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Jeová — Deus de amor e paciênciaA Sentinela — 1966 | 15 de fevereiro
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Jeová — Deus de amor e paciência
“Jeová não é vagaroso com respeito à sua promessa, . . . mas ele é paciente convosco, porque não deseja que alguém seja destruído, mas deseja que todos alcancem o arrependimento.” — 2 Ped. 3:9.
1. (a) De que modo a segunda carta de Pedro é similar à profecia de Malaquias? (b) Como é que tanto Jesus como Pedro destacam a certeza da Palavra de Deus?
NA PARTE final de sua segunda carta, Pedro avisa que “nos últimos dias virão ridicularizadores com os seus escárnios”, perguntando zombeteiramente: “Onde está essa prometida presença dele?” Como na profecia de Malaquias, Pedro menciona algumas verdades penetrantes a respeito do “dia do julgamento e da destruição dos homens ímpios”. Do ponto de vista humano, Jeová talvez pareça “vagaroso com respeito à sua promessa”, mas, não cometa tal engano. “O dia de Jeová virá como ladrão”, pegando desprevenidos os zombadores ímpios. É interessante que Pedro liga a passagem dos simbólicos ‘céus e terra que agora existem’ com a certeza da segura palavra da promessa de Deus. Semelhantemente, quando Jesus deu sua grande profecia, disse: “Céu e terra passarão, mas as minhas palavras de modo algum passarão.” Por conseguinte, devemos ter o máximo respeito à Palavra de Deus e à sua mensagem para a atualidade. “Feliz o homem que . . . nem se assenta entre os escarnecedores; mas, põe seu prazer na lei do Senhor [Jeová].” — 2 Ped. 3:3-10; Luc. 21:33; Sal. 1:1, 2, CBC.
2. De que é prova a aparente vagarosidade de Jeová?
2 A aparente vagarosidade de Jeová é, realmente, prova maravilhosa de seu amor e de sua paciência, “porque não deseja que alguém seja destruído, mas deseja que todos alcancem o arrependimento”. Semelhantemente, devemos “considerar a paciência de nosso Senhor como salvação”. (2 Ped. 3:9, 15) Não fora o amor e a paciência de Jeová e de Jesus Cristo, não estaríamos testemunhando, hoje em dia, o cumprimento do que eventualmente aconteceu ao filho pródigo. Alguns dessa classe, atualmente, já experimentaram a salvação, em virtude da paciência do Senhor. Haverá ainda tempo para que outros façam isso? Podemos ajudá-los de alguma forma? Será que há boas razões pelas quais não nos deveríamos alegrar e estar dispostos a ajudar?
3. (a) Como é a vida uma evidência do amor de Deus? (b) Como é que o tempo se prova evidência de sua paciência? (c) Como é que estes “meios de vida” têm sido usados tanto bem como mal?
3 O amor e a paciência de Jeová nos ajudam a ver como, conforme dito na ilustração do filho pródigo, Ele “dividiu então os seus meios de vida” entre a classe com a esperança celeste e a com a esperança terrestre, estas classes sendo representadas pelos dois filhos. (Luc. 15:12) Duas coisas acham-se envolvidas, a vida e o tempo. A vida é um dom de Deus. Podemos dizer que forma parte de sua grande propriedade, dividida e distribuída entre os seus filhos. É evidência de seu amor. Nestes “últimos dias”, Deus também dividiu um período de tempo, ou fez a partilha dele, como evidência de sua paciência. (2 Tim. 3:1) Como? Os dias da tribulação começaram em 1914 sobre a organização de Satanás e, com justificativa, poderiam ter continuado sem cessar, culminando na batalha bíblica do Armagedom. Mas, como disse Jesus, “aqueles dias serão abreviados”, senão “nenhuma carne se salvaria”. (Mat. 24:22) Tal precioso intervalo de tempo, começando em 1918 e terminando no Armagedom, ainda vigora, continuando muito além do que certa vez esperávamos. Durante este período de tempo, o restante fiel, com a esperança celeste, gastou alegremente sua vida e seu tempo no serviço de seu Pai, como o filho mais velho. Muitas das “outras ovelhas” de João 10:16 têm feito o mesmo. Mas, aqueles representados pelo filho mais jovem têm-se apoderado egoistamente das dádivas de vida e tempo, dadas por Deus, e as converteram em meios de gratificar os desejos corruptos da carne decaída.
O PROCEDER DE ABANDONO E SEU RESULTADO
4. Como e por que a classe do “filho mais jovem” tem seguido um proceder de abandono?
4 Avisando sobre aqueles que são inimigos deliberados do povo de Deus, diz Pedro que “acham um prazer viver em luxo durante o dia. . . . Abandonando a vereda reta, foram desencaminhados.” (2 Ped. 2:13, 15) Isso descreve bem o proceder seguido pelo filho mais jovem, muito embora em nenhuma ocasião se tornasse opositor voluntário, perdendo toda a esperança de redenção. Os dessa classe, hoje em dia, não começam com a intenção ruim de causar qualquer dano ou prejudicar a alguém. Simplesmente desejam divertir-se, sem restrições e sem que ninguém os deixe de ver com bons olhos. O mundo oferece emoções e atrativos, com sua vida da cidade e a vida noturna. Assim, deixam o lar, talvez não literalmente, mas deixam de associar-se ou de ter companheirismo, quer com Jeová quer com seu povo. Partem para “um país distante”. — Luc. 15:13.
5. Por que ir a um “país distante” não envolve uma longa jornada?
5 Isto não envolve literalmente uma longa jornada. O sistema de coisas de Satanás está em todo o nosso redor, mas, a sua condição e seu espírito estão muito longe de Jeová e são estranhos ao seu espírito. Para os fariseus, que ouviam a ilustração dada por Jesus, o filho mais jovem representava os pecadores e os coletores de impostos que, em sua própria terra, eram empregados da distante Roma. Pior ainda, os coletores de impostos, em seu serviço, amiúde defraudavam seus concidadãos, sendo por isto tidos pelos fariseus como completamente perdidos e sem esperança.
6. O que pode acontecer facilmente com alguém que segue o proceder de abandono?
6 Uma vez no país distante, não demorou muito para que o filho mais jovem ‘esbanjasse os seus bens por levar uma vida devassa’. Era certamente um filho pródigo. Não são fornecidos pormenores, mas podemos imaginar justamente o que aconteceu. O filho mais velho, posteriormente, disse que seu irmão “consumiu com as meretrizes o . . . meio de vida [do pai]”, e ninguém o contradisse. Eis aqui um aviso direito. Embora os da classe do “filho mais jovem” não sejam voluntariamente iníquos, chegam perigosamente perto disso por motivo de sua íntima associação com tais, num proceder de “viver em luxo” e em ‘abandonar a vereda reta’. Não tire a conclusão errada. Nenhuma ilustração de per si abrange todas as possibilidades. Não diga: ‘Vou-me divertir a valer com meus amigos no mundo e então vou cair em mim e levar uma vida séria.” Um pequeno empurrão, um passo muito grande enquanto a pessoa está em tal companhia, e a pessoa pode cair na classe da qual não há retorno ou recuperação. E pense nisto, também! O que acontecerá se o Armagedom vier enquanto estiver acompanhando tal multidão? Então não haverá tempo para o arrependimento. — Luc. 15:13, 30; 2 Ped. 2:13, 15.
