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  • Sacerdotes que podem ajudar-nos
    A Sentinela — 1974 | 15 de outubro
    • quando os sacerdotes morriam e eram sucedidos pelos seus filhos, apenas o sumo sacerdote era ungido; a unção dos filhos de Arão valia para todos os subsacerdotes posteriores. Ser revestido das vestes oficiais de subsacerdote era considerado suficiente. — Núm. 3:1-3.

      Ora, tudo isso foi representativo de que Jesus Cristo, por ocasião de seu batismo, foi ungido, não com óleo, mas com espírito santo de Deus. (Mat. 3:16; Atos 10:38) Esta unção nunca teve de ser repetida, como no caso dos sumos sacerdotes do antigo Israel, visto que Jesus não tem sucessores, por ter sido ressuscitado à vida imortal pelo seu Pai. — 1 Tim. 6:14-16.

      Jeová Deus, mediante seu Filho, derramou espírito santo sobre os discípulos dele no dia de Pentecostes de 33 E. C., ungindo-os. (Mar. 1:7, 8; João 1:33; Atos 2:1-4, 16, 17) O espírito de Deus continuou depois a fluir, mediante Cristo, e outros passaram a ser imersos no corpo de Cristo, tornando-se assim também ungidos e subsacerdotes. (Rom. 6:3) O apóstolo João escreveu a concristãos: “Vós tendes uma unção do santo; todos vós tendes conhecimento.” — 1 João 2:20.

      Quando escolhidos por Deus para o sacerdócio e ungidos com o espírito de Deus, também são gerados pelo espírito, com a perspectiva da vida no céu. São “selados” com este espírito santo. O apóstolo Paulo foi um deles e escreveu a outros ungidos: “Quem garante que vós e nós pertencemos a Cristo [Ungido] e quem nos ungiu é Deus. Ele pôs também o seu selo sobre nós e nos deu o penhor daquilo que há de vir, isto é, o espírito, em nossos corações.” — 2 Cor. 1:21, 22; 5:5; Efé. 1:13, 14.

      O total dos ungidos, nos quais se verifica finalmente que o “selo” é permanente, é de 144.000, segundo Revelação 7:1-8. (Rev. 14:1-4) Estes são “sacerdócio real, nação santa, povo para propriedade especial”. São os que Cristo comprou com o seu sangue para Deus, “dentre toda tribo, e língua, e povo, e nação”, e fez “deles um reino e sacerdotes para o nosso Deus”. — 1 Ped. 2:9; Rev. 5:9, 10.

      Assim como os antigos sacerdotes hebraicos tinham a autorização de comer certas partes dos sacrifícios oferecidos, assim estes “sacerdotes para o nosso Deus” têm autorização para comer do sacrifício de Jesus Cristo no altar da “vontade” de Deus, direito que o sacerdócio levítico, judaico, não tinha, por terem rejeitado a Jesus qual Messias ou Cristo. — Heb. 13:10-15; João 6:48-58.

      NO “PÁTIO”

      Isto significa que, enquanto na terra, estão na condição representada pelo pátio (do tabernáculo e dos templos aprovados por Deus, no passado) no qual se achava o altar de cobre para sacrifícios. Esta é a condição de serem declarados justos por Deus, à base de sua fé no sacrifício de Jesus Cristo. O apóstolo escreveu: “Temos sido declarados justos em resultado da fé” e “agora fomos declarados justos pelo seu sangue”. — Rom. 5:1, 9.

      Estes sacerdotes, enquanto na terra, ainda estão na carne imperfeita e pecaminosa, mas são contados como justos por causa da aplicação do mérito do sacrifício de Cristo. Têm uma condição justa, sem condenação. Paulo exclamou: “Graças a Deus, por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor! Assim, pois, como a mente [a renovada mentalidade cristã] eu mesmo sou escravo da lei de Deus, mas com a minha carne, escravo da lei do pecado. Portanto, os em união com Cristo Jesus não têm nenhuma condenação. Pois a lei desse espírito que dá vida em união com Cristo Jesus libertou-te da lei do pecado e da morte.” — Rom. 7:25 a 8:2.

