Ajuda ao Entendimento da Bíblia
[Matéria compilada de Aid to Bible Understanding, Edição de 1971.]
ISAÍAS, LIVRO DE. [Continuação]
Mais tarde, quando Samaria deixou de pagar tributo, também foi cercada e seus habitantes foram deportados. (2 Reis 16:9; 17:4-6; 18:9-12) Isto pôs fim ao reino de dez tribos e deixou Judá cercada de todos os lados por nações gentias. Mais tarde, regentes assírios mantiveram operações militares a oeste, atacando cidades de Judá e das nações circunvizinhas. Senaqueribe até mesmo exigiu a capitulação da própria Jerusalém. Mas, sob o reinado de Ezequias, a situação ali havia mudado. Ezequias confiava em Jeová, e Jeová provou estar com ele. — 2 Reis 18:5-7; Isa. caps. 36, 37.
Uzias, em cujo reinado Isaías começou seu serviço profético, começou a reinar em 829 A. E. C., e Ezequias terminou seu reinado em 716 A. E. C. No entanto, os anos do serviço de Isaías qual profeta foram provavelmente mais curtos do que isso. Isaías, capítulo 6, versículo 1, refere-se ao “ano em que morreu o Rei Uzias” (777 A. E. C.) como o tempo em que Isaías recebeu a comissão de Jeová que se acha registrada nesse capítulo; embora possa ter-se dado que registrara as informações precedentes antes disso. Daí, no capítulo 36, versículo 1, faz-se referência ao “décimo quarto ano do Rei Ezequias” (732/731 A. E. C.). Quanto tempo decorreu desde então até que Isaías terminou sua escrita nós não sabemos, embora poderia bem ter sido pouco depois disso.
Há também outras poucas referências que ajudam a datar o conteúdo de trechos específicos do livro de Isaías. Exemplificando, o capítulo 7, versículo 1, afirma que Peca, o rei de Israel, subiu para guerrear contra Jerusalém nos dias do rei Acaz. Embora Acaz regesse desde cerca de 762 até cerca de 746 A. E. C., o reinado de Peca terminou por volta de 758 A. E. C., de modo que o incidente deve ter ocorrido antes desse ano. Ademais, Isaías 14:28 data certo pronunciamento sobre a Filístia “no ano em que morreu o Rei Acaz”, o que seria por volta de 746 A. E. C. Tais referências ajudam a fixar, na corrente do tempo, os eventos do livro de Isaías.
UNIDADE DE AUTORIA
Nos tempos modernos, certos críticos bíblicos contenderam que o livro de Isaías não foi todo ele escrito por Isaías. Alguns afirmam que os capítulos 40 a 66 foram escritos por certa pessoa não identificada que vivia por volta da época do fim do cativeiro babilônico dos judeus. Outros críticos comparam trechos adicionais do livro, teorizando que outra pessoa diferente de Isaías deve tê-los escrito. Mas a própria Bíblia não concorda com tais alegações.
Os escritores inspirados das Escrituras Gregas Cristãs creditaram ambas as matérias agora designadas como capítulos 1-39 e a numerada como capítulos 40-66 a “Isaías, o profeta”. Jamais intuíram que havia duas pessoas que tinham este nome ou que o nome do escritor de parte do livro era desconhecido. (Para exemplificar, compare Mateus 3:3 e 4:14-16 com Isaías 40:3 e 9:1, 2; também João 12:38-41 com Isaías 53:1 e 6:1, 10.) Em aditamento, há numerosos outros lugares em que os escritores das Escrituras Gregas Cristãs deram crédito específico à matéria citada da última parte do livro de Isaías, não a um escritor não identificado, mas a “Isaías, o profeta”. (Compare Mateus 12:17-21 com Isaías 42:1-4; Romanos 10:16 com Isaías 53:1.) O próprio Jesus Cristo, quando leu do “rolo do profeta Isaías”, na sinagoga de Nazaré, estava lendo Isaías 61:1, 2. — Luc. 4:17-19.
Ademais, o Rolo do Mar Morto de Isaías (que se crê datar do primeiro ou segundo século A. E. C.) contém evidência de que o copista que o anotou nada sabia de qualquer suposta divisão da profecia no fim do capítulo 39. Ele inicia o capítulo quarenta na última linha da coluna da escrita que contém o capítulo 39.
O inteiro livro de Isaías foi então transmitido através dos séculos como uma só obra, não como duas ou mais. A continuidade do capítulo 39 para o Isaías 40 é evidente no que está registrado em Isaías 39:6, 7, que é uma transição óbvia ao que se segue, pavimentando o caminho para as profecias do período do julgamento de Babilônia.
