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  • Seguida pela bondade e pela benevolência
    A Sentinela — 1972 | 1.° de setembro
    • O’Leary? Foi suspenso de seus deveres, dizendo um artigo no jornal local que se lhe concedeu uma viagem oceânica, por sofrer dos nervos.

      OUTRA PROSCRIÇÃO

      Em 1940, meu marido era servo de zona, visitando diversas congregações das Testemunhas para animá-las e para aumentar sua espiritualidade. Depois, em 4 de julho daquele ano, a obra das Testemunhas foi proscrita em todo o Canadá, pelo Ministro da Justiça católico romano em Otava. Soubemos que a polícia procurava nossas publicações bíblicas para destruí-las. Uma Testemunha sussurrou a Howard: “Acaba de chegar uma grande remessa de livros e de Bíblias à estação da estrada de ferro. O agente das encomendas é amigo. Se pudermos retirá-la de lá antes do meio-dia de hoje, ele não terá de avisar a polícia. Está escondida num canto, debaixo duma lona.”

      Sem hesitação, Howard e eu fomos com ele em nosso furgão para buscar a literatura. Carregamos depressa o furgão até que praticamente já rangia sob o peso, e depois fomos para a zona rural. O que fazer? As Testemunhas eram todas bem conhecidas, de modo que seus lares seriam provavelmente investigados. Mas uma das Testemunhas tinha uma irmã que morava numa fazenda. Podíamos confiar a literatura a uma pessoa não dedicada a Deus, especialmente quando tinha um marido alcoólatra?

      Não tínhamos outra escolha: a senhora era amistosa e concordou em que deixássemos algumas caixas no seu porão, de modo que encostamos o furgão em marcha ré à casa, e descarregamos as caixas. Os vizinhos presumiam que o marido alcoólatra estava recebendo seus suprimentos de inverno. As publicações bíblicas ficaram ali a salvo até terminar a proscrição, e poderiam ser usadas para divulgar as boas novas do reino de Deus.

      DE NOVO EM QUEBEQUE

      Quando terminou a proscrição da sociedade não incorporada das testemunhas de Jeová, em outubro de 1943, voltamos a Quebeque. Nesta província, durante os anos de 1944-1946, houve quase diariamente prisões, distúrbios, processos e hostilizações contra as Testemunha. Após um reexame da montanha de injustiças praticadas contra o povo de Jeová, a Sociedade Torre de Vigia lançou o panfleto intitulado “O Ódio Ardente de Quebeque a Deus, a Cristo e à Liberdade É Uma Vergonha Para Todo o Canadá”. O panfleto desmascarava o governo de Quebeque e seus amos sacerdotais. Maurice Duplessis, Primeiro-Ministro de Quebeque, conclamou a uma “guerra sem quartel contra as testemunhas de Jeová”.

      Os panfletos foram distribuídos dia e noite. Percorríamos velozmente o território através da neve fria do inverno, amiúde com a polícia atrás de nós. Um carro cheio de Testemunhas, no meio da noite, costumava entrar numa aldeia com um suprimento de panfletos. Cada um de nós corria para as casas designadas, entregava os panfletos, corria de volta para o carro e então íamos embora! Enquanto a polícia vasculhava aquela aldeia, já estávamos em outra.

      A polícia frustrada fez então uma batida no Salão do Reino em Sherbrooke, e levou tudo ao seu alcance. Nove de nós fomos acusados de libelo sedicioso. Quando saímos sob fiança, obtivemos novos suprimentos e prosseguimos com a obra. Não íamos parar.

      Daí, a Sociedade lançou um segundo panfleto, Quebeque, Falhaste ao Teu Povo!. Tratava-se duma resposta argumentada aos excessos do governo por causa do panfleto Ódio Ardente. O segundo panfleto foi distribuído do mesmo modo como o primeiro: Por atividade veloz à noite; mais um jogo de gato e rato com a polícia. Aqueles eram dias emocionantes!

      Os processos de libelo sedicioso prolongaram-se até 1950. Daí, o Supremo Tribunal decidiu que o panfleto Ódio Ardente não era sedicioso. As acusações de libelo sedicioso, inclusive as contra nós, não tiveram provimento.

      Em 1951, Howard e eu voltamos a Nova Brunswick, onde eu havia servido a maior parte dos últimos vinte anos. Meu fiel companheiro Howard morreu em 1967, depois de termos servido juntos na obra de pregação por tempo integral durante trinta e oito anos. Havia sido sempre firme, alegre e infalivelmente corajoso em face de problemas.

      A perda foi muito difícil para mim. Mas meus irmãos cristãos foram bondosos e prestimosos, e eu continuei a me ocupar no serviço de Jeová. Isto tem sido uma bênção. Jeová me consolou o coração.

      Meu cabelo já é agora branco, e aos setenta e um anos de idade meu passo é mais vagaroso. Mas quão feliz e satisfatória tem sido minha vida! Jeová coroou minha vida com benevolência, ao ter me permitido misericordiosamente a continuar na obra que amo. Nunca, por nenhum momento, lamento o proceder sábio adotado na minha mocidade. Confiante em Jeová, participo na expressão grata de Davi: “Decerto, a própria bondade e benevolência estarão no meu encalço todos os dias da minha vida.” — Sal. 23:6.

  • Existe uma grande organização celestial?
    A Sentinela — 1972 | 1.° de setembro
    • Existe uma grande organização celestial?

      MUITAS vezes ouvimos falar de anjos, de criaturas celestiais invisíveis, de pessoas espirituais. Mas, em geral, o quadro mental formado tem sido indistinto quanto ao seu objetivo e sua atividade. Às vezes são retratados por artistas religiosos como mulheres ou como criaturas infantis com asas.

      Tais concepções sobre os anjos, porém, não são de origem bíblica. Trata-se de idéias pagãs, conforme se pode provar facilmente mediante um pouco de pesquisa da antiga mitologia grega e pela observação de como retratavam seus deuses e suas deusas em vasos, murais, esculturas, e assim por diante. Os artistas medievais seguiram este modelo em retratar anjos, nos quadros religiosos da cristandade.

      No entanto, o que nos revela sobre eles o Criador dos anjos? Ele nos apresenta, não a sua aparência literal, mas uma representação simbólica. A Bíblia mostra que os anjos podem comparecer na presença de Jeová, tendo visão bastante forte para poderem contemplar a majestade e a glória de Jeová. Portanto, em harmonia com a dignidade de Jeová, estes assistentes dele são também muito brilhantes. Sem dúvida, os olhos humanos ficariam ofuscados e cegados com a vista deles. Além disso, muito mais importante para nós do que a vista literal deles é a compreensão da sua personalidade. — Mat. 28:2-4; Luc. 24:4; Dan. 10:5-7.

      O OCUPANTE DO CARRO CELESTIAL

      Num número recente de A Sentinela, consideramos a visão de Ezequiel, de um grande carro celestial, acompanhado por anjos classificados como

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