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  • Como se promove a “cultura da morte”?
    Despertai! — 2000 | 8 de julho
    • O mundo da diversão

      Muitos filmes exploram o tema da morte. Por exemplo, o enredo de um filme talvez cubra de glamour a imoralidade, a violência, o tráfico de drogas, ou o crime organizado, minimizando assim o valor da vida e dos princípios morais. Há filmes em que a morte é até romantizada — retratando o mito da vida após a morte e a suposta volta de alguns para visitar os vivos — o que serve apenas para banalizar a morte.

      É assim também com certos programas de TV e músicas. Segundo noticiado, os jovens assassinos de Littleton eram fãs ardorosos de um cantor de rock que ficou famoso por “androgenia, imagens satânicas” e canções com “temas de rebelião e morte”.

      Nos Estados Unidos, o método de classificação dos programas de TV foi revisado para proteger os jovens da exposição à matéria prejudicial. O resultado tem sido contraproducente. Jonathan Alter, escrevendo em Newsweek, diz que essa classificação “pode levar a garotada a desejar ainda mais o fruto proibido”. E acrescentou que, para envergonhar e obrigar os responsáveis a reduzir a violência na mídia, o Presidente Clinton deveria “ler publicamente os nomes das grandes empresas (e de seus executivos)” que não só produzem filmes de facadas e discos de ‘gangsta rap’ mas também jogos de computador que permitem às crianças “ ‘virtualmente’ matar pessoas”.

      A morte nos videogames e na Internet

      Em seu livro The Deathmatch Manifesto (O Manifesto do Jogo da Morte), Robert Waring analisa a popularidade dos chamados jogos da morte (ou, de combate mortal) entre os adolescentes.a Waring acredita que emergiu uma sociedade secreta de jogadores em resultado desse fenômeno. O efeito desses jogos realmente não é educar, mas sim ensinar a matar. “Jogar com um oponente vivo de qualquer parte do mundo, e tentar a auto-afirmação, é uma experiência forte. É realmente fácil ser sugado para dentro disso”, diz Waring. Adolescentes são atraídos pela força dos cenários tridimensionais projetados como panos de fundo para as lutas sangrentas. Não tendo acesso via Internet, alguns compram jogos para usar na TV em casa. Outros vão regularmente a locais públicos onde alugam máquinas de videogames e realizam ‘virtuais’ combates mortais.

      Embora os “jogos da morte” sejam classificados segundo a idade do jogador, o controle na verdade é muito fraco. Eddie, de 14 anos, dos Estados Unidos, disse: “As pessoas costumam dizer que ainda somos muito novos, mas não nos impedem de comprar [os jogos].” Ele gosta de certo jogo que consiste em uma orgia de tiros. Embora seus pais conheçam esse jogo e não gostem dele, raramente verificam se o rapaz brinca com ele, ou não. Certo adolescente concluiu: “A nossa geração é muito mais insensível à violência do que qualquer outra. Atualmente, as TVs participam mais na educação dos filhos do que os pais, e a televisão apela para as fantasias violentas das crianças.” John Leland, escrevendo em Newsweek, declarou: “Com 11 milhões de adolescentes ligados [na Internet, nos EUA], cada vez mais a vida adolescente se passa num cenário inacessível a muitos pais.”

  • Como ajudar os jovens a fugir da “cultura da morte”
    Despertai! — 2000 | 8 de julho
    • Como ajudar os jovens a fugir da “cultura da morte”

      Como explicar o fascínio que o tema da morte exerce sobre tantos jovens hoje em dia? O deputado Henry Hyde, do Estado de Illinois, EUA, disse: “Há um vácuo espiritual nesses jovens, que é preenchido com a cultura da morte e da violência.”

      UM LEITOR da revista Time escreveu: “Pais indolentes, diversões violentas e falta de base moral e espiritual são responsáveis pela subcultura da morte entre os jovens de hoje.”

      A solidão é outro grande problema que aflige os adolescentes. Alguns vivem em lares em que o pai e a mãe trabalham fora e estão ausentes na maior parte do dia; outros vivem sem o pai ou sem a mãe. Segundo certa fonte, os adolescentes nos Estados Unidos passam diariamente umas 3 horas e meia sozinhos, e o tempo que passam com seus pais por semana é 11 horas menos do que era com jovens nos anos 60. De fato, há jovens que não têm companhia ou apoio moral algum dos pais.

