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  • MAGOS VISITAM JESUS
  • O VATICÍNIO POR MEIO DO FÍGADO E A ASTROLOGIA
  • MOLOQUE E A PRÁTICA DA ASTROLOGIA EM ISRAEL
  • CONDENAÇÃO DIVINA DA ASTROLOGIA
  • ORAÇÃO E HOMENAGEM
Despertai! — 1979
g79 8/9 pp. 16-19

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[A matéria que segue foi selecionada de Aid to Bible Understanding, Edição de 1971.]

ASENAPAR [Assur é o criador do herdeiro]. Este nome aparece numa parte do livro de Esdras (4:10), registrada em aramaico, e é evidentemente uma versão abreviada do nome do rei assírio Assurbanipal, e, igual ao idioma persa, que não tem a letra l, substitui o l final pelo r. No grego, ele foi chamado “Sardanapalos” e em latim, “Sardanapalus”. Uma base adicional da aplicação do nome a Assurbanipal é a referência em Esdras 4:9, 10, aos habitantes de Susa (capital de Elão) como sendo transplantados por Asenapar para Samaria. (Veja 2 Reis 17:24-28.) A história mostra que Assurbanipal foi o único rei assírio em condições de executar tal ação com respeito aos habitantes de Elão.

Assurbanipal era filho de Esar Hadom (Esd. 4:2) e neto do poderoso Senaqueribe. Parece ter sido contemporâneo do Rei Manassés, de Judá (716-661 A. E. C.), cujo nome é encontrado num prisma de Assurbanipal, alistando uns vinte reis como tributários da Assíria. (Veja 2 Crônicas 33:10-13.) Debaixo dele, a Assíria atingiu seu maior auge. Parece que ele fora designado para príncipe herdeiro uns três ou quatro anos antes, sendo que Assurbanipal ascendeu ao trono da Assíria quando seu pai faleceu; seu irmão, Samassumiuquin, ascendeu ao trono subordinado de Babilônia. Há grande incerteza sobre a duração do reinado de Assurbanipal. — Veja CRONOLOGIA.

Assurbanipal sufocou um levante no Egito, conquistou e saqueou a cidade de Tebas (Nô-Amom; veja Naum 3:8-10). Mais tarde, travou um conflito prolongado com seu irmão, o rei de Babilônia, e, depois de subjugar Babilônia, destruiu Susa, capital de Elão. Esta conquista é que constitui a base histórica para relacioná-lo com Asenapar de Esdras 4:9, 10.

Assurbanipal é melhor conhecido, porém, por seus interesses literários, tendência única entre os formidáveis monarcas assírios. A partir de 1845 E. C., as escavações revelaram uma grande biblioteca constituída por Assurbanipal, em Nínive, com uns 22.000 textos e tabuinhas de argila. Numa das inscrições, ele diz a respeito de si mesmo: “Eu, Assurbanipal, aprendi a sabedoria de Nabu, toda a arte de escrita em tabuinhas de argila. . . . Recebi a revelação do sábio Adapa, o tesouro oculto da arte da escrita. . . . Considerei os céus com mestres eruditos. . . . Li as belas tabuinhas de argila de Sumer e a obscura escrita acadiana que é difícil de dominar. Alegrei-me com a leitura das inscrições em pedra do tempo antes do dilúvio.” — Light from the Ancient Past (1946), Jack Finegan, p. 181.

Assurbanipal enviou escribas a todos os templos antigos de Babilônia para copiarem as obras literárias que havia neles. Entre os textos encontrados na sua biblioteca real acham-se os das narrativas babilônicas sobre a Criação e o Dilúvio. Além de encantamentos, orações e hinos, os milhares de escritos cuneiformes incluem tratados sobre história, geografia, astronomia, tábuas matemáticas, medicina, gramática, bem como documentos comerciais envolvendo contratos, vendas e empréstimos. Algumas das tabuinhas eram tão pequenas como 6,5 centímetros quadrados, ao passo que outras mediam de 38,1 por 21,5 centímetros. São consideradas como fonte principal da informação para a história secular sobre o Império Assírio e seus monarcas.

É incerta a informação histórica sobre o fim do reinado de Assurbanipal. Tratando disso, O Dicionário Bíblico do Intérprete (Vol. 1, p. 257, em inglês) diz: “Com o ano 639, cessaram as fontes para a história assíria, . . . Não se pode dar nenhuma explicação para este curioso escurecimento. Com espantosa repentinidade, o Império desintegrou-se.” — Veja ASSÍRIA, Despertai! de 8 e 22/8/79.

