BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • Mil anos de alívio para a humanidade
    A Sentinela — 1974 | 1.° de abril
    • Mil anos de alívio para a humanidade

      PESSOAS informadas, hoje, concordam num ponto — que a humanidade precisa de alívio. Neste ponto estão unidas, embora cada uma costume ter uma solução diferente a oferecer. Ross Smyth, ex-presidente dos Federalistas Mundiais do Canadá, proferiu recentemente um discurso em que disse:

      “Hoje em dia, o transporte e as comunicações tecnológicas reduziram a terra a uma aldeia global. Mas é uma aldeia sem prefeito, sem um eficiente conselho governamental, força policial e sistema judiciário. Assim como um grande avião a jato, com 365 passageiros, atravessa velozmente o ar, nosso planeta terra está sendo lançado através do espaço com 31/2 bilhões de passageiros — mas não há ninguém no comando.”

      O Sr. Smyth salientou bem a necessidade básica, a saber, um governo que tenha autoridade, poder e sabedoria para assumir o comando eficiente, para o bem do povo. Ele acredita que a resposta seja um governo federativo mundial.

      A humanidade tem precisado de alívio já por cerca de seis mil anos, mas nunca com tanta urgência como agora. Que governo realmente é a resposta? Deus, quem criou a terra e colocou o homem sobre ela, informa-nos de que provê um governo que levará apenas mil anos para anular todo o dano dos últimos seis mil anos e trazer à humanidade tudo o que necessita e deseja para a felicidade. Este é o reino messiânico de Deus.

      Como produzirá este alívio? A Bíblia mostra que algum trabalho preparatório terá de ser feito pouco antes dos mil anos, a fim de dar ao governo de Deus mil anos livres e plenos de paz, em que reabilitar a humanidade.

      Conforme já considerado em números anteriores desta revista, a religião falsa e o sistema político e comercial deste mundo hão de ser destruídos. Achará isto descrito na Bíblia, em Revelação, capítulos 17-19. A eliminação dos corrompedores e destruidores iníquos da terra trará grande alívio, mas ainda deixará para remover a causa primária dos ais da terra. Quem ou o que é esta causa?

      A VERDADEIRA CAUSA DOS AIS DO HOMEM

      A principal causa dos ais da humanidade é Satanás, o Diabo, uma pessoa espiritual, invisível. Esta pessoa tem grande poder. Não é apenas um ‘princípio do mal’, nem se contenta em tentar as pessoas, cá e acolá, a pecar. Ele é chamado de “deus deste sistema de coisas”, “o governante do mundo” e aquele que “está desencaminhando toda a terra habitada”. — 2 Cor. 4:4; João 14:30; Rev. 12:9.

      Durante o período de tempo desde 1914 E. C., o mundo tem sofrido seus maiores ais. A Bíblia explica o motivo disso. Ela mostra que naquele tempo tomou-se uma ação preliminar contra este inimigo de Deus e do homem, por parte de Jesus Cristo, que travou uma guerra com Satanás e seus demônios associados, lançando-os para fora do céu da presença de Deus e para a vizinhança da terra. A Bíblia diz sobre o resultado desta luta: “Por esta razão, regozijai-vos, ó céus, e vós os que neles residis! Ai da terra e do mar, porque desceu a vós o Diabo, tendo grande ira, sabendo que ele tem um curto período de tempo.” — Rev. 12:7-12.

      A terra tem sido desde então todo o cenário da operação dos demônios iníquos, criaturas espirituais iníquas, de fato, já por mais de cinqüenta anos. Isto explica o aumento das dificuldades em nossa geração. Concordemente, após a terra ter sido purificada pela destruição das instituições humanas iníquas e de seus apoiadores, é imperativo que o Diabo e seus demônios sejam eliminados, a fim de haver pleno alívio.

      A Bíblia não desconsidera isso, nem nos deixa em dúvida sobre a sua certeza. Logo depois de descrever o aniquilamento deste sistema de coisas na terra, pelas forças celestiais de Cristo, a Bíblia diz:

      “E eu vi descer do céu um anjo com a chave do abismo e uma grande cadeia na mão. E ele se apoderou do dragão, a serpente original, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos. E lançou-o no abismo, e fechou e selou este sobre ele, para que não mais desencaminhasse as nações até que tivessem terminado os mil anos. Depois destas coisas terá de ser solto por um pouco.” — Rev. 20:1-3.

