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  • Construindo sobre o alicerce correto com materiais à prova de fogo
    A Sentinela — 1967 | 15 de junho
    • Construindo sobre o alicerce correto com materiais à prova de fogo

      “A obra de cada um se tornará manifesta, pois o dia a porá à mostra, porque será revelada por meio de fogo; e o próprio fogo mostrará que sorte de obra é a de cada um.” — 1 Cor. 3:13.

      1. Como é que materiais à prova de fogo, colocados num edifício, a custo extra, demonstram seu valor?

      HÁ GRANDE salvaguarda e poupança de edifícios custosos por se torná-los à prova de fogo. Isto é principalmente feito por construí-los de materiais à prova de fogo. Se um incêndio local tiver início num edifício à prova de fogo, seria difícil espalhar-se e por fim envolver o inteiro edifício em chamas, reduzindo-o a cinzas. Se fosse iniciada uma conflagração geral na comunidade circunvizinha, o edifício à prova de fogo permaneceria, um tanto enegrecido na aparência exterior e cheirando a chamuscado, mas, em sua estrutura, permanecendo o mesmo. Os materiais à prova de fogo usados no edifício demonstrariam assim seu valor, e custo extra de mão de obra e de dinheiro ficaria justificado.

      2. Como é que classificação de um edifício à prova de fogo, do Código Nacional de Construções (dos EUA), destaca o papel vital desempenhado pelos materiais de construção?

      2 Assim, vale a pena o construtor seguir o Código Nacional de Construções (dos EUA), que classifica o edifício à prova de fogo como “aquele cujos membros estruturais são feitos de construção incombustível, opondo resistência ao fogo durante quatro horas para as paredes externas, colunas e vigas que suportam as paredes e tesouras; e uma resistência de três horas ao fogo para os pisos e as paredes. Todas as paredes externas e internas que suportam pesos são de tijolos e de concreto armado.” (The Encyclopedia Americana, edição de 1956, Volume II, página 246, sob “Proteção Contra o Fogo”) É bem claro que os materiais de construção de uma superestrutura apoiada em qualquer alicerce desempenham papel vital.

      3, 4. Que elemento destruiu o templo de Herodes em Jerusalém, e como foi que isto ocorreu?

      3 Um dos edifícios mais grandiosos e custosos na história humana foi destruído pelo fogo. Tratava-se do templo construído pelo Rei Herodes, o Grande, no mesmo local em que o Rei Salomão de Jerusalém construíra seu magnífico templo, que, igualmente, fora vítima do fogo. A respeito da destruição do templo de Herodes há dezenove séculos atrás, certa Cyclopcediaa nos conta:

      4 “Durante a contenda final dos judeus contra os romanos, em 70 E. C., o Templo foi o último cenário da luta decisiva. Os romanos avançaram da Torre de Antônio a seus precintos sagrados, cujas paredes já haviam sido incendiadas pelos próprios judeus. Foi contra a vontade de [do general romano] Tito que um soldado romano lançou uma tocha de fogo às construções setentrionais de fora do Templo, o que causou a conflagração da inteira estrutura, embora o próprio Tito se esforçasse de extinguir o fogo. . . . [O historiador judeu Flávio] Josefo observa: ‘A pessoa não pode deixar de ficar pensando na exatidão deste período anteriormente referido; pois o mesmo mês e dia [o décimo dia do quinto mês lunar chamado ab] foram então observados, como disse antes, em que a santa casa foi incendiada anteriormente pelos babilônios. Agora, o número de anos que passaram desde seu primeiro alicerce, que foi lançado pelo Rei Salomão, até esta sua destruição, ocorrida no segundo ano do reinado do [Imperador] Vespasiano, perfazem mil cento e trinta, além de sete meses e quinze dias; e, desde a segunda construção do mesmo, que foi feita por Ageu no segundo ano de Ciro o rei [persa], até sua destruição sob Vespasiano, houve seiscentos e trinta e nove anos e quarenta e cinco dias.’”

      5. Como foi destruído o templo do Rei Salomão, e por quem?

      5 Com respeito à destruição do templo de Salomão em Jerusalém pelo rei conquistador de Babilônia em 607 A. E. C., o historiador bíblico nos conta: “Queimaram a casa de Deus, e derrubaram os muros de Jerusalém; todos os seus palácios queimaram a fogo, destruindo também todos os seus preciosos objetos.” — 2 Crô. 36:19, ALA; Jer. 52:12-14.

