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  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia

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  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Despertai! — 1979
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  • RESPEITO, HUMILDADE
  • ACORDO, SOCIEDADE
  • BÊNÇÃO
  • JURAMENTO
  • PESAR, VERGONHA
  • IRA, DESPREZO, ESCÁRNIO, INSULTO E INVOCAÇÃO DO MAL
Despertai! — 1979
g79 22/9 pp. 27-29

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[Matéria selecionada de Aid to Bible Understanding, Edição de 1971.]

ATITUDES E GESTOS. [Continuação]

Estender os braços. Tanto em ficar em pé como em ajoelhar-se, as palmas das mãos às vezes eram estendidas para o céu, ou as mãos eram erguidas e estendidas para a frente, como em súplica. (1 Reis 8:22; 2 Crô. 6:13; Nee. 8:6) Às vezes erguia-se o rosto (Jó 22:26), ou podia-se erguer os olhos para o céu. — Mat. 14:19; Mar. 7:34; João 17:1.

Sentar-se e prostrar-se. Sentar-se era outra postura adotada na oração, sendo que o suplicante evidentemente se ajoelhava e depois se sentava nos calcanhares. (1 Crô. 17:16) Nesta posição, ele podia curvar a cabeça ou encostá-la no peito. Ou, assim como fez Elias, podia agachar-se na terra e pôr o rosto entre os joelhos. (1 Reis 18:42) ‘Prostrar-se’ e ‘lançar-se com a face por terra’ é a maneira em que as Escrituras amiúde descrevem como alguém se inclinava. Isso costumava ser feito por se cair de joelhos e se inclinar para a frente, apoiado nas mãos, ou, mais vezes, os cotovelos, com a cabeça tocando no chão. (Gên. 24:26, 48; Nee. 8:6; Núm. 16:22, 45; Mat. 26:39) O suplicante, em grande tristeza ou oração muito fervorosa, podia até mesmo jazer prostrado com o rosto por terra e o corpo estendido. Em casos de extrema aflição, o suplicante talvez usasse serapilheira. (1 Crô. 21:16) Os falsos adoradores também se curvavam diante dos seus ídolos. (Êxo. 20:5; Núm. 25:2; 2 Reis 5:18; Dan. 3:5-12) Além disso, os falsos adoradores amiúde beijavam seus ídolos. — 1 Reis 19:18.

Gestos religiosos em direção a um objeto. Jó indicou o perigo de alguém deixar seu coração engodá-lo por um objeto de reverência, tal como o sol ou a lua, a ponto de fazer um gesto para ele, pondo a mão a boca, num beijo, assim como faziam os adoradores pagãos da lua e os que prestavam homenagem a ídolos. Jó deu-se conta de que isto importava em negar o verdadeiro Deus e exigiria uma prestação de contas por tal erro. — Jó 31:26-28.

Posturas cristãs na oração. Jesus orou em público, sinceramente, assim como fizeram também Paulo e outros. Ele recomendou também a oração particular. (Mat. 6:5, 6) Mas Jesus condenou a ostentação, de se fazerem por pretexto longas orações, costume em que alguns escribas tinham caído. (Mar. 12:40; Luc. 20:47) Todavia, os cristãos adotaram muitos costumes e práticas da sinagoga judaica, que Deus não desaprovava, e nas Escrituras Gregas Cristãs mencionam-se as mesmas atitudes e posturas na oração. Em parte alguma apóiam a atitude facial ou corporal de pretensa piedade e santimônia, tornando certa postura essencial, tal como juntar as palmas das mãos ou entrelaçar os dedos quando se ora, como foi apresentado por muitos artistas da cristandade. De fato, as orações podem ser feitas de forma calada e inteiramente sem indicação externa, enquanto alguém desempenha determinada tarefa ou se confronta com uma emergência. Diz-se aos cristãos que devem orar “com toda forma de oração e súplica”. — Efé. 6:18.

RESPEITO, HUMILDADE

Ajoelhar-se. As atitudes e posturas dos orientais, em expressar respeito uns aos outros, e especialmente ao se fazer uma petição a alguém superior, eram muito parecidas às atitudes adotadas na oração. Encontramos exemplos de alguém se ajoelhar perante outros em súplica. Não se tratava de adorar a pessoa superior, mas era em reconhecimento da posição ou do cargo dela, com profundo respeito. — Mat. 17:14; Mar. 1:40; 10:17; 2 Reis 1:13.

