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  • Anda como que na presença de Deus?

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  • Anda como que na presença de Deus?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
w77 15/12 pp. 737-740

Anda como que na presença de Deus?

POR causa das inerentes fraquezas humanas, muitos empregados precisam ser vigiados, senão furtam no emprego ou desperdiçam tempo. Por este motivo, por exemplo, cada grande agência de correio, nos Estados Unidos, tem inspetores em posição muito acima dos funcionários do correio. O trabalho deles é descobrir qualquer funcionário que seja “mão-leve”, que talvez seja tentado a embolsar correspondência valiosa. Os inspetores trabalham atrás de espelhos de transparência unidirecional; podem ver os funcionários, mas os inspetores não podem ser vistos por estes.

Não é que os funcionários do correio sejam os únicos que precisam ser vigiados. A desonestidade dos empregados prevalece em todo o mundo, causando danos que ascendem a muitos bilhões de cruzeiros. As estatísticas mostram que a maior incidência de desonestidade, calculada em dinheiro, é encontrada entre supervisores e executivos.

Obviamente, nenhum destes agiria de modo errado, se andasse como que na presença de Deus. Andar na presença de Deus significa, em primeiro lugar, ter fé em que Deus realmente existe. A evidência que se apresenta aos nossos sentidos, em nosso redor, atesta a existência do Criador, Jeová Deus. E o mesmo fazem as páginas de Sua Palavra, a Bíblia. Mas, não basta crer que Deus existe, assim como sua Palavra nos faz lembrar: “Crês tu que há um só Deus? Fazes muito bem. Contudo, os demônios crêem e estremecem.” (Tia. 2:19) Temos de ir mais além. Temos de ter fé na justiça, na sabedoria e no poder de Deus; temos de reconhecer que ele sabe o que está acontecendo na terra, entre os homens, e se importa com isso.

Sim, Deus vê tudo; suas faculdades de visão são muito superiores àquelas dum inspetor postal, e Ele não precisa de espelhos de transparência unidirecional, para impedir que os homens o vejam. Quer ele pessoalmente observe tudo, quer o faça por meio de sua vasta organização angélica, não vem ao caso. O efeito ou resultado é o mesmo: “Os olhos de Jeová estão em todo lugar, vigiando os maus e os bons.” Podemos ter a certeza de que “não há criação que não esteja manifesta à sua vista, mas todas as coisas estão nuas e abertamente expostas aos olhos daquele com quem temos uma prestação de contas”. Note que temos de prestar contas a Deus. — Pro. 15:3; Heb. 4:13.

O fato de termos de prestar contas a Deus devia fazer com que quiséssemos andar seriamente como que na presença dele. Significa para nós andar, quer dizer, comportar-nos, sabendo que Deus está continuamente observando o que fazemos. Moisés, profeta de Jeová, e antigo líder de Israel, foi um dos que se aperceberam plenamente deste fato, pois lemos sobre ele que “permanecia constante como que vendo Aquele que é invisível”. Deus foi mesmo real para ele e também o deve ser para nós. — Heb. 11:27.

Andarmos na presença de Deus impede que nos metamos em dificuldades com ele, porque significará que tememos desagradá-lo, sabendo que não se pode escapar dos julgamentos dele. Manter-nos-á afastados do proceder iníquo, sobre o qual está escrito que “não há pavor de Deus diante dos seus olhos”. (Sal. 36:1) Que o temor de Deus impedirá que cedamos à tentação e assim nos metamos em dificuldades pode ser visto na reação do jovem José, filho favorito do patriarca Jacó quando foi importunado pela esposa de seu amo egípcio, Potifar: “Como poderia eu cometer esta grande maldade e realmente pecar contra Deus?” (Gên. 39:9) Ele andou como que na presença de Deus, como se Deus o estivesse vigiando todo o tempo, como se sempre pudesse ver a Deus. Isto lhe serviu de proteção.

Quer os ataques do adversário Satanás, o Diabo, venham na forma de tentações, para nos entregarmos à conduta imoral e a outras formas de egoísmo, quer venham na forma de pressões, para transigirmos na nossa lealdade para com Jeová Deus, nossa única segurança está em andarmos como que na presença de Deus. Isto significa que Deus tem de ser bem real para nós. A fim de ajudar-nos neste sentido, temos de pensar em Deus. Um modo de fazer isso é regularmente orarmos a Deus. Se tomarmos por hábito a oração, instintivamente o invocaremos em busca de ajuda, quando confrontados com tentações ou pressões. Orarmos a Deus fortalecerá nossa fé, porque a oração é uma expressão de fé, e Deus responde às orações dirigidas a ele de maneira certa e para com as coisas certas. (1 João 5:14, 15) Mas, segue-se que devemos fazer a nossa parte; temos de fazer empenho naquilo em prol de que oramos, de todo o coração. — Fil. 4:6, 7.

Um modo em que podemos fazer isso é aumentar nosso conhecimento de Jeová Deus pelo estudo de sua Palavra e dos compêndios bíblicos que ele proveu. Podemos tirar proveito das reuniões semanais da congregação. Quanto mais chegarmos a conhecer a Deus, tanto mais o amaremos e tanto mais ele ocupará os nossos pensamentos e será o objetivo primário de nossos sentimentos. Naturalmente, tudo isso exige tempo, motivo pelo qual o apóstolo Paulo nos admoesta: “Mantende estrita vigilância para não andardes como néscios, mas como sábios, comprando para vós todo o tempo oportuno, porque os dias são iníquos.” De fato, precisamos de certo tempo para prover as coisas que são honestas à vista de todos os homens, certo tempo para comer e dormir, mas, além disso, será que desperdiçamos grande parte dele com recreação excessiva, a busca de prazeres ou de passatempos? — Efé. 5:15, 16.

Um motivo do aumento daquilo que é contra a lei, nestes perigosos últimos dias, é que as pessoas se apercebem menos do que nunca de que Deus vê tudo e que todos têm de prestar contas a ele. Se formos sábios, não desconsideraremos esses fatos, mas andaremos sempre como que na presença de Deus.

[Capa na página 737]

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