      6. (a) Por que nenhuma estátua de Jeová pereceu na destruição daqueles templos de Jerusalém? (b) Em favor da adoração de Jeová, que edifício está sendo construído agora, e segundo que Código de Construções?

      6 Nenhuma estátua ou imagem do Deus adorado em tais templos de Jerusalém pereceu nas chamas, porque o Deus que era ali adorado proibiu que Seus adoradores fizessem qualquer imagem idólatra. (Êxo. 20:1-6) Ademais, a adoração do Deus que era adorado naqueles templos sobreviveu à destruição daqueles templos materiais e tem sobrevivido até hoje e, com efeito, está florescendo. Este Deus não precisa de nenhum templo material para ser nele adorado, aqui na terra. Ainda assim, em favor de sua adoração, ele constrói o mais grandioso templo de todos os tempos. (Isa. 66:1; 1 Reis 8:27-30; Atos 17:24-28) Este templo permanecerá eternamente, pois é feito de materiais à prova de fogo. Passará sem ser chamuscado pelo fogo do vindouro dia de dificuldades do mundo, e brilhará com ainda mais glória e beleza por causa dessa experiência. Em seu projeto e nos materiais de sua construção, este templo não está seguindo nenhum Código de Construções nem regulamentos de proteção contra o fogo de qualquer nação terrestre. Está seguindo o Código de Construções do Supremo Arquiteto, o Criador do céu e da terra. Está sendo construído de materiais que ele específica e que pode suprir.

      7. Como é que o tempo da construção do templo eterno de Jeová se compara com o do templo de Herodes e o da Basílica de São Pedro?

      7 Deus, o Criador, tem construído este templo por mais tempo do que o gasto em erguer qualquer outro edifício que já foi construído. A respeito do templo de Herodes, os judeus disseram a Jesus Cristo, há dezenove séculos atrás: “Este templo foi construído em quarenta e seis anos.” (João 2:20) O edifício principal do catolicismo romano, a Basílica de São Pedro na Cidade do Vaticano, teve seus alicerces lançados pelo Imperador Constantino, o Grande, no quarto século, e ainda estava sendo construído nos dias do reformador protestante Martinho Lutero, no século dezesseis. Mas, Deus tem construído seu templo eterno de adoração desde os dias dos apóstolos de Jesus Cristo no primeiro século até agora, e somente agora, mais de dezenove séculos depois, está perto de ser concluído.

      COMPANHEIROS DE CONSTRUÇÃO

      8. (a) Na obra de construção do templo, a quem Deus se agrada de usar? (b) Como é que Paulo argumenta esse ponto e também avisa a respeito do sectarismo na congregação?

      8 Na construção de seu templo à prova de fogo, Deus se tem agradado de usar companheiros de construção aqui na terra. Será o leitor um companheiro de construção de Deus na ereção deste templo? O apóstolo cristão, Paulo, era um; também o era um eloqüente discípulo cristão com quem ele estava familiarizado, Apolo, um judeu convertido de Alexandria, Egito. A respeito de seu trabalho junto com Deus, o apóstolo Paulo escreveu à congregação cristã na antiga Corinto, Grécia, e os avisou de não se tornarem seguidores sectários de qualquer homem religioso, dizendo: “Quando um diz: ‘Eu pertenço a Paulo’, mas outro diz: ‘Eu a Apolo’, não sois simples homens? O que, então, é Apolo? Sim, o que é Paulo? Ministros por intermédio de quem vos tornastes crentes, assim como o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou, mas Deus o fazia crescer; de modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que o faz crescer. Ora, quem planta e quem rega é um só, mas cada um receberá a sua própria recompensa, segundo o seu próprio labor. Pois somos colaboradores de Deus. Vós sois campo de Deus em lavoura, edifício de Deus.” — 1 Cor. 3:4-9.

      9. Como era Paulo um plantador, por exemplo, com referência à congregação coríntia?

      9 Planta-se antes de se regar; e o apóstolo Paulo, sendo semelhante a um plantador, fazia obra inicial ou de abertura. Fazia o serviço pioneiro em favor do Cristianismo. Isto se deu com referência à congregação cristã ali em Corinto. Paulo chegou ali como missionário e começou a pregar a Jesus como sendo o Messias judaico na sinagoga. Mais tarde, tornou-se necessário que Paulo transferisse os judeus crentes para um local de reuniões próximo da sinagoga. Paulo batizou Crispo, o ministro-presidente da sinagoga, e sua família, também um crente chamado Gaio, e também a família de Estéfanas.