Curvar-se era a maneira mais freqüentemente usada em cumprimentar outros ou em se chegar a eles num assunto de negócio, ou para mostrar alto grau de respeito. Jacó curvou-se sete vezes ao se encontrar com Esaú. (Gên. 33:3) Salomão, embora fosse rei, mostrou respeito para com a sua mãe por se curvar diante dela. — 1 Reis 2:19.

Curvar-se podia também ser símbolo do reconhecimento de derrota. (Isa. 60:14) Os derrotados podiam comparecer perante seu conquistador trajados de serapilheira, e, além disso, com cordas na cabeça, numa súplica de misericórdia. (1 Reis 20:31, 32) Alguns acham que as cordas mencionadas eram postas em volta do pescoço, para simbolizar cativeiro e submissão.

Embora fosse comum que os judeus se curvassem diante de autoridade, para mostrar respeito, Mordecai recusou curvar-se diante de Hamã. Isto se deu porque Hamã, que era agagita, era bem provavelmente amalequita, a respeito dos quais Jeová dissera que exterminaria completamente a lembrança deles debaixo dos céus, e que estaria em guerra com Amaleque de geração em geração. (Êxo. 17:14-16) Visto que curvar-se ou prostrar-se podia ser indício de paz para com Hamã, e possivelmente porque os persas encaravam tal ato como gesto de homenagem ou culto, Mordecai recusou fazer tal ato, porque teria violado com isso a ordem de Deus. — Ester 3:5.

Prostrar-se. Josué prostrou-se perante um anjo, que era “como príncipe do exército de Jeová”, não em adoração, mas em reconhecimento do cargo superior do anjo e do fato de que o anjo fora obviamente enviado por Jeová com uma ordem para ele. — Jos. 5:14.

Quando Jesus estava na terra, as pessoas costumavam prostrar-se perante ele para fazer uma petição ou para prestar-lhe homenagem, e ele não as repreendeu. Isto se dava porque era o Rei designado, o Rei nomeado, conforme ele mesmo disse: “A majestade real de Deus tem-se aproximado” (Emphatic Diaglott); “o reino de Deus se tem aproximado”. (Novo Mundo; Mar. 1:15) Jesus era o herdeiro do trono de Davi, e, por isso, era legitimamente honrado como rei. — Mat. 21:9; João 12:13-15.

Entretanto, os apóstolos de Jesus Cristo recusaram-se a deixar que outros se prostrassem diante deles. O motivo era que, nos casos descritos, a prostração era feita numa atitude de adoração, como se o poder do espírito santo nos apóstolos, que fazia as curas e outras obras poderosas, fosse deles próprios. Os apóstolos davam-se conta de que o poder procedia de Deus e que o crédito por tais coisas devia ser dado a ele e toda a adoração dirigida a Jeová, por meio de Jesus Cristo, de quem eram apenas representantes. — Atos 10:25, 26.

Em conexão com o respeito mostrado para com Jesus, a palavra muitas vezes usada é proskynéo, que tem o significado básico de prestar homenagem, mas é traduzida de maneira variada como “adorar, curvar-se até o chão, prostrar-se”. Jesus não estava aceitando adoração, que só pertence a Deus (Mat. 4:10), mas reconhecia o ato de alguém prestar homenagem como reconhecimento da autoridade que lhe foi dada por Deus. O anjo a quem Jesus Cristo enviou para levar a Revelação a João expressou o princípio de que a adoração prestada pelo homem só pertence a Deus, quando se recusou a ser adorado por João. — Rev. 19:10; veja ADORAÇÃO, Despertai! de 22/4/77, pp. 24, 25.

Cobrir a cabeça era sinal de respeito por parte das mulheres. Este costume foi seguido na congregação cristã. O apóstolo Paulo, considerando o princípio da chefia cristã, declarou: “Toda mulher que orar ou profetizar com a sua cabeça descoberta envergonha sua cabeça . . . É por isso que a mulher deve ter um sinal de autoridade sobre a sua cabeça, por causa dos anjos.” — 1 Cor. 11:3-10, veja CHEFIA.

