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  • Tornar as reuniões sociais agradáveis e também proveitosas
    Despertai! — 1972 | 22 de dezembro
    • Tornar as reuniões sociais agradáveis e também proveitosas

      QUE desafio isto apresenta aos que recebem convidados! Sem dúvida, já confrontou isto. Como o enfrentou? É provável que verificasse que as bebidas leves não eram problemas. Mas, o que dizer de manter animados seus convidados, sim, de certificar-se de que passassem momentos bem agradáveis? O que fez para tornar suas reuniões sociais agradáveis e interessantes, Eram proveitosas para seus convidados?

      É bom lembrar-se de que, ao fazer arranjos de receber pessoas em sua casa, assume a responsabilidade de diverti-las durante o tempo em que estão em sua companhia. As pessoas a quem convida vão à sua casa para descontrair-se e passar algumas horas em revigorante companhia sua e de outros dos seus convidados. Esperarão que tome a iniciativa. Os anfitriões que tiverem algum tipo de programa em mente usualmente terão êxito em deliciar e entreter seus amigos convidados duma forma proveitosa.

      Abismos a Evitar

      Alguns anfitriões acham que comprar algum jogo já preparado ajudará a entreter seus convidados. Pode ser que sim e pode ser que não. Há, também, alguns abismos. Se a pessoa não for seletiva, poderia inadvertidamente obter um jogo que possa ser prejudicial, ao invés de proveitoso para seus amigos, para grande tristeza sua.

      Por exemplo, considere a seguinte descrição de um jogo anunciado num folheto que alistava vários jogos simulados: “O melhor elemento do jogo é a diplomacia exercida entre os jogadores ao tentarem chegar ao alto. Isto é usualmente realizado por aleivosia, trapaça, fraude, mentiras e todas as outras coisas que tornam a vida digna de ser vivida.” Será que seus convidados se beneficiariam em participar de tal jogo?

      Examinando os componentes e as instruções de outro jogo no mercado hoje em dia, verifica-se que seus jogadores “podem bancar o jogo, empenhar-se em extorsão, ser um tubarão, ou seqüestrar bens sem qualquer temor de punição por tais atos ilegais”. Os cartões fazem que os participantes ataquem pelas costas, ajustem os resultados de corridas, contrabandeiem bebidas alcoólicas, e pratiquem a extorsão. E há jogos que se destinam a satisfazer interesses libidinosos.

      Naturalmente, alguns contenderão que são apenas jogos inofensivos, que são todos de brincadeira. Mas, há os que adotam um conceito muitíssimo estreito desta espécie de diversão. Objetam fortemente a tais jogos porque estimulam desejos nada saudáveis. O que acha?

      Em vista da grande variedade de jogos disponíveis hoje, muitos dos quais podem descontrair e beneficiar os convidados, pode-se ser seletivo. No entanto, não é preciso pensar que se tem de comprar algum jogo a fim de distrair os convidados. Com um pouco de engenho, pode fabricar jogos que são interessantíssimos e direitíssimos para todos os envolvidos. Mas, como no caso dos jogos já fabricados, aqueles que inventam também podem ter seus abismos. Os jogos que estimulam o espírito de competição talvez interessem a alguns, mas podem trazer embaraços para aqueles que não raciocinam tão rápido ou que não se lembram das coisas tão bem quanto os outros. Ninguém gosta de participar num jogo em que sempre perde ou não consegue dar a resposta certa. Ao invés de divertir-se, é mais provável que se sinta embaraçado ou irritado. Os anfitriões sábios evitarão isso. Desejam que todos seus convidados se divirtam.

      Ademais, alguns ficam tão animados num jogo competitivo que perdem de vista de que se trata — apenas um joguinho. Levam isso por demais a sério. Ilustrando isto, há a experiência de um casal para com outro de quem se haviam tornado amigos. Quando foram jogar bridge com eles, ficaram chocados de ver quão seriamente seus novos amigos levavam o jogo. A esposa relatou que “quase chegaram a estourar uns com os outros! Durante a noite toda, faziam observações sarcásticas uns aos outros! E na segunda vez em que jogaram juntos, as coisas foram até piores. Desnecessário é dizer que este casal não apreciou tais reuniões sociais.

      É triste dizê-lo, mas algumas amizades se tornaram muitíssimo agravadas devido a um jogo. Uma amiga pessoal da falecida Helena Rubinstein, a negociante de cosméticos, observou que ela e Somerset Maugham, o autor, “certa vez chegaram a odiar-se um ao outro num jogo de bridge, quando ele a chamou de impulsiva demais, e ela o chamou de ordinário”. Assim, o equilíbrio e o discernimento são necessários em conexão com o que a pessoa usa como entretenimento.