      10. Como foi que Apolo chegou a regar o que Paulo plantara em Corinto?

      10 Depois de ensinar ali o Cristianismo por um ano e meio, as condições surgidas tornaram aconselhável que Paulo fosse para Jerusalém. Em caminho para lá, parou em Éfeso, na Ásia Menor, deixando ali seus companheiros de viagem, Áquila e Priscila. (Atos 18:1-22; 1 Cor. 1:13-16) Mais tarde, Apolo, parcialmente instruído quanto ao Cristianismo, chegou a Éfeso e pregou na sinagoga. Áquila e Priscila se familiarizaram com ele e lhe explicaram mais plenamente o Cristianismo. Visto que Apolo queria então ir para Acaia (Grécia), os irmãos cristãos em Éfeso enviaram por ele cartas de recomendação. Assim Apolo entrou em contato com a congregação de Corinto e fez uma obra prestimosa entre eles. Falando-se figuradamente, regou a semente que o apóstolo Paulo plantara. (Atos 18:24 a 19:1) Quem, porém, produziu o crescimento? Foi Deus.

      11. (a) Pelo seu trabalho em Corinto, o que plantava realmente Paulo? (b) Quem causou o crescimento, e a quem pertencia o campo de produtos crescentes?

      11 Qual era a semente que Paulo plantara em Corinto? Eram os cristãos, os discípulos de Jesus Cristo. O caso era semelhante ao da parábola de Jesus sobre o trigo e o joio. Disse Jesus: “O campo é o mundo [da humanidade]; quanto à semente excelente, estes são os filhos do reino.” (Mat. 13:38) Paulo pregava e plantava, não só as sementes da verdade cristã, mas cristãos, discípulos do Senhor Jesus Cristo. Fazia ‘discípulos’, como Jesus mandou que seus seguidores fizessem. (Mat. 28:19, 20) Visto que Paulo era co-trabalhador de Deus, era correto que Paulo dissesse à congregação de coríntios crentes e batizados: “Sois campo de Deus em lavoura.” (1 Cor. 3:9) Era realmente Deus quem fazia que os membros daquela congregação crescessem como cristãos. Era realmente Deus quem os trouxe à vida como discípulos de Jesus Cristo, seu Filho. Paulo era simplesmente um co-trabalhador, a quem Deus usara para lhes trazer as boas novas vitalizadoras a respeito do Cristo, boas novas estas que Paulo obtivera de Deus. Assim, aquele campo de cristãos que cresciam não pertencia realmente a Paulo. Pertencia a Deus, como sendo o Dono verdadeiro e de direito. Assim, a menos que Deus concedesse Sua bênção e seu espírito, todo o trabalho que Paulo ou Apolo fizeram não produziria resultados.

      12, 13. (a) Como é que estes fatos influem no assunto de estabelecer-se seitas religiosas? (b) Quantos ministros temos o direito de ter, e, como discípulos, a quem devemos seguir?

      12 Destarte, o crédito quanto ao crescimento ou à existência cristãos não deveria ser dado quer a Paulo quer a Apolo. Também, os membros da congregação cristã de Corinto não estavam obrigados a se tornarem seguidores quer de Paulo quer de Apolo, que eram simplesmente “ministros”, servos, por meio dos quais os coríntios vieram a crer. Antes, deveriam ser seguidores, discípulos de Deus, o Dono e Aquele que tem o poder de fazer que os cristãos venham a existir e cresçam à madureza. Que mentalidade tacanha, por conseguinte, foi estabelecer seitas religiosas e seguir a homens proeminentes! Deus é muitíssimo maior do que o simples homem e do que todos os homens juntos. Até mesmo aqueles homens a quem ele usa quais ministros pertencem a Deus, e, assim, na análise final, tudo pertence a Deus.

      13 Nós não pertencemos a nenhum ministro, e temos o direito de não ter apenas um ministro da parte de Deus. Deveríamos usufruir o ministério de todos os seus ministros. “Por isso”, como diz Paulo, “ninguém se jacte dos homens; porque a vós pertencem todas as coisas, quer Paulo, quer Apolo, quer Céfas [Pedro], quer o mundo [da humanidade], quer a vida, quer a morte, quer as coisas agora aqui, quer as coisas por vir, a vós pertencem todas as coisas; por sua vez, vós pertenceis a Cristo; Cristo, por sua vez, pertence a Deus”. (1 Cor. 3:21-23) Assim, sigamos a Deus, reconhecendo que ele é dono de nós e de todos que são seus ministros especiais em nosso favor.

