Adorne-se com modéstia
1 A maioria de nossos irmãos e nossas irmãs no Brasil, idosos e jovens se destacam em contraste animador daqueles que ‘amam o mundo e as coisas no mundo’. Pela sua conduta, seu modo de falar, sua vida diária, sim, e pelo seu modo de se vestir, não estão dando motivos para tropeço para que não se ache falta no nosso ministério. — 2 Cor. 6:3-10.
2 Todavia, de vez em quando é proveitoso e necessário que todos nós reflitamos nos princípios especificados em 1 Tim. 2:9, 10 e Tito 2:1-5. Este conselho inspirado ajuda a todos nós, quer homem quer mulher, a considerar nossa maneira de vestir e nossa aparência. Todos nós devemos ‘adornar-nos com modéstia, bom juízo castidade e dum modo próprio dos cristãos’. Portanto, embora a Sociedade não lhe possa dizer como se deverá vestir, nem possa ditar a moda da roupa ou do penteado, etc., todos nós devemos considerar bem este assunto para ver se estamos imitando este mundo ímpio ou se nos adornamos com modéstia. Embora a grande maioria de nossos irmãos e nossas irmãs procedam bem neste respeito, evidentemente há lugar para melhora da parte de alguns, e por isso gostaríamos de considerar este assunto com os irmãos agora.
3 Por exemplo, irmãos, que dizer de seu cabelo, de suas costeletas e de seu modo extremo de se vestir? São as suas preferências modestas e ajuizadas neste respeito? Ou estão chegando perto de serem identificados com os “hippies”, com os protestadores juvenis e com os rebeldes deste sistema desenfreado de coisas? Apóiam o seu cabelo e o seu modo de se trajar a sua afirmação de serem ministros das boas novas?
4 Irmãs, sabemos que têm problemas especiais por causa da moda prevalecente neste mundo. Mas, estamos certos de que reconhecerão que não se poderão deixar guiar exclusivamente pelas tendências da moda. Por exemplo, a imoralidade está ficando cada vez mais popular e “na moda”, mas isto não a torna direita, não é? Temos recebido muitas cartas, nas últimas semanas, indicando que alguns interessados e até mesmo alguns nas congregações ficam perturbados com as saias curtas, com as calças compridas e com outros estilos de vestido usados por algumas moças e senhoras nas nossas reuniões. Perguntamos novamente, adornam-se com modéstia e bom juízo? Fazem os outros tropeçar?
5 Talvez alguém pergunte: O que é ser modesto? Qual deve ser o comprimento das costeletas? Ou quão curta pode ser a minha saia? Não é a prerrogativa da Sociedade estabelecer regras e normas nestes assuntos pessoais. Entretanto, devemos dizer que muitas vezes as respostas a estas perguntas deviam ser dadas por outra pessoa. Por exemplo, os jovens devem consultar os pais, especialmente o pai. (Efé. 6:4; Col. 3:20) A esposa deve consultar o marido e ser guiada pela decisão dele. (Efé. 5:22; Col. 3:18) Cada um de nós deve considerar a atitude e os sentimentos dos outros na congregação e na localidade, pois, não queremos fazer outros tropeçar ou causar mal-entendidos. — 1 Cor. 10:31.
6 Naturalmente, é verdade que aquilo que uma pessoa chamaria de extremo, para outra pode parecer conservativo. Isto se dá mesmo entre os que criam a moda, sendo que alguns diferem muito de outros quanto ao que constitui bom gosto e mau gosto. Portanto, ninguém pode estabelecer regras quanto ao que é certo e correto no modo de se vestir, exceto os pais com filhos menores. Mesmo os filhos porém, podem empenhar todo o coração em fazer a vontade de Jeová e podem aprender a determinar o que é certo quando surgem circunstâncias duvidosas. Quando surge uma questão, por que inclinar-se na direção das normas estabelecidas por este sistema? Por exemplo, mulheres cristãs dedicadas, quando se precisa fazer uma escolha entre algo que se sabe ser aceitável do ponto de vista de seu ministério e algo que o último figurino apresenta como a última novidade em beleza feminina, por que aceitar a opinião daqueles cujo único objetivo é moldar conceitos e fazê-los harmonizar-se com o modo de vida deste moribundo sistema de coisas? — S 15/8/69 499, 500.
7 Lembra-se daquela parte no drama sobre os jovens, na assembléia “Paz na Terra”? Lembre-se da parte em que duas irmãs pediram participar no serviço voluntário numa assembléia mas não receberam este privilégio por causa das saias curtas. Depois, elas puxaram o fio da barra dos vestidos e os abaixaram até os joelhos (o que seguiu as indicações do texto), voltaram ao Departamento do Serviço Voluntário e foram aceitas.
8 Embora seja verdade que não podemos ditar a moda, devamos dizer que é correto que os superintendentes e outros irmãos responsáveis aconselhem aqueles cuja roupa ou aparência causam dificuldades, quer fora quer dentro da congregação. Os superintendentes são responsáveis pelos que comparecem à tribuna no Salão do Reino na escola do ministério teocrático ou nos programas da reunião de serviço. Os servos, os pioneiros e outros que se apresentam na tribuna para instruir a congregação não devem ser apenas toleráveis, admissíveis ou aceitáveis, mas devam ser exemplares na sua maneira de vestir e na sua aparência. No entanto, mesmo que seu superintendente ainda não lhe tenha falado sobre isso, examine-se à luz da Palavra de Deus. Não é fácil para o superintendente ter de falar a alguém sobre estes assuntos pessoais, mas às vezes é necessário. Não queremos que alguém desvirtue aquilo que a organização de Jeová representa.
9 Não queremos copiar o mundo e seus modos. Antes, queremos aplicar plenamente o conselho bíblico de nos ‘adornar com modéstia, bom juízo e castidade, para que não se fale mal da palavra de Deus’. — 1 Tim. 2:9, 10 Tito 2:1-5.