Os que gostariam de creditar tal livro a mais de um escritor não acham que fosse possível a Isaías ter predito, com quase dois séculos de antemão, que um regente chamado Ciro libertaria os judeus cativos; por conseguinte, eles especulam que isto foi escrito numa época posterior, pelo menos depois de Ciro iniciar suas conquistas. (Isa. 44:28; 45:1) Mas falham em captar a essência de toda esta parte do livro, porque a matéria trata especificamente da presciência, a habilidade de Deus de dizer de antemão o que aconteceria com seu povo. Esta profecia registrava com quase duzentos anos de antecedência o nome da pessoa, ainda não nascida, que conquistaria Babilônia e libertaria os judeus. Seu cumprimento mostraria definitivamente que tinha origem divina. Não se tratava de estimativa do futuro, por parte de Isaías, mas como ele próprio escreveu: “Assim disse Jeová.” (Isa. 45:1) Atribuir a escrita desta parte de Isaías a um escritor no tempo de Ciro ainda não resolveria o problema para os críticos. Por que não? Porque esta parte do livro também predisse em pormenores os eventos da vida e do ministério terrestres do Messias, Jesus Cristo — coisas ainda mais no futuro. O cumprimento destas profecias sela a profecia de Isaías como divinamente inspirada e como não sendo uma coleção de obras de impostores.
Aqueles que negam que Isaías escreveu os capítulos 40 a 66 usualmente, por razões semelhantes, negam que ele tenha escrito o capítulo 13, a respeito da queda de Babilônia. Todavia, o capítulo 13 é introduzido com as palavras: “A pronúncia contra Babilônia, vista em visão por Isaías, filho de Amós.” Obviamente, este é o mesmo “Isaías, filho de Amós” cujo nome aparece no versículo inicial do capítulo 1.
INTER-RELAÇÃO COM OUTRAS PARTES DA BÍBLIA
Os escritos de Isaías acham-se extensamente interligados com muitas outras partes da Bíblia. Um século ou mais após o tempo de Isaías, Jeremias escreveu o registro encontrado nos livros de Reis, e é interessante observar que o que se acha registrado em 2 Reis 18:13 a 20:19 é essencialmente o mesmo que o encontrado em Isaías capítulos 36 a 39. Não só outros profetas abrangem matérias similares às consideradas por Isaías, mas existem numerosas referências específicas feitas aos próprios escritos de Isaías por outros escritores bíblicos.
Entre as mais notáveis e mais freqüentemente citadas profecias do livro de Isaías acham-se as que predizem pormenores a respeito do messias. Muitas delas são especificamente citadas e aplicadas pelos escritores inspirados das Escrituras Gregas Cristãs. Isaías 7:14, por exemplo, profetizou seu nascimento de uma donzela, uma moça virgem. (Mat. 1:23) Foi predito que ele nasceria da linhagem familiar de Davi, filho de Jessé (Isa. 9:7; 11:1, 10; Luc. 1:32, 33; Rom. 15:8, 12); que alguém clamaria no ermo, preparando o caminho diante deste representante de Jeová. (Isa. 40:3; Mar. 1:1-4) Sua comissão foi registrada em Isaías 61:1, 2 (Luc. 4:17-21), e se predisse que, como resultado de seu ministério, as pessoas da Galiléia veriam uma grande luz. (Isa. 9:1, 2; Mat. 4:13-16) Foi profetizado que ele carregaria nossas doenças (Isa. 53:4; Mat. 8:16, 17); que não creriam nele (Isa. 53:1; João 12:37, 38); que não altercaria nas ruas (Isa. 42:1-4; Mat. 12:14-21); que seria rejeitado, uma pedra de tropeço, mas se tornaria a principal pedra angular (Isa. 8:14, 15; 28:16; 1 Ped. 2:6-8); que ficaria calado perante seus acusadores, embora golpeado e condenado (Isa. 50:6; 53:7, 8; João 19:3, 9; Mar. 14:53-65; 15:1-15); que seria contado entre os transgressores (Isa. 53:12; Mat. 26:55, 56; 27:38); que morreria uma morte sacrificial para carregar os pecados e abrir o caminho para que muitos tivessem uma posição justa perante Deus (Isa. 53:5, 8, 11, 12; Rom. 4:25), e seria sepultado junto com os ricos. (Isa. 53:9; Mat. 27:57-60; João 19:38-42) É interessante observar que Jesus Cristo e seus apóstolos citaram Isaías, com muita freqüência, para deixar clara a identificação do Messias.