      “EDIFÍCIO DE DEUS”

      14. (a) Além de lavrador, a que mais é Deus assemelhado em sua obra com os cristãos? (b) Por isso, o que mais são os trabalhadores junto com Deus, e, além de serem descendência de Adão, o que mais podemos ser atualmente?

      14 A obra de Deus com relação aos cristãos pode ser comparada não só à agricultura, mas também à construção. Deus é um Construtor, um Eretor dum edifício; e, se formos “colaboradores de Deus”, então temos de ser construtores também. Trata-se dum fato inescapável que nos é lembrado pelo apóstolo Paulo ao afirmar: “Somos colaboradores de Deus. Vós sois . . . edifício de Deus.” (1 Cor. 3:9) Será que captamos esta idéia? Certas ‘pessoas’ são edifício de Deus. É uma idéia surpreendente a pessoa compreender que, além de ser descendente da primeira criação humana de Deus, Adão, ela é construída por Deus, é parte do edifício de Deus dum determinado tipo. Todos os homens são descendentes da primeira criação humana de Deus, mas, quantos atualmente constituem o “edifício de Deus’?

      15, 16. (a) Nesta operação construtora, a quem Deus se agrada de usar na terra? (b) Será que todos têm a mesma designação de trabalho, e como esclareceu Paulo este fato em 1 Coríntios 3:10, 11?

      15 Nesta obra de construção, Deus se agrada de usar “colaboradores” humanos. Que parte do trabalho faz um co-trabalhador humano? Nem todos os co-trabalhadores fazem a mesma parte ou o mesmo tipo de trabalho na atividade construtora. Alguns talvez tenham uma parte mais proeminente ou importante, segundo a imerecida bondade de Deus concedida a eles. O apóstolo Paulo viu e apreciou a sua própria designação especial de trabalho. Tentou assumir a responsabilidade dela, não esquivando-se das exigências extras, das contínuas exigências, que ela lhe impunha. Assim, descrevendo sua própria obra especial, especialmente em relação à congregação de Corinto, Paulo escreveu:

      16 “Segundo a benignidade imerecida de Deus, que me foi dada, eu, como diretor sábio de obras, lancei um alicerce, mas outro construiu sobre ele. Cada um, porém, persista em vigiar quanto a como constrói sobre ele. Pois nenhum homem pode lançar outro alicerce senão aquele que foi lançado, que é Jesus Cristo.” — 1 Cor. 3:10, 11.

      17. Em que parte do edifício estava Paulo, como apóstolo de Jesus Cristo, especialmente interessado, e como mostra Revelação 21:9-14 que isto é apropriado?

      17 Tendo sido feito “apóstolo de Jesus Cristo, por intermédio da vontade de Deus”, Paulo teve parte no programa de construções de Deus como um ‘diretor de obras’, ou mestre de obras, ou principal artífice. Como tal, Paulo estaria interessado no edifício, da base para o alto, pois, como sábio mestre de obras, sabia quão importante é o alicerce de um edifício. Os apóstolos cristãos tiveram que ver com a obra de fundação da congregação, pois, em Revelação 21:9-14, a congregação sob Cristo é assemelhada a uma cidade, a Nova Jerusalém, e diz-se que os alicerces desta simbólica cidade celeste são apóstolos, “os doze apóstolos do Cordeiro”. (1 Cor. 1:1, 2) Foi muito apropriado que Paulo sempre tentasse participar na obra de fundações do programa de construções cristão. Fez que seu esforço especial fosse ser pioneiro em território novo, ainda não trabalhado. Assim, podia dizer:

