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  • PALIMPSESTOS
  • OUTROS LIVROS MENCIONADOS NA BÍBLIA
  • Livro das Guerras de Jeová
  • Livro de Jasar
  • Outros escritos históricos
  • O “ROLO DO LIVRO” DÁ TESTEMUNHO DE JESUS
  • USO SIMBÓLICO
  • FONTE DE INFORMAÇÃO
  • ESCRITO EVIDENTEMENTE TENDO PRESENTE OS NÃO JUDEUS
Despertai! — 1981
g81 22/10 pp. 21-23

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[Da enciclopédia bíblica, Aid to Bible Understanding, Edição de 1971, extraímos a matéria condensada que segue]

LIVRO. [Continuação]

PALIMPSESTOS

Devido ao custo ou à escassez dos materiais de escrita, os manuscritos, às vezes eram parcialmente apagados por raspagem, por se passar neles uma esponja ou pela remoção, mediante vários preparados, de tanto quanto possível do original, escrevendo-se sobre o mesmo. No caso do papiro, passava-se a esponja caso a tinta fosse relativamente fresca; de outra forma, riscava-se a velha escrita, ou as costas do material eram usadas como superfície de escrita. Em alguns palimpsestos, devido à ação atmosférica, etc., a escrita original poderá aparecer com clareza suficiente para ser decifrada. Vários manuscritos da Bíblia acham-se entre estes, um notável dentre eles sendo o Códice Ephraemi, contendo, sob o que era provavelmente uma escrita do século doze, uma parte das Escrituras Hebraicas e Gregas, numa escrita que se supõe datar do quinto século E.C.

OUTROS LIVROS MENCIONADOS NA BÍBLIA

Vários livros não-inspirados são mencionados na Bíblia. Alguns eram fonte de matéria para os escritores inspirados. Alguns parecem ser periódicos, compilados dos registros estatais. Entre eles, acham-se os seguintes:

Livro das Guerras de Jeová

Citado por Moisés em Números 21:14, 15. Tratava-se, sem dúvida, dum fidedigno registro ou história das guerras do povo de Jeová. Poderá ter começado com a luta bem-sucedida de Abraão contra os quatro reis aliados que capturaram Ló e sua família. — Gên. 14:1-16

Livro de Jasar

Este livro é citado em Josué 10:12, 13, trecho que trata do apelo de Josué para que o sol e a lua ficassem parados durante sua luta contra os amorreus, e, em 2 Samuel 1:18-27, narrando um poema, chamado “O Arco”, uma endecha a respeito de Saul e Jonatã. Pensa-se, portanto, que o livro era uma coletânea de poemas, cânticos e outros escritos. Apresentavam, sem dúvida, considerável interesse histórico e circulavam amplamente entre os hebreus.

Outros escritos históricos

Vários outros escritos históricos não-inspirados são mencionados nos livros de Reis e de Crônicas, um deles sendo o “livro dos assuntos dos dias dos reis de Israel”. (1 Reis 14:19; 2 Reis 15:31) O “livro dos assuntos dos tempos dos reis de Judá” é seu correspondente para os reis do reino meridional, começando com Roboão, filho de Salomão, e terminando com Jeoiaquim. É mencionado quinze vezes. (1 Reis 14:29; 2 Reis 24:5) Outro registro da regência de Salomão é mencionado em 1 Reis 11:41 como o “livro dos assuntos de Salomão”.

Ao compilar e escrever Crônicas depois do cativeiro, Esdras se refere pelo menos quatorze vezes a outras fontes, inclusive ao “Livro dos Reis de Israel”, a “narração dos assuntos dos dias do Rei Davi” e o “Livro dos Reis de Judá e de Israel”. (1 Crô. 9:1; 27:24; 2 Crô. 16:11; 20:34; 24:27; 27:7; 33:18) Esdras também fez referência a livros de anteriores escritores inspirados. (1 Crô. 29:29; 2 Crô. 26:22; 32:32) Esdras observa que outros profetas de Jeová fizeram registros escritos que não se acham preservados nas inspiradas Escrituras Sagradas. (2 Crô. 9:29; 12:15; 13:22) Um “livro dos assuntos dos tempos” é mencionado por Neemias. (Nee. 12:23) Os registros governamentais persas são mencionados na Bíblia. Nestes eram incluídos relatos de serviços prestados ao rei, tais como a revelação, feita por Mordecai, de uma conspiração para assassinato. — Esd. 4:15; Ester 2:23; 6:1; 10:2.

O sábio escritor de Eclesiastes avisa sobre a infindável gama de livros que não instilam o temor do verdadeiro Deus e a observância de Seus mandamentos. (Ecl. 12:12, 13) Um exemplo disso se encontrava em Éfeso, onde grassavam o espiritismo e o demonismo. Depois da pregação das boas novas sobre Cristo, os crentes trouxeram seus livros de mágica e os queimaram em público.