Esta não é, de jeito nenhum, a plena extensão com que outros inspirados escritores bíblicos citaram a profecia de Isaías, mas salienta algumas das profecias pelas quais Isaías é mais amplamente destacado. Tais profecias, junto com o restante do livro, magnificam a Jeová, o Santo de Israel, como Aquele que provê esta salvação para Seu povo mediante seu Filho ungido.
SINOPSE DO LIVRO
O próprio primeiro versículo do livro de Isaías identifica seu conteúdo como “a visão de Isaías, filho de Amós, que ele observou referente a Judá e Jerusalém”. Assim, embora o livro contenha declarações proféticas a respeito de muitas nações, não devem ser encaradas como coletânea de pronunciamentos desconexos a respeito de tais nações. Antes, constituem uma série de profecias que tiveram efeito direto sobre Judá e Jerusalém.
Os primeiros seis capítulos sublinham a culpa de Judá perante Jeová, e a comissão de pregar dada a Isaías por Jeová. Os Capítulos 7-12 falam das ameaças de invasões inimigas e a promessa de alívio duradouro por meio do Príncipe da Paz, o herdeiro do trono de Davi. Os Capítulos 13-23 focalizam a atenção nas nações que cercavam Judá e falam dos pronunciamentos divinos de desolação sobre elas. Os Capítulos 24-35 prevêem a salvação que viria da parte de Jeová. Os Capítulos 36-39 relatam a libertação quanto aos invasores assírios que Jeová realmente provê para seu povo fiel. Os Capítulos 40-66 falam da libertação do cativeiro babilônico obtida pelos exilados judeus, e da restauração de Sião.
ESBOÇO DO CONTEÚDO
I. A culpa de Judá e Jerusalém; comissão de Isaías (1:1 a 6:13)
A. Nação doente de pecados abandonou Jeová, que rejeita seus sacrifícios, observância e orações, e a convida a vir, endireitar os assuntos (1:1-23)
B. Depuração, restauração de Sião em justiça, com juízes e conselheiros (1:24 a 2:22)
1. Revoltosos contra Jeová irão terminar
2. Nações afluirão ao monte exaltado da casa de Jeová, não aprenderão mais a guerra
3. Jeová é exaltado, coisas e homens elevados serão rebaixados, abandonados os deuses-ídolos
C. Conseqüências do pecado recairão sobre regentes e povo rebeldes de Judá, inclusive mulheres orgulhosas (3:1 a 4:1)
D. Jeová promete restauração, segurança para restante em Jerusalém (4:2-6)
E. Israel e Judá desobedientes, produzem anarquia como vinhedo que produz uvas bravas (5:1-7)
F. Jeová desolará terra e os enviará ao exílio pela pecaminosidade por meio duma grande nação distante (5:8-30)
G. Isaías recebe visão de Jeová no templo (6:1-13)
1. Comissionado a pregar
2. Diz-se-lhe que povo continuará não acatador até que nação seja desolada
II. Ameaças de invasões inimigas e promessa de alívio (7:1 a 12:6)
A. Assíria, não a confederação da Síria e Israel, invadirá Judá
1. Isaías leva junto o filho Sear-Jasube; informa Acaz que falhará conluio sírio-israelita
2. Filho varão, Emanuel, nascerá duma donzela como sinal especial de Deus; antes que tenha bastante idade para rejeitar o mal e escolher o bem, Israel e Síria derrotadas
3. Assíria trará tempos difíceis por toda a terra
B. Isaías e prole usados como sinais para Judá (8:1-8, 18)
1. Antes de o filho de Isaías, Maer-Salal-Hás-Baz, poder dizer “Meu pai!”, rei da Assíria despojará Damasco e Samaria; também inundará Judá “até o pescoço”
C. Só Jeová deve ser temido, não o que o povo teme (8:9-17)
D. Os que recorrem a médiuns espíritas e não a Deus e sua lei sofrerão trevas, tempos difíceis (8:19-22)
E. No entanto, prometem-se luz, alívio; Príncipe da Paz sentar-se-á em paz no trono de Davi por tempo indefinido (9:1-7)
F. Estendida a mão de Jeová em juízo contra apóstatas, malfeitores, opressores entre seu povo (9:8 a 10:4)
G. Assíria é vara da ira de Jeová (10:5-34)
1. Mas por causa de insolência Jeová queimará esta “vara”
2. Mero restante retornará do cativeiro