      18. Com respeito a seu território de trabalho com as boas novas, o que escreveu Paulo aos romanos?

      18 “Eu não me aventurarei a dizer nem uma só coisa que não for das coisas que Cristo produziu por intermédio de mim, para que as nações fossem obedientes, por minha palavra e ação, com o poder de sinais e portentos, com o poder de espírito santo; de modo que, desde Jerusalém e num circuito até Ilírico [parte do que é atualmente a Iugoslávia], preguei cabalmente as boas novas a respeito do Cristo. Deste modo, deveras, tomei por meu alvo não declarar as boas novas onde Cristo já tinha sido mencionado por nome, a fim de não edificar sobre o alicerce de outro homem; mas, assim como está escrito: ‘Aqueles a quem nenhum anúncio se fez a respeito dele, verão, e os que não ouviram, entenderão.’ Portanto, fui também muitas vezes impedido de chegar a vós [romanos]. Mas agora que não tenho mais território virgem nestas regiões, e já por alguns anos tenho tido o anseio de chegar a vós, quando eu estiver em caminho para a Espanha, espero, acima de tudo quando eu estiver de viagem para lá, poder ver-vos e ser escoltado por vós parte do caminho para lá, depois de eu ter sido primeiro satisfeito, em alguma medida, pela vossa companhia.” — Rom. 15:18-24.

      19. Em sua avaliação da parte vital dum edifício, como mostrou Paulo que tinha o espírito de Deus e de Cristo?

      19 Desta forma Paulo tinha, não só o trabalho árduo, mas também o prazer de dar início às coisas e de então vê-Ias crescer. Sabia que o construtor poderia começar as coisas na direção errada, ou em base imprópria. Avaliava tanto a importância do alicerce correto e bom para as coisas. Neste particular, tinha o espírito de Deus e de Cristo. Deus, o grande Construtor de todas as coisas, destacou a importância dum alicerce ao dizer a Jó, temente a Deus: “Onde estavas quando lancei os fundamentos da terra? Fala, se estiveres informado. Quem tomou as medidas? Já que tu o sabes; quem sobre ela estendeu a régua? Sobre que repousam suas bases? Quem colocou nela a pedra de ângulo?” (Jó 38:4-6, CBC) Jesus Cristo ilustrou a importância dum alicerce firme ao dizer: “Ele é semelhante a um homem construindo uma casa, que cavou e desceu fundo, e lançou o alicerce sobre a rocha. Conseqüentemente, quando veio uma enchente, o rio lançou-se contra aquela casa, mas não foi bastante forte para abalá-la, por ter sido bem construída.” —  Luc. 6:47, 48.

      O ALICERCE

      20. (a) Para ser um co-trabalhador de Deus, às especificações de quem é preciso que a pessoa considere? (b) Por que o co-trabalhador de Deus não poderia lançar um alicerce diferente daquele que Paulo lançou?

      20 A pessoa não poderia ser um co-trabalhador de Deus e, ao mesmo tempo, desconsiderar as especificações de Deus, que é o Principal Construtor e a quem pertencerá o edifício. Com respeito à base sobre a qual se apóia o edifício, Deus só aprova um alicerce para ele. O apóstolo Paulo sabia qual era esse alicerce. Quando fundou a congregação coríntia, este foi o alicerce que lançou a fim de trabalhar em harmonia com Deus e de ter a aprovação de Deus sobre seu trabalho. Todo outro co-trabalhador de Deus tinha de reconhecer esse alicerce que Paulo lançara e então construir sobre ele, ao invés de tentar lançar algum outro alicerce e transferir a superestrutura para esse outro alicerce. É por isso que Paulo avisou: “Nenhum homem pode lançar outro alicerce senão aquele que foi lançado, que é Jesus Cristo.” (1 Cor. 3:11) Esta era a rocha a que o Senhor Jesus se referiu ao dizer ao apóstolo Pedro: “Sobre esta rocha construirei a minha congregação, e os portões do Hades não a vencerão.” — Mat. 16:18.

      21. Com respeito ao batismo em água, como foi que Paulo lançou a Jesus Cristo como o alicerce?

      21 O pioneiro Paulo disse a respeito da congregação coríntia: “Lancei um alicerce.” (1 Cor. 3:10) Então, de que modo lançou Paulo a Jesus Cristo como o alicerce? Bem, quando Paulo veio pregar pela primeira vez em Corinto, não tornou o objeto de sua pregação a Simão Pedro ou Cefas, nem o eloqüente Apolo, nem mesmo a si próprio; nem batizou a qualquer pessoa ali em seu próprio nome. Em desafio, podia dizer-lhes: “Para que ninguém diga que fostes batizados no meu nome.” (1 Cor. 1:15) Pouco depois de partir de Corinto, relatou-se que Paulo estava em Éfeso e ali batizava em nome de Jesus. (Atos 19:1-7) Assim, batizava no mesmo nome em Corinto.