      O que os pais podem fazer

      Em vista do “vácuo espiritual” que os jovens enfrentam, qual é a importância do papel dos pais? Pais sábios reconhecem que, por um lado, os filhos precisam de diversão sadia e, por outro lado, precisam de apoio pessoal regular. Movidos por amor, os pais podem conversar com os filhos sobre suas preferências em matéria de música, televisão, vídeos, novelas, jogos eletrônicos e cinema. Embora talvez não o digam, muitos jovens anseiam o afeto e a orientação amorosa dos pais. Eles precisam de respostas claras e objetivas, pois vivem num mundo cheio de incertezas. Os adultos precisam entender que os jovens hoje enfrentam um mundo muito mais complicado do que quando eles eram jovens.

      Os pais que desejam proteger seus filhos se comunicam regularmente com eles, realmente os escutando e os alertando sobre os perigos da cultura moderna. Pais que fixam limites bem definidos e que são coerentes, razoáveis e afetuosos com os filhos em geral obtêm bons resultados. — Mateus 5:37.

      Os pais que são Testemunhas de Jeová se esforçam em realizar regularmente sessões de estudo com os filhos, à base da Bíblia e de publicações e vídeos relacionados.a Não usam tais ocasiões para reprimendas, mas sim para considerar assuntos espiritualmente edificantes. Nessas reuniões familiares, eles procuram entender os problemas ou os desafios que afetam cada um dos filhos, de modo que possam receber atenção individual.

      Os jovens que não recebem orientação espiritual dos pais podem derivar forças do Salmo 27:10, que diz: “Caso meu próprio pai e minha própria mãe me abandonassem, o próprio Jeová me acolheria.” Como é que Jeová, o Pai de ternas misericórdias, ajuda os jovens? As congregações das Testemunhas de Jeová têm sido um refúgio em que muitos encontraram afeto e respostas para suas perguntas. Josías, um jovem que comprovou isso, comenta: “A organização de Jeová desempenha um papel vital. Eu achava que não valia a pena viver. Vivia sem objetivo, sem esperança. Saber que eu não estava abandonado mudou totalmente a minha vida. Encontrei nos irmãos da congregação a família que eu havia perdido. Os anciãos e as famílias na congregação são como uma âncora em sentido emocional.”

      De fato, muitos jovens e adultos melhoraram sua saúde mental e espiritual freqüentando as reuniões das Testemunhas de Jeová. A antropóloga Patricia Fortuny falou desse efeito positivo em seu ensaio Los Testigos de Jehová: una alternativa religiosa para enfrentar el fin del milenio: “As Testemunhas de Jeová oferecem um claro e explícito sistema de ordem para aplicar na vida cotidiana, um código exato que serve de guia para pensar e atuar.” O “sistema de ordem” e o “código” aqui mencionados se baseiam na Bíblia. Assim, embora as Testemunhas de Jeová enfrentem os mesmos problemas e pressões que seus vizinhos, elas são fortalecidas pela sabedoria ímpar desse livro antigo. Sim, as Testemunhas encontram refúgio nas claras doutrinas e princípios que se encontram na Bíblia.

      “Não haverá mais morte”

      O ensino administrado nos Salões do Reino das Testemunhas de Jeová destaca vez após vez a promessa de Deus de estabelecer em breve um novo mundo, em que “há de morar a justiça” e onde seus habitantes ‘não terão quem os faça tremer’. (2 Pedro 3:13; Miquéias 4:4) Ademais, o profeta Isaías registra que então Deus “realmente tragará a morte para sempre, e o Soberano Senhor Jeová certamente enxugará as lágrimas de todas as faces”. A morte atingiu a raça humana como resultado da transgressão do primeiro homem, Adão, mas a promessa de Deus é que em breve “não haverá mais morte”. — Isaías 25:8; Revelação (Apocalipse) 21:3, 4; Romanos 5:12.

      Se você é um jovem que procura ajuda, convidamo-lo a encontrar esperança e razão de viver nas páginas da Bíblia. Com a ajuda das Testemunhas de Jeová, poderá ter a esperança de que os melhores dias ainda virão — a verdadeira vida no novo mundo prometido por Deus.

      [Nota(s) de rodapé]

      a O vídeo Os Jovens Perguntam . . . Como Fazer Verdadeiros Amigos? é produzido pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados. Disponível por enquanto em inglês, fornece conselhos práticos para os jovens.

      [Foto na página 9]

      Os pais devem tirar tempo para realmente escutar seus filhos e entender seus problemas

      [Fotos na página 10]

      “As Testemunhas de Jeová oferecem um claro e explícito sistema de ordem para aplicar na vida cotidiana”

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