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  • O que significará o Armagedom realmente para a humanidade?
    A Sentinela — 1976 | 1.° de março
    • O que significará o Armagedom realmente para a humanidade?

      A PALAVRA “Armagedom” persiste em aparecer nas notícias. Para o Armagedom” foi o cabeçalho da página editorial do Times de Nova Iorque quando a Índia explodiu seu primeiro engenho nuclear, em 1974. “Armagedom de petróleo”, “Armagedom econômico”, “o inverno antes do Armagedom” e expressões similares também têm aparecido durante os últimos meses.

      A derradeira catástrofe — isso é o que passa pela mente da maioria dos que ouvem a palavra “Armagedom”. Muitos imaginam na esteira dele as cinzas chamuscadas e radioativas da terra, com poucos ou nenhuns sobreviventes.

      Mas, é isto o que o Armagedom realmente significa? Significa apenas algo de mau para o futuro? A resposta talvez o surpreenda.

      O QUE REALMENTE SIGNIFICA?

      A fonte da palavra “Armagedom” é o livro bíblico de Revelação ou Apocalipse. Ali aparece apenas uma vez, na descrição dum grande ajuntamento de todos os “reis” ou governantes da terra “para a batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso”. A profecia inclui estas palavras significativas: “Eles concentraram-nos num lugar que, em hebraico, se chama ‘Armagedon’.” — Cap. 16, vers. 13 a 16, versão dos Missionários Capuchinhos, Lisboa.

      Não existe nenhum lugar geográfico real, passado ou presente, que tenha o nome específico de Armagedom. Portanto, Revelação deve estar retratando algo muito mais significativo do que apenas um lugar literal. A Enciclopédia Britânica (1974, em inglês) sugere que “a cidade palestina de Megido foi provavelmente usada como símbolo” por causa de sua situação estratégica como “famoso campo de batalha na história palestina”. O Rei Tutmés III, do antigo Egito, supostamente declarou que a “captura de Megido é a captura de mil cidades”.

      Portanto, os acontecimentos associados com Megido indicam que o Armagedom simboliza um confronto muito mais significativo do que qualquer dos ocorridos ali na Palestina, na antiguidade. A inteira expressão hebraica é Har Meghiddohn, significando “monte do encontro” ou “monte da reunião de tropas”. Portanto, o Armagedom deve referir-se a uma situação na qual se ‘encontram’ todos os reis ou governos do mundo contra um adversário comum.

      Mas, o que poderia constituir uma ameaça para as nações atualmente em contenda, de modo que se uniriam para se opor a isso?

      POR QUE O ARMAGEDOM?

      Ora, em prol de que costumam lutar os governos? Não é para manter sua própria soberania nacional, o direito de regerem seus próprios assuntos sem interferência externa? Não importa como as nações estejam divididas em outro sentido, têm em comum esta atitude nacionalista. O que, senão o nacionalismo, pode explicar esta falta de cooperação internacional, quando tal cooperação evidentemente é tão essencial para a sobrevivência humana nos anos críticos à frente? Qualquer tentativa de criar uma autoridade mundial com verdadeiro poder de atuação enfrenta hostilidade quase que universal.

      “O fracasso em se criar uma base genuína para paz e justiça mundiais”, escreve o redator Norman Cousins, na revista Saturday Review, “é diretamente atribuível à recusa das nações . . . de aceitar uma autoridade que lhes possa dizer o que fazer no campo internacional”. Então, qual é o único modo de trazer “paz e justiça mundiais”? Cousins declara:

      “Este, então, é o desafio básico de hoje — como criar uma autoridade mundial para manter a paz, apoiada pela confiança dos povos do mundo.” — 3 de maio de 1975, p. 5.

      Pode imaginar as nações concederem quaisquer de seus poderes a tal “autoridade mundial”? De fato, estão pelo menos indo naquela direção? A revista Ceres, da Organização das Nações Unidas Para a Alimentação e a Agricultura, responde: “Estamos correndo na direção errada . . . estamos muito longe daquela idéia utópica de decisões tomadas em nível mundial.” Por quê? “As entidades nacionais que sempre cuidam de seus próprios interesses” recusam-se a cooperar. É um impasse.

      É por isso que tem de haver a guerra no Armagedom. As nações políticas são impotentes para vencer o impasse. Além disso, estão agora diante do Armagedom, enfileiradas contra Deus e negando-se de lhe ceder a soberania, sendo que chegou o tempo de Deus, de exercer seu Reinado para o bem comum de toda a humanidade.

      É por isso que a Bíblia diz que Deus, o Todo-poderoso, agirá decisivamente no Armagedom: “[Seu reino] esmiuçará e porá termo a todos estes reinos, e ele mesmo ficará estabelecido por tempo indefinido.” Para os enfileirados contra o reino de Deus, Cristo Jesus predisse que isso significaria “grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, não, nem tampouco ocorrerá de novo”. — Dan. 2:44; Mat. 24:21; veja também Jeremias 25:31-33

      BENEFÍCIOS DO ARMAGEDOM

      A guerra de Deus contra os governantes inflexíveis, sem dúvida, resultará em perda de vidas e em extremas dificuldades. Isto talvez lhe pareça chocante. Mas, não é muito pior o que as nações já têm feito e ainda fariam à terra, se tivessem a oportunidade?

