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  • Espírito santo em ação
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
w77 15/6 pp. 368-373

Espírito santo em ação

“O espírito [é] despejado sobre nós do alto.” — Isa. 32:15.

1. Por que há agora necessidade urgente da ação do espírito santo a favor dos que amam a justiça?

HÁ AGORA necessidade urgente de o espírito santo estar em ação. Este espírito tem sua origem em Jeová, o Deus Altíssimo. É a força ativa, invisível, que ele põe em operação segundo a sua santa vontade. Mas, por que se precisa especialmente hoje da atividade do espírito santo a favor daqueles que amam o que é justo, bom e santo? Isto se dá por causa daquilo com que se confrontam agora.

2. Que trio aterrador domina hoje o cenário terrestre e que perguntas podemos fazer sobre o efeito que isso tem sobre nós?

2 Atualmente, o cenário terrestre é dominado por uma “fera”, por um “falso profeta” e por um “dragão”. A influência deste trio aterrador é muito grande, atingindo até mesmo os governantes políticos do mundo, os “reis de toda a terra habitada”. (Rev. 16:13, 14) Isto cria um grave perigo para nós, o povo comum, porque o modo em que agem nossos regentes governamentais afeta em grande escala a nós, gente pequena. Não obstante, será que nós, individualmente, apesar do que nossos governantes políticos façam, podemos adotar uma atitude pessoal a respeito da “fera”, do “falso profeta” e do “dragão”? Até que ponto nos deixaremos influenciar por estes — em prejuízo nosso? Que defesa temos?

3. Como é esta “fera” descrita em Revelação, capítulo treze, e que pergunta fazem sobre ela seus admiradores?

3 A “fera” está solta em todo o mundo! Esta criatura feroz é apoiada pelo “dragão” cor de fogo. Não se trata apenas de alguma fera saída da mata virgem do Brasil ou da selva dum país da África central. É um tipo de criatura que tem poder, autoridade e até mesmo um trono. De modo que exerce domínio, não no reino animal, mas domínio no campo político. Neste respeito, possui inteligência igual à de sete cabeças. Tem formidável poder de agressão e de defesa, igual ao de dez chifres em sete cabeças. Este é o motivo pelo qual é descrito no livro profético de Revelação ou Apocalipse como fera de sete cabeças e dez chifres. Granjeou a admiração de pessoas patrióticas, em toda a parte. Estas acham que essa fera simbólica, de sete cabeças e dez chifres, é invencível. Esses veneradores fazem a pergunta desafiadora: “Quem é semelhante à fera e quem pode batalhar contra ela?” — Rev. 13:1-4.

4. Por quanto tempo ainda estará presente esta “fera”?

4 Nós, pessoas comuns, temos visto todo o tempo esta “fera” em ação, mas, será que algum de nós já a identificou? Já descobrimos por que é representada assim no livro de Revelação? Esta “fera” existe hoje, e pessoas amedrontadas se perguntam por quanto tempo ainda estará presente. A Bíblia inspirada responde que ela estará com a humanidade até o fim, até se encontrar com aquele que pode “batalhar contra ela” e destruí-la. Então ela não será mais idolatrada.

5. O que é simbolizado pela “fera” de sete cabeças, e por que coisa sobre-humana é ela controlada?

5 Esta “fera” é simbólica, assim como as quatro feras retratadas na profecia de Daniel, capítulo sete. Aquelas quatro feras simbolizavam certos governos humanos, impérios, potências políticas, mundiais, tais como o Império Babilônico, o Império Medo-Persa, o Império Grego e o Império Romano, com algo acrescentado para retratar a hodierna potência mundial dupla anglo-americana. Mas o que simboliza a “fera” de Revelação, capítulos treze a dezenove? O domínio político, humano, como um todo, em escala global. Embora controle o mundo inteiro, não é uma federação de todos os governos nacionais, com uma capital mundial, central. Compõe-se de muitas partes políticas, que foram dominadas durante os milênios por uma sucessão de sete potências mundiais. Acima disso, tem havido o domínio dum “dragão” sobre-humano, cor de fogo.

6. (a) Qual é a origem do atual governo terrestre? b) A que domínio se sujeita tal governo?