3. Jeová livrará Jerusalém
H. “Renovo” regerá e julgará com justiça (11:1 a 12:6)
1. Completa paz entre homens e animais, nenhuma ruína em todo o santo monte de Deus
2. “Raiz de Jessé” se erguerá como sinal para povos
3. Ciúme entre Efraim e Judá afastar-se-á
4. Reconhecerão Jeová como Deus de salvação perante toda a terra
III. Pronúncias de desolações internacionais (13:1 a 23:18)
A. Pronúncia contra Babilônia (13:1 a 14:27)
1. Jeová usará forças babilônicas como “armas de sua verberação”, mas a própria Babilônia será derrubada pelos medos e, por fim, se tornará desabitada
2. Jeová mostrará misericórdia à casa de Jacó acabando com seu cativeiro
3. Expressão proverbial contra “rei de Babilônia” prediz ser ele abatido até Seol; Babilônia será desolada
4. Palavra de Jeová contra Assíria e todos os opressores tem de cumprir-se
B. Pronúncia que prediz desolação da Filístia (14:28-32)
C. Pronúncia contra Moabe prediz seu despojo; dentro de três anos sua glória tem de ser degradada (15:1 a 16:14)
D. Desolação também sobrevirá a Damasco (Síria) e Efraim (Israel) (17:1-14)
E. Etiópia e Egito hão de ser destruídos (18:1 a 20:6)
1. Isaías anda nu e descalço de um lado para o outro por três anos como portento de seu cativeiro ao rei da Assíria
2. É fútil para Judá esperar a libertação por parte destas nações
F. Pronúncias contra “o ermo do mar” (sobre o sítio e queda de Babilônia), Dumá (Edom) e a “planície desértica” (Arábia) (21:1-17)
G. “Pronúncia do vale da visão” prevê pisoteamento de Jerusalém e morte do povo; Sebna, o mordomo, será substituído por Eliaquim (22:1-25)
H. Pronúncia de Tiro prediz seu despojo por parte dos caldeus, segundo conselho de Jeová; será “esquecida” por setenta anos (23:1-18)
IV. Previsão de salvação da parte de Jeová (24:1 a 35:10)
A. Terra será esvaziada porque seus habitantes deixaram de lado as leis de Deus, violaram seu pacto (24:1-23)
B. Mas Jeová é baluarte para o humilde; Ele fará banquete para todos os povos e tragará a morte para sempre (25:1-9)
C. Moabe será rebaixada (25:10-12)
D. Em Judá, pessoas cantarão confiantes em Jeová; Ele enviará seus amos opressivos à morte, restaurará seu povo como que da morte (26:1-21)
E. Jeová matará o leviatã; depois de “o erro de Jacó” ser expiado pela desolação, Seu povo virá da Assíria e Egito e “se curvarão diante de Jeová no santo monte em Jerusalém” (27:1-13)
F. Ai sobrevirá aos “ébrios de Efraim” e o julgamento aos fanfarrões de Jerusalém (28:1 a 29:24)
1. Jeová falará às pessoas por meio daqueles que falam uma língua diferente
2. Deus lança uma pedra angular provada em Sião
3. Fará sua obra incomum de extermínio
4. Ariel (Jerusalém) será rebaixada por exércitos acampados, mas liberta pelo poder de Jeová
5. Profetas de Israel dormem; nem eles nem povo entendem os julgamentos de Deus
6. Deus dará compreensão aos mansos; santificarão Seu nome
G. Inútil a aliança com Egito; trará vergonha e colapso (30:1-33)
1. Todavia, Jeová se provará Grandioso Instrutor e orientará seu povo
2. Deus restaurará seu povo e atuará contra a Assíria, em favor dele
3. Os que confiam no Egito não buscam a Jeová; Egito tropeçará e cairá; Jeová derrotará Assíria (31:1-9)
H. Um rei reinará em justiça e, depois da desolação, prevalecerão paz, justiça, sossego e segurança (32:1-20)
I. Assolador será assolado; Jerusalém se tornará ‘lugar de permanência sem perturbação”; Jeová, Juiz, Legislador e Rei de Judá, os salvará (33:1-24)
J. Jeová executa julgamento contra todas as nações na causa jurídica de Sião (34:1-17)
1. Edom reduzida a horrível desolação
2. Edom será desolada, habitada por animais selvagens por tempo indefinido
K. Deserto florescerá, olhos dos cegos se abrirão; os redimidos por Jeová voltarão alegremente a Sião pelo “Caminho de Santidade” (35:1-10)