      PAZ E LIVRAMENTO DA MORTE

      Este ato, pelo qual Jesus Cristo, às ordens de Jeová, encarcera o Diabo (junto com seus demônios) no “abismo”, faz como se ‘não existissem’ por mil anos. (Luc. 8:30, 31; veja Revelação 17:8.) De modo que não haverá interferência da parte do domínio espiritual, invisível, para desencaminhar os homens na terra. Isto significará mais para a humanidade do que podemos plenamente entender ou apreciar. Satanás tem sido o “governante da autoridade do ar”, quer dizer, um governante invisível. Imagine o que significará para as relações pacíficas entre os homens, quando o próprio Satanás não mais for “o espírito que agora opera nos filhos da desobediência”. — Efé. 2:2.

      Com o lançamento de Satanás no abismo, começarão os mil anos do reinado messiânico. O pequeno número dos irmãos espirituais de Jesus Cristo que restarem na terra, junto com seus companheiros, os da “grande multidão”, que aguardam bênçãos na terra, sob o reino de Deus, trabalharão inicialmente no embelezamento da terra como jardim paradísico. Então, começará a ressurreição dos mortos. O apóstolo João relata sobre sua visão disso: “E o mar entregou os mortos nele, e a morte e o Hades entregaram os mortos neles, e foram julgados individualmente segundo as suas ações.” — Rev. 20:13.

      Entre os que assim saírem da sepultura comum da humanidade estará aquele malfeitor, pendurado numa estaca de execução ao lado de Jesus, a quem Jesus disse: “Na verdade te digo hoje, que serás comigo no Paraíso.” (Luc. 23:43, Trinitária, 1883; Rotherham, em inglês; Tradução do Novo Mundo) Este malfeitor sairá do Hades para o Paraíso terrestre restabelecido para a humanidade pelo reino de Jesus Cristo. Neste Paraíso, o malfeitor terá a oportunidade, junto com todos os mortos humanos ressuscitados, de corrigir seu proceder de vida e ser curado da imperfeição e pecaminosidade humanas. Deste modo, ao fim dos mil anos do reinado de Cristo, poderá alcançar o objetivo da perfeição humana à imagem e semelhança de Deus. Todos os que atingirem a perfeição humana e a condição sem pecado na terra, ao fim dos mil anos, porém, terão de passar por uma prova final de sua lealdade à regência soberana, universal, de Deus, para manter a sua vida perfeita. — Rev. 20:7-9.

      Aqueles homens aperfeiçoados, na terra, que mantiverem sua integridade e se mostrarem fiéis à regência legítima de Deus, serão declarados justos pelo Juiz Supremo, Jeová Deus. Ele declarará que estes inocentes são dignos da vida eterna e lhes atribuirá o direito à vida infindável em felicidade no Paraíso terrestre. Estes obedientes, livres de toda a condenação, viverão então realmente, do ponto de vista perfeito de Deus. Desta maneira, então, é que “os demais mortos [além dos que usufruem a ressurreição celestial] não passaram a viver até terem terminado os mil anos”. (Rev. 20:5) Esta expressão aplica-se à “grande multidão” dos sobreviventes do Armagedon, bem como aos ressuscitados.

      Mas os humanos aperfeiçoados que não passarem em fidelidade por aquela prova de lealdade piedosa, durante o “pouco” de tempo em que Satanás será solto, após terminarem os mil anos, serão eternamente destruídos, assim como João apresenta o assunto na sua previsão, dizendo: “E a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. Este significa a segunda morte, o lago de fogo. Outrossim, todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.” (Rev. 20:14, 15) Portanto, estes desleais não alcançam a vida eterna.

      MIL ANOS REAIS, CONCRETOS

      É o reinado milenar do reino messiânico literalmente de mil anos inteiros, reais? Alguns dizem que não. A Nova Enciclopédia Católica, em inglês, depois de dizer que o “reinado de 1.000 anos de Jesus [é] símbolo de toda a duração da vida da Igreja”, continua:

      “ . . . O acorrentamento de Satanás durante este mesmo período significa que a influência de Satanás foi notavelmente reduzida, não completamente removida. A diminuição de influência de Satanás é o resultado da eficácia da Redenção de Cristo. Depois duma luta final, perto do fim do tempo . . . Satanás será completamente vencido por Cristo.”

      Mas, à base do que já consideramos, é evidente que o reinado milenar de Cristo não é a “duração da vida da Igreja”, que começou no dia de Pentecostes de 33 E. C. e durou até agora — mais de 1.900 anos. Por que não? Ora, houve realmente uma diminuição da influência de Satanás, por causa da “eficácia da Redenção de Cristo”? Se fosse assim, o apóstolo Pedro não teria achado necessário escrever a concristãos: “Mantende os vossos sentidos, sede vigilantes. Vosso adversário, o Diabo, anda em volta como leão que ruge, procurando a quem devorar.” — 1 Ped. 5:8.