Tirar as sandálias era gesto de respeito ou reverência. Ordenou-se a Moisés fazer isso junto ao arbusto ardente, e a Josué, na presença dum anjo. (Êxo. 3:5; Jos. 5:15) Visto que o tabernáculo e o templo eram lugares sagrados, diz-se que os sacerdotes cumpriam descalços com seus deveres no santuário. Do mesmo modo, soltar os cadarços das sandálias de outra pessoa ou carregar as sandálias para ela era considerado como uma tarefa servil e expressão de humildade e consciência da insignificância, em contraste com o amo. Ainda é costume no Oriente tirarem-se as sandálias daquele que entra numa casa, o que às vezes é feito por um serviçal. — Mat. 3:11; João 1:27; veja SANDÁLIA.

Derramar água sobre as mãos de outro. Eliseu foi identificado como ministro ou servo de Elias pela expressão de ter sido quem “despejava água sobre as mãos de Elias”. Este serviço costumava ser prestado especialmente após as refeições. No Oriente não era costume usar garfo e faca, mas os dedos, e o servo costumava depois derramar água sobre as mãos de seu amo, para lavá-las. (2 Reis 3:11) Um costume similar era a lavagem dos pés, realizada como ato de hospitalidade, também de respeito, e, em certas relações, de humildade. — João 13:5; Gên. 24:32; 43:24; 1 Tim. 5:10.

ACORDO, SOCIEDADE

Apertar as mãos ou bater as palmas das mãos eram gestos empregados para expressar acordo, ratificação ou confirmação dum contrato ou dum negócio. (Esd. 10:19) As Escrituras advertem contra isso para garantir a fiança dum empréstimo para outra pessoa. (Pro. 6:1-3; 17:18; 22:26) Parceria ou sociedade também era indicada por um aperto de mãos ou por se segurar a mão de outro. — 2 Reis 10:15; Gál. 2:9.

BÊNÇÃO

Pôr as mãos na cabeça de alguém; erguer as mãos. Visto que a palavra hebraica barákh tem que ver tanto com dobrar os joelhos, ajoelhar-se, e abençoar, é provável que os abençoados recebiam a bênção ajoelhados e curvados em direção daquele que dava a bênção. Daí, aquele que abençoava punha as mãos na cabeça do abençoado. (Gên. 48:13, 14; Mar. 10:16) Em dar uma bênção a um grupo de pessoas costumava-se erguer as mãos em direção a elas, enquanto se proferia a bênção. — Lev. 9:22; Luc. 24:50.

JURAMENTO

Erguer a mão; colocar a mão sob a coxa. Em fazer um juramento, era costumeiro erguer a mão direita. Deus fala de ele mesmo fazer isso em forma simbólica. (Deu. 32:40; Isa. 62:8) O anjo na visão de Daniel ergueu tanto a sua mão direita como a esquerda ao céu para proferir um juramento. (Dan. 12:7) Outro método de confirmar um juramento era colocar a mão sob a coxa (quadril) de outro, assim como fez o mordomo de Abraão, jurando que obteria para Isaque uma esposa dentre os parentes de Abraão (Gên. 24:2, 9), e como fez José com Jacó, ao jurar que não enterraria Jacó no Egito. — Gên. 47:29-31.

O significado exato deste método de jurar é um pouco obscuro. A palavra para “coxa” é a hebraica iarékh, a qual, nas suas ocorrências nas Escrituras Hebraicas, na maioria das vezes é traduzida por “coxa”, às vezes por “lado”, como em Êxodo 40:22, 24, e menos vezes por “lombos”, caso em que costuma ter sentido eufêmico. Aplica-se à parte superior da perna, desde o quadril até o joelho, na parte onde está o fêmur.

Uma forma da mesma palavra hebraica é também usada no caso de Jacó, quando o anjo “tocou na concavidade da articulação da coxa de Jacó, no tendão do nervo da coxa”, deixando-o aleijado. — Gên. 32:32.

