apóstatas. Por conseguinte, ordenar-se a obediência a restrições alimentares criadas pelo homem, como dever religioso, desonra a Deus. Todavia, se um cristão informado se abstiver por um tempo, a fim de não fazer tropeçar ou ofender a consciência de alguém que se sente obrigado por tais regras alimentares, ele mostra consideração e procura a libertação e salvação da pessoa presa a regras. — 1 Cor. 9:19.

Jeová Deus é também desonrado quando se toma alimento e não se dá graças por ele. Isto se dá porque o alimento é santificado, não só pela “palavra” de Deus, mas também pela oração sobre ele. Quem ora reconhece que Deus é o Provisor e aceita o alimento como dádiva dele. Reconhece a verdade expressa no Salmo 145:15, 16: “Os olhos de todos se fixam esperançosos em ti, e tu lhes dás o seu alimento a seu tempo. Abres a tua mão e satisfazes o desejo de toda coisa vivente.”

Esta atitude apreciativa tem um efeito sadio sobre os verdadeiros cristãos. Serve como forte incentivo para não se usar mal a provisão de Deus, quer pelo excesso no comer, quer pelo desperdício, tomando-se mais alimento do que se pode comer razoavelmente. Também, é assim menos provável que a pessoa seja desnecessariamente “exigente” quanto ao que come. Sua atitude grata fará com que até mesmo os de menos recursos a acolham no seu lar. Não importa quão simples seja a refeição, podem sentir-se à vontade e não precisam temer que as coisas não estejam à altura das normas dela.

Certamente, há bons motivos para se comer e beber para a glória de Deus. Quem faz isso refreia-se de comer e beber demais, e preserva a sua dignidade. Agradando à consciência dos outros, evitará fazê-los tropeçar. Acima de tudo, por agir em harmonia com a “palavra” de Deus e participar do alimento com agradecimentos, terá real satisfação em saber que tal proceder resultará em bênçãos eternas.

Fé em Deus recompensada com a preservação

ESTAMOS hoje no limiar duma grandiosa era para a terra. Embora os astronautas vissem a terra lá do espaço como jóia exclusiva no sistema solar, sua história desde pouco depois de o homem aparecer em cena, há cerca de 6.000 anos atrás, tem sido de poluição, corrução e gradual ruína. Mas, todas as evidências indicam o fim do sistema de coisas que agora governa os assuntos da terra. As profecias bíblicas salientam que deveras haverá um fim, e que este não virá das mãos do homem, mas das de Deus.

A terra será assim liberta, purificada da profanação que tem sofrido, e entrará num glorioso período de mil anos de reabilitação e embelezamento. Imediatamente à nossa frente, porém, ainda haverá tempos momentosos e estrênuos. Mas a raça humana não será eliminada. Muitos deixarão de ter fé na promessa de Deus, de prover a sobrevivência; contudo, todo