      22, 23. (a) Quando trabalhava junto aos judeus em Corinto, como foi que Paulo lançou a Jesus Cristo qual alicerce? (b) Por causa de Jesus Cristo ser o Alicerce, o que fez Deus que ele se tornasse para seus discípulos?

      22 O apóstolo Paulo lançou a Jesus Cristo como o alicerce, no sentido de que ensinou que Jesus Cristo é a base de nossa salvação do pecado e da morte. O registro da obra pioneira de Paulo em Corinto diz meridianamente: “Cada sábado, ele dava um discurso na sinagoga e persuadia judeus e gregos. Então, tendo descido tanto Silas como Timóteo da Macedônia, Paulo começou a ocupar-se intensamente com a palavra, testemunhando aos judeus para provar que Jesus é o Cristo.” (Atos 18:1-5) Até mesmo naquele país de filosofia grega pagã, Paulo não tentou misturar Jesus Cristo com os intelectuais pagãos ou a filosofia sábia segundo o mundo, mas pregou a Jesus Cristo pendurado numa estaca de tortura como sacrifício humano a Deus. Afirma Paulo:

      23 “Cristo não me mandou para estar batizando, mas para estar declarando as boas novas, não com sabedoria de palavra, a fim de que a estaca de tortura do Cristo não se torne inútil. Porque, tanto os judeus pedem sinais como os gregos procuram sabedoria; mas nós pregamos Cristo pendurado numa estaca, que é para os judeus causa de tropeço, mas para as nações [não-judaicas], tolice; no entanto, para os chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus. Porque uma coisa tola de Deus é mais sábia do que os homens, e uma coisa fraca de Deus é mais forte do que os homens. Mas, é devido a ele que estais em união com Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria de Deus, também justiça e santificação, e livramento por meio de resgate; para que fosse assim como está escrito: ‘Quem se jactar, jacte-se em Jeová.”” — 1 Cor. 1:17, 22-25, 30, 31; Jer. 9:24.

      24. Quando ia a uma fortaleza da filosofia pagã, tal como era Corinto, a quem persistia Paulo em pregar, e por quê?

      24 Quando Paulo veio pregar as boas novas em Corinto, não estava receoso demais da sabedoria mundana dos gregos pagãos. Não tentou demonstrar grande intelectualidade de forma mundana, a fim de competir com a filosofia grega e mostrar que era mais sabido do que os filósofos gregos e, assim, granjear seguidores. Não tentou causar comichão nos ouvidos dos homens que procuravam a sabedoria mundana, as teorias e filosofias humanas. Foi ali para lançar a Jesus Cristo como alicerce para uma congregação cristã. “E assim”, diz ele em 1 Coríntios 2:1-5, “quando fui ter convosco, irmãos, não fui com extravagância de linguagem ou de sabedoria, declarando-vos o segredo sagrado de Deus. Pois decidi não saber coisa alguma entre vós, exceto Jesus Cristo, e este pendurado numa estaca. E fui ter convosco em fraqueza, e em temor, e com muito tremor; e a minha linguagem e aquilo que preguei não foram em palavras persuasivas de sabedoria, mas numa demonstração de espírito e de poder, para que a vossa fé não fosse na sabedoria de homens, mas no poder de Deus”.

      25. Em similar situação à de Paulo em Corinto, como poderá sentir-se o cristão que age como pioneiro, mas, o que pode fazer?

      25 Assim, como Paulo, o apóstolo, o cristão que age como pioneiro, atualmente, talvez trema e se sinta bem fraco ao ir a uma fortaleza de sabedoria filosófica humana. Todavia, ele pode fazer uma demonstração do espírito e do poder de Deus e firmar a fé que outros têm em Deus.

      26. (a) Como foi que o Senhor encorajou a Paulo em Corinto, e, assim, o que fez este? (b) Por que a congregação de Corinto ainda existia anos depois disso, segundo verificado?

      26 Não é de admirar que foi necessário que o Senhor encorajasse a Paulo em Corinto, assim como lemos: “O Senhor disse de noite a Paulo, por intermédio duma visão: ‘Não temas, mas persiste em falar e em não ficar calado, porque eu estou contigo e nenhum homem te assaltará para fazer-te dano; porque tenho muito povo nesta cidade.’ Destarte, demorou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.” (Atos 18:9-11) A palavra de Deus não foi posta em debandada pela filosofia pagã, sábia segundo o mundo. A congregação que Paulo fundou em Corinto ainda existia ali e florescia anos depois, quando Paulo escreveu sua primeira e segunda cartas aos cristãos coríntios. Fora erigida sobre o alicerce correto. Podia permanecer firme.

