostrar amor no sentido mais pleno. (1 Pedro 4:8) Em vez de procurar satisfazer os nossos próprios interesses, de ficar irritados com faltas menores ou de levar em conta um dano, devemos esforçar-nos a deixar o amor cobrir uma multidão de pecados. (1 Coríntios 13:5) Sabemos que esta é a vontade de Deus, pois é o que a sua Palavra ensina.

      16. (a) Que espécie de combate se ensina aos cristãos a travar? (b) Como somos equipados para isso?

      16 Embora muitos não relacionariam o amor com combate, este último é mais uma coisa que se nos ensina, mas é um tipo diferente de combate. Davi reconhecia sua dependência de Jeová, de ensinar-lhe a travar uma guerra, embora na sua época isso incluísse combater os inimigos de Israel. (1 Samuel 17:45-51; 19:8; 1 Reis 5:3; Salmo 144:1) Que dizer da nossa luta hoje? Nossas armas não são carnais. (2 Coríntios 10:4) Travamos uma luta espiritual, para a qual precisamos estar equipados com uma armadura espiritual. (Efésios 6:10-13) Jeová nos ensina por meio da sua Palavra e do seu povo congregado a travar uma luta espiritual bem-sucedida.

      17. (a) Que táticas usa o Diabo para nos desviar? (b) O que evitaremos sabiamente?

      17 De modo enganoso e sutil, o Diabo usa muitas vezes elementos do mundo, apóstatas e outros opositores à verdade, no esforço de nos desviar para coisas de somenos importância. (1 Timóteo 6:3-5, 11; Tito 3:9-11) É como se ele compreendesse as poucas chances que teria de vencer-nos com um ataque direto, frontal, de modo que procura fazer-nos tropeçar por induzir-nos a dar vazão a queixas mesquinhas e a contestações tolas, sem valor espiritual. Por sermos guerreiros vigilantes, devemos estar tão atentos a esses perigos como a ataques frontais. — 1 Timóteo 1:3, 4.

      18. O que está realmente envolvido em não vivermos mais para nós mesmos?

      18 Não promovemos os desejos de homens, nem a vontade de nações. Jeová nos ensinou, por meio do exemplo de Jesus, que não devemos mais viver para nós mesmos; antes, devemos estar armados da mesma disposição mental que Cristo Jesus tinha e viver para a vontade de Deus. (2 Coríntios 5:14, 15) Pode ser que no passado tenhamos levado uma vida bem imoderada, libertina, desperdiçando nosso precioso tempo. Festanças, competições no beber e imoralidade são o que caracteriza este mundo iníquo. Agora que fomos ensinados a fazer a vontade de Deus, não somos gratos de estar separados deste mundo corrupto? Portanto, travemos uma árdua luta espiritual para evitar o envolvimento com as práticas aviltantes do mundo. — 1 Pedro 4:1-3.

      Ensinados para nosso benefício

      19. Sermos ensinados a vontade de Jeová e depois fazê-la resultará em que benefícios?

      19 É imperativo que reconheçamos que ser ensinados a fazer a vontade de Jeová beneficia-nos muito. Naturalmente, temos de fazer a nossa parte por prestar bastante atenção, a fim de aprender e depois seguir as instruções que recebemos por meio do seu Filho, bem como por meio da sua Palavra e do povo congregado. (Isaías 48:17, 18; Hebreus 2:1) Por fazermos isso, seremos fortalecidos para continuar firmes nestes tempos calamitosos e suportar tempestades futuras. (Mateus 7:24-27) Mesmo já agora, agradaremos a Deus por fazer a sua vontade e garantiremos que nossas orações sejam atendidas. (João 9:31; 1 João 3:22) E teremos genuína felicidade. — João 13:17.

      20. Em que convém que você medite ao ver o texto para o ano durante 1997?

      20 Durante o ano de 1997, teremos freqüentes oportunidades de ler e considerar o texto para este ano, o Salmo 143:10: “Ensina-me a fazer a tua vontade.” Ao fazermos isso, devemos aproveitar algumas oportunidades para refletir nas provisões que Deus fez para sermos ensinados, conforme se apresentou aqui. E aproveitemos a meditação nessas palavras como estímulo para agir em harmonia com essa súplica, sabendo que “aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. — 1 João 2:17.

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