Em Êxodo 17:14 acha-se a ordem de Jeová de escrever seu julgamento contra Amaleque no “livro”, indicando que os escritos de Moisés, os primeiros escritos conhecidos como sendo inspirados, já estavam sendo feitos, em 1513 A.E.C.

Algumas outras referências à Bíblia, ou a partes dela, são: “O livro do pacto”, que continha aparentemente a legislação delineada em Êxodo 20:22 a 23:33 (Êxo. 24:7), “Moisés terminara de escrever as palavras desta lei num livro” (agora chamado o Pentateuco) (Deut. 31:24, 26); o “rolo do livro”, as Escrituras Hebraicas. — Heb. 10:7.

ROLO. As Escrituras foram escritas e amiúde copiadas em rolos de couro, de pergaminho ou de papiro. (Jer. 36:1, 2, 28, 32; João 20:30; Gál. 3:10; 2 Tim. 4:13; Rev. 22:18, 19) Fabricava-se um rolo por se colarem vários pedaços de tal material para se obter uma folha comprida, que era então enrolada num pedaço de pau. Para se ter um rolo bem comprido usava-se um pedaço de pau em cada extremidade, e o rolo era enrolado em ambos os pedaços de pau, em direção ao meio. Quando prestes a ler tal rolo, a pessoa o desenrolava com uma das mãos, enquanto o enrolava com a outra, até encontrar o ponto desejado.

O “ROLO DO LIVRO” DÁ TESTEMUNHO DE JESUS

Jesus Cristo veio à terra para fazer a vontade de Deus, conforme predito nas Escrituras Hebraicas, “no rolo do livro”. (Sal. 40:7, 8; Heb. 10:7-9) Na sinagoga de Nazaré, Jesus abriu o rolo de Isaías e leu as palavras proféticas sobre sua unção pelo espírito de Jeová, a fim de pregar. Cristo então enrolou o rolo, entregou-o ao assistente, sentou-se e explicou a todos os presentes: “Hoje se cumpriu esta escritura que acabais de ouvir.” (Luc. 4:16-21; Isa. 61:1, 2)

Na conclusão do Evangelho de João, ele disse: “Há, de fato, também muitas outras coisas que Jesus fez, as quais, se alguma vez fossem escritas em todos os pormenores, suponho que o próprio mundo não poderia conter os rolos escritos.” (João 21:25) João, em seu Evangelho, não tentou escrever tudo aquilo, mas apenas o que era suficiente para comprovar o ponto principal, a saber, que Jesus Cristo era o Filho de Deus e o Seu Messias. Deveras, há o suficiente no “rolo” de João (bem como as outras Escrituras inspiradas) para provar de forma plenamente satisfatória que “Jesus é o Cristo, o Filho de Deus”. — João 20:30, 31.

USO SIMBÓLICO

Há vários casos, na Bíblia, do uso simbólico da palavra “rolo”. Tanto Ezequiel como Zacarias viram um rolo escrito de ambos os lados. Visto que apenas uma face dum rolo era comumente usada, a escrita em ambas as faces pode referir-se ao peso, à extensão e a seriedade dos julgamentos escritos nestes rolos. (Eze. 2:9 a 3:3; Zac. 5:1-4) Na visão de Revelação, Aquele que estava sentado no trono tinha em sua mão direita um rolo que possuía sete selos, que impediam se detectasse o que estava escrito nele até que o Cordeiro de Deus os abrisse. (Rev. 5:1, 12; 6:1, 12-14) Mais tarde, na visão, apresentou-se ao próprio João um rolo e se lhe ordenou que o comesse. Tinha sabor doce para João, mas fez com que seus intestinos (ou ventre) sentissem um amargor. Visto que o rolo estava aberto, e não selado, era algo que devia ser entendido. Foi “doce” para João obter a mensagem nele contida, mas, pelo que parece, continha coisas amargas para ele profetizar, como se lhe mandou fazer. (Rev. 10:1-11) Ezequiel passou por uma experiência similar com o rolo que lhe foi apresentado, no qual havia “endechas, e gemidos, e lamúria”. — Eze. 2:10.

Desde a “fundação do mundo” os adoradores idólatras da “fera” simbólica não são os escolhidos de Deus para serem os associados do Cordeiro. Por isso, “o nome de nem sequer um deles está inscrito no rolo da vida do Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo”. — Rev. 13:1-8; 21:27.

João também observou que “abriram-se rolos”, e os ressuscitados foram “julgados pelas coisas escritas nos rolos, segundo as suas ações”. Tais rolos, pelo que parece, contêm as leis e instruções de Jeová, delineando a vontade divina para todos os humanos durante aquele período de julgamento, e suas ações obedientes, com fé, ou de desobediência ao que se acha escrito nos rolos, revela que são merecedores da vida ou da morte. Aqueles que satisfizerem plenamente os requisitos de Deus terão seus nomes inscritos finalmente no “rolo da vida” de Jeová. — Rev. 20:11-15.