Podemos ter a certeza de que não havia nenhuma conotação fálica nos atos de Abraão e Jacó, conforme alguns afirmam, porque todas as práticas fálicas eram abomináveis para os hebreus fiéis. Segundo o rabino judaico Rashbam, este método era usado quando alguém superior conjurava um inferior, tal como o amo ao servo ou o pai ao filho, que também lhe devia obediência. E de acordo com outro erudito judaico, Abraham Ibn Ezra, naqueles dias era costume que o servo prestasse juramento assim, colocando a mão sob a coxa de seu amo, sendo que este se sentava sobre a mão. Isto significava que o servo estava sob a autoridade do amo.

PESAR, VERGONHA

Lançar cinzas sobre a cabeça; rasgar a vestimenta; usar serapilheira. O pesar costumava estar acompanhado por choro (Gên. 50:1-3; João 11:35), amiúde por se curvar a cabeça em tristeza (Isa. 58:5), por lançar pó sobre a cabeça (Jos. 7:6), ou por ficar sentado no chão. (Jó 2:13; Isa. 3:26) O pesar amiúde era expresso por se rasgar a vestimenta (1 Sam. 4:12; Jó 2:12) e às vezes por se porem cinzas na cabeça. (2 Sam. 13:19) Quando os judeus foram condenados à destruição pelas mãos de seus inimigos, por ordem do Rei Assuero, “serapilheira e cinzas vieram a ser estendidas como leito para muitos”. (Est. 4:3) Jeová avisou que Jerusalém devia cingir-se de serapilheira e revolver-se em cinzas por causa da tribulação que lhe sobreviria. (Jer. 6:26) Miquéias disse aos da cidade filistéia de Afra que se ‘revolvessem no próprio pó’. — Miq. 1:10.

Cortar ou arrancar o cabelo; bater no peito. Cortar o cabelo (Jó 1:20), arrancar alguns cabelos da própria barba (Esd. 9:3), cobrir a cabeça (2 Sam. 15:30; Est. 6:12), cobrir o bigode (Eze. 24:17; Miq. 3:7) e pôr as mãos sobre a própria cabeça indicava pesar ou vergonha, a ponto de atordoamento. (2 Sam. 13:19; Jer. 2:37) Alguns acham que este último gesto indicava que a pesada mão da aflição por Deus estava sobre o pranteador. Isaías andava em volta nu e descalço, como sinal de que o mesmo sobreviria ao Egito e à Etiópia. (Isa. 20:2-4) Sob o sentimento de pesar ou contrição incomum, a pessoa talvez se batesse no peito em pesar (Mat. 11:17; Luc. 23:27) ou batesse na coxa em remorso, vergonha e humilhação, ou luto. — Jer. 31:19; Eze. 21:12.

IRA, DESPREZO, ESCÁRNIO, INSULTO E INVOCAÇÃO DO MAL

Menear a cabeça; esbofetear a face de outro. Diversos gestos, em geral acompanhados por palavras, indicavam fortes expressões de ira, hostilidade, motejo, exprobração, e assim por diante, para com outros. Entre estes havia acenos com a boca e meneios de cabeça (2 Reis 19:21; Sal. 22:7; 44:14; 109:25), uma bofetada (Jó 16:10; Mat. 5:39; João 18:22) e arrancar cabelos da barba de outro. (Isa. 50:6) Jesus sofreu a forma maior de indignidade perante o supremo tribunal judaico por cuspirem nele, o esbofetearem, cobrirem-lhe a cabeça e então o esmurrarem, e o escarnecerem com as palavras: “Profetiza-nos, ó Cristo. Quem te golpeou?” (Mat. 26:67, 68; Mar. 14:65) Depois, recebeu tratamento similar dos soldados. — Mat. 27:30; Mar. 15:19; João 19:3.

Jogar pó era outra maneira de expressar desprezo. Simei fez isso contra Davi, ao mesmo tempo amaldiçoando-o e atirando pedras contra ele. (2 Sam. 16:13) Evidenciando a fúria da turba, enquanto Paulo apresentava sua defesa perante eles em Jerusalém, ergueram a voz, clamaram, lançaram as suas roupas exteriores em volta e atiravam poeira no ar. — Atos 22:22, 23.

[Continua]

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