      Visto que sua justiça não é no seu próprio mérito, não podem acrescentar nada ao mérito do sacrifício de Cristo. Somente este tem o poder de expiar pecados. Mas podem oferecer a Deus, mediante Cristo, os ‘sacrifícios de louvor’ e fazer o bem como cristãos. — Heb. 13:15, 16.

      NO “SANTO”

      Sendo contados como homens justos, são aceitos por Deus e gerados quais filhos espirituais. Assim estão para Deus na condição de sacerdotes, servindo no compartimento do Santo do verdadeiro templo espiritual, não erguido por mãos humanas. (Heb. 9:11) Enquanto ainda na carne, usufruem iluminação espiritual, conforme representada pelo candelabro de ouro no Santo. Assimilam alimento espiritual, conforme tipificado pelas duas pilhas de pães da proposição, na mesa dourada. Fazem orações e prestam serviço fervoroso a Deus, como que oferecendo incenso no altar dourado de incenso no Santo.

      Também, enquanto ainda na terra, prestam serviços sacerdotais a outros, assim como faziam os antigos sacerdotes hebraicos. Estando espiritualmente iluminados e alimentados, iluminam outros com o entendimento da Palavra de Deus e os alimentam com nutrição espiritual. Edificam-se e animam-se mutuamente e ajudam agora a centenas de milhares de outros a limparem a sua vida e a servirem a Deus com a esperança de viver para sempre na terra, sob o reinado milenar de Cristo e de seus companheiros régios e sacerdotais no céu.

      Muitos estão desanimados, oprimidos e abatidos — num péssimo estado espiritual. Muitos vêem que não adianta olhar para este sistema atual de coisas, com seus sacerdotes religiosos, mundanos, situação que também existia antes de a antiga Jerusalém ser destruída. (Eze. 9:4) As boas novas do Reino, proclamadas pelos verdadeiros sacerdotes de Deus, ao prestarem serviço zeloso a Ele, ajudam outros a ter esperança de vida. Estes são ensinados a renovar sua vida, para se harmonizar com Deus. Quais embaixadores de Deus, estes sacerdotes ajudam outros a ser reconciliados com Ele. (2 Cor. 5:20) Fazem assim uma obra muito valiosa e benéfica de cura espiritual.

      RESSURREIÇÃO AO CÉU

      Estes ungidos pelo espírito aguardam realmente entrar no céu, no tempo devido. Conforme o expressou um de seus consacerdotes: “Temos esta esperança como âncora para a alma, tanto segura como firme, e ela penetra até o interior da cortina, onde um precursor entrou a nosso favor, Jesus, que se tornou sumo sacerdote para sempre à maneira de Melquisedeque.” — Heb. 6:19, 20.

      Jesus morreu, renunciando à sua carne, conforme foi representado pela entrada do antigo sumo sacerdote no Santíssimo, passando pela cortina. “Portanto, irmãos”, diz o escritor inspirado em Hebreus 10:19-22, “visto que temos denodo para com o caminho de entrada no lugar santo, pelo sangue de Jesus, que ele inaugurou para nós como caminho novo e vivente através da cortina, isto é, sua carne, e, visto que temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos com corações sinceros na plena certeza da fé”.

      Quando depois de servirem fielmente até a morte forem trazidos à vida na “primeira ressurreição”, serão admitidos ao Santíssimo celestial. Entrarão na presença de Deus, não para fazer o mesmo que o Sumo Sacerdote Jesus Cristo, ao apresentar o mérito de seu perfeito sacrifício humano, mas para servir com seu Sumo Sacerdote em aplicar os benefícios do sacrifício de Cristo à humanidade necessitada. (Rev. 20:6) Administrarão então às pessoas terrenas não só a cura espiritual, mas também a cura física.

      BENEFÍCIOS PARA TODA A HUMANIDADE

      Estas são boas novas para todos os da humanidade, tanto para si mesmos como para seus entes queridos que faleceram, os quais serão ressuscitados para viver novamente na terra. Porque o apóstolo João escreveu de modo tranqüilizador aos co-subsacerdotes: “Filhinhos meus, escrevo-vos estas coisas para que não cometais pecado. Contudo, se alguém cometer pecado, temos um ajudador junto ao Pai, Jesus Cristo, um justo. E ele é um sacrifício propiciatório pelos nossos pecados, contudo, não apenas pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro.” — 1 João 2:1, 2.