6 O governo terreno de toda a humanidade, atualmente, é de origem humana. Por isso é retratado em Revelação 13:1 como ‘ascendendo do mar’. Ascendeu do vasto “mar” da humanidade, que é tão desassossegada como o mar literal e dessatisfeita, porque recusa estar sujeita ao domínio do Criador do céu e da terra. (Isa. 57:20, 21) O domínio a que ela se sujeita é o do “dragão” sobre-humano, cor de fogo. Isto explica por que Revelação 13:2 nos informa que “o dragão deu à fera seu poder e seu trono, e grande autoridade”. Não é mistério quanto a quem é simbolizado pelo “dragão”. Revelação, capítulo doze, versículo nove, diz claramente que o “dragão” é “a serpente original, o chamado Diabo e Satanás, que está desencaminhando toda a terra habitada”. Satanás, o “dragão”, não está sozinho em dominar todos os governos políticos da terra. Ele tem legiões de anjos, espíritos sobre-humanos iguais a si mesmo, e estes demônios lutam do lado do “dragão” na questão da soberania universal.

7. Igual a um deus, o “dragão” usa a quem como porta-voz na terra?

7 O apóstolo cristão Paulo chamou a Satanás de “deus deste sistema de coisas”. (2 Cor. 4:4) Igual a um deus, este “dragão” tem um profeta na terra. Que espécie de profeta? Um “falso profeta”, porque este age como porta-voz do “dragão”, que está “desencaminhando toda a terra habitada”. (Rev. 12:9) É lógico, pois, que sua profecia deve ser desencaminhadora, e, por isso, ‘falsa’. Somos hoje desencaminhados por ele?

8. Por que se permitiu que o “falso profeta” falasse como representante de toda a “terra”?

8 Não cometamos o engano de pensar que este “falso profeta” é algum homem. Ele é, de fato, uma figura composta, um sistema político, que se destaca de todos os outros governos. Isto tem sido tão notável, que a “fera” reconhece que o “falso profeta” é a entidade política, dominante, da atualidade. E por que não? Pois, tornou-se a maior das potências mundiais de toda a história humana, segundo a profecia bíblica. Por isso se lhe permite falar como representante de toda a “fera”.

9. Com que autoridade falou o “falso profeta” até agora, e em que sentido foi desencaminhadora a sua profecia?

9 Especialmente durante os últimos dois séculos, este “profeta” anglo-americano tem deixado ouvir sua voz com autoridade, que ainda não foi derrubada. Como sétima potência mundial mencionada na profecia bíblica, esta potência mundial dupla, anglo-americana, tem realizado “sinais”, para impressionar todos os povos e desencaminhá-los da sujeição ao Criador do céu e da terra. Tem sido o principal proponente e apoiador da atual organização das Nações Unidas, para assegurar a paz e a segurança do mundo. (Rev. 19:20) A combinação política britânico-estadunidense está entre as principais forças militares nucleares da terra. Confiando na sua própria força, não profetiza a favor do domínio de toda a terra pelo Criador, Jeová Deus.

“TRÊS ESPÍRITOS IMUNDOS SEMELHANTES A RÃS”

10, 11. (a) Por causa de que ameaça contra toda a humanidade precisamos ser avisados a respeito do trio, agora dominante do “dragão” da “fera” e do “falso profeta”? (b) Que aviso nos dá Revelação 16:13-16?

10 Em face destes fatos já mencionados, podemos dizer verazmente que o cenário mundial do século vinte é dominado pela “fera”, pelo “falso profeta” e pelo “dragão” simbólicos? Sim! Por isso, todos precisamos ser avisados a respeito deste trio que desafia a Deus, porque está decidido a causar a destruição de toda a humanidade. Como? Não por uma terceira guerra mundial, nuclear, mas por uma guerra universal, no que a Bíblia chama de Har-Magedon. O último livro da Bíblia, Revelação ou Apocalipse, dá a todas as pessoas tal aviso. Embora este último livro use de linguagem simbólica, é bem específico e compreensível quanto ao resultado desastroso de tal guerra universal para toda a humanidade. Ao lermos Revelação 16:13-16, podemos ver o que o aviso, dado em linguagem representativa, quer dizer. Na Nova Bíblia inglesa, estes versículos rezam:

11 “Então vi sair da boca do dragão, da boca da fera e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs. Estes espíritos eram Diabos, com o poder de operar milagres. Foram enviados para convocar todos os reis do mundo para o grande dia de batalha de Deus, o soberano Senhor. . . . De modo que reuniram os reis no lugar chamado, em hebraico, Armagedom.”