7. O que aconteceu com o jovem, quando assolou a fome, envolvendo que dificuldades?
7 Retornando à ilustração, lemos a seguir que “ocorreu uma fome severa”, e o jovem, tendo gasto tudo, finalmente empregou-se para cuidar de porcos. (Luc. 15:14-16) Para um judeu, como imaginamos que era, isto seria degradante e maculador. O porco era animal que os judeus estavam proibidos de comer, ou até de tocar, morto ou vivo. “Vós os tereis por impuros.” (Lev. 11:7, 8, CBC; Deu. 14:8) O filho pródigo teria de reprimir a dor de consciência. Não poderia esperar que seu empregador, cidadão daquele país’, se incomodasse com qualquer questão de consciência da parte dum liquidado zelador de porcos. Ora, nem se permitiu que ele enchesse a barriga com a fraca dieta deles, de alfarrobas! “Ninguém lhe dava nada.” — Luc. 15:16.
8. (a) Como é que a fome assola a cristandade desde 1918? (b) Como tem isto atingido a classe do “filho pródigo?
8 Não é difícil ver o cumprimento desta parte da ilustração. As Escrituras falam duma “fome, não de pão, e sede, não de água, mas de ouvir as palavras de Jeová”. Tal fome assolou a cristandade, especialmente desde 1918. Desde então, os líderes religiosos, como os de Israel, “rejeitaram a própria palavra de Jeová, e que sabedoria têm?” Conforme Jesus lhes disse nos seus dias: “Invalidastes a palavra de Deus por causa da vossa tradição:” Atualmente, por todo o império mundial da religião falsa, todos os seus habitantes passam fome espiritual. Os fatores dominantes, ou cidadãos oficiais, do mundo de Satanás, têm apenas para oferecer os seus próprios projetos humanos, tais como a organização das Nações Unidas, apoiados pelos líderes religiosos. A classe do “filho pródigo”, tendo acompanhado o mundo, adere a tais projetos, esperando destarte encontrar alívio e sustento. Mas, não há nada a favor dos espiritualmente doentes, que ficam famintos, destituídos de tudo e abandonados. Esse é o lado sombrio do quadro. — Amós 8:11; Jer. 8:9; Mat. 15:6; 2 Cor. 4:4.
O FILHO MAIS JOVEM CAI EM SI
9. (a) Será que Deus envia o mal para fazer-nos refletir bem? (b) O que habilitou o filho mais jovem a cair em si?
9 Contando o que aconteceu ao filho mais jovem, disse Jesus simplesmente a seguir: “Quando caiu em si”, seguindo-se uma declaração de como o filho mais jovem arrazoou consigo mesmo. (Luc. 15:17-19) O clero da cristandade amiúde afirma aos que sofrem adversidade que Deus envia tais experiências para ensinar uma lição, para fazê-los cair em si. Isso torna Deus responsável de permitir o mal e participante do mesmo. Tal ensino não é bíblico e traz muito vitupério ao nome de Deus. A Palavra de Deus diz que “por coisas más, Deus não pode ser provado, nem prova ele ninguém”, isto é, com coisas más. Deus prova e disciplina, mas não por usar instrumentos ruins. A escritura continua: “Mas cada um é provado por ser provocado e engodado pelo seu próprio desejo.” (Tia. 1:13, 14) Justamente isto se deu com o filho pródigo. Na verdade, provavelmente ele não cairia em si enquanto se estivesse divertindo, mas o que o habilitou a usar corretamente seus sentidos foi a lembrança de certas informações que estavam no fundo de sua mente. Como no caso dos israelitas, quando abandonados ao inimigo, que sabiam para onde se voltar. Assim, também, o fez o jovem, conforme indicado pelo seu arrazoamento subseqüente.
10. O que é indicado pelas palavras do filho pródigo, em Lucas 15:18, 19, lançando que luz sobre a atitude do pai?
10 Ouvindo dizer que não havia fome em seu próprio país, o jovem disse para si mesmo: “Levantar-me-ei e viajarei para meu pai e lhe direi: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Faze de mim um dos teus empregados.’ (Luc. 15:18, 19) Suas palavras indicam muito mais do que o desejo de fugir da fome e de ser bem alimentado. Primeiro, reconheceu no íntimo que pecara, não apenas contra seu pai, mas contra Deus, no céu. Suas palavras também indicam que ele não tinha senão um alvo em mente, e este era retornar, e viver e servir sob a guarida de seu pai, em casa. Conhecia seu pai e sabia como era o lar. Quando deixara anteriormente seu lar, se seu pai se tivesse voltado para ele e gritado iradamente com ele, não teria uma idéia tão figa quanto ao que deveria fazer. Poderia ter-se decidido a voltar e esperar obter emprego em alguma parte do país, sem ter que encarar o pai. Mas, nenhuma idéia semelhante entrou-lhe na mente. Tratava-se de seu lar! Não havia lugar semelhante a ele!
11. Como é que os da classe hodierna do “filho pródigo” caem em si?
11 O mesmo se dá com os representados pelo jovem. Por motivo de seu contato inicial com o povo de Jeová e com a mensagem da verdade, têm base para cair em si. Na verdade, enquanto as coisas forem indo bem, não pausam para pensar nisso. Não obstante, têm um quadro mental, no fundo da mente, do que foi a vida no seu “lar”, junto com o povo de Deus, em sua organização teocrática. Quando experimentam a frustração e o vazio paupérrimo do mundo de Satanás, então podem estabelecer um contraste. Ademais, conforme subentendido pela ilustração, obtêm notícias correntes da contínua prosperidade dos servos dedicados de Jeová de que, falando-se espiritualmente, “têm abundância de pão” e de toda a feliz atividade relacionada com um lar em que há abundância. (Luc. 15:17) Em realidade, é de conhecimento geral que as testemunhas de Jeová usufruem essas mesmas coisas de forma destacada.
12. Que decisão correta fazem então?
12 Caindo em si e fazendo o contraste em sua mente, então, podem fazer a decisão correta. Fazem então uma dedicação em base sólida de conhecimento e de apreciação. Estão preparados para dizer Sim, com profundo significado e sinceridade, às duas perguntas feitas a todos os candidatos, antes de todo ofício de batismo. Semelhantes ao jovem, fazem plena confissão de sua condição impura, pecaminosa, e oferecem-se ao Pai celeste em dedicação sem reservas para fazer a sua vontade e para servi-lo. Com que resultado? O que aconteceu ao jovem na ilustração?
13. Que incidentes assinalam o retorno ao lar do filho pródigo?
13 Chegamos à parte mais emocionante. Imagine a cena. A longa jornada de volta para o país natal foi um triste ordálio, mas sua determinação e o alvo em mente o mantiveram em caminho. Por fim, “enquanto ainda estava longe”, a sua vista alcança o seu lar. O que vê? Seu pai, encobrindo os olhos, olhando na sua direção! Ah, quantas vezes seu pai deve ter feito isso! Embora o rapaz esteja longe, o pai o reconhece e corre para encontrar-se com ele. Cheio de piedade, abraça-o e beija-o com ternura. Chegando em casa, o filho faz a sua confissão e oferece seus serviços como ‘um dos empregados’. Mas o pai decide que, primeiramente, seu filho precisa ficar apresentável com a melhor roupa; daí, todos são convidados a alegrar-se numa festa, “porque este meu filho estava morto, mas passou a viver novamente; estava perdido, mas foi achado”. — Luc. 15:20-24.
