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  • Uma nação aguarda a libertação
    A Sentinela — 1965 | 15 de julho
    • para sempre, assim como o foi a antiga Babilônia, que agora não é nada mais que ruínas desoladas. Então, a pura adoração encherá a terra, e o domínio de Jesus Cristo, o Ciro Maior, significará completa libertação para todos que se deleitam no seu reino. Considerações adicionais das profecias de Isaías e Jeremias sobre Babilônia aparecerão nos exemplares vindouros. — Rev. 18:21.

  • Perguntas dos Leitores
    A Sentinela — 1965 | 15 de julho
    • Perguntas dos Leitores

      ● Tem havido testemunhas de Jeová na terra em cada período da história humana? O que dizer da Idade Média?

      Não parece sábio responder a estas perguntas de forma dogmática. No entanto, parece que a razão e os fatos históricos, junto com o que a Palavra de Deus tem a dizer, permitem tirar-se a conclusão de que tem havido testemunhas de Jeová na terra em todo período da história humana.

      O simples fato de que somente três Testemunhas são mencionadas nominalmente antes do Dilúvio não significa que não tenha havido outras. É bem provável que Abel fosse casado na época em que era testemunha fiel e assim, a sua esposa poderia ter continuado a ser uma testemunha após a morte dele. E, daí, houve Lameque; para que ele declarasse a inspirada profecia a respeito de seu filho, Noé, ele também deve ter sido uma testemunha de Jeová. — Gên. 5:29.

      Depois do Dilúvio, verificamos o fiel Sem sobrevivendo até os dias de Abraão. E não foram Isaque, Jacó, José e Jó testemunhas fiéis, assim como também devem ter sido os pais de Moisés? Com a formação da nação de Israel, a nação inteira se tornou uma nação de testemunhas, assim como Jeová mostra em Isaías 43:10-12. Tal nação continuou como testemunhas de Jeová até 36 E. C.

      Que Jeová também tem tido testemunhas na terra desde o tempo de Cristo até os nossos dias parece ser indicado pela parábola de Jesus sobre o trigo e o joio, conforme registrado em Mateus, capítulo treze. Nela, Jesus declarou que tanto o trigo como o joio continuariam a crescer juntos até a colheita, quando ocorreria uma separação. Esta parábola pode ser considerada como dando a entender que, durante todo este tempo, desde a primeira semeadura até a colheita, haveria alguns cristãos genuínos, “trigo”, embora, às vezes, seu número fosse excessivamente pequeno.

      Assim, no decorrer dos séculos, têm havido cristãos professos que rejeitaram o erro da trindade, sendo usualmente chamados de “arianos”. Houve os que seguiram de perto o primitivo Cristianismo e que eram conhecidos como quartodecimanos por causa de efetuarem a comemoração da morte de Cristo em 14 de nisã, lutando contra a tendência paganizadora de Roma. Então, houve os paulicianos do sétimo século em diante, cujos ensinos têm sido denominados de “Cristianismo bíblico, genuíno, apostólico”. Apegaram-se unicamente ao “Novo Testamento”, praticavam o batismo de adultos, criam que Deus, em seu amor, enviara um anjo à terra e que este, por ocasião de seu batismo, tornou-se Filho de Deus. Rejeitavam a tradição antibíblica, não tinham diferenças de clérigos e leigos, recusavam reverenciar a cruz.

      Daí, então, houve os waldenses, do décimo segundo século em diante, os quais tinham muito em comum com os anteriores paulicianos em rejeitarem toda a tradição falsa como o purgatório, a missa, e assim por diante, e aderirem de perto à Bíblia, embora não se limitassem ao chamado “Novo Testamento”. As únicas duas cerimônias que reconheciam eram o batismo e a refeição noturna do Senhor. Seguiam estritamente os princípios bíblicos no tocante à moral e recusavam celebrar os feriados religiosos populares tais como o Domingo de Ramos, o Domingo da Páscoa, O Dia de Todos os Santos, e assim por diante. Típica é a declaração de um deles, que foi martirizado, que ‘não se deve orar à Cruz, mas desprezá-la, como sendo o instrumento da morte do Justo’.

      Muitos eram os arianos, paulicianos e waldenses, para não mencionar outros que, por causa de sua religião baseada na Bíblia, sofreram o martírio. Não que isto, em si mesmo, ou junto com suas crenças, conforme indicadas no acima, indicasse que todos eles tinham a aprovação de Deus. Por que não? Porque vez após vez não poucos dentre eles tomavam da espada para defender-se contra as cruzadas católico-romanas em violação de Mateus 26:52.

      Os fatos precedentes, por conseguinte, parecem demonstrar duas coisas: (1) que, no decorrer de todos os séculos, desde o tempo de Abel até os tempos modernos, houve os que aderiram tão de perto à Palavra de Deus de modo a serem considerados testemunhas de Deus, que tinham a sua aprovação. (2) Que o número deles deve ter sido pequeno. Isto estaria em harmonia com o número limitado que compõe o corpo de Cristo, e também com o fato de que relativamente grande número destes surgiram na semeadura e na colheita.

