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  • O que significará o Armagedom realmente para a humanidade?
    A Sentinela — 1976 | 1.° de março
    • que era, porque assumiste o teu grande poder e começaste a reinar. Mas as nações ficaram furiosas, e veio teu próprio furor e o tempo designado . . . para arruinar os que arruínam a terra.” — Rev. 11:17, 18.

  • ‘Jeová lembra-se de que somos pó’
    A Sentinela — 1976 | 1.° de março
    • ‘Jeová lembra-se de que somos pó’

      QUANTO todos nós apreciamos alguém que mostra compreensão, consideração e compaixão! Jeová Deus é deveras notável neste sentido. Apesar das fraquezas e das falhas dos que procuram fazer a sua vontade, ele não os abandona. Mesmo quando seus servos ficam culpados de séria transgressão, não os priva da oportunidade de voltarem a ele arrependidos.

      Tendo por base os tratos de Deus com o antigo Israel, o salmista Davi disse: “Jeová é misericordioso e clemente, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência. Não ralhará para sempre, nem ficará ressentido por tempo indefinido. Ele nem mesmo fez a nos segundo os nossos pecados; nem trouxe sobre nós o que merecemos segundo os nossos erros.” (Sal. 103:8-10) Não é a natureza do pecado, nem seu alcance, mas principalmente a misericórdia de Deus e seu propósito que decidiu como Jeová tratou os israelitas desencaminhados. Seu espírito predominante para com eles não era de contínua ira. — Sal. 30:5.

      Sempre que Jeová Deus expressa sua ira para com os que violam seus mandamentos, faz isso pensando nos melhores interesses deles. Seu objetivo é induzi-los ao arrependimento, para que possam recuperar uma relação aprovada com ele. A disciplina aplicada serve para este fim. Isto é trazido à nossa atenção em Isaías 28:24-29. Ali se compara o serviço de arar, gradar, semear e debulhar do lavrador com os tratos propositados de Deus. Lemos: “Acaso é o dia inteiro que o lavrador ara a fim de semear, que ele afrouxa e grada seu solo? Tendo aplainado a sua superfície, não espalha ele então o cominho preto e esparrama o cominho, e não tem de plantar o trigo, o sorgo e a cevada no lugar designado, e espelta como seu termo? E corrige-se a ele segundo o que é direito. Seu próprio Deus o instrui. Pois não é com o debulhador que se trilha o cominho preto; e sobre o cominho não se revolve nenhuma roda de carroça. Pois é com um bastão que geralmente se malha o cominho preto, e o cominho, com uma vara. Costuma-se pulverizar o próprio cereal do pão? Pois nunca se continua incessantemente a trilhá-lo. E ele terá de pôr em movimento o rolo da sua carroça, bem como seus próprios corcéis, mas não o pulverizará. Isto também é o que procedeu do próprio Jeová dos exércitos, que tem sido maravilhoso no conselho, que tem agido grandiosamente em trabalho eficiente.”

      É evidente que os trabalhos do lavrador são ordeiros e propositados. O arar e gradar têm limitações, com o objetivo de amolecer o solo e prepará-lo para a semente. De modo similar, Jeová Deus não disciplina e pune interminavelmente seu povo desobediente. Disciplina-o por um tempo e com o fim de torná-lo mais receptivo ao conselho e à orientação. Assim como o tipo de cereal determina o instrumento usado na debulha, assim o tratamento que Deus dispensa às pessoas varia segundo o que é melhor no caso delas, para purificá-las.

      Em nível individual, é pertinente o caso do rei judeu Manassés. Ele praticou a idolatria em grande escala e derramou muito sangue inocente. (2 Reis 21:1-6, 16) A punição que merecia era a morte. No entanto, Jeová Deus não aplicou a Manassés um julgamento proporcional ao seu pecado. A disciplina de Manassés consistiu em ele ser levado cativo a Babilônia, pelos assírios. Foi propositada tal disciplina? Sim, Manassés arrependeu-se e orou humildemente a Jeová para receber favor. Com o tempo, Jeová Deus deu atenção favorável às súplicas dele e devolveu-lhe seu reinado. Que Manassés realmente mudou por causa da disciplina recebida é evidente no que fez depois. Começou uma campanha contra a idolatria, preparou o altar de Jeová e começou a oferecer sacrifícios sobre ele. Manassés exortou também seus súditos a servirem a Jeová. — 2 Crô. 33:12-17.