12. (a) O que são realmente aqueles três espíritos semelhantes a rãs, que saem da boca do “dragão”, da “fera” e do “falso profeta”? (b) A que conduzem estes “espíritos” toda a humanidade?

12 Os “espíritos imundos” que saltam “semelhantes a rãs” da boca do dragão, da fera e do falso profeta, não são criaturas espirituais, literais, tais como Diabos ou demônios. Visto que saem de três bocas, representam propaganda, e neste caso, propaganda tão imunda como rãs, que se enfunam e que fazem um som lúgubre de coaxo. É uma propaganda vigorosa, com força impelente ou persuasiva. Por isso, a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas diz: “São, de fato, expressões inspiradas por demônios.” São “impuras expressões inspiradas” que procedem da boca do dragão, da fera e do falso profeta. Para onde é que tais expressões vigorosas levam os governantes do povo? Para nenhum outro resultado senão a “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, no Har-Magedon. Sim, levam a uma guerra, não entre homem e homem, como numa terceira guerra mundial, nuclear, mas a uma guerra entre o homem e Deus. Não é isso algo muito sério? De fato, é!

13. Se não quisermos marchar também para o Har-Magedon, de que ajuda precisaremos, e por quê?

13 A marcha para o campo de batalha do Har-Magedon está em progresso! Será que a propaganda imunda, impura, persuade-nos individualmente a marchar junto com os “reis de toda a terra habitada? Vamos deixar nos influenciar pela propaganda ao ponto de lutar contra Deus, o Todo-poderoso? Se pessoalmente não quisermos fazer isso, então, como podemos resistir com bom êxito à força impelente das “impuras expressões inspiradas” que procedem do dragão, da fera e do falso profeta? Só podemos fazer isso com a ajuda da força neutralizante do espírito santo do Deus Todo-poderoso. Esta é uma força muito superior, não imunda ou impura, mas santa. Em Revelação 4:5, sua eficácia é retratada como sendo sétupla, como as sete lâmpadas que simbolizavam “os sete espíritos de Deus”. O espírito de Deus é sua invisível e santa força ativa. Se formos esclarecidos e fortalecidos por ele, poderemos vencer a força impelente dos três impuros “espíritos de demônios” ou “expressões inspiradas por demônios”. — Rev. 16:14, Almeida; NM.

14, 15. (a) O que seria mais aterrorizante para nós do que encontrarmo-nos desarmados com uma literal fera, dragão e falso profeta ao mesmo tempo? (b) Do que modo pode uma montanha de oposição tornar-se terreno plano?

14 É provável que alguém exclame agora, desalentado: ‘Ora, isto significa que eu teria de tomar posição contra o mundo inteiro. Isto é assustador!’ Sim, de fato seria assim para alguém que não tem o espírito de Deus. O que aconteceria se tivéssemos de enfrentar, desarmados, uma fera literal, um dragão cor de fogo e mais um falso profeta, tudo ao mesmo tempo? Seria aterrorizante? Claro que sim! Mas, que dizer de resistirmos às coisas maiores simbolizadas pela fera, pelo dragão cor de fogo e pelo falso profeta? Certamente, seria muito mais aterrorizante resistir a um animalesco sistema mundial de domínio político, a um “falso profeta” de potência nuclear e ao seu controlador sobre-humano, o grande Dragão, Satanás, o Diabo! Poderia um mero homem fazer isso, sem proteção adequada? Nunca poderíamos resistir na nossa própria força à propaganda e às pressões de tais fontes poderosas, recusando transigir, para não sermos participantes com eles. Aquele conjunto triplo, envolvendo céu e terra, ergue-se qual montanha alta no nosso caminho. Como poderemos vencê-lo?

15 Se tivermos a Deus, o Todo-poderoso, do nosso lado, poderemos lidar com a pressão e a oposição de todo o mundo. Há dezenove séculos atrás, o apóstolo cristão Paulo sofreu a morte de mártir nas garras da “fera” política, e ainda assim disse destemidamente: “Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rom. 8:31) Portanto, aquilo que pode parecer para nós uma montanha intransponível de oposição, o Deus Todo-poderoso pode transformar em terra plana. Foi isto o que Ele disse ao governador da antiga Jerusalém, a quem Ele comissionou para reconstruir o templo naquela cidade. A fim de animar o governador Zorobabel a prosseguir, apesar da oposição montanhesca por mundanos de fora, Deus lhe disse: “‘Não por força militar, nem por poder, mas por meu espírito’, disse Jeová dos exércitos.” — Zac. 4:6.