14. Que princípio é assim frisado, levando a que conclusões?
14 Quão vigorosamente Jesus ilustrou aqui o princípio bíblico: “Retornai para mim, e eu retornarei para vós.” (Mal. 3:7) Quem dera que os que se desviaram reconhecessem a grande alegria que causaria a sua volta para seu lar! Sem dúvida, seu sentimento de vergonha com freqüência os restringe. Mas, se permanecerem e definharem no mundo de Satanás, assolado pela fome, que felicidade dará isso a alguém? Nenhuma! O que podemos fazer para ajudar a tais? Será que queremos ajudá-los, ou iremos cometer o mesmo engano ruim que cometeu o filho mais velho na ilustração?
15. (a) Como se compara a atitude de Jeová com a do pai do filho pródigo? (b) Como demonstraram sua apreciação aqueles que estão em harmonia com Jeová?
15 A melhor maneira de ajudarmos os que se desviam é notarmos o que Jeová fez, conforme indicado na ilustração, e agirmos em harmonia com isso. Na história, Jesus deixou bem claro a atitude e o proceder do pai. Não esperou que seu filho chegasse em casa, dizendo então: “Bem, o que tem a dizer?” Não. Estava aguardando a volta do filho e estivera à espreita dele. Jeová tem demonstrado esta mesma atitude, fazendo que fossem registradas há muito tempo em sua Palavra as muitas profecias e ilustrações que predizem o retorno desta classe e a alegria que isso traria a Ele e a todos em sua organização, semelhante a um lar. Justamente quando necessário, fez que estes textos fossem entendidos, lá atrás, em 1943. O seu significado foi dado por meio da classe do “escravo fiel e discreto”, o restante ungido, como parte do alimento espiritual a ser dispensado “no tempo apropriado”. (Mat. 24:45-47) Os que estão em harmonia com Jeová, à vontade junto dele, como num lar, ficaram muito gratos pelo entendimento assim concedido. Não o retiveram para si mesmos, mas o publicaram amplamente por todo meio possível, refletindo assim o vivo interesse e a compaixão de seu Pai para com todos aqueles que mostrassem sinais de caírem em si.
16. Como se tornou progressivamente manifesta e incentivada uma classe terrestre?
16 Recapitulando brevemente o progresso assim feito, notamos que, em 1923, pela primeira vez, A Sentinela (em inglês) deu a verdadeira explicação da ilustração das “ovelhas e cabritos”. A identidade das “ovelhas” foi indicada como sendo uma classe terrestre de pessoas que são reunidas à destra do Rei, com a perspectiva de vida eterna sob o seu domínio. (Mat. 25:31-46) Em 1931, esta mesma classe foi identificada com aqueles “que suspiram e que gemem por causa de todas as coisas detestáveis” que são feitas na cristandade. Recebem certo ‘sinal na testa’, significando seu conhecimento da verdade e livre reconhecimento disso, levando à sua preservação no Armagedom. (Ezequiel, capítulo 9) Em 1932, tal classe foi identificada com Jonadabe, que alegremente se uniu com o Rei Jeú em seu carro, em caminho para a execução dos adoradores de Baal, representando a execução de todos os adoradores falsos por ocasião da destruição de Babilônia, a Grande, e no Armagedom. Foi frisado que o caminho ainda estava aberto para que as pessoas interessadas viessem a participar no serviço do Rei, Jesus Cristo, o Jeú Maior, em sua organização semelhante a um carro. (2 Reis 10:15-27) Nos anos 1933 e 1934, foi dada ajuda prática a favor desta classe pela instituição da obra de revisitas, isto é, novas visitas às pessoas interessadas, abrindo o caminho para a alimentação espiritual por meio do arranjo dum regular estudo bíblico domiciliar. Em 1934 se esclareceu que era apropriado darem o passo da dedicação, seguida pelo batismo em água.
17. De que forma o desenvolvimento desta classe foi assinalado em 1931 e em 1935?
17 Desde 1931, observou-se o constante aumento de estas pessoas semelhantes a ovelhas tomarem posição definida junto com as testemunhas ungidas de Jeová e de participarem no serviço de campo junto com elas. Muitas pessoas, como o filho pródigo, desperdiçaram suas oportunidades iniciais de entrarem em relação dedicada com Jeová e de o servirem. No desenvolvimento e na recuperação desta classe, contudo, o ano de 1935 parece ser o mais decisivo. Naquele ano, ocorreu algo que corresponde ao retorno do filho pródigo e do tratamento generoso que lhe foi dado pelo pai, equivalendo ao reconhecimento aberto e público de um filho, há muito perdido, que voltara para o lar. Ele realmente chegou, e se fez que tivesse a aparência apropriada, a fim de ser a devida causa para festa e regozijo. O que ocorreu em 1935 que correspondeu a isto?
18, 19. Como foi que os eventos nas assembléias de 1935 cumpriram o quadro, levando a que pergunta?
18 Nossa atenção se focaliza num congresso realizado em maio daquele ano em Washington, D. C., E. U. A. É significativo que, nos avisos preliminares na Torre de Vigia, foram especialmente convidados a assistir a ela os conhecidos como jonadabes.a Naquele congresso, provou-se claramente pelas Escrituras que a “grande multidão” de Revelação 7:9 não era uma espécie de classe espiritual secundária, conforme previamente entendido, mas se mostrou então que era a mesma classe terrestre conforme mencionada nesses outros textos que acabamos de recapitular. Ademais, pediu-se que os assistentes que achavam pertencer a esta “grande multidão” se levantassem, e grande número fez isso. Foi época marcante de festa e de regozijo espirituais. Semelhante proceder foi seguido em outras assembléias, com resultados similares. A “grande multidão” de “outras ovelhas” havia chegado! Estavam ali!
19 Mas, o leitor talvez diga que tudo isto aconteceu há trinta anos atrás. Qual é a situação atualmente? Antes de responder, consideremos a última parte da ilustração de Jesus, apresentando a atitude e o proceder do filho mais velho a respeito da volta de seu irmão.
NENHUMA CAUSA JUSTA PARA TROPEÇO
20. Que proceder seguiu o filho mais velho ao voltar Seu irmão, e como foi que o pai lhe suplicou?
20 Aconteceu que o filho mais velho estava ausente quando seu irmão chegou em casa. Ao se aproximar da casa, perguntou a um servo qual a razão da música e da dança. Ao ser-lhe dito isto, ficou muito irado e não queria entrar. Seu pai suplicou-lhe que entrasse e participasse das celebrações. Mas, não! O filho mais velho acusou o pai de tratamento injusto, de ser mole e parcial para com aquele pródigo danado, jamais lhe tendo sido dado um cabritinho para que ele se alegrasse com seus amigos. Em tom de súplica, o pai apela de novo a ele, ao mesmo tempo corrigindo o rapaz mais velho em ambas as questões, dizendo: “Filho, tu sempre estiveste comigo e todas as minhas coisas são tuas; mas nós simplesmente tivemos de nos regalar e alegrar, porque este teu irmão estava morto, mas agora está vivo, e estava perdido, mas foi achado.” (Luc. 15:25-32) Ali termina a história, deixando a porta aberta para que o rapaz mais velho entre, depois de pensar bem nisso e cair em si.