Em Isaías 34:4, o profeta profere julgamento sobre as nações, dizendo: “E os céus terão de ser enrolados, como o rolo dum livro.” É evidente que ele aqui se refere ao enrolar e guardar um rolo depois que a pessoa terminou de lê-lo. Assim, a expressão é um símbolo de se pôr de lado ou se acabar com aquilo que não é mais de nenhuma utilidade.

MARCOS, AS BOAS NOVAS SEGUNDO. O registro, divinamente inspirado, do ministério de Jesus Cristo, escrito por João Marcos. Este relato das “boas novas a respeito de Jesus Cristo” se inicia com a obra do precursor de Cristo, João Batista, e conclui com um relato das circunstâncias que cercaram a ressurreição de Jesus. Por isso, abrange o tempo decorrido desde a primavera setentrional de 29 até a primavera setentrional de 33 E.C. — Mar. 1:1.

Este Evangelho, o mais curto dos quatro, é um registro rápido e descritivo do ministério de Jesus Cristo como o Filho de Deus que opera milagres. É freqüente o uso de “imediatamente” ou de “assim que”. (Mar. 1:10, 12, 18, 21, 29) O relato é dividido quase que proporcionalmente entre palestras e ações.

FONTE DE INFORMAÇÃO

A tradição antiga indica que Pedro forneceu as informações básicas para o Evangelho de Marcos, e isto concordaria com o fato de que Marcos estava associado a Pedro em Babilônia. (1 Ped. 5:13) De acordo com Orígenes, Marcos compôs seu Evangelho “conforme Pedro lhe explicava”. [The Ecclesiastical History of Eusebius Pamphilus (História Eclesiástica de Eusébio Pânfilo), Livro VI, cap. 25] É o seguinte o testemunho de Tertuliano: “O Evangelho de Marcos, sustenta-se, é o de Pedro, de quem era intérprete, . . . pois é possível que aquilo que os peritos publicam seja considerado como obra de seu mestre.” Eusébio [The Ecclesiastical History (História Eclesiástica), Livro III, cap. 39] fornece a declaração de João, “o presbítero”, conforme citada por Pápias (c. 140 E.C.): “E João, o presbítero, também disse isso, Marcos sendo o intérprete de Pedro, seja lá o que for que ele registrou, escreveu com grande exatidão, mas não, contudo, na ordem em que fora proferido ou feito por nosso Senhor, . . . Marcos não cometeu erros em coisa alguma, por escrever algumas coisas conforme ele as registrou; pois era cuidadosamente atento a uma coisa, de não desperceber qualquer coisa que ouvisse, ou de declarar falsamente qualquer coisa, nestes relatos.”

João Marcos, evidentemente, também dispunha de outras fontes de informação. Visto que os primeiros discípulos de Jesus se reuniam na casa de sua mãe (Atos 12:12), Marcos devia conhecer outras pessoas, além de Pedro, que tinham conhecido bem a Jesus Cristo, indivíduos que o tinham visto executar sua obra, e que o tinham ouvido pregar e ensinar. Sendo provavelmente o “certo jovem” que aqueles que prenderam Cristo tentaram agarrar, mas que “escapou nu”, o próprio Marcos, pelo que parece, não deixou totalmente de ter tido contato pessoal com Jesus. — Mar. 14:51, 52.

ESCRITO EVIDENTEMENTE TENDO PRESENTE OS NÃO JUDEUS

Ao passo que as “boas novas” segundo Marcos interessariam e beneficiariam os leitores judeus, pelo que parece não foram escritas de forma específica para eles. Parecem ter sido compostas primariamente para leitores não judeus, em especial os romanos. Sua concisão e seu caráter abrupto têm sido considerados como especialmente apropriados para o intelecto dos leitores romanos. Os termos latinos são às vezes transliterados para o grego, como no caso em que a palavra grega praitórion é usada para o termo latino praetorium. (Mar. 15:16, Tradução Interlinear do Reino, greco-inglesa) Também, a palavra grega kentyríon é empregada para a palavra latina centurio, um oficial comandante de cem soldados. — Mar. 15:39, Tradução Interlinear do Reino.

O relato contém explicações que não seriam necessárias para os leitores judeus. Indica que o Jordão era um rio, e mostra que o templo podia ser visto do monte das Oliveiras. (Mar. 1:5; 13:3) Menciona que os fariseus praticavam o “jejum” e que os saduceus “dizem não haver ressurreição”. (Mar. 2:18; 12:18) Este Evangelho também explica que a vítima pascoal era sacrificada “no primeiro dia dos pães não fermentados”, e que a “preparação” era “o dia antes do sábado”. — Mar. 14:12; 15:42.

Ao passo que normalmente não seria necessário explicar termos semitas para os leitores palestinos em geral, o Evangelho de Marcos supre muitas de tais explicações. Fornecem-se interpretações para “Boanerges” (“Filhos do Trovão”), Tálitha cúmi (“Donzela, digo-te: Levanta-te!”), “corbã” (“uma dádiva dedicada a Deus”), e “Éli, Éli, láma sabachtháni?” (“Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?). — Mar. 3:17; 5:41; 7:11; 15:34.

[Continua.]

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