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  • Humildade — uma qualidade bem desejável
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1978
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1978
w78 15/1 pp. 60-62

Humildade — uma qualidade bem desejável

O ORGULHO — em vez de humildade, mansidão ou despretensão — é demasiadas vezes a tendência predominante revelada pelos homens imperfeitos. O Soberano Supremo do universo, porém, é humilde. Isto se evidencia na disposição de Jeová Deus de lidar compassivamente com pecadores humildes, que seriamente procuram a sua aprovação e bênção.

A humildade de Jeová é belamente retratada no terceiro capítulo do livro de Lamentações. O profeta Jeremias derrama ali seus intensos sentimentos sobre as terríveis aflições que sobrevieram aos israelitas, às mãos dos babilônios. Os israelitas, como nação, foram abatidos em derrota total. Finalmente, porém, Jeová Deus se lembraria dos arrependidos desta nação. A confiança nisso está expressa nas palavras de oração de Jeremias, em Lamentações 3:19, 20: “Lembra-te da minha tribulação e de que estou sem lar, do absinto e da planta venenosa. Sem falta, a tua alma se lembrará e se curvará sobre mim.” Sim, numa expressão de sua superlativa humildade, o Deus Altíssimo se ‘curvaria’ ou abaixaria para dar aos arrependidos uma atenção favorável e soerguê-los de sua condição rebaixada.

Assim, Jeová Deus, embora seja supremo, e não seja responsável perante ninguém, condescende em considerar favoravelmente até mesmo aqueles que foram rebaixados à condição mais humilde. Ele requer, pois, corretamente, que seus servos sejam humildes. Apenas aos humildes ele dá atenção favorável, tornando-os alvo de sua consideração especial. Sua Palavra nos diz: “Jeová é enaltecido, e ainda assim vê ao humilde; mas ao soberbo ele só conhece de longe.” (Sal. 138:6; Tia. 4:6) Há uma grande distância entre os orgulhosos e Jeová Deus, o qual habita nos céus mais altos. Não obstante, ele discerne as motivações deles e por isso se nega a reconhecê-los como seus servos. De fato, nem mesmo se conhecem de vista.

CULTIVO DA HUMILDADE

No entanto, se quisermos o reconhecimento de Jeová, faremos bem em considerar o exemplo de seus servos humildes na antiguidade. Um destes era Davi. Embora fosse ungido rei, não procurou obter o posto pela força, mas suportou de bom grado humilhações e perseguições as mãos do Rei Saul. No íntimo, Davi não estava cheio de convencimento. Não olhava com inveja para os que ocupavam posições superiores, nem olhava com desprezo para os humildes e aflitos. Reconhecia suas limitações e não procurava obter algo fora de sua capacidade. Por isso, pôde dizer: “Ó Jeová, meu coração não se tem ensoberbecido, nem ficaram altaneiros os meus olhos, tampouco tenho andado em coisas grandes demais, nem em coisas maravilhosas demais para mim.” — Sal. 131:1.

O cultivo desta humildade exigiu esforço por parte de Davi, pois ele admitiu sob inspiração: “Decerto tenho acalmado e aquietado a minha alma, como uma criança recém-desmamada sobre sua mãe. Minha alma está sobre mim como uma criança recém-desmamada.” (Sal. 131:2) Evidentemente, pois, em certo tempo, a alma de Davi, quer dizer, o desejo de sua alma, que o enchia, precisava ser acalmada para que refletisse a verdadeira humildade. Seus desejos e seus anseios o lançaram em agitação como a de um bebê, que quer o peito de sua mãe. A criança, porém, uma vez desmamada, não demora muito a se acostumar à nova alimentação e fica contente nos braços de sua mãe. De modo similar, Davi conseguiu acalmar seus desejos. Reconhecendo que o enaltecimento procede de Jeová, esperou pacientemente por ele e pôde assim animar companheiros israelitas a fazer o mesmo: “Que Israel espere por Jeová, desde agora e por tempo indefinido.” — Sal. 131:3.