21. Quem é aqui representado pelo filho mais velho ao termos presente que circunstâncias?
21 Neste respeito, o filho mais velho não representa o inteiro restante do “pequeno rebanho” ainda na terra, mas apenas aqueles que adotam atitude similar a esta. Como se vê isto? Tenha presente que, bem até 1931, a atenção se centralizava quase que inteiramente no ajuntamento daqueles com a esperança celeste. Uma classe terrestre fora prevista, mas não se entendia que esta classe seria especificamente considerada por Deus e organizada deste lado do Armagedom. Não se imaginava então nenhuma obra de ajuntamento e de instrução das “outras ovelhas” antes do Armagedom, especialmente de quaisquer pessoas que tivessem desperdiçado suas oportunidades, como o filho pródigo. Ademais, alguns tinham conceitos extremados quanto a como Jeová os preparava para sua herança celeste, crendo que toda experiência que tinham era superintendida até no último pormenor, no sentido do desenvolvimento duma disposição agradável. Isto fez que se tornassem concentrados em si mesmos e demasiadamente importantes aos seus próprios olhos. Tornaram-se egotistas duma forma humilde. Viam somente a si próprios no quadro, como ficou evidente no caso do filho mais velho.
22. Como mostrou Jeová que reconhecia a classe do “filho mais jovem”, e com que resultado?
22 Tinha Jeová qualquer obrigação de retardar seu beneplácito, esperando que estes concentrados em si mesmos adquirissem o ponto de vista correto e mostrassem o espírito correto? De jeito nenhum. Foi adiante, provendo uma festa de coisas gordurosas para a classe do “filho mais jovem”, quando chegou o tempo para o seu reconhecimento público. Forneceu-lhes, falando-se espiritualmente, uma excelente veste, um anel e sandálias, significando que os identificou como prospectivos filhos terrestres, tendo agora boa posição em sua organização, tendo os “pés calçados do equipamento das boas novas de paz”. (Efé. 6:15) Mas, a classe do “filho mais velho” não apreciou isto e perguntou qual a razão disto de forma desafiadora. Recusaram-se a entrar na casa da organização de Deus, não tendo desejo de participar em dar boas-vindas a uma classe que lhes tirou do foco!
23. (a) Como é incorreto o ponto de vista da classe do “filho mais velho”? (b) Qual é o ponto de vista correto?
23 Seu ponto de vista era incorreto em ambas as questões. Quanto a eles próprios, seu próprio galardão lhes estava assegurado como primogênitos, ao se provarem fiéis. Quanto à classe do “filho mais jovem”, não havia favoritismo de uma classe sobre a outra. Se, no amor e na paciência de Deus, achou-se uma classe terrestre e ela se tornou viva, sendo trazida bem ao quadro antes do que se esperava, não devemos todos nos regozijar com nosso Pai celestial por causa dela? Por certo, não nos podemos dar ao luxo de tomar uma atitude argumentadora e difícil de tratar!
24, 25. (a) De que modo ainda está aberta a porta para os que são dessa classe? (b) Que perguntas ainda precisam ser respondidas?
24 Embora Jesus encerrasse a ilustração com o filho mais velho fora da casa, não podemos concluir que ninguém dessa classe jamais responderá ao apelo de Jeová. A porta ainda está aberta. Lembre-se de que foram os fariseus e escribas que fizeram que esta ilustração fosse dada. Sua atitude superior para com os pecadores e coletores de impostos era a mesma que a do filho mais velho para com seu irmão. Bom número destes líderes religiosos, porém, mais tarde caíram em si. Em realidade, como revela o registro, “grande multidão de sacerdotes começou a ser obediente à fé”. — Atos 6:7.
25 Será que ainda operam o amor e a paciência de Jeová? Tem havido quaisquer acontecimentos desde 1935 para provar isto? Como podemos tirar proveito do passo em falso dado por ambos os filhos, e o que podemos aprender da atitude do pai, conforme descrita vividamente por Jesus? Estamos, por certo, vivamente interessados na situação atual, e consideraremos estas perguntas no artigo que segue.
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Retornando para JeováA Sentinela — 1966 | 15 de fevereiro
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Retornando para Jeová
1. (a) O que fez que brilhasse a face de Moisés, com que resultados? (b) Como foi que Paulo mostrou a verdadeira causa da dificuldade?
“QUANDO há um retorno para Jeová, é retirado o véu.” Assim escreveu o apóstolo Paulo ao considerar a glória superior do novo pacto em comparação com o pacto da lei feito com Israel por meio de Moisés qual mediador. Quando Moisés desceu do Monte Sinai, com as duas tábuas do Testemunho, sua face brilhava, de modo que as pessoas ficaram com medo de se aproximar dele. Por isso, teve de colocar um véu sobre a face. Conforme Paulo explicou, porém, a dificuldade realmente residia com os próprios israelitas. Seus corações e suas mentes não tinham a atitude correta. “Suas percepções mentais estavam obtusas. . . . De fato, até o dia de hoje, sempre que se lê Moisés, há um véu deitado sobre os seus corações.” Seus corações e suas mentes não se voltavam, em devoção amorosa, para Jeová. Antes, endureceram os corações em obstinação, como Jeová disse a respeito deles: “Eles sempre se perdem em seus corações, e eles mesmos não chegaram a conhecer os meus caminhos.” — 2 Cor. 3:12-16; Êxo. 34:29-35; Heb. 3:10.
2. (a) Pode o mundo jactar-se a respeito de Israel, neste sentido? (b) Como se manifesta a causa básica da dificuldade?
2 Falando do mundo em geral, Paulo continua no mesmo tom, quando diz que as “boas novas que declaramos estão de fato veladas . . . entre os que perecem, entre os quais o deus deste sistema de coisas tem cegado as mentes dos incrédulos, para que não penetre o brilho da iluminação das gloriosas boas novas a respeito do Cristo”. (2 Cor. 4:3, 4) Conforme disse Isaías: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho.” (Isa. 53:6, CBC) Eis aí o problema. Gostamos do nosso próprio caminho. Eis aí a causa básica do passo em falso dado por ambos os filhos na ilustração do filho pródigo que acabamos de considerar. O filho mais jovem queria uma vida de satisfação própria. O filho mais velho queria seguir seu próprio caminho de orgulho, ao ponto de resistir aos desejos do pai.
3. Como podemos evitar estes passos em falso, levando a que pergunta?
3 A única coisa que nos salvará destes passos em falso, em virtude de querermos nosso próprio caminho é o retorno sincero de nosso coração para Jeová. Isto não é fácil. Significa proceder contrário ao espírito e o caminho do mundo e de nossa carne decaída. Tem Jeová feito algo, nos anos recentes, para ajudar aos que desejam retornar. para ele, ou a outros que tateiam em busca dele!