ASSUR [talvez: próspero, fortalecido].

1. Filho de Sem, mencionado em segundo lugar em Gênesis 10:22 e em 1 Crônicas 1:17. Era o antepassado dos assírios, e a mesma palavra hebraica é traduzida tanto por “Assur” como por “Assíria(o)”. Ezequiel 27:23 refere-se ou à nação deles, ou a uma de suas cidades principais, Assur (a moderna Qal at Sherqat).

2. Principal divindade dos assírios, seu deus de proezas militares, a quem este povo guerreiro orava por ajuda. Assur era uma espécie de “patriarca deificado”, e os assírios, venerando-o, talvez realmente adorassem seu antepassado, Assur, filho de Sem. O nome Assur foi incluído em nomes assírios tais como os de Esar-Hadom (“Assur deu irmão[s]”) (2 Reis 19:37; Isa. 37:38; Esd. 4:2) e Assurbanipal (“Assur é o criador do herdeiro”), que parece ser o chamado Asenapar, em Esdras 4:10.

Acreditava-se que o falso deus Assur fosse protetor principal dos assírios, sendo representado na sua arte pelo disco solar alado. Era em nome de seu deus Assur e com a sua aprovação (indicada por presságios favoráveis) que as tropas assírias entravam em batalha, levando seu símbolo sagrado à luta. Seus reis atribuíam as vitórias “à ajuda de Assur”.

O templo de Assur, na cidade de Assur, chamava-se E-khar-sag-gal-kur-kurra, significando “casa da grande montanha das terras”. Um conceito similar sobre os edifícios religiosos parece ter existido em Babilônia, onde o templo de Bel, em Nipur, chamava se E-kur (“casa de montanha”), e Esagila (“casa elevada”) era o nome aplicado ao templo de Marduque, em Babilônia, e ao de Ea, em Eridu. — Veja ASSÍRIA.

ASTRÓLOGOS. A palavra gezar só aparece na parte de Daniel que foi escrita em aramaico (2:4b a 7:28) e tem o significado básico de “dividir”, achando-se que a referência é àqueles que dividem os céus em configurações. Algumas versões (Almeida, rev. e corr.; Imprensa Bíblica Brasileira; Figueiredo; Matos Soares) vertem a palavra aramaica original gerar por “adivinhadores (adivinhos)” ou “agoureiros”. (Dan. 2:27; 4:7 [v. 4, nas versões católicas]; Dan. 5:7, 11) Este culto astrológico se compunha dos “que à base da posição das estrelas na hora do nascimento, por diversas artes de cálculo e adivinhação, calculavam a sorte das pessoas”. (Revisão do Lexicon de Gesenius por Tregelles, pp. 166, 167) A astrologia é essencialmente politeísta; sua origem, no vale inferior da Mesopotâmia, remonta provavelmente ao tempo de pouco depois do Dilúvio, quando os homens se desviaram da adoração pura de Jeová. O nome “caldeu”, com o tempo, veio a ser praticamente sinônimo de “astrólogo”.

Nesta pseudociência da astrologia, cria-se que um deus diferente governava cada setor do céu. Cada movimento e fenômeno celeste, tal como o nascer e o pôr-do-sol, os equinócios e os solícitos, as fases lunares, os eclipses e os meteoros, supostamente eram os atos desses deuses. Por isso, esses movimentos cósmicos eram regularmente registrados, elaborando-se cartas e tabelas complexas de suas ocorrências, e à base destas se prediziam assuntos humanos e eventos terrenos. Cria-se que todos os assuntos, tanto públicos como particulares, eram controlados por esses deuses dos céus. Em conseqüência disso, decisões políticas ou militares só eram tomadas depois de se convocar os astrólogos para ler e interpretar os agouros e dar conselho. Desta maneira, a classe sacerdotal passou a ter grande poder e influência sobre a vida do povo. Afirmavam ter poder sobrenatural, perspicácia e grande sabedoria. Não havia templo grande erigido entre os babilônios que não estivesse equipado de seu próprio observatório celeste.

No oitavo século A. E. C., o profeta Isaías, predizendo a destruição de Babilônia, desafiou os conselheiros astrólogos daquela cidade condenada, que examinavam as estrelas, a que a salvassem: “Fatigaste-te [Babilônia] com a multidão dos teus conselheiros. Que se ponham de pé, pois, e que te salvem, os adoradores dos céus, os contempladores das estrelas, os que divulgam conhecimento nas luas novas a respeito das coisas que virão sobre ti.” — Isa. 47:13.