      Por conseguinte, Jesus Cristo não aplicará o mérito de seu sacrifício apenas aos seus 144.000 subsacerdotes. Igual ao seu Pai, ele não é parcial. (Atos 10:34) Comprou toda a raça humana. Não deixará de usar nenhuma parte de seu sacrifício. A balança da justiça não ficaria equilibrada se aplicasse seus benefícios sacrificiais apenas a poucos. Visto que comprou a todos, tem a alegria e a obrigação de ajudar a tantos de toda a humanidade quantos expressarem fé e obediência para obter a vida eterna em perfeição. — João 3:16.

      Quanta alegria aguarda assim toda a terra, quando reis e sacerdotes justos e aperfeiçoados ministrarem à humanidade! Todos eles, inclusive seu Sumo Sacerdote, passaram por tudo o que significa viver como homem. (Heb. 4:15) Reconhecem plenamente a situação da humanidade, seus sentimentos e seus desejos. Não importa que tipo de vida alguém tenha levado no passado, poderá receber ajuda sacerdotal ao saber dos arranjos de Deus mediante Cristo. Pois, ‘Cristo morreu por nós enquanto éramos ainda pecadores’. (Rom. 5:8) Quando na terra, seus subsacerdotes pregavam a toda espécie de pessoas, inclusive a alguns pecadores muito vis, que escutavam a verdade e mudavam de vida. Foram purificados pela fé e manifestaram esta fé por obras segundo a Palavra de Deus. — Col. 3:5-9.

      De modo que os sacerdotes que Deus ungiu e que glorifica no céu conhecem toda necessidade da humanidade. Os subsacerdotes têm a compaixão e a misericórdia que Cristo tem, porque se harmonizam com a sua imagem. (Rom. 8:29) Terão o poder de ver que se cumpra a vontade de Deus, de povoar a terra em justiça. (Gên. 1:28; Sal. 150:6) Portanto, todos os que amarem a vida e desejarem o que é direito e bom receberão os plenos benefícios deste sacerdócio. Isto significa vida eterna. — Rev. 21:1-5.

      Agora mesmo, precisamos da ajuda deste sacerdócio para sobreviver a vindoura “grande tribulação”, que destruirá este sistema de coisas. (Mat. 24:21) Se desejarmos estar entre os que iniciarão a nova sociedade humana, justa, que acolherá de volta os mortos e verá a terra transformada num paraíso, teremos de cooperar agora com os representantes sacerdotais de Deus. Podemos fazer isso por escutar as boas novas do Reino, conforme proclamadas por eles, sabendo dos propósitos de Deus e agindo para harmonizar nossa vida com eles.

  • O papel da igreja na violação da lei
    A Sentinela — 1974 | 15 de outubro
    • O papel da igreja na violação da lei

      ● O que há atrás do atual surto de violação da lei? Jesus Cristo predisse: “Surgirão muitos falsos profetas e desencaminharão a muitos, e, por causa do aumento do que é contra a lei, o amor da maioria se estriará.” (Mat. 24:3, 11, 12) Isto faz com que se pergunte se os clérigos contribuem para a atual onda de violação da lei.

      Ora, de muitos países vêm continuamente relatórios sobre atividades subversivas dos clérigos. “Tornou-se rotina”, observou o jornal “Sun” de Baltimore, EUA, “de sacerdotes serem presos, julgados e sentenciados por ajudar operários a se organizar, por abrigar subversivos fugitivos”. Mas têm estes clérigos a aprovação da Igreja?

      Há motivo para se crer que sim. Por exemplo, na Encíclica “O Desenvolvimento dos Povos”, da Igreja Católica Romana, de 1967, aprovou-se a “insurreição revolucionária” nos “casos de tirania evidente e prolongada”. O Conselho Mundial de Igrejas, na sua reunião de Upsala, em 1968, aprovou similarmente as revoluções políticas.