      A conversação edificante é por certo proveitosa nas reuniões sociais. Ouvir as experiências da vida de outros amplia o ponto de vista duma pessoa. Destaca a apreciação por outros e ajuda a estimular a empatia. No entanto, com um grande número de convidados, a conversa usualmente não basta para toda uma noite. Invariavelmente, formarão grupos e falarão sobre assuntos diferentes ao passo que outros se sentarão e esperarão delicadamente que algo aconteça ou a hora de irem embora. Mas, se a pessoa tiver organizado algo para prender a atenção de todos de forma animada, poder-se-á evitar este abismo que surge em muitas reuniões.

      Jogos Que Provam Conhecimento Bíblico Edificam

      As testemunhas cristãs de Jeová sabem que a Bíblia Sagrada exerce a influência mais saudável e proveitosa nas vidas das pessoas. Os jogos feitos em torno dela são fascinantes, bem como educativos. Mas, novamente nesse caso é preciso considerar os convidados da pessoa e suas habilidades. Fazer jogos bíblicos complicados com pessoas que apenas começam a estudar a Palavra de Deus poderia fazer com que se sentissem deslocadas, ignorantes e talvez até as desanimassem. Se houver pessoas bem jovens na reunião, suas limitações também devem ser levadas em conta nos jogos que forem organizados.

      Um jogo que algumas Testemunhas e seus amigos apreciam envolve considerar notáveis personagens bíblicos. Depois de uma pessoa escolher o nome de uma figura bíblica, dá-se a cada convidado a oportunidade de dizer o que ele sabe sobre a pessoa. Pode-se mencionar qualquer interessante dado biográfico: lugar de nascimento, parentes, amigos, experiências, fidelidade ou infidelidade. Depois de vários pormenores terem sido destacados pelo grupo, a pessoa que escolheu o nome pergunta como o registro dessa pessoa na Bíblia nos traz proveito hoje em dia. Cada um dos presentes poderá ter então a oportunidade de relatar um ponto que mostre como a vida deste personagem bíblico ilumina os princípios de conduta, tem significado profético, e assim por diante. Depois disso, uma segunda pessoa escolhe um nome bíblico e o mesmo processo é seguido.

      Grupos em viagem também podem apreciar este jogo. Não é competitivo. Todo o mundo se beneficia dele, pois transmite conhecimento e estimula a faculdade de raciocínio. E desenvolve o entendimento por mostrar o relacionamento das coisas.

      Citar figuras bíblicas em ordem alfabética também é outro jogo absorvente. À medida que uma pessoa cita as letras, cada um em ordem responde com um nome bíblico que comece com tal letra: A, Aarão, B, Bate-Seba, C, Caim, D, Davi, E, Elias, e assim por diante. Uma versão diferente é mencionar uma letra e pedir a cada pessoa que mencione o nome de um personagem bíblico que comece com tal letra: A, Abel, Asa, Amasa, Absalão, Aarão, e assim por diante; B, Baraque, Benjamim, Bartolomeu, Ben-Hadade, Baasa, e assim por diante.

      Outro jogo que faz pensar é pedir que alguém anuncie que ele está pensando num personagem bíblico cujo nome começa com J. Daí, os outros lhe fazem perguntas escrutinadoras para ter indícios para identificar em quem a pessoa pensa. Uma variação disso é fazer que a pessoa interrogada identifique quem o perguntador tem em mente. Por exemplo, se lhe perguntarem se aquele em quem está pensando tinha dez irmãos que tinham inveja dele, ele responde, “Não, não é José.” Se for José, ou se deixar de identificar o personagem bíblico do perguntador, então o perguntador ocupará seu lugar e mencionará a primeira letra dum nome em que ele pensa. Aquele que perdeu o lugar não precisa dizer quem ele tem em mente. Talvez queira usar o nome de novo, mais tarde.

      Mapas bíblicos podem ser usados num jogo geográfico. Os participantes devem possuir cada um livro aberto no mapa que será usado. Uma pessoa descreverá certo evento. Quem pode citar o lugar onde isso aconteceu e encontrá-lo no mapa? Cada um pode, por sua vez, escolher um evento, mas, naturalmente, deve saber onde é que ocorreu.