No decurso da história, Daniel e seus três companheiros tornaram-se cativos nesta terra de astrólogos. Quando postos à prova “quanto a todo assunto de sabedoria e de compreensão”, estes hebreus foram achados, pelo rei babilônico, “dez vezes melhores do que todos os sacerdotes-magos e os conjuradores que havia em todo o seu domínio real”. (Dan. 1:20) Depois disso, Daniel foi chamado de “chefe dos sacerdotes-magos” (Dan. 4:9), mas é importante notar que ele nunca renunciou à adoração de Jeová para se tornar ‘divisor dos céus’, contemplando as estrelas. Por exemplo, Nabucodonosor ficou tão enfurecido quando os astrólogos e os demais “sábios” não conseguiram revelar-lhe o seu sonho, que exclamou: “Sereis desmembrados e as vossas próprias casas serão transformadas em latrinas públicas.” (Dan. 2:5) Daniel e seus companheiros estavam incluídos nesta ordem ampla, mas, antes de se executar a ordem, Daniel foi levado perante o rei, trazendo a seguinte mensagem: “Há nos céus um Deus que é Revelador de segredos”, mas, “no que se refere a mim, não é por meio de qualquer sabedoria que haja em mim mais do que em quaisquer outros viventes que este segredo me foi revelado”. — Dan. 2:28, 30.

MAGOS VISITAM JESUS

Astrólogos (em grego: mágoi; “magos”, Almeida; Pontifício Instituto Bíblico) trouxeram presentes ao menino Jesus. (Mat. 2:1-16) Comentando quem eram estes mágoi, O Dicionário Bíblico Imperial (Vol. II, p. 139, ingl.) diz: “Segundo Heródoto, os magos eram uma tribo dos medos, que professavam interpretar sonhos, e eram os encarregados oficiais dos ritos sagrados; eram, em poucas palavras, a classe erudita e sacerdotal, e tendo, como se supunha, a perícia de derivar dos livros e da observação das estrelas uma visão sobrenatural dos eventos vindouros . . . investigações posteriores tendem a fazer de Babilônia, antes que a Média e a Pérsia, o centro da magia completamente desenvolvida. ‘Originalmente, os sacerdotes medos não eram chamados de magos. . . . Dos caldeus, contudo, receberam o nome de magos para a sua casta sacerdotal, e é assim que podemos explicar o que Heródoto diz dos magos como sendo uma tribo meda.’ (J. C. Muller, na Encicl. de Herzog.)”

Justino, o Mártir, Origenes e Tertuliano, lendo Mateus 2:1, consideravam corretamente os mágoi como sendo astrólogos. Tertuliano escreveu: “Sabemos da mútua aliança entre a magia e a astrologia. Os intérpretes das estrelas, então, foram os primeiros . . . a apresentar a Ele [Jesus] ‘dádivas’.” (“Sobre a Idolatria”, cap. ix) O nome “magos” tornou-se comum “como termo genérico para astrólogos no Oriente”. — The New Funk & Wagnalls Encyclopedia, Vol. XXII, p. 8076.

De modo que há forte evidência circunstancial de que os mágoi que visitaram o menino Jesus eram astrólogos. Assim, O Novo Testamento de Charles B. Williams (em inglês) reza “contempladores das estrelas”, com uma nota explicativa ao pé da página: “Isto é, estudantes das estrelas em relação com os eventos na terra.” Apropriadamente, traduções modernas rezam “astrólogos” em Mateus 2:1. — An American Translation; New English Bible; Tradução do Novo Mundo; veja A Bíblia na Linguagem de Hoje.

Não se revela quantos desses astrólogos “das regiões orientais” trouxeram “ouro, olíbano e mirra” ao menino Jesus; não há nenhuma base concreta para a idéa tradicional de que fossem três. (Mat. 2:1, 11) Sendo astrólogos, eram servos de deuses falsos, e, quer o soubessem, quer não, foram guiados por aquilo que lhes parecia ser uma “estrela” andante. Alertaram Herodes a que havia nascido o “rei dos judeus”, e Herodes, por sua vez, tentou matar Jesus. No entanto, a trama falhou. Jeová interveio e mostrou-se superior aos deuses demoníacos dos astrólogos, de modo que estes, em vez de voltarem a Herodes, foram para casa por outro caminho, depois de receberem “em sonho um aviso divino”. — Mat. 2:2, 12.

