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  • “O lago de fogo” — literal ou simbólico?

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  • “O lago de fogo” — literal ou simbólico?
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g77 22/10 pp. 27-28

Qual É o Conceito da Bíblia?

“O lago de fogo” — literal ou simbólico?

O LIVRO bíblico de Revelação (Apocalipse) menciona várias vezes um “lago de fogo”. À guisa de exemplo, lemos, a respeito duma “fera” e dum “falso profeta” simbólicos: “Ambos, ainda vivos, foram lançados no lago ardente que queima com enxofre.” (Rev. 19:20) O capítulo seguinte adiciona a idéia de tormento, dizendo: “E o Diabo . . . foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde já estavam tanto a fera como o falso profeta; e serão atormentados dia e noite, para todo o sempre.” — Rev. 20:10.

Muitos crêem que isto se refere ao tormento consciente real, para sempre, em fogo real. No entanto, o livro de Revelação contém muitos “sinais” ou símbolos. (Rev. 1:1) Poderia acontecer que o lago de fogo e seus tormentos são simbólicos? A própria Bíblia nos fornece bastantes informações para tirarmos a conclusão acertada. Como assim?

O livro de Revelação fornece uma definição do lago ardente, dizendo: “E a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. Este significa a segunda morte, o lago de fogo.” (Rev. 20:14; compare com 21:8.) Em que sentido é “segunda” a morte aqui citada?

As Escrituras declaram que “está reservado aos homens morrer uma vez para sempre, mas depois disso um julgamento”. (Heb. 9:27) Esta morte “uma vez para sempre” é devida ao pecado herdado de Adão. (Rom. 5:12) A segunda morte, contudo, é diferente desta. Em que sentido?

De acordo com a Bíblia, o sacrifício expiatório de pecados, de Jesus Cristo, torna possível “uma ressurreição tanto de justos como de injustos”. (Atos 24:15) A Bíblia prediz que os que voltarem dentre os mortos, no reinado milenar de Cristo, passarão por um período de “julgamento” que lhes dará a oportunidade de obter a vida eterna. (João 5:25-30; Atos 17:31) Mas, para que as pessoas obtenham um julgamento favorável será preciso que se arrependam e dêem meia-volta quanto a seus modos ruins anteriores. — Atos 3:19; 17:30.

Que dizer dos que não sentem pesar pelos seus pecados contra Deus, e que não se dispõem a harmonizar sua vida com as justas normas de Deus? Revelação 20:15 afirma que “todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”, que é a “segunda morte”. (Rev. 20:14) O que significa isso?

Significa, claramente, a morte para sempre, sem esperança duma ressurreição. Por continuar para sempre, esta morte difere daquela que Adão trouxe à toda sua prole. É um segundo tipo de morte, apropriadamente chamada de “segunda morte”.

Os que sofrem a segunda morte não podem estar cônscios de nenhum tormento literal em fogo real. A Bíblia nos garante que os mortos estão “descansando”, não estando “cônscios de absolutamente nada”. (Jó 3:13; Ecl. 9:5; João 11:11-14) Como, portanto, devemos entender as referências bíblicas ao tormento ardente, eterno?

A Palavra de Deus menciona o fogo e enxofre, pela primeira vez, em relação com a derrubada de Sodoma e Gomorra. (Gên. 19:24) É interessante que o escritor bíblico, Judas, declara que “Sodoma e Gomorra, e as cidades em volta delas, . . . são postas diante de nós como exemplo de aviso por sofrerem a punição judicial do fogo eterno”. (Jud. 7) Mas, o que realmente acontece com tais cidades? Jesus mesmo disse: “No dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, e destruiu a todos.” (Luc. 17:29) Para os habitantes de Sodoma e Gomorra, o fogo é enxofre significaram a morte. O fogo real, literal, deixou de arder há milhares de anos. Mas a condição destruída e desolada dessas cidades continua até os dias atuais.

Usando similar linguagem, o profeta Isaías predisse a respeito da queda de Edom: “As torrentes dela terão de transformar-se em piche e seu pó em enxofre; e sua terra terá de tornar-se como piche ardente. Não se apagará nem de noite nem de dia; sua fumaça continuará a ascender por tempo indefinido De geração em geração será abrasada; nunca jamais passará alguém por ela.” (Isa. 34:5, 9, 10) Segundo a mesma profecia, contudo, as criaturas selvagens do deserto se fixariam naquela terra devastada. (Isa. 34:11-17) Sendo assim, o fogo cuja fumaça continua a ascender por tempo indefinido não pode ser literal. Antes, representa a destruição total e duradoura de Edom, certa vez próspera.

Quanto ao tormento, não é preciso entendê-lo em sentido literal, como uma experiência consciente de sofrimento. Por várias vezes, a Versão Septuaginta, grega, das Escrituras Hebraicas, usa a palavra para tormento (básanos) com referencia à morte. Lemos, por exemplo: “E quando o justo se desvia da sua justiça, e comete uma transgressão, e eu trouxer a punição [básanos, literalmente “tormento”] perante ele, ele morrerá.” (Eze. 3:20) Mais tarde, Deus disse a Ezequiel que “todos os mortos que caíram à espada . . . receberam sua punição [básanos]” e que as pessoas “que descem mortas ao Hades . . . receberam sua punição [básanos]”. (Eze. 32:24, 30, Septuaginta) A tradução em inglês da Septuaginta, de Bagster, acrescenta uma nota marginal em Ezequiel 3:20, dizendo: “Básanos, no Velho Testamento, parece significar punição.” E, a punição, ou tormento, mencionada nos textos aqui citados de Ezequiel significa claramente a morte.

Indicando ainda mais o significado bíblico de tormento, há as declarações do livro de Revelação a respeito da simbólica “Babilônia, a Grande”. Lemos: “E ouvi outra voz saída do céu dizer: ‘ . . . Ao ponto que ela [Babilônia, a Grande] se glorificou e viveu em impudente luxúria, a tal ponto dai-lhe tormento e pranto. . . . E os reis da terra . . . chorarão e baterão em si mesmos de pesar por causa dela, ao olharem para a fumaça do incêndio dela, enquanto estão parados à distância, por causa do seu temor do tormento dela.”’ (Rev. 17:1-5; 18:4, 7, 9, 10) Qual é o significado do tormento ardente de Babilônia, a Grande? Explica um anjo: “Assim, com um lance rápido, Babilônia, a grande cidade, será lançada para baixo, e ela nunca mais será achada.” (Rev. 18:21; compare com 17:16; 18:8, 15-17, 19.) Mais uma vez, o tormento ardente refere-se à destruição e à morte, e, no caso de Babilônia, isto dura para sempre.

Assim, o que revelou nosso exame sobre o lago de fogo? Aprendemos que, com respeito a Sodoma, Gomorra e Edom, o “fogo eterno” provou-se simbólico, significando a destruição total de tais cidades. A palavra “tormento” também aparece na Bíblia com relação à destruição e à morte. Visto que as Escrituras especificam que o lago ardente “significa a segunda morte” e os mortos “não estão cônscios de absolutamente nada”, é preciso entender o tormento eterno no lago de fogo como sendo simbólico. Significa a destruição completa e eterna de todos os opositores impenitentes de Deus, que são “lançados” nele.

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