16. Como no caso do Governador Zorobabel, o que somos obrigados a submeter a uma prova, se queremos estar do lado vencedor no Har-Magedon?

16 No sexto século antes de nossa Era Comum, o governador de Jerusalém pôs o espírito de Deus à prova, por agir em harmonia com a comissão que recebera de Deus. Por provar que Deus era verdadeiro, ele teve a alegria de ver o templo terminado no ano 515 A. E. C. e de inaugurá-lo. (Zac. 4:8-10) Do mesmo modo hoje, nossa fé no espírito de Deus está sendo posta à prova, porque enfrentamos a oposição da aliança tríplice da “fera”, do “falso profeta” e do “dragão”. Somos obrigados a pôr o espírito de Deus à prova, a fim de continuarmos a adorar Jeová como Deus, no seu templo espiritual, e permanecermos separados e distintos do mundo. Se fizermos isso, forçosamente estaremos do lado vitorioso na “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, no Har-Magedon.

ESPÍRITO DESPEJADO DO ALTO

17, 18. (a) Quanto ao espírito, de que modo não falhou Jeová ao seu povo após a desolação deles na Primeira Guerra Mundial? (b) Como foi indicado isso de antemão por Jeová, em Isaías 32:12-16?

17 Jeová, a Fonte de espírito santo, não falhou aos seus adoradores neste crítico “tempo do fim”, em que nos encontramos desde o ano da Guerra Mundial de 1914. Fielmente, ele pôs o espírito santo em operação a favor de seu povo dedicado e batizado. Predisse que faria isso. A Primeira Guerra Mundial, de 1914-1918 E. C., foi assinalada por dificuldades mundiais e pela perseguição desoladora movida a estes estudantes conscienciosos e proclamadores da Palavra escrita de Deus, a Bíblia Sagrada. Não questionamos nem por um instante que Deus era sábio e correto em permitir que lhes sobreviesse tal provação disciplinar. Ela foi até mesmo prefigurada pelo que sobreveio ao antigo reino de Judá e sua capital, Jerusalém. No capítulo trinta e dois da profecia de Isaías, Jeová descreveu a devastação lamentável que havia de sobrevir ao seu povo delinqüente, e o que aconteceria quando se arrependessem e retornassem a Ele. Ele disse:

18 “Batei-vos no peito em lamentação pelos campos desejáveis, pela videira frutífera. [Por quê?] No solo do meu povo surgem apenas espinhos, espinheiros, pois estão sobre todas as casas de exultação, sim, sobre a vila rejubilante [Jerusalém]. Pois a própria torre de habitação foi abandonada, e o próprio rebuliço da cidade foi deixado; [a elevação de] Ofel e a torre de vigia se tornaram campos baldios, por tempo indefinido a exultação de zebras, pasto de greis; até que o espírito seja despejado sobre nós do alto e o ermo se torne um pomar, e o próprio pomar seja considerado como uma verdadeira floresta. E no ermo há de residir o juízo e no pomar morará a própria justiça.” — Isa. 32:12-16.

19. Qual foi a calamidade nacional a que Isaías se referiu?

19 Podemos hoje identificar a calamidade nacional que o profeta Isaías descreveu ali com mais de um século de antecedência? Sim, foi a desolação da terra do reino de Judá, por setenta anos, tempo em que os israelitas deportados foram mantidos como exilados na terra pagã de Babilônia. Eles eram os sobreviventes da chocante destruição da cidade santa de Jerusalém e de seu templo, pelos babilônios, em 607 A. E. C. Isto certamente deve ter sido uma experiência desanimadora para aqueles sobreviventes. Enquanto languesciam num país idólatra, o templo da adoração de Jeová jazia em ruínas, Jerusalém era uma cidade morta, sem movimentação, e sua terra, antes produtiva, era um matagal cheio de espinheiros, lugar de zebras pularem, sem serem molestadas pelo homem.

20. (a) Como foi que a antiga Babilônia calculou mal o seu poder como carcereira do povo de Jeová? (b) Na força de que retornaram os israelitas arrependidos, e com que efeito sobre sua pátria?