4. (a) A que provisão misericordiosa aponta a profecia de Malaquias? (b) Que expressão final é feita neste sentido?
4 Voltando à profecia de Malaquias, lembrar-se-á de que, nos dois últimos capítulos de Malaquias, vimos a evidência de que Jeová deveras proveria, misericordiosamente, o incentivo necessário para ajudar as pessoas em necessidade espiritual. Isto se vê cumprido atualmente no grupo de pessoas dedicadas a quem Jeová tem abençoado ricamente e a quem ele fez que se destacassem nitidamente, sendo bem conhecidas em toda a terra como suas testemunhas. Naquela recapitulação de Malaquias, capítulos três e quatro, contudo, não pausamos para observar as palavras finais da profecia, em que Jeová diz: “Eis que vos envio Elias, o profeta, antes da vinda do grande e temível dia de Jeová. E ele terá de converter o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos aos pais; a fim de que eu não venha e fira a terra, devotando-a à destruição.” — Mal. 4:5, 6.
CUMPRIMENTO EM MINIATURA
5. Que expressões, feitas por quem, fornecem a chave quanto ao cumprimento em miniatura?
5 Estas palavras nos falam duma obra de fazer retornar os corações, e, por isso, estão bem em linha com nossa pesquisa. No cumprimento, como devem ser entendidas, e a quem se refere a expressão “Elias, o profeta”? Como guia, temos primeiramente de ver se ocorreu qualquer cumprimento no primeiro advento de Cristo. Conforme já observado, muitas profecias tiveram então um cumprimento em miniatura, dando um padrão em pequena escala ou visão antecipada do cumprimento principal nestes dias do segundo advento. Esta profecia de Malaquias não é exceção. A anjo Gabriel, quando falava ao sacerdote judeu, Zacarias, que ele se tornaria pai dum filho, predisse dele que “retornará muitos dos filhos de Israel a Jeová, seu Deus. Também, irá diante dele com o espírito e o poder de Elias, para retornar os corações dos pais aos filhos e os desobedientes à sabedoria prática, dos justos, a fim de aprontar para Jeová um povo preparado”. O filho de Zacarias se tornou João Batista. O próprio Jesus disse a respeito de João: “Este é ‘Elias que está destinado a vir’.” Como foi que João executou esta obra de fazer voltar os corações? — Luc. 1:16, 17; Mat. 11:14; 17:10-13.
6. (a) Por que eram necessárias a mensagem e a obra de João Batista? (b) De que modos se fez que os corações retornassem?
6 A mensagem de João Batista era direta: “Arrependei-vos, pois o reino dos céus se tem aproximado.” Era urgente. Era época de impendente julgamento daquela geração, conforme disse João: “O machado já está pôsto à raiz das árvores.” Também, o representante do reino dos céus, Jesus Cristo, estava prestes a ser anunciado. O povo precisava ser preparado. Precisava cair em si. Seus líderes religiosos ‘invalidaram a palavra de Deus’ pela sua tradição, e seus corações se haviam removido para longe dele. Assim, seus corações careciam retornar. João deu “sabedoria prática” quando deu conselho sadio aos que vieram a ele, inclusive coletores de impostos e soldados, e até mesmo os fariseus e saduceus. A sua obra era educativa, e teve êxito. Proveu o incentivo necessário. Ele ‘aprontou para Jeová um povo preparado’, com os corações voltados, em prontidão, para se tornarem filhos de Deus, como israelitas espirituais. Seus corações também retornaram a seus pais, os patriarcas, prontos a exercer fé como a de Abraão, Conforme disse Paulo: “Os que aderem à fé é que são filhos de Abraão.” — Mat. 3:2, 7-12; 15:1-9; Luc. 3:10-14; João 1:35-40; Gál. 3:7.
CUMPRIMENTO PRINCIPAL
7. Como sabemos que João não cumpriu completamente o quadro?
7 O cumprimento principal desta profecia de Malaquias ocorre quando o Senhor Jesus volta no poder e na glória do reino. Jesus se referiu a este advento do Filho do homem no poder do reino, ligando-o à visão da transfiguração, dada na presença de Pedro, Tiago e João, quando num monte alto. (Mar. 9:1-8; Mat. 17:1-9) Elias figurou nessa visão, indicando que haveria um cumprimento futuro e maior de Malaquias 4:5, 6. Visto que tal visão foi dada depois da morte de João Batista, é evidente que o próprio João não cumpriu completamente o quadro.
8. Quem é identificado como sendo o moderno “Elias, o profeta”?
8 Quem, então, é o moderno “Elias, o profeta”, a quem se confiou o soar do aviso do “grande e temível dia de Jeová”, também, a obra de fazer retornar os corações? Jesus indicou a resposta na profecia já mencionada, quando falou do “escravo fiel e discreto” que dispensa o espiritual “alimento no tempo apropriado”, e quem, por conseguinte, foi designado pelo Senhor “sobre todos os seus bens”. (Mat. 24:45-47) Esta classe escrava, fiel, o restante ungido, sobressai com destaque, atualmente. Semelhante a Elias e João Batista, declarou audazmente os julgamentos de Deus contra toda adoração falsa até que os inimigos interromperam os assuntos, em 1918. No entanto, em 1919, houve o reavivamento da obra de fazer as pessoas retornarem para Deus e de declarar a vindoura destruição, primeiro de “Babilônia, a Grande”, daí, do sistema político visível de Satanás, no Armagedom. — Rev. 18:21; 19:11-16.
9. Por que é trazido ao quadro outro profeta, e quem é?
9 Esta moderna classe de Elias tem feito assim uma obra de fazer retornar os corações. Já rebuscamos a obra preliminar feita a favor das “outras ovelhas” até 1935, inclusive aquelas determinadas “ovelhas” representadas pelo filho pródigo, que desperdiçara as oportunidades iniciais de servir a Jeová. O que tem sido feito desde então? A fim de avaliar isto, temos de ser cuidadosos em examinar o padrão profético de Elias na sua inteireza. Isto traz ao quadro outro profeta, embora isto não indique nenhuma falta ou falha da parte de Elias. Quando comissionava Elias a ungir certas pessoas, a fim de executarem Seus julgamentos contra a adoração de Baal, disse Deus: “Eliseu . . . [ungirás] como profeta em teu lugar.” Elias fez isso prontamente e, como resultado, Eliseu deixou imediatamente o que fazia e “seguiu Elias, para o servir”. Teve assim a vantagem de muitos anos de treinamento sob a direção de Elias. — 1 Reis 19:15-18, 21, CBC.
10. Qual foi o último milagre de Elias, resultando em que, e como se cumpriu?
10 Lembra-se do último milagre de Elias? Foi a divisão das águas do Rio Jordão, por ferir a elas com seu manto oficial, habilitando a ele bem como a Eliseu a passarem para a banda leste em terra seca. (2 Reis 2:8) Como resultado, as águas abaixo da divisão fluíram para o Mar Morto, sem vida, mas as águas acima daquele lugar foram retidas. Similarmente acontece coma classe de Elias, hoje em dia. “As águas . . . significam povos, e multidões, e nações, e línguas.” (Rev. 17:15) Previra-se por muitos anos uma classe terrestre de pessoas, e os membros dela apareciam em números crescentes, mas não foi senão em 1935 que a divisão real das águas simbólicas e a obra de ajuntamento das “outras ovelhas” começou a ocorrer, conforme já mencionado. Os reunidos foram restringidos do proceder degradante que leva à destruição. Jeová usou a classe de Elias para começar esta divisão das águas simbólicas. Teve um bom início, e foi levada à frente pela classe de Eliseu.
