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Um dia de ajuste de contas está garantidoA Sentinela — 1980 | 1.° de maio
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sobre os que não conhecem a Deus e os que não obedecem às boas novas acerca de nosso Senhor Jesus. Estes mesmos serão submetidos à punição judicial da destruição eterna de diante do Senhor e da glória da sua força, no tempo em que ele vem para ser glorificado em conexão com os seus santos e para ser considerado com admiração, naquele dia, em conexão com todos os que exerceram fé.” — 2 Tes. 1:6-10.
A vinda de Jesus Cristo, na qualidade de executor da justiça divina, iniciará o tempo de serem endireitadas todas as coisas erradas. Deus, por intermédio de Cristo, julgará até mesmo “as coisas secretas da humanidade”. (Rom. 2:16) Embora não sabendo o dia e a hora da chegada desse tão esperado dia, temos a garantia de Deus de que virá e de que está cada vez mais perto. Isto nos deve induzir a levar uma vida em harmonia com a sua garantia. Mas o que é que isto exige de nós?
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Vida em harmonia com a garantia de DeusA Sentinela — 1980 | 1.° de maio
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Vida em harmonia com a garantia de Deus
SE TIVERMOS fé absoluta na garantia dada por Deus, a respeito do vindouro julgamento, devemos ter obras para provar nossa fé. A Bíblia diz: “Assim como o corpo sem espírito está morto, assim também a fé sem obras está morta.” — Tia. 2:26.
É claro que, se esperamos um julgamento totalmente imparcial, por parte de Jesus Cristo, devemos evitar o favoritismo. Isto significa conceder a todas as pessoas a dignidade que merecem, não desprezando os outros por causa de sua posição humilde ou suas limitações, tampouco dando preferência especial a pessoas só por serem ricas ou destacadas. Por outro lado, também, devemos evitar favorecer indevidamente a nós próprios. Quão incoerente seria ficarmos angustiados com os erros éticos que os outros porventura cometam, e egoistamente buscarmos sempre a nossa própria vantagem!
Faremos bem em ter presente que o julgamento divino, por Jesus Cristo, não é só de nosso próximo. É nosso também. As Escrituras declaram: “Se invocais o Pai que julga imparcialmente segundo a obra de cada um, comportai-vos com temor durante o tempo da vossa residência como forasteiros.” (1 Ped. 1:17) Se tivermos temor sadio de nosso Criador e de seu Juiz designado, ou consideração por eles, ficaremos menos inclinados a olhar para o que os outros estão fazendo ou deixam de fazer. Antes, estaremos atentos a como cuidamos de nossos próprios assuntos na vida. Reconhecendo que só Jeová Deus, por intermédio de Jesus Cristo, pode endireitar todas as coisas, não ficaremos indevidamente agitados por causa de injustiças e não explodiremos de cólera a ponto de agirmos por conta própria. A Bíblia nos diz: “Não vos vingueis, amados, mas cedei lugar ao furor; pois está escrito: ‘A vingança é minha; eu pagarei de volta, diz Jeová.’” — Rom. 12:19.
Ao mesmo tempo, se pudermos ajudar outros a chegar a avaliar a importância de levarem uma vida em harmonia com a garantia dada por Deus, de um vindouro julgamento, certamente devemos desejar fazer isso. Podemos fazer isso agindo com bondade para com os que são injustos conosco. A Bíblia recomenda: “‘Se o teu inimigo tiver fome, alimenta-o; se ele tiver sede, dá-lhe algo para beber: pois por
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