A humildade similar, hoje, fará o homem paciente quanto a ser usado como servo ministerial ou como ancião numa congregação do povo de Deus. Não tentará promover-se, visando ter destaque, mas esforçar-se-á de bom grado em fazer ‘o que é bom para com todos, mas especialmente para com os aparentados com ele na fé’. (Gál. 6:10) Embora suas boas qualidades e suas obras não sejam tomadas em conta, por algum tempo, pode estar certo de que não permanecerão ocultas. É conforme diz 1 Timóteo 5:25: “As boas obras são manifestas naturalmente; mesmo aquelas que não o são, não poderão permanecer ocultas.” — Antônio de Brito Cardoso.

A HUMILDADE LEVA À PAZ

Por manter uma atitude humilde e não fazer muita questão por não ser usado em certo cargo, o homem contribui para a preservação da paz entre os seus irmãos cristãos. Mesmo que haja um erro de critério que envolva você, nem sempre é sábio expô-lo e tentar vindicar-se. Embora alguém possa provar que está certo, poderia neste processo ferir outros. De fato, poderia minar o respeito que a congregação tem pelos seus anciãos designados. Isto certamente lhe tornaria muito difícil trabalhar com os anciãos que ele humilhou aos olhos dos outros.

Portanto, se um irmão achar que houve um erro de critério, poderá perguntar-se: Foi o erro bastante sério para ser exposto, apesar dos possíveis efeitos adversos? Ou poderia a correção, em vez disso, esperar para mais tarde? Será que fazer questão disso causaria desnecessariamente dificuldades, que perturbariam a paz da congregação?

A pessoa humilde reconhece que também comete enganos e, portanto, está disposta a aceitar e a aplicar o conselho bíblico. Caso se tenha feito mau juízo dele, pode tirar proveito desta experiência, esforçando-se a ele mesmo não cometer erros similares nos tratos com outros.

SERVIR COM HUMILDADE

Quanto aos anciãos e servos ministeriais designados, farão bem em imitar o exemplo do apóstolo Paulo, em servir humildemente os outros. Paulo escreveu sobre si mesmo e sobre seus colaboradores: “Nem estivemos buscando glória dos homens, não, nem de vós, nem de outros, embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos ser um fardo dispendioso. Ao contrário, tornamo-nos meigos entre vós, como a mãe lactante que acalenta os seus próprios filhos. Tendo assim terna afeição por vós, de bom grado não só vos conferimos as boas novas de Deus, mas também as nossas próprias almas, porque viestes a ser amados por nós.” (1 Tes. 2:6-8) Tal humildade em estar disposto a servir sem qualquer desejo de “glória”, e contribuir-se assim seu tempo e energia, em expressão de amor abnegado, agrada ao coração dos outros e tornam a pessoa um excelente instrumento nas mãos de Jeová, para a bênção de outros homens.

A humildade, além de nos ajudar a refletir o espírito de alguém que ministra aos outros, também aumenta o apreço pelos concrentes. O apóstolo Paulo aconselhou os filipenses a ‘não fazerem nada por briga ou por egotismo, mas, com humildade mental, considerarem os outros superiores a si’. (Fil. 2:3) Quem segue este conselho pode ver excelentes qualidades nos outros, as quais, em certo sentido, talvez sejam superiores às suas próprias. A avaliação modesta de si mesmo impede-lhe insistir precipitadamente no seu próprio modo ou tentar sobrepor-se às recomendações dos outros. Reconhece que pode haver diversas maneiras de tratar dum assunto e que seu critério não necessariamente é o melhor. Portanto, está disposto a tomar em consideração os sentimentos e os conceitos dos outros. Exerce cuidado em não atribuir unicamente a si mesmo o mérito de algo em que outros participaram. Sua humildade o torna um companheiro desejável.

A humildade é deveras vital na preservação duma boa relação com Deus e o próximo. Portanto, é uma qualidade que todos nós, como servos devotos de Jeová, desejaremos cultivar a um alto grau.

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