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  • Desconsiderar os avisos de Deus traz calamidade

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  • Desconsiderar os avisos de Deus traz calamidade
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
w77 15/12 pp. 741-743

Desconsiderar os avisos de Deus traz calamidade

QUANDO Deus dá aviso, não faz isso sem motivo, nem o faz apenas para mostrar sua autoridade. Sempre é em benefício pessoal de todos os que ouvem. Salva-os da sepultura e de erros dispendiosos. Antes de a nação de Israel entrar na Terra da Promessa, Deus avisou-a sobre o perigo de desconsiderar a lei dele, e acrescentou: “Pois, não é para vós uma palavra sem valor, mas significa a vossa vida.” — Deu. 32:46, 47

Além disso, por escutarmos os avisos de Jeová, aprendemos o que ele pensa sobre certos assuntos, como os encara, e chegamos a conhecer seus modos de proceder. E esta é a coisa mais importante de todas: conhecer intimamente a Jeová Deus, entrando assim numa relação mais achegada com ele. Diz-nos que não nos devemos gabar das riquezas, da sabedoria ou da potência que talvez tenhamos, “mas quem se jacta, jacte-se da seguinte coisa: de ter perspicácia e de ter conhecimento de mim, que eu sou Jeová, Aquele que usa de misericórdia, de juízo e de justiça na terra; porque é destas coisas que me agrado”. — Jer. 9:23, 24; João 17:3.

Os avisos dados por Deus muitas vezes eram na forma de profecias ou de ordens que, na realidade, eram proféticas. Um exemplo disso é a declaração feita concernente a Jericó por Josué, sucessor de Moisés e comandante dos exércitos de Israel. Josué tinha ordens de Deus, de derrotar os habitantes cananeus na Terra da Promessa, porque praticavam uma adoração sexual extremamente degradada e ritos idólatras, demoníacos, poluindo a terra com imoralidade, doenças e derramamento de sangue. (Deu. 20:15-18; Lev. 18:24-30) Jericó foi a primeira cidade que o exército de Israel encontrou no país. Como tal, constituía as “primícias” da conquista de Canaã. Assim como as primícias de todos os produtos dos israelitas — cereais, gado, e assim por diante — eram consideradas sagradas, ‘devotadas’, o mesmo se devia dar com Jericó. (Lev. 23:10-14; Jos. 6:17) E assim como as primícias eram ‘devotadas’, a serem oferecidas a Jeová antes de quaisquer safras poderem ser consumidas pelo lavrador, assim Jericó devia ser completamente “devotada”, não se tirando da cidade nada para uso pessoal. Por isso, Josué destruiu e incendiou totalmente a cidade, entregando seus metais ao templo (tabernáculo) de Jeová.

Este requisito de Deus era como uma lei, aplicando-se mais tarde a respeito duma cidade de Israel que apostatasse para a idolatria. Tal cidade devia ser constituída em “coisa feita sagrada pela proscrição”. Seus habitantes deviam ser mortos e a cidade incendiada, para nunca mais ser reconstruída. Ninguém devia apropriar-se de algo daquela cidade para uso pessoal. Devia ser encarado por Israel como totalmente detestável. Não deviam nem mesmo entreter a idéia de usar tais coisas. — Deu. 13:12-17.

Por conseguinte, quando Josué destruiu a cidade de Jericó proferiu um juramento, dizendo: “Maldito seja diante do Senhor quem tentar reconstruir esta cidade de Jericó! Será ao preço do seu primogênito que lhe lançará os primeiros fundamentos, e será à custa do último de seus filhos, que lhe porá as portas!” — Jos. 6:26, Centro Bíblico Católico.

O que queria dizer Josué? Suas palavras, evidentemente, não queriam dizer que o lugar de Jericó a “cidade das palmeiras”, nunca seria habitado, porque o próprio Josué aquinhoou o lugar da cidade de Jericó aos benjamitas, e mais tarde é mencionado como lugar habitado. (Juí. 3:13; 2 Sam. 10:5) A ênfase recai sobre uma “cidade” murada. As palavras de Josué mostram que ele se referia à reconstrução da cidade. Esta incluía uma muralha. O lançamento dos alicerces seria a fundação da cidade murada. A colocação de suas portas não se referia às portas nas casas, mas à colocação dos portões da cidade, que não poderiam ser colocados sem muralhas. O homem que fizesse isso, desconsiderando o juramento profético de Josué, pagaria com a perda de seu filho mais velho e de seu filho mais novo. Esta expressão pode também significar ‘todos os seus filhos’, de modo que não teria ninguém para perpetuar seu nome em Israel.

Este foi um forte aviso, porém, foi desconsiderado depois de Israel cair em grave idolatria. Debaixo do reinado de Acabe sobre o reino setentrional de Israel, de dez tribos, introduziu-se a adoração de Baal. Um indício da baixeza a que Israel tinha decaído era a ação tomada por Hiel, o betelita. A narrativa reza: “Nos seus dias [de Acabe], Hiel, o betelita, construiu Jericó. Lançou os alicerces dela com a perda de Abirão, seu primogênito, e com a perda de Segube, seu mais moço, pôs-lhe as portas, segundo a palavra de Jeová, que este havia falado por intermédio de Josué, filho de Num.” — 1 Reis 16:34.

Não se declara se os rapazes morreram em acidentes relacionados com a construção das fortificações, ou de outro modo. Não obstante, a declaração de Josué mostrou ter sido profética.

Todas as outras declarações de Deus, na sua Palavra, têm igualmente assegurado seu cumprimento. Portanto, devemos cuidadosamente evitar aquilo que Deus declara ser perigoso. Podemos saber o que Deus considera bom e o que ele encara como detestável, por examinarmos de perto a Bíblia. Devemos pensar assim como ele pensa a respeito do que condena; devemos educar nosso coração e nossa consciência, para que não tenhamos nenhuma inclinação para com aquilo contra que ele adverte e devemos ficar completamente afastados disso, para nossa segurança. Não devemos demorar, mas devemos tomar ação imediata para nos livrar de qualquer relação ou associação com as coisas desaprovadas por Deus. Jesus Cristo estava profundamente cônscio do que agradava e do que desagradava a seu Pai. (Heb. 1:9) Ele disse: “Faço sempre as coisas que lhe agradam.” (João 8:29) Note como ele rejeitou prontamente o conselho errado de Pedro, não o cogitando nem por um segundo. (Mat. 16:21-23) Mostrou como verazes as palavras de Jeová: “O homem não vive somente de pão, mas . . . o homem vive de toda expressão da boca de Jeová.” (Deu. 8:3; Mat. 4:4) A triste calamidade que sobreveio a Hiel, o betelita, é um dos muitos exemplos bíblicos que enfatizam o perigo de se desconsiderarem os avisos de Deus.

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