11. (a) Por meio de que milagre foram separados os dois profetas? (b) Como e quando se cumpriu isto?
11 Lembra-se do primeiro milagre de Eliseu? Foi o mesmo que o último de Elias, usando o manto oficial que caíra de Elias para o mesmo fim, habilitando Eliseu a cruzar de novo o leito do rio a pé enxuto. Somente que agora estava sozinho, exceto que Jeová o apoiava. No ínterim destes dois milagres, ocorreu outro, notável, quando Elias ascendeu em direção aos céus num vendaval, depois de ser separado de Eliseu por um carro de guerra e cavalos ardentes. Isso representou profèticamente o fim da obra feita pela classe de Elias e a continuação da mesma obra, apenas intensificada, por parte da classe de Eliseu. Os eventos históricos que ocorreram no ano de guerra de 1942 assinalaram o cumprimento desta passagem. Pouco antes desse tempo, no meio da Segunda Guerra Mundial, parecia que a obra de testemunho talvez se estivesse aproximando do fim. As perspectivas eram muito incertas. Em 8 de janeiro de 1942, o presidente da Sociedade Torre de Vigia, J. F. Rutherford, morreu. Será que a obra parou? — 2 Reis 2:11-14.
12. O que mostra que a classe de Eliseu reconhecia sua comissão?
12 Pelo contrário, a classe de Eliseu, composta dos membros remanescentes do restante ungido, imediatamente continuou a mesma obra de dividir as águas simbólicas, assim como Eliseu fizera de forma literal. A mesma Sociedade Torre de Vigia foi usada como agência editora, mas com presidente recém-eleito. No mesmo número de A Sentinela que anunciou a morte do Presidente Rutherford, apareceu o artigo principal, intitulado “Reunião Final”, baseado em Jeremias 16:16, falando duma caçada e pescaria intensiva em busca dos que talvez ainda fossem recuperados. Em fins do verão de 1942 (hemisfério norte), um congresso de três dias foi realizado pelas testemunhas de Jeová em Cleveland, Ohio, E. U. A., com programa repetido em muitas cidades de outros países. O tema principal se baseou em Isaías, capítulos 59 e 60, instando com o povo de Deus: “Levanta-te . . . resplandece”, resultando em um grande rebanho de pessoas virem à luz, “voando exatamente como uma nuvem”. (Isa. 60:1-3, 8; Rev. 7:9) Não havia dúvida disso! A classe de Eliseu reconhecia sua comissão e não perdia tempo!
EDUCATIVA A OBRA DA “CLASSE DE ELISEU”
13. (a) De que natureza foram os milagres de Eliseu, e quem tirou proveito deles? (b) Que obra similar foi lançada em 1942, e como se tem desenvolvido?
13 Nos vinte anos ou mais desde então, esta mesma classe ungida tem avançado com incansável vigor, auxiliada por números sempre crescentes de “outras ovelhas”, inclusive muitos da classe do “filho pródigo”. Isto se deve ao espírito de Jeová que descansa sobre eles, como descansava sobre Eliseu, que pediu a Elias a porção do primogênito, de “duas partes no teu espírito”. (2 Reis 2:9) Lá naquele tempo, isto foi concedido manifestamente a Eliseu, pois a Bíblia registra dezesseis milagres a favor de Eliseu, comparando-se com os oito de Elias. Muitos dos milagres de Eliseu foram de cura e de restauração, trazendo proveito especialmente aos “filhos dos profetas”, tais como a cura dum suprimento de água ruim, também certa sopa envenenada, além do aumento milagroso das reservas de alimento. Houve a ressurreição do filho da sunamita, e a cura da lepra de Naamã. (2 Reis 2:15-6:23) O grupo de profetas fiéis prosperou sob o ministério de Eliseu. Correspondentemente, após o congresso de 1942 em Cleveland, os responsáveis na sede em Brooklyn decidiram abrir uma escola para treinar missionários que serviriam em todo o mundo, na pregação e no ensino, e na obra de ajuntamento das “outras ovelhas”, inclusive daqueles semelhantes ao filho pródigo. Esta escola missionária foi inaugurada em 1.° de fevereiro de 1943, e desde então foi ampliada, habilitando os assim equipados a prestar excelentes serviços na edificação da organização das testemunhas de Jeová em muitos países, também, a iniciar a obra em lugares virgens. O interesse na classe do “filho pródigo” foi então demonstrado pela publicação de dois artigos: “O Filho Pródigo em Necessidade”, e “A Volta do Filho Pródigo ao Lar”, nos números de 1 e 15 de novembro de 1943 de A Sentinela, em inglês (agosto e setembro de 1944, em português). No ano seguinte, uma campanha de testemunho de um mês foi realizada através da terra em outubro de 1944, intitulada “Período de Testemunho do ‘Filho Pródigo’”
14, 15. (a) Que programa adicional começou em 1942, e como tem progredido? (b) Em 1959, que novo curso de treinamento foi iniciado?
14 Adicionalmente, iniciou-se em 1942 um programa pelo qual poderia ser desenvolvido em cada congregação das testemunhas de Jeová, em todo o mundo, um curso de treinamento no nosso ministério cristão. Em 1943, foram anunciados planos, na assembléia “Chamada à Ação”, para o estabelecimento duma Escola do Ministério Teocrático em toda congregação. Todos foram convidados a assistir a ela e a se tornarem mais plenamente equipados e habilitados, embora apenas os estudantes varões dessem discursos da tribuna. Mas, em 1958, fizeram-se arranjos para que todos os estudantes tomassem parte ativa, tanto os homens como as mulheres. As últimas, porém, não proferem discursos, mas demonstram como transmitir a mensagem do Reino de forma eficaz, sob todas as circunstâncias. — 1 Tim. 2:11, 12.
15 Outra modalidade nova da obra de Eliseu foi introduzida em 1959. Um curso de quatro semanas foi preparado para o treino dos superintendentes de congregação, a ser realizado em todos os países em que a Sociedade Torre de vigia estabeleceu uma sucursal com suas próprias acomodações. Os superintendentes são convidados a assistir gratuitamente à escola.
16. (a) Como toda esta obra tem beneficiado a classe do “filho pródigo”? (b) Como foi que A Sentinela (em inglês) de 1.° de maio de 1937 mostrou que alguns talvez não estavam trabalhando para melhorar seu ministério?
