Se leu a história da Grécia antiga, você sabe que Alexandre, o Grande, transformou essa nação num império. Isto fora predito pelo profeta bíblico Daniel. Fiel à profecia, depois que esse “rei poderoso” faleceu, em 323 AEC, o império acabou sendo “repartido para os quatro ventos” — isto é, entre quatro de seus generais. (Daniel 11:2-4) Destes, Seleuco I Nicátor assumiu o controle da Síria e da Mesopotâmia — territórios ao norte e a leste da terra natal de Daniel, Judá. Ptolomeu Lago, outro general grego, tomou conta do Egito e da Palestina, que o colocou ao sul e a oeste do domínio de Seleuco Nicátor. As posições de um em relação ao outro os tornaram “rei do norte” e “rei do sul”, respectivamente. — Daniel 11:5, 6.

“Norte” e “sul” tornaram-se símbolos de nações poderosas que cumpriram certos papéis proféticos.a No decorrer dos séculos, diferentes nações desempenharam os papéis dos dois “reis“; mas, tais nações sempre se enquadraram na identidade profética. Foram sempre notórios por sua rivalidade, ao passo que em geral controlavam territórios ao norte e ao sul uma da outra.

Atualmente, esses papéis correspondem às designações “Leste” e “Oeste”. Estes também são termos simbólicos, visto que os territórios se sobrepõem parcialmente. As designações bíblicas “norte” e “sul” são igualmente símbolos apropriados, apesar de sobreposições similares.