      Outros Jogos Proveitosos e Agradáveis

      Outro jogo que é muitíssimo agradável e proveitoso para os jovens e os mais idosos ensina a soletração de nomes bíblicos. Cada um precisa dum lápis e papel. A primeira pessoa declara que o nome em que ela pensa tem sete letras. Cada um faz agora sete traços em seu papel: — — — — — — —. Daí, começam as perguntas. Será que o nome tem um E? (O nome escolhido foi Jezabel. Tem dois Es, mas a pessoa não diz isso ao responder.) “Sim”, responde, “está no segundo traço.” Todo o mundo escreve essa letra no lugar apropriado. À medida que as letras vão sendo preenchidas, alguém talvez diga que sabe quem é. Se não for sua vez, não poderá responder. Tem de esperar sua vez. Quem descobre o nome poderá ter o privilégio de escolher o nome seguinte. Ou talvez simplesmente prefira dar a cada um dos presentes a oportunidade de escolher um nome, não importa quem consiga adivinhar a resposta.

      Este jogo também pode ser feito com os nomes de locais geográficos mencionados na Bíblia, bem como com outras palavras bíblicas. Como mostra o exemplo acima, se a pessoa escolheu um nome ou outra palavra que tem duas ou três letras iguais, pode tornar o jogo mais desafiador se revelar as que aparecem no meio ou num lugar em que seja difícil adivinhar a resposta.

      A leitura da Bíblia também é bastante agradável e proveitosa para os convidados. Para torná-la interessante, designe cada pessoa a ler o diálogo ou as palavras de certo personagem num relato bíblico. O número de pessoas usadas depende de quantos personagens se acham no relato. Também, é necessário alguém para ler as partes narrativas. Outra forma é designar cada um a ler vários versículos ou parágrafos, e então convidar o grupo a comentar sobre o valor da informação. Deve-se ter cuidado para não embaraçar aqueles que não lêem bem no grupo.

      As charadas são outro jogo que prova o engenho dum grupo. Pantomimas que mostrem certas ações que identifiquem figuras bíblicas são instrutivas e divertidas. Os outros presentes talvez adivinhem quem é o personagem e o que faz. Naturalmente, alguns talvez sejam acanhados e talvez se sintam deslocados se tiverem de representar diante dum grupo. Ninguém se deve sentir obrigado.

      É vital o equilíbrio em tais assuntos. A repetição demasiada duma coisa logo poderá desgastar sua boa acolhida anterior. Um anfitrião alerta e discernidor rapidamente sente quando certa diversão começa a perder seu poder de atração. Discretamente passa para outra coisa, sabendo que a variedade deleita.

      De vez em quando, acham-se presentes nas reuniões das Testemunhas parentes e amigos que não são Testemunhas e observam o que se passa. Se tudo for edificante, pode causar ótima impressão, como mostra certa experiência do Oregon. Há alguns anos, um casal batista assistiu a uma reunião em que várias Testemunhas começaram a fazer um jogo bíblico. A esposa, observando-o, podia ver que ela não sabia tanto sobre a Bíblia como ela pensava. Disse ao marido que estudara a Bíblia por anos e, comparado com as Testemunhas, ela não sabia nada. Tão impressionados ficaram eles que, depois de terminar a reunião, ela e seu marido solicitaram às Testemunhas que dirigissem um estudo bíblico domiciliar com eles.

      Sim, o divertimento edificante pode ser agradável e uma bênção para todos. Verificará que as reuniões sociais que promove serão algo que seus amigos apreciarão cabalmente, se planejar fazer coisas que os divirtam dum modo proveitoso.

  • Vida na floresta tropical
    Despertai! — 1972 | 22 de dezembro
    • Vida na floresta tropical

      ● Para os muitos tipos de plantas e animais na terra há um padrão geral de crescente complexidade à medida que a pessoa se move em direção aos trópicos. Os pesquisadores verificam que a riqueza e a diversidade da vida animal e vegetal nas florestas tropicais é quase impossível de se crer. Ao passo que o típico hectare de região madeireira na região centro-oeste dos Estados Unidos têm cerca de onze espécies de árvores, certo pesquisador verificou que há duzentas espécies de árvores na mesma área na floresta tropical da Nova Guiné. Como outro exemplo, 222 diferentes espécies de árvores reprodutoras foram encontradas em todo o Alasca. No entanto, no Panamá, com menos de um vigésimo da área terrestre, localizaram-se 667 espécies diferentes. E, certo professor de biologia observou que “grande parte desta diversidade não chegou sequer a ser catalogada”.

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