16 Esboçamos apenas brevemente a obra educativa executada, mas tenha presente que, ao passo que se trata de rica bênção para as próprias testemunhas de Jeová, não parou nisso. Por certo que não. É principalmente um meio para um fim. Torna possível realizar um ministério mais eficaz e extensivo a favor de todos os que estão em necessidade, inclusive a classe do “filho pródigo”. Quanto às testemunhas de Jeová, podem e por certo devem mostrar apreciação por tirar proveito destes meios para aprimorarem seu ministério. Não seria triste se, por alguma razão indigna ou insuficiente, alguém recusasse usar estes meios, destarte possivelmente permitindo um espírito de ressentimento se desenvolver, similar ao demonstrado pelo irmão mais velho na ilustração de Jesus? (Luc. 15:25-30) Por sincera e humildemente fazer o esforço de usar tais meios, podemos mostrar verdadeiro amor ao próximo, não excluindo os da classe do “filho pródigo”. Não desejaríamos mostrar ‘falta de zelo’ e sofrer as conseqüências, conforme indicado na página 130 de A Sentinela (em inglês), de 1.° de maio de 1937, sob o cabeçalho “Servo de Companhia”, que reza: “A proclamação da mensagem do reino é toda-importante agora. É o dever dos ungidos votar quanto a quem será o servo de companhia; mas ‘cortadores de lenha e tiradores de água’ (Jos. 9:21-27) podem servir. (Deu. 16:12-15; 29:11) Quando não houver ninguém na companhia que for capaz de ocupar os lugares dos servos de companhia ou das comissões de serviço, e houver jonadabes que tenham habilidade e zelo, permita-se que os jonadabes sejam colocados na comissão de serviço e dê-se-lhes oportunidade de servir. A obra não deve ficar para trás porque alguns da companhia não têm zelo. O evangelho tem de ser proclamado agora. — Mat. 24:14.
17. (a) Que proceder errado talvez tenham seguido alguns dentre o restante, bem como dentre as outras ovelhas? (b) Contudo, como têm demonstrado verdadeiro arrependimento?
17 Muitas pessoas, até mesmo dentre o restante dos co-herdeiros de Cristo, bem como dentre a classe das “outras ovelhas”, em algum tempo de sua vida, seguiram proceder semelhante ao do filho pródigo. Depois de se dedicarem a Jeová, deixaram a casa de seu Pai, e algumas delas até fizeram coisas que exigiram sua desassociação da congregação. Estas foram desassociadas, mas, desde então, demonstram verdadeiro arrependimento e retornam à congregação de Jeová Deus e reconhecem tanto a ela como a seu Pai celestial o erro de seu caminho. Arrependem-se e mudam de proceder. Algumas delas talvez chegaram a viver em fornicação ou adultério, mas manifestam agora o espírito do filho pródigo quando retornou para a casa do Pai; demonstram a correta condição de coração, oram a seu Pai para lhes perdoar e retornam e pedem que se lhes permita ser escravos na organização de Jeová. Aqueles que demonstram verdadeiro arrependimento, como o filho pródigo, regozijam-se de novo por terem sido readmitidos na congregação. Agora demonstram disposição humilde e, junto com os que permaneceram na casa de seu Pai, proclamam de novo as boas novas do reino de Deus.
18. Depois dum período em que a pessoa se prova Inculpe, depois da desassociação e readmissão, que oportunidades de serviço talvez lhe sejam abertas?
18 Os que receberam o perdão de seu Pai e que humildemente se provaram bons escravos, depois de retornarem de sua condição imunda, desassociada, talvez, com o tempo, até mesmo se provem despenseiros apropriados na casa de seu Pai. Por longo período de tempo, vivem com a mancha de vitupério que trouxeram ao seu próprio registro pessoal, causando más impressões também às pessoas de fora. Se, por causa de conduta imaculada da pessoa, desde que foi readmitida, a congregação veio a considerá-la bom exemplo, então, se tal pessoa, que certa vez foi desassociada mas que agora retornou e mostrou humildade, provou seu amor à Palavra e à obra de Jeová por dez anos, depois da readmissão, estaria em harmonia com a parábola do filho pródigo se tal pessoa fosse usada como dirigente de estudo de livro de congregação e se lhe permitisse proferir discursos públicos. Mais tarde, poderá até ser privilegiada a servir numa posição maior na organização de Jeová. Se, depois de sua readmissão, a pessoa provou ser exemplo para o rebanho de Deus, durante dez anos de serviço fiel, e se a comissão congregacional achar que tal pessoa poderá receber maior privilégio de serviço, por que não concedê-lo a ela? Se demonstra que agora irá permanecer na casa de seu Pai para sempre, e que é leal em sua devoção aos interesses de tal casa, pareceria que se poderia confiar seguramente de novo a tal pessoa maior responsabilidade na congregação do povo de Jeová.
19, 20. (a) Que parte desempenham em nosso ministério a Palavra e o espírito de Deus? (b) Que dois aspectos é importante que apreciemos?
19 Atualmente, como nunca, antes, a própria Palavra de Deus é o foco do programa educativo que engloba todas as modalidades que acabamos de mencionar. Mais do que tudo, a Palavra de Deus é o meio de fazer voltar os corações. Paulo tinha isso presente ao considerar os benefícios superiores do novo pacto e do seu ministério. Anunciando os termos do novo pacto, disse Jeová: “Porei a minha lei dentro deles e no seu coração a escreverei.” (Jer. 31:33) De forma similar, Paulo disse aos em Corinto: “Vois sois demonstrados ser carta de Cristo, escrita por nós, como ministros, inscrita, não com tinta, mas com espírito dum Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas carnais, nos corações.” Sim, “Jeová é o Espírito”, e quando nos voltamos para ele e permitimos que Seu espírito tenha livre curso em nossos corações, por nos apegarmos à sua Palavra, então, podemos, ‘com rostos desvelados refletir como espelhos a glória de Jeová’. Assim, podemos ser usados por ele no grandioso privilégio de ajudarmos outros a se voltarem para ele, ou retornarem para ele. E não se esqueça de que “aquele que fizer um pecador voltar do erro do seu caminho salvará a sua alma da morte e cobrirá uma multidão de pecados”. — 2 Cor. 3:3, 17, 18; Tia. 5:20.
20 Em conclusão, consideremos brevemente, para nosso encorajamento, uma ilustração que mostra ambos os aspectos, que os corações ainda podem ser transformados e se voltar para Jeová, e que Ele mesmo tem grande coração amoroso para com todos os que são verdadeiramente seus filhos e que se voltam para ele.
ILUSTRAÇÃO
21. Como e por que os dez.meio-irmãos de José manifestaram uma atitude ruim?
21 Nossa ilustração se encontra no bem-conhecido drama de Jacó e seus doze filhos, registrado em Gênesis, capítulos 37 a 45. Dois destes filhos, José e Benjamim, eram especialmente queridos de Jacó, sendo filhos de sua esposa amada, Raquel. Por causa de José ter sido notòriamente favorecido por seu pai, também por causa de seus sonhos, dados por Deus, seus dez meio-irmãos o odiavam amargamente e tinham extrema inveja dele, até mesmo planejando matá-lo. Ao invés, contudo, venderam-no como escravo para ser levado ao Egito. Tomaram sua veste comprida, ensoparamna de sangue e mostraram-na ao pai deles, que concluiu que seu rapaz fora devorado por um animal selvagem. Certamente demonstravam terrível atitude ruim de coração, tanto para com José como para com seu pai. — Gên. 37:2-36.
22, 23. Como foi que a sua atitude de coração foi submetida a uma prova escrutinadora, e com que resultado?