      Alguns talvez interpretem as grandes contribuições do Conselho Mundial de Igrejas a organizações antigovernamentais como sendo em apoio de revoluções. O Primeiro-Ministro rodesiano Ian Smith disse sobre tais contribuições feitas a grupos no seu país: “Atrás dos foguetes que foram disparados na noite, atrás das minas terrestres e de outras armas está o dinheiro do Conselho Mundial de Igrejas.”

      Não concorda em que, ao promoverem tais revoluções e violência, bem como pelos seus ensinos, que colocam os conceitos humanos à frente da Palavra de Deus, as igrejas ‘desencaminham a muitos’ e por isso são responsáveis pelo “aumento do que é contra a lei”? Crendo que são, muitos têm retirado seu apoio das igrejas. É você, leitor, um destes?

  • Perguntas dos Leitores
    A Sentinela — 1974 | 15 de outubro
    • Perguntas dos Leitores

      ● O que significa 1 Tessalonicenses 4:17 quando diz: ‘Nós, os viventes, que sobrevivermos, seremos arrebatados em nuvens para encontrar o Senhor no ar’?

      Esta referência é feita aos co-herdeiros de Jesus Cristo, que vivem no tempo de sua presença no poder do Reino.

      O versículo específico em questão é entendido melhor à luz do assunto que o apóstolo Paulo considerava, ao escrever aos tessalonicenses. Lemos: “Irmãos, não queremos que sejais ignorantes no que se refere aos que estão dormindo na morte, para que não estejais pesarosos como os demais que não têm esperança. Pois, se a nossa fé é que Jesus morreu e foi levantado de novo, então, também, Deus trará com ele os que adormeceram na morte por intermédio de Jesus. Pois, nós vos dizemos pela palavra de Jeová o seguinte: que nós, os viventes, que sobrevivermos até a presença do Senhor, de modo algum precederemos os que adormeceram na morte; porque o próprio Senhor descerá do céu com uma chamada dominante, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, e os que estão mortos em união com Cristo se levantarão primeiro. Depois nós, os viventes, que sobrevivermos, seremos juntamente com eles arrebatados em nuvens, para encontrar o Senhor no ar; e assim estaremos sempre com o Senhor. Conseqüentemente, persisti em consolar-vos uns aos outros com estas palavras.” — 1 Tes. 4:13-18.

      Pode-se ver que o ponto em consideração é a ressurreição dos co-herdeiros de Cristo. Todos os seus co-herdeiros que morreram antes de sua presença no poder do Reino permaneceram adormecidos na morte. Após o começo de sua presença, porém, todos estes falecidos seriam ressuscitados à vida imortal, espiritual, para estarem unidos com seu Senhor. Quão consolador foi este pensamento para os cristãos em Tessalônica, em vista das tribulações que sofriam! — 1 Tes. 1:6.

      Mas, não há motivo bíblico para concluirmos que Jesus desceria literalmente do céu e que, na ressurreição e na glorificação destes adormecidos na morte, fosse visível aos homens na terra. Por que não? Porque Jesus Cristo, qual pessoa espiritual no céu, “mora em luz inacessível”. “Nenhum dos homens tem visto nem pode ver” a ele como tal. (1 Tim. 6:16) Portanto, a situação dele é comparável à de seu Pai celestial. (Heb. 1:2, 3) De modo que Jesus Cristo ‘desce’ no mesmo sentido em que a Bíblia fala de Jeová Deus como descendo. Por exemplo, as Escrituras Sagradas dizem sobre Jeová: “Ele passou a curvar os céus para baixo e a descer; e havia densas trevas debaixo dos seus pés.” (2 Sam. 22:10) “Eis que Jeová está saindo do seu lugar, e ele certamente descerá e pisará os altos da terra.” (Miq. 1:3) É evidente que Deus não abandonou literalmente sua moradia nos céus invisíveis, mas voltou sua atenção para os homens na terra, demonstrando seu poder para com eles. Jesus Cristo, de modo similar, na sua presença, conforme indicou o apóstolo Paulo, voltaria a sua atenção para baixo, para esta terra,

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