      ● Será que fazer os doze touros de bronze por base do mar de metal fundido no átrio do templo em Jerusalém, segundo registrado em 2 Crônicas 4:4, não violou o Segundo Mandamento, que proibiu fazer imagens?

      Muitas pessoas interpretam aparentemente mal o Segundo Mandamento pois este mandamento não proibiu por completo fazer imagens ou representações, mas apenas fazê-las objetos de adoração, assim como a declaração completa do mandamento mostra: “Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que está em cima nos céus, ou em baixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto. Eu [Jeová] sou o Senhor, teu Deus, um Deus zeloso.” Entre os que interpretam mal este mandamento se acham os maometanos, que, em resultado, usam apenas desenhos geométricos na arte temendo violar este mandamento. — Êxo. 20:4, 5, CBC.

      Que Jeová não proibiu que se fizesse toda espécie de estátuas ou imagens se torna aparente de seus mandamentos posteriores que as fizessem. Por conseguinte, mandou-se que Moisés fizesse dois querubins para a arca do testemunho bem como que querubins fossem bordados nas cortinas usadas no tabernáculo. Mais tarde, mandou-se que Moisés fizesse uma serpente de bronze para a qual todos os israelitas mordidos pelas serpentes tiveram que olhar a fim de sararem. Em conexão com o templo, além dos imensos touros mencionados, Jeová também dirigiu a edificação de dois enormes querubins para ser colocados no Santíssimo. No entanto, nenhum destes devia ser adorado, e quando a serpente de bronze se tornou objeto de adoração, o fiel Rei Ezequias fez com que fosse despedaçada. — Êxo. 25:18-22; 26:1; Núm. 21:8, 9; 2 Reis 18:4.

      Os touros usados para apoiar o mar de metal fundido serviam um propósito mui prático e foram uma escolha bem apropriada por causa do tamanho imenso do “mar”.a O diâmetro da borda era de mais de nove metros e o mar deve ter sobressaído consideravelmente no meio, visto que se dizia que era capaz de conter uns 111.300 litros de água, ou umas 117 toneladas! Na realidade, o touro nas Escrituras é empregado como símbolo de força, pois lemos da “força do touro”, e certamente era o animal doméstico, possuído pelos israelitas, que tinha mais força. Apropriadamente, verificamos que na visão de Ezequiel sobre o trono de Jeová e suas cercanias, e na visão de João do mesmo, há criaturas viventes tendo a aparência de touros. (Eze. 1:6, 7, 10; Rev. 4:7) Entende-se que o touro sob tal simbolismo denota o atributo de poder de Jeová. Visto que, em símbolo bíblico, água simboliza geralmente a palavra da verdade (Efé. 5:26), talvez entendamos deste grande “mar de metal fundido” e de sua forte base o poder ilimitado de Jeová para cumprir toda a sua boa palavra. Não há dúvida a respeito disso: “Assim a minha palavra, que sai da minha boca, se provará ser. Não retornará para mim sem resultados, mas, certamente que fará aquilo em que tenho deleite, e obterá êxito certo naquilo para o que a enviei.” — Isa. 55:11.

      Assim, no uso de touros em conexão com o mar de metal fundido do templo de Salomão, não achamos violação alguma da lei de Jeová contra fazer imagens para adoração, mas, antes, desenho arquitetônico mui apropriado e prático.

      ● Depois de Jeová ferir os primogênitos do Egito, Faraó finalmente disse aos israelitas que podiam partir do Egito, dizendo: “Ide-vos embora, e abençoai-me também a mim.” (Êxo. 12:32, ALA) O que queria Faraó dizer com isto?

      Faraó queria dizer simplesmente isso — desejava uma bênção. Depois de conceder permissão aos israelitas, com todos os seus rebanhos e manadas, para que partissem, ele não queria que se fossem juntamente com o seu líder Moisés amaldiçoando-o e desejando-lhe o mal. Já tinha sido flagelado bastante. Então, finalmente concedia o que o Deus de Israel exigia dele. Visto que os israelitas queriam os seus rebanhos e as suas manadas, a fim de sacrificarem a Deus, Faraó, ao deixar estes animais ir, queria que os israelitas tivessem presente, quando oferecessem sacrifícios a Jeová, seu Deus, que devessem rogar a Deus por Faraó e pelo seu povo, de modo que todos eles fossem curados dos efeitos das terríveis pragas que lhes sobrevieram.

      Quanto a se Moisés, Arão e os israelitas atenderam o seu pedido e oraram a Jeová em favor dele, isto já é outra coisa. Era uma coisa Faraó pedir algo e outra ser-lhe concedido tal favor. Na realidade, ele se provou indigno de que se pronunciasse uma bênção sobre ele da parte de Moisés e dos israelitas, pois mudou de coração para mau. Isto se revela no fato de que, depois de receber a noticia de que os israelitas estavam aparentemente em armadilha,

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