      A política míope e egocêntrica de governantes nacionalistas deveras arruinou a terra. Crescente poluição, crime e violência, ódios nacionalistas e raciais, exploração e guerra cruel demonstram seu fracasso de governar com eficiência. É evidente que a única base sólida para se trazer verdadeira paz e justiça a todas as pessoas da terra é eliminar primeiro os sistemas maus, que fomentaram tais coisas, junto com os que os apóiam.

      Os que recuam diante da idéia de tal conflito terrível deviam pensar nas guerras horrendas dos anos recentes, às quais tantos da humanidade deram apoio físico ou moral. Por exemplo’ será que os horrores da Primeira e da Segunda Guerra Mundial eliminaram o mau sistema de coisas e proveram a base para um mundo justo? A guerra de Deus, no Armagedom, é a melhor coisa que poderá acontecer ao nosso globo, porque fará exatamente isso! Apenas o Armagedom poderá limpar o caminho para um estado terrestre justo, do qual se eliminam permanentemente as causas de pesar, dor e morte, criadas pelo homem. — Revelação 21:1-4.

      A palavra “Armagedom”, pois, não deve causar medo ou pavor, mas, antes, expectativa e esperança, tanto para com ele como para com o que virá depois. Os que reconhecem seu verdadeiro significado e sua proximidade juntar-se-ão aos previstos na profecia bíblica, que dizem em gratidão: “Agradecemos-te, Jeová Deus, o Todo-poderoso, aquele que é e que era, porque assumiste o teu grande poder e começaste a reinar. Mas as nações ficaram furiosas, e veio teu próprio furor e o tempo designado . . . para arruinar os que arruínam a terra.” — Rev. 11:17, 18.

  • ‘Jeová lembra-se de que somos pó’
    A Sentinela — 1976 | 1.° de março
    • ‘Jeová lembra-se de que somos pó’

      QUANTO todos nós apreciamos alguém que mostra compreensão, consideração e compaixão! Jeová Deus é deveras notável neste sentido. Apesar das fraquezas e das falhas dos que procuram fazer a sua vontade, ele não os abandona. Mesmo quando seus servos ficam culpados de séria transgressão, não os priva da oportunidade de voltarem a ele arrependidos.

      Tendo por base os tratos de Deus com o antigo Israel, o salmista Davi disse: “Jeová é misericordioso e clemente, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência. Não ralhará para sempre, nem ficará ressentido por tempo indefinido. Ele nem mesmo fez a nos segundo os nossos pecados; nem trouxe sobre nós o que merecemos segundo os nossos erros.” (Sal. 103:8-10) Não é a natureza do pecado, nem seu alcance, mas principalmente a misericórdia de Deus e seu propósito que decidiu como Jeová tratou os israelitas desencaminhados. Seu espírito predominante para com eles não era de contínua ira. — Sal. 30:5.

      Sempre que Jeová Deus expressa sua ira para com os que violam seus mandamentos, faz isso pensando nos melhores interesses deles. Seu objetivo é induzi-los ao arrependimento, para que possam recuperar uma relação aprovada com ele. A disciplina aplicada serve para este fim. Isto é trazido à nossa atenção em Isaías 28:24-29. Ali se compara o serviço de arar, gradar, semear e debulhar do lavrador com os tratos propositados de Deus. Lemos: “Acaso é o dia inteiro que o lavrador ara a fim de semear, que ele afrouxa e grada seu solo? Tendo aplainado a sua superfície, não espalha ele então o cominho preto e esparrama o cominho, e não tem de plantar o trigo, o sorgo e a cevada no lugar designado, e espelta como seu termo? E corrige-se a ele segundo o que é direito. Seu próprio Deus o instrui. Pois não é com o debulhador que se trilha o cominho preto; e sobre o cominho não se revolve nenhuma roda de carroça. Pois é com um bastão que geralmente se malha o cominho preto, e o cominho, com uma vara. Costuma-se pulverizar o próprio cereal do pão? Pois nunca se continua incessantemente a trilhá-lo. E ele terá de pôr em movimento o rolo da sua carroça, bem como seus próprios corcéis, mas não o pulverizará. Isto também é o que procedeu do próprio Jeová dos exércitos, que tem sido maravilhoso no conselho, que tem agido grandiosamente em trabalho eficiente.”

      É evidente que os trabalhos do lavrador são ordeiros e propositados. O arar e gradar têm limitações, com o objetivo de amolecer o solo e prepará-lo para a semente. De modo similar, Jeová Deus não disciplina e pune interminavelmente seu povo desobediente. Disciplina-o por um tempo e com o fim de torná-lo mais receptivo ao conselho e à orientação.

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