22 Passaram-se os anos. Debaixo da direção de Deus, José se tornou o administrador de alimentos no Egito. Depois de assolar a predita fome por toda a terra, Jacó teve de enviar seus filhos ao Egito duas vezes, para comprarem cereais. José reconheceu seus irmãos, mas eles não o reconheceram. Na primeira ocasião, aconteceu que os dez filhos revelaram ter sua consciência aflita por causa de José. Mas, será que havia real transformação do coração? Na segunda ocasião, a situação foi arranjada de tal jeito por José que foi imposta a seus irmãos severa prova. Fêz-se que parecesse que Benjamim roubara o cálice sagrado de prata de José! José, ainda não reconhecido, exigiu rigidamente que Benjamim fosse retido como seu escravo. Os outros podiam voltar para casa. Neste ponto Judá, com o apoio evidente de seus irmãos, fez um dos apelos mais emocionantes e espontâneos que já foi feito e, observe bem, a um ouvinte aparentemente duro e hostil! Judá esforçou-se grandemente de explicar de forma exata quanto Benjamim significava para seu pai. Concluiu dizendo que ele próprio deveria tornar-se escravo de José, de modo que o jovem Benjamim pudesse voltar para casa com seus irmãos. Expressou, então, aquele clamor arrebatador que veio de dentro de seu coração: “Como poderia eu apresentar-me diante de meu pai, se o menino não for comigo? Oh, eu não poderia suportar a dor que sobreviria a meu pai!” — Gên. 44:34, CBC.
23 Não havia a menor sombra de dúvida quanto à transformação de seu coração! José ficou grandemente comovido e chorou alto, ao se revelar a seus irmãos. Mas, examinemos a outra parte do drama, onde Jacó esperava em casa.
24. Como foi que Jacó reagiu às novas a respeito de José, e o que provou isto da parte dele?
24 Podemos imaginar o velho pai esperando ansiosamente e pensando o que acontecera, ao passarem os dias e as semanas. Será que veria de novo ao seu amado Benjamim? Será que iria perdê-lo, bem como a José? Por fim, foi-lhe dito que seus filhos foram avistados ao longe e logo chegariam. Ele esperava em sua tenda. Podemos imaginar a cena. Saúda a seus filhos, um de cada vez, mas mantém o jovem Benjamim ao seu lado. Mas, o que é isto que dizem? Aquele homem, responsável no Egito, não era outro senão José? Impossível! Ora, se isto fosse assim, José pelo menos teria enviado uma mensagem a ele, há muito tempo. Assim pensava, provavelmente. No entanto, seus filhos instaram com ele a que fosse e visse o que haviam trazido. Bem, não poderia recusar fazer isto. Com o coração abatido, saiu e examinou todos os gêneros alimentícios e outros suprimentos, para não se dizer nada de toda a prata e vestimentas dadas a Benjamim. Mas, quando viu a carruagem enviada especialmente para leválo ao Egito, isso foi a conta! Era tão luxuosa e confortável. Eis aí a prova! Não se tratava apenas dum elo visível, era o meio visível de transporte para levá-lo ao seu José, há muito perdido. Segurando o lado da carruagem, e tomado de convicção e profundo sentimento, exclamou: “Basta! . . . José, meu filho, vive ainda. Eu irei e o verei antes de morrer.” — Gên. 45:25-28, CBC.
25. (a) O que revelam estas coisas a respeito de Jeová? (b) Como podemos mostrar que somos verdadeiramente seus filhos? (c) Que proceder ainda está aberto para os que se desviaram?
25 Jacó se sentia exatamente como o pai na ilustração de Jesus, que se regozijou com seu filho que “estava morto, mas agora está vivo, e estava perdido, mas foi achado”. (Luc. 15:32) José, por certo, não se desviara como o filho pródigo, mas a coisa principal aqui frisada é o profundo amor paternal demonstrado em ambos os casos. Quanto Àquele que fez que estas coisas fossem representadas e registradas em sua Palavra, por certo, o seu próprio coração de amor tem de ser muito maior e mais profundo do que os dos que simplesmente serviram como ilustrações! Se formos verdadeiramente seus filhos, desejaremos ‘refletir . . . a glória de Jeová’ e mostrar estas mesmas qualidades de amor, paciência e misericórdia, e usar toda ocasião a fim de imitarmos nosso Pai no céu. (2 Cor. 3:18) Mas, se nos tivermos desviado, por certo não podemos deixar de retornar para Ele e responder ao apelo e ao incentivo que Ele tão bondosamente proveu! Não concorda o leitor? Não seria ótimo se pudesse ser dito a seu respeito, conforme Pedro escreveu, que “éréis como ovelhas, perdendo-vos; mas agora voltastes para o pastor e superintendente das vossas almas”? — 1 Ped. 2:25.
[Foto na página 114]
Judá roga a favor de Benjamim.
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‘A minha maior alegria’A Sentinela — 1966 | 15 de fevereiro
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‘A minha maior alegria’
NÃO faz muito tempo, uma senhora e suas duas filhas compareceram ao Salão do Reino em Nashville, Tennessee, E. U. A., para o estudo de A Sentinela. No passado, a senhora estivera empenhada no serviço de Jeová, mas se afastara. Pediu se alguém poderia estudar de novo a Bíblia com ela e suas filhas. Foram feitos arranjos, e houve bom progresso.
Esta irmã dedicada também tinha um irmão na Geórgia, E. U. A., que se desviara da verdade. Sua filha mais velha escreveu para ele, que respondeu: “É comum, quando alguém traz à atenção duma pessoa as faltas desta, ela se sentir ressentida, mas posso assegurar-lhe que não foi isso o que senti quando li sua carta. O que mais senti, acho eu, foi grande vergonha de ter-me permitido desviar tão longe da verdade e da organização de Jeová e de Seu povo. A minha maior alegria, bem como a mais profunda, foi de trabalhar junto com o povo de Jeová. Acho sinceramente que perdi muita coisa e sei que tenho de dar os passos para unir-me novamente a ele. Isto tenho de fazer; porque certamente não há felicidade nem contentamento em nada mais no mundo. Não digo que faço nada de realmente errado, talvez, mas estou inativo. Em realidade, tanto assim que sinto mesmo que o espírito de Jeová não está mais sobre mim. É quase de cortar o coração compreender que permiti que isso me acontecesse. Mas sei que Jeová conhece meu coração . . . Sei também que basta que eu me esforce para vencer esta indolência.”
Uma semana depois, escreveu de novo, dizendo que passara uma semana ocupadíssima: “Comecei indo no domingo ao estudo de A Sentinela. Isto deu um começo correto e agradável à semana. Acho que posso ser-lhe grato, agora, porque sua carta me fez pensar . . . Bem, de qualquer forma, fui ao estudo de livro na terça-feira, á escola do ministério na quinta-feira e me alistei de novo, e dai, ontem, gastei duas horas maravilhosas no serviço.” Sim, ele se sentiu feliz de retornar.
Outros, também, que talvez se tornaram inativos, podem, semelhantemente, recuperar aquela felicidade e aquele contentamento que uma vez possuíam. Há muitos milhares de Testemunhas ativas que gostariam de ajudá-los.
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