      Este exemplo torna claro que Jeová Deus trata qual pai misericordioso com os que se arrependem e começam a temê-lo de modo sadio. Portanto, não importa quais os erros que a pessoa tenha cometido, ela pode recuperar o favor de Deus se estiver deveras arrependida. Reconhecendo a fragilidade e transitoriedade do transgressor arrependido, Jeová Deus lida com ele de modo compassivo. O salmista disse a respeito dos israelitas: “Assim como o pai e misericordioso para com os seus filhos, Jeová tem sido misericordioso para com os que o temem. Porque ele mesmo conhece bem a nossa formação, lembra-se de que somos pó.” — Sal. 103:13, 14.

      PRONTO PARA AJUDAR

      Por causa da compaixão paternal de Jeová e de seu entendimento de nossas fraquezas, podemos ter a certeza de sua ajuda sempre que a procuramos. Sua ajuda não se restringe aos tempos em que a pessoa talvez peque por causa de fraquezas e imperfeições inerentes, Jeová está disposto e apto para nos ajudar em tudo o que possa pesar muito sobre nós. O salmista deu o seguinte encorajamento: “Lança teu fardo sobre o próprio Jeová, e ele mesmo te susterá. Nunca permitirá que o justo seja abalado.” (Sal. 55:22) Qual Pai compassivo, não permitirá que sucumbamos sob o peso de grandes problemas ou provações, sem termos saída. Se pedirmos a ajuda dele, ele nos dará a sabedoria necessária para lidarmos com os nossos problemas ou nossas provações. (1 Cor. 10:13; Tia. 1:2-5) Também, quando necessário, pode induzir e induz outros a virem em nosso auxílio. — Jer. 38:8-13.

      O apóstolo cristão Paulo foi um dos que sentiram muitas vezes a ajuda de Jeová. Ele escreveu na sua segunda carta aos Coríntios: “Somos apertados de todos os modos, mas não comprimidos sem nos podermos mover; estamos perplexos, mas não inteiramente sem saber o que fazer; somos perseguidos, mas não ficamos cambaleando; somos derrubados, mas não destruídos.” (2 Cor. 4:8, 9) Quando parecia a Paulo e a seus companheiros que não sabiam mais o que fazer e todos os recursos aparentemente lhes falharam, o alívio vinha de um modo inesperado. Em vista daquilo pelo que passou, Paulo podia dizer aos filipenses: “Para todas as coisas tenho força em virtude daquele que me confere poder.” (Fil. 4:13) Embora parecesse humanamente impossível resolver certas situações provadoras, o apóstolo Paulo as resolveu por ser sustentado por Jeová Deus.

      Quão consolador deve ser para nós saber que, se não abandonarmos permanentemente a Jeová, ele nos tratará com compaixão paternal! Conhece a nossa constituição — nossas fraquezas e fragilidades — e não permitirá que cambaleemos sob fardos impossíveis. Embora as circunstâncias possam ser difíceis, ele nos dará a força para agüentar e perdoará misericordiosamente nossas transgressões. Portanto continuemos a corresponder ao seu amor e à sua compreensão por procurar servi-lo de pleno coração.

  • Por dentro das notícias
    A Sentinela — 1976 | 1.° de março
    • Por dentro das notícias

      Criando Amor Pela Leitura

      ● Gostaria de que seu filho se desenvolvesse com apreço pelo valor da leitura? Um relatório compilado por vinte destacados educadores britânicos oferece uma sugestão útil. Depois duma investigação de três anos, eles dizem: “O melhor modo de preparar o filho bem jovem para a leitura é segura-lo no colo e ler para ele histórias de que goste — vez após vez”

      O que torna este método eficiente? A sensação de conforto físico e segurança, junto com o som da voz do Progenitor, dizem eles, mais o fascínio da história saída da página impressa, tudo isso ‘conjuga-se na mente da criança par identificar os livros como algo que dá grande prazer’.