O VATICÍNIO POR MEIO DO FÍGADO E A ASTROLOGIA

A prática de ‘examinar o fígado’ parece ter sido um aspecto especial da astrologia. (Eze. 21:21) Numa escola-templo de Babilônia foi encontrado um modelo de argila dum fígado que remonta ao tempo de Hamurábi. Um lado dele estava dividido em áreas representativas de “dia” e “noite”. A beirada estava dividida em dezesseis partes, tendo-se dado a cada seção os nomes correspondentes das deidades dos céus. Portanto, visto que este ramo de vaticínio dividia o céu de maneira puramente imaginária, dividia de modo similar o fígado de suas vítimas sacrificiais. Quando ofereciam tais sacrifícios, examinavam o fígado, considerando-o um reflexo em miniatura do céu, para ver que agouros os deuses lhes revelavam. — Veja ADIVINHAÇÃO, Despertai! de 8/4/77, p. 25.

MOLOQUE E A PRÁTICA DA ASTROLOGIA EM ISRAEL

Há evidência mostrando que a astrologia estava intimamente associada com a adoração de Moloque, deus que às vezes era representado com cabeça de touro. O touro era adorado pelos babilônios, cananeus, egípcios e outros como símbolo de suas deidades: Marduque, Moloque, Baal, e assim por diante. O touro era um dos signos mais importantes do Zodíaco, Touro. O deus-sol era muitas vezes representado por touros, com os chifres representando raios, e a forte capacidade reprodutiva do touro representando o poder do sol como “dador da vida”. A fêmea, a vaca, recebia homenagem igual como símbolo de Istar ou Astartéia, como também era chamada. Portanto, quando Arão e Jeroboão introduziram em Israel tal adoração do touro (adoração de bezerro), foi deveras um grande pecado aos olhos de Jeová. — Êxo. 32:4, 8; Deu. 9:16; 1 Reis 12:28-30; 2 Reis 10:29.

O reino apóstata de dez tribos de Israel foi condenado pela adoção deste culto da astrologia, porque “continuaram a abandonar todos os mandamentos de Jeová, seu Deus, e passaram a fazer para si estátuas fundidas, dois bezerros, e a fazer um poste sagrado, e começaram a curvar-se diante de todo o exército dos céus e a servir a Baal; e continuaram a fazer seus filhos e suas filhas passar pelo fogo e a praticar a adivinhação, e a procurar presságios”. — 2 Reis 17:16, 17.

O reino de duas tribos, ao sul, não era melhor. O iníquo Rei Acaz e seu neto Manassés tomaram ambos a dianteira no culto aos deuses-estrelas e em oferecer perversamente seus filhos, para serem queimados vivos como sacrifícios. (2 Reis 16:3, 4; 21:3, 6; 2 Crô. 28:3, 4; 33:3, 6) O bom Rei Josias, porém, “acabou com a atividade dos sacerdotes de deuses estrangeiros”, que “faziam fumaça sacrificial a Baal, ao sol e à lua, e às constelações do zodíaco, e a todo o exército dos céus”, e derrubou os altos, e tornou Tofete impróprio para a adoração, “para que ninguém fizesse seu filho ou sua filha passar pelo fogo para Moloque”. (2 Reis 23:5, 10, 24) Jeová, por meio de seus profetas Sofonias e Jeremias, condenou-os pelas suas práticas astrológicas, como sendo “os que se curvam nos terraços diante do exército dos céus”, “fazendo juramentos a Malcão [Moloque]”. — Sof. 1:5; Jer. 8:1, 2; 19:13.

Mostrando adicionalmente a interligação entre a adoração de Moloque, a adoração de bezerros e a astrologia, temos a narrativa de Estêvão sobre a rebelião dos israelitas no ermo. Quando clamaram a Arão: “Faze-nos deuses para irem na nossa frente”, Jeová “os entregou para prestarem serviço sagrado ao exército do céu, assim como está escrito no livro dos profetas: ‘Será que foi a mim que oferecestes vítimas e sacrifícios . . . ? Mas, acolhestes para vós a tenda de Moloque e a estrela do deus Refã”. — Atos 7:40-43.