  • A necessidade de materiais ininflamáveis
    A Sentinela — 1967 | 15 de junho
    • A necessidade de materiais ininflamáveis

      1. Quando foi fundada a congregação cristã, e sobre que alicerce, e como foi que o discurso de orientação geral de Pedro mostrou esse fato?

      O ÚNICO alicerce permitido para o “edifício de Deus” é seu Filho, Jesus Cristo. A verdadeira congregação cristã, e não a cristandade, foi erigida sobre esse alicerce há dezenove séculos atrás, no dia de Pentecostes, de 6 de sivã do ano 33 E. C., em Jerusalém. Servindo como ‘co-trabalhador de Deus’, o apóstolo Pedro corajosamente anunciou o alicerce de Deus para o edifício de Deus e concluiu seu discurso de orientação geral aos judeus ali reunidos, dizendo: “Portanto, que toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus o fez tanto Senhor como Cristo, a este Jesus, a quem pendurastes numa estaca.”

      2. Para que alicerce apontou o conselho de Pedro aos judeus afligidos pela consciência, e onde é que os membros do edifício de Deus se acham nesta era espacial?

      2 Então, quando os judeus de consciência afligida perguntaram o que deveriam fazer, segundo a provisão de Deus, Pedro ainda se apegou ao único alicerce de Deus, aconselhando-os: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado no nome de Jesus Cristo, para o perdão de vossos pecados, e recebereis a dádiva gratuita do espírito santo.” (Atos 2:1-38) Tal alicerce ali lançado tem suportado as tempestades assoladoras dos séculos. Hoje em dia, nesta era materialista, modernista, adoradora da ciência, nuclear e espacial, os membros do edifício de Deus permanecem imóveis, sobre esse mesmo alicerce imperecível.

      3, 4. (a) Que sacrifício temos de aceitar como estando situado à base de nossa salvação, e por quê? (b) Ao se construir, será suficiente construir sobre ele apenas como o sacrifício de resgate, e o que mostrou o discurso de Pedro em Pentecostes?

      3 Construir sobre Jesus Cristo como o Alicerce significa mais do que construir sobre ele como o sacrifício de resgate pelos nossos pecados. É verdade que seu sacrifício humano jaz à base de nossa salvação para a vida eterna. Temos de aceitar em seu sentido estrito as palavras de Jesus: “O Filho do homem não veio para que se lhe ministrasse, mas para ministrar e dar a sua alma como resgate em troca de muitos.” (Mat. 20:28) Temos de aceitar em seu sentido exato as palavras do apóstolo Paulo: “Nosso Salvador, Deus, cuja vontade é que toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade. Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus, o qual se entregou como resgate correspondente por todos.” (1 Tim. 2:3-6) Mas, temos de aceitá-lo como sendo mais do que nosso Resgatador.

      4 ‘Temos de ter fé e esperança nele como o ressuscitado Jesus Cristo, exaltado à glória nos céus. Foi assim que Pedro o pregou aos judeus no dia de Pentecostes. Ele o apresentou como o ressuscitado Jesus, a quem Deus exaltara à sua própria mão direita e o fizera o Rei-Sacerdote prefigurado pelo antigo Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo.

      5. A aplicação feita por Pedro do Salmo 110:1 demanda que aplicação do Salmo 110:4, e, assim, temos de aceitar Jesus em que posição?

      5 Assim, Jesus subiu para o céu, em cumprimento do Salmo 110:1, conforme escrito pelo Rei Davi. Por isso Pedro, depois de falar de Jesus ser exaltado à mão direita de Deus, refere-se ao Salmo 110:1 e afirma: “Realmente, Davi não ascendeu aos céus, mas ele mesmo diz: ‘Jeová disse a meu Senhor: “Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos como escabelo para os teus pés.”’” E, por conseguinte, ao exaltado Senhor Jesus Cristo, à mão direita de Deus no céu, que se dirige o verso quatro do Salmo 110, nas seguintes palavras: “Jeová jurou (e ele não se lastimará): ‘Tu és sacerdote por tempo indefinido de acordo com a maneira de Melquisedeque!’ Este fato é repetidas vezes confirmado mais tarde nas inspiradas escrituras dirigidas aos hebreus cristianizados. (Atos 2:32-35; Heb. 1:1-4, 13; 5:5-10; 6:19 a 7:22; 10:12, 13) Como cristãos, temos de aceitar a Jesus em tal posição oficial.