      Os pais que querem ajudar os filhos a apreciar o Livro dos livros, a Bíblia, têm uma abundância de coisas interessantes que podem ler para seus filhos, talvez parafraseando as partes mais difíceis, ao passo que lêem outras partes, tais como conversações, na própria página impressa. Muitos acham grande ajuda no livro “Escute o Grande Instrutor” (publicado pela Sociedade Torre de Vigia), com 46 tópicos bíblicos diferentes, que já ultrapassou a tiragem de 23 milhões. Mas, talvez seja bom lembrar o que foi indicado pela experiência na Grã-Bretanha: o calor e a intimidade parentais podem ser fatores tão importantes como a matéria lida.

      Problemas com Transplantes

      ● Sabe-se já por muito tempo que pacientes de transplantes de coração têm problemas psiquiátricos pós-operatórios numa proporção acima da média. Mas parece que o mesmo se dá com respeito a outros transplantes de órgãos vitais, assim como os transplantes de rins. Citou-se o Dr. Pietro Castelnuovo-Tedesco, professor de psiquiatria da U. C. L. A. (dos E. U. A.), como dizendo: “Uma constatação notável depois do transplante é a ocorrência não infreqüente de séria perturbação emocional.” Certo estudo de 292 pacientes de transplantes de rins mostrou que quase 20 por cento passou por severa depressão depois da operação, sendo que uns poucos até mesmo tentaram suicidar-se. Em contraste, apensa cerca de um em cada 1.500 pacientes de cirurgia geral cria severa perturbação emocional.

      Um fator peculiar às vezes notado é o chamado ‘transplante de personalidade’. Quer dizer, em alguns casos, o recebedor parece adotar certos fatores da personalidade daquele de quem procedeu o órgão. Certa jovem promíscua, que recebeu um rim de sua irmã mais velha, conservadora, bem comportada, no princípio parecia muito perturbada. Depois começou a imitar sua irmã em grande parte da conduta desta. Outro paciente afirmou ter obtido um conceito mudado sobre a vida, depois de seu transplante de rim. Após um transplante, um homem brando tornou-se agressivo igual ao doador. O problema talvez seja na maior parte ou inteiramente mental. Mas, pelo menos é de interesse notar que a Bíblia relaciona intimamente os rins com as emoções humanas. — Compare Jeremias 17:10 com Revelação 2:23.

      Doce Caridade — ?

      ● As pessoas nos Estados Unidos doaram cerca de 25,1 bilhões de dólares à caridade, no ano de 1974, segundo certa fonte. Quanto de todo este dinheiro serve mesmo a fins caritativos?

      Não tanto quanto muitos pensam ou a maioria gostaria, segundo certo artigo em “The National Observer”. Não é infreqüente que tantos quantos 40 a 50 por cento, ou até mais, do dinheiro angariado vão — não para os necessitados — mas para os que promovem a caridade. Os ordenados da administração podem levar uma parte substancial, como no caso do vice-presidente duma destacada organização ‘caritativa’, que recebe um ordenado de 52.000 dólares por ano. Organizações caritativas, inclusive religiosas, muitas vezes contratam angariadores profissionais de fundos, e os honorários destes podem ser bastante elevados. Certa organização policial contratou tal agência, mas, dos 220.000 dólares angariados, o grupo policial recebeu apenas cerca de 25.000 dólares. O resto foi para despesas e ordenados dos angariadora de fundos. Além de tudo isso, há muitas organizações fraudulentas operando sob o disfarce da caridade, e os cálculos mais conservadores colocam sua “receita” em 250 milhões de dólares por ano, só nos Estados Unidos.

      O dar, como expressão de amor ao próximo, e uma qualidade cristã. Mas a prudência exige o exercício de cuidado, se quisermos que nossas doações realmente beneficiem os necessitados.

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