20 A Babilônia idólatra, em desafio a Jeová Deus, mantinha os exilados israelitas como numa prisão. Como Terceira Potência Mundial no cenário do mundo antigo, sentia-se bastante forte para impedir que a terra desolada de Judá alguma vez fosse de novo ocupada pelos adoradores do Deus rival, Jeová. Ela não acreditava que Jeová pudesse suscitar o conquistador persa, Ciro, a quem ele mencionara por nome já muito tempo antes. No tempo devido, este conquistador apareceu em cena. Assim como predito, Ciro quebrantou o poder dos carcereiros impiedosos e libertou os prisioneiros israelitas. Assim, em 539 A. E. C., o desolador do domínio terrestre do povo de Jeová foi derrotado de sua posição elevada de Potência Mundial. Então, em 537 A. E. C., foi despejado do alto o espírito de Jeová sobre os exilados israelitas, arrependidos. Na força e sob a orientação daquela força ativa da parte do Deus Altíssimo, o restante dos israelitas arrependidos partiu de Babilônia e retornou à sua pátria desolada, para reconstruir Jerusalém e seu santo templo. Sua terra novamente ocupada perdeu aos poucos seu aspecto desolado, ao passo que a converteram numa terra muito frutífera, cuja beleza se avizinhava à do Paraíso, o Jardim do Éden.

21. Como se enquadra aquele acontecimento antigo no cumprimento da profecia de Isaías, capítulo trinta e dois?

21 Entretanto, constituiu aquele acontecimento, de há mais de 2.500 anos, todo o cumprimento que a profecia de Isaías, capítulo trinta e dois, havia de ter? Não! O cumprimento que houve lá naquele tempo foi apenas um cumprimento em miniatura, para ilustrar um cumprimento pleno durante nosso próprio século vinte. Este cumprimento maior e derradeiro já tem ocorrido agora com aqueles que hoje são o povo aprovado do mesmo Deus, Jeová.

22. Durante a Primeira Guerra Mundial, que espécie de armas foram usadas na guerra contra as testemunhas cristãs de Jeová, e por que se enfureceram as nações com elas?

22 Desde o ano de 1931 E. C., estes cristãos restabelecidos são conhecidos como Testemunhas de Jeová. Mas, anos antes disso, houve uma calamidade espiritual que lhes sobreveio durante a Primeira Guerra Mundial. Simultaneamente com aquela guerra sangrenta, com armas mortíferas, travou-se contra eles uma guerra por parte da “fera” simbólica, que havia recebido seu poder, um trono e grande autoridade do “dragão”, Satanás, o Diabo. No entanto, esta guerra não foi travada com armas mortíferas, porque os atacados Estudantes da Bíblia, cristãos, eram gente inofensiva e desarmada. Antes, usaram-se armas políticas e judiciais, chegando ao encarceramento de cristãos pacíficos e inocentes. (Rev. 13:3-7) As nações inclinadas à guerra, que constituem a “fera” simbólica, ficaram furiosas porque estas testemunhas cristãs de Jeová proclamavam o reino Dele, por Cristo, como único governo legítimo para toda a terra agora, visto que os designados “tempos dos gentios” já haviam terminado por volta dos meados do segundo semestre do ano de 1914 E. C. — Luc. 21:24, Almeida; Rev. 11:15-18.

23. Por quem foram instigadas as nações inclinadas à guerra, e por que trio poderoso foi vencido o restante dos proclamadores do Reino?

23 As nações furiosas foram instigadas pelos líderes religiosos, pertencentes a Babilônia, a Grande, o império mundial da religião falsa, que tem suas raízes na antiga Babilônia. Naquele império religioso, a cristandade tomou a dianteira em incitar as nações a agir e a perseguir o pequeno restante de israelitas espirituais. O restante, sendo uma minoria inofensiva e desarmada, foi vencido pela aliança tríplice da “fera”, do “falso profeta” e do “dragão”. Este trio poderoso conjugou as forças para levar o restante dos proclamadores do Reino ao cativeiro à Babilônia, a Grande. Veremos nas páginas seguintes o que se seguiu então e como a profecia de Isaías, capítulo trinta e dois, teve seu cumprimento final.

[Foto na página 369]

TRIO QUE DESAFIA A DEUS

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