      Nem teria o apóstolo Paulo sido impelido a advertir seus irmãos: “Revesti-vos da armadura completa de Deus, para que vos possais manter firmes contra as maquinações do Diabo; porque temos uma luta . . . contra as forças espirituais iníquas nos lugares celestiais.” — Efé. 6:11, 12.

      Além disso, depois de predizer a guerra no céu, Revelação diz: “E o dragão [o Diabo] ficou furioso com a mulher e foi travar guerra com os remanescentes da sua semente, que observam os mandamentos de Deus e têm a obra de dar testemunho de Jesus.” (Rev. 12:17) Assemelha-se isto ao acorrentamento de Satanás?

      Quão desapontador seria para a humanidade se os mil anos já tivessem passado, conforme dá a entender esta opinião católica! Não houve alívio para a humanidade, durante todos estes anos. Até mesmo os verdadeiros cristãos sofreram severa perseguição. A humanidade, em geral, gemeu sob muitos fardos e sofrimentos, e nestes últimos anos seus ais têm aumentado. — Rom. 8:19-22.

      Jeová Deus não é Deus cujas promessas e obras sejam falhas, deixando-nos frustrados e não completamente satisfeitos e felizes. Tanto Deus como seu Rei messiânico conhecem o homem e sentem por ele no seu estado infeliz, e aguardam felizes os mil anos, que Deus intentou para o alívio da humanidade. (Sal. 103:14; Jon. 4:11; Mat. 9:36) E Jeová, na sua sabedoria, introduz a regência de seu Reino exatamente no momento certo para realizar seus propósitos.

      Segundo a tabela de tempo da Bíblia, estamos próximos do fim de seis mil anos da história humana, e o reinado de Cristo, para o alívio e a reabilitação da humanidade na perfeição, está às portas. Uma perspectiva maravilhosa! Desejará viver debaixo daquele governo vindouro? É apenas certo e natural desejar isso.

      Se realmente desejar tal tempo de alívio, não o poderá encontrar nos governos humanos, porque a questão inteira dum bom governo baseia-se em princípios retos. Não encontrará estes nos governos dos homens imperfeitos. Portanto, se amar princípios retos, estará interessado em aprender mais sobre o governo de Deus e seus governantes. Isto será considerado em números futuros desta revista.

  • O conceito cristão sobre fazer a corte
    A Sentinela — 1974 | 1.° de abril
    • O conceito cristão sobre fazer a corte

      Fatos úteis que os jovens desejam saber.

      O CASAMENTO é um costume mundial. Embora possa surpreender a muitos, fazer a corte não é. E mesmo em muitas terras em que é praticado, os costumes de fazer a corte variam grandemente.

      Para as pessoas nos lugares onde fazer a corte é aceito como normal, sua ausência em certos países talvez seja difícil de entender. Mas os que vivem em países em que não se costuma fazer a corte talvez fiquem igualmente intrigados com os costumes dos países onde se faz isso. Talvez até mesmo achem alguns destes costumes um pouco ofensivos.

      Portanto, em vez de adotar um conceito tacanho e pensar que o único modo de fazer as coisas é como as pessoas na nossa própria localidade as fazem, é muito melhor ampliar nosso modo de pensar. Afinal de contas, não é o desfecho, o resultado das coisas, que determina quão bons ou quão ruins certos costumes são? Lemos na Bíblia, em Eclesiastes 7:8: “Melhor é o fim posterior dum assunto do que o seu princípio.” E temos de admitir que, em muitos países onde fazer a corte é costume, uma grande porcentagem dos casamentos não é bem sucedida, mas acaba em divórcio.

      COSTUMES PREVALECENTES

      Realmente, a questão que nos interessa é: Qual é o costume prevalecente no lugar onde mora? Em alguns países ou em algumas regiões, os prospectivos noivas e noivos não se encontram até o seu dia de casamento. Os arranjos de seu casamento já foram então providenciados por outros — pelos seus respectivos pais ou talvez por um “casamenteiro” ou “intermediário” que os pais (ou, em alguns casos, o próprio marido prospectivo) possam empregar. Ora, pode ser que tal arranjo de casamento sem a corte preliminar não seja o que muitos prefeririam; mas, para

Publicações em Português (1950-2026)
Sair
Login
  • Português (Brasil)
  • Compartilhar
  • Preferências
  • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade
  • Configurações de Privacidade
  • JW.ORG
  • Login
Compartilhar