V. Jeová provê libertação da Assíria nos dias de Ezequias; predito cativeiro babilônico (36:1 a 39:8; veja SENAQUERIBE.)
A. Senaqueribe, mediante Rabsaqué, exige a capitulação de Jerusalém (36:1 a 37:38)
1. Zomba do nome de Jeová perante povo
2. Ezequias ora a Jeová pedindo libertação
3. Jeová responde mediante Isaías; anjo abate 185.000 assírios
4. Senaqueribe retorna à Assíria; é morto por dois de seus filhos
B. Ezequias torna-se fatalmente enfermo; ora; Jeová estende sua vida por quinze anos; Ezequias escreve expressão poética de agradecimento (38:1-22)
C. Merodaque-Baladã, rei de Babilônia, envia cartas e presente; Ezequias insensatamente mostra todos seus tesouros aos mensageiros; Isaías o avisa de que mais tarde os tesouros, bem como os filhos de Ezequias, serão levados para Babilônia como servos (39:1-8)
VI. Libertação dos cativos judeus de Babilônia; restauração de Sião (40:1 a 41:20)
A. Jeová levará seu povo de volta de Babilônia a Jerusalém (40:1-5)
1. Quem promete isto é Aquele cuja palavra dura para sempre, que cuida ternamente de seu povo (40:6-11)
2. Todavia, Este é todo-poderoso e todo-sábio, Criador de tudo e Fonte de toda energia dinâmica (40:12-31)
3. Jeová conforta Israel, garante-lhes sua ajuda e bênção (41:1-20)
B. Jeová realiza “julgamento” na questão da divindade (41:21 a 46:13)
1. Ordena-se a falsos deuses que apresentem argumentos para provar sua divindade por apresentarem evidência de sua habilidade de predizer eventos futuros (41:21-29)
2. Servo escolhido de Jeová produzirá justiça na terra, abrirá olhos cegos, libertará presos (42:1-7)
3. Jeová dirá de antemão aos seus servos as coisas que ocorrerão (42:8, 9)
a. Reunirá Jacó (42:10 a 43:7)
b. Exige que nações forneçam testemunhas em favor de seus deuses (43:8, 9)
c. Povo de Israel são testemunhas de Jeová; podem testificar Sua habilidade em predizer futuro (43:10-13)
d. Jeová romperá poder de Babilônia e abrirá caminho no deserto para seu povo, por causa dele mesmo (43:14 a 44:5)
e. Jeová é única Rocha; imagens são absurdas, seus fabricantes não têm perspicácia de coração (44:6-20)
f. Jeová resgatará Israel; usará Ciro para subjugar Babilônia (44:21 a 46:13)
C. Queda do império mundial de Babilônia (47:1 a 52:12)
1. Ela tem sido Senhora mas tem de ser levada cativa, sentar-se no pó (47:1-11)
2. Seus feiticeiros serão impotentes para livrá-la (47:12-15)
3. Israel tem sido transgressor; depois da depuração de Jacó, contudo, Jeová se tornará seu Resgatador de Babilônia (48:1-22)
a. Terra de Israel será reabilitada, as ruínas restauradas; nações a verão e virão (49:1-26)
b. Jeová divorciou-se e vendeu Israel por causa de suas transgressões; mas ele a redimirá (50:1-3)
c. Ele dá a seu servo “a língua dos instruídos” e o declara justo (50:4-11)
d. Sião se tornará como jardim de Jeová; “copo do seu furor” passará de Jerusalém para os que a irritam (51:1-23)
e. Sião será liberta de Babilônia; lindos os pés daquele que publica boas novas; ordem dada de sair de Babilônia, “não toqueis em nada impuro” (52:1-12)
D. Servo de Jeová, embora desprezado pelos homens, trará posição justa a muitos (52:13 a 53:12)
1. Agirá com perspicácia, embora não desejável a Israel pela aparência (52:13 a 53:2)
2. Carregará nossas doenças, será esmagado pelos nossos erros (53:3-7)
3. Derramará sua alma na morte, intercederá pelos transgressores (53:8-12)
E. Sião, há muito estéril, dará à luz filhos para continuar na benevolência de Jeová (54:1-17)
1. Terá expansão; seus filhos serão ensinados por Jeová (54:13)
2. Sião derrotará e condenará toda arma formada contra ela (54:14-17)
[Continua]
[Foto na página 20]
Um trecho do Rolo do Mar Morto de Isaías. O que agora é numerado como o capítulo 40 de Isaías é aqui indicado como começando na última linha da coluna em que termina o capítulo 39.