      6. (a) Na atualidade, como mudaram as condições a respeito de Deus e seu Cristo desde as descritas no discurso de Pedro? (b) Como têm tratado a Cristo as nações gentias, mas, como temos de aceitá-lo agora?

      6 Entretanto, desde que o apóstolo Pedro fez seu discurso de Pentecostes, as circunstâncias têm mudado radicalmente com respeito a Deus e a seu Cristo. Apenas dez dias antes do discurso de Pedro, Jesus subira para o céu, para sentar-se à mão direita de Deus, e somente 638 anos dos Tempos dos Gentios, de 2.520 anos de duração, haviam passado. Mas, agora, tais Tempos dos Gentios já findaram. O outono de 1914 (hemisfério norte) marcou o seu fim. O tempo de Jesus esperar à mão direita de Deus já findou. Naquele tempo, Deus o trouxe como seu Rei entronizado e coroado, com autorização plena de começar a dominar no meio dos seus inimigos. Deus enviou então a vara de seu Rei empossado, Jesus Cristo, desde a Sião celeste, com a ordem de dominar no meio de seus inimigos. Desde então, ele tem reinado. Ele foi rejeitado pelos homens, pelas nações gentias que preferiram a Liga das Nações e sua sucessora, as Nações Unidas; mas, temos de aceitá-lo agora como o Rei já dominante de Deus! Se tivermos fé nele como a “preciosa pedra de ângulo de alicerce seguro” lançada na Sião celeste, jamais sentiremos pânico por causa das condições do mundo nem ficaremos desapontados. — Isa. 28:16; 1 Ped. 2:6-8.

      7. Como tem a cristandade reconhecido formalmente a Cristo como sacrifício de resgate, mas é que ela o trata em sua posição dos dias atuais?

      7 A cristandade, com suas centenas de milhões de membros católicos, ortodoxos e protestantes, tem aparentemente feito muito do Cristo sacrificado. Ela exibe crucifixos em toda a parte, mostrando a Cristo pregado numa cruz. Ela tem suas Tôrres de igrejas encimadas por cruzes para simbolizar o instrumento em que Cristo foi morto. Celebra suas missas religiosas diariamente, sua Sexta-feira Santa anual, sua ceia do Senhor semanal ou mensal. Presta respeito formal a êle como sacrifício de resgate, mas tropeça nele como o Rei reinante à mão direita de Deus. A cristandade, em mais da metade de sua população, adora diante do governante da Cidade do Vaticano como o reinante “Vigário de Cristo”. Ao mesmo tempo, na inteireza de sua população (961.112.000 pessoas), a cristandade rejeita o Cristo celestial reinante e prefere não ter nenhum rei senão César, os elementos políticos desta terra, com suas Nações Unidas, até mesmo a Cidade do Vaticano advogando esta organização.

      8. Como tentam os homens desvalorizar a Jesus Cristo, hoje em dia, e de que setor inesperado provém este ataque contra ele?

      8 Hoje em dia, nesta época de pensamento modernista, os homens tentam despojar Jesus Cristo até mesmo de sua condição de Filho de Deus e de seu valor como o sacrifício de resgate para a salvação da humanidade. Este novo ataque contra Jesus Cristo provém de um setor inesperado, de ordenados clérigos protestantes que se acham nas faculdades de seminários teológicos e nos departamentos de religião e, todavia, esforçam-se de introduzir uma “teologia sem Deus” e uma filosofia religiosa de que “Deus está morto”. Diz um artigo publicado em 1966 Edition Britannica Book of the Year (Edição de 1966 do Livro do Ano da Enciclopédia Britânica, página 671:

      9. Como é que esta rejeição da crença tradicional em Deus tem sido acompanhada pela aparente “mais profunda lealdade à figura de Cristo”, de modo que o que significa ser cristão?

      9 “O que sugerem os proponentes desta teologia radical como substituto para a idéia de Deus, e por que ainda afirmam (ou deveriam afirmar) ser ‘teólogos’? Talvez pareça paradoxal, mas o repúdio ao teísmo tradicional tem sido acompanhado de mais profunda lealdade à figura de Jesus. Ele é, em outras das frases de [do pastor alemão] Bonhoeffer, ‘o homem para os outros’