Pelo visto, Estêvão citou a tradução da Versão dos Setenta de Amós 5:25, 26, que reza no texto massorético, em parte: “Certamente carregareis Sacute, vosso rei, e Caivã, vossas imagens, a estrela de vosso deus.” Sacute (literalmente: Sikkúth) recebeu de propósito essas vogais, no hebraico, para corresponder a shiqqúts, que significa “coisa repugnante”. Refere-se, evidentemente, a um deus-estrela. Na Versão dos Setenta, Sacute é traduzido por “tenda”, quer dizer, tabernáculo, casa ou constelação. “Vosso rei” é identificado e vertido pela Versão dos Setenta como “Moloque”. Caivã refere-se à estrela kaimanu ou kaiwanu, encontrada nas inscrições acadianas como sendo o nome do deus estrela Saturno. Portanto, na Versão dos Setenta ou Septuaginta, esta palavra Caivã, no texto massorético, é traduzida por Hraifán (Refã), que era o nome egípcio, local, para o planeta Saturno.

Sobre este ponto diz a obra Arqueologia Bíblica de Jahn, em inglês: “O Profeta Amós chama este deus tanto de estrela como de rei; visto que Saturno, de fato, era tanto planeta como rei, ou deus ídolo, também chamado MOLEQUE, MOLOQUE, MILCOM E MALCOM. Este caráter duplo de Saturno, como estrela no céu e como monarca na terra, talvez tenha sido reconhecido nas palavras hebraicas . . . Anameleque e Adrameleque, (2 Reis 17:31.) visto que parece que ambas as deidades chamadas assim eram adoradas por se lhe oferecerem sacrifícios humanos.” — Traduzido do latim para o inglês por Thomas C. Upham, 3.ª ed., p. 528.

CONDENAÇÃO DIVINA DA ASTROLOGIA

Uma grande verdade é declarada de modo simples: “No princípio Deus criou os céus e a terra”, inclusive os planetas do nosso sistema solar e as estrelas fixas nas suas constelações. (Gên. 1:1, 16; Jó 9:7-10; Amós 5:8) Nesta grandiosa criação, porém, não era da vontade de Jeová que o homem constituísse essas coisas em deuses. Por isso, proibiu estritamente ao seu povo a adoração de “semelhança alguma do que há nos céus em cima”. (Êxo. 20:3, 4) A astrologia, em todas as formas, era proscrita. — Deu. 18:10-12.

ATITUDES E GESTOS. As Escrituras estão cheias de referências a formas de posturas e gestos, bastando as descrições contidas na Bíblia para mostrar que eram bem similares aos que hoje são costume no Oriente Médio. Esses orientais são consideravelmente mais demonstrativos e menos inibidos na expressão de seus sentimentos do que muitos dos povos ocidentais. Quer acompanhados por palavras, quer sem palavras, as atitudes e os gestos tinham considerável vigor e significado.

ORAÇÃO E HOMENAGEM

Em pé. Entre os hebreus e muitas das outras nações mencionadas na Bíblia não havia uma forma fixa de postura para a oração. Todas as atitudes adotadas eram altamente respeitosas. Ficar em pé era uma postura comum. Jesus falou sobre esta posição para a oração. (Mar. 11:25) Pelo visto, Jesus estava em pé, logo depois de ser batizado, e estava orando quando o céu se abriu e desceu sobre ele o espírito santo na forma corpórea duma pomba, ouvindo-se a própria voz de Deus falando desde os céus. — Luc. 3:21, 22.

Ajoelhar-se era uma atitude comum de oração. O próprio Jesus se ajoelhou no Jardim de Getsêmani. (Luc. 22:41) Salomão, representando a nação de Israel em oração, ajoelhou-se na inauguração do templo. (1 Reis 8:54) Embora em muitos dos casos mencionados na Bíblia se use a palavra “joelhos” no plural, às vezes pode ter acontecido que a pessoa dobrasse apenas um joelho, assim como fazem às vezes os orientais da atualidade. — Atos 9:40; 20:36; 21:5; Efé. 3:14.

Curvar-se. Os judeus, onde quer que se encontrassem, sempre que adoravam voltavam o rosto para a cidade de Jerusalém e seu templo. (1 Reis 8:42, 44; Dan. 6:10) Na visão de Ezequiel, ele observou vinte e cinco homens com as costas voltadas para o templo de Jeová, inclinando o rosto para o leste. (Eze. 8:16) Os templos dos adoradores do sol foram construídos de tal maneira, que a entrada estava do lado oeste, fazendo os cultuadores encarar o leste ao entrarem neles. Mas o templo de Jeová foi construído com a entrada no leste, de modo que os adoradores de Jeová voltavam ali as costas para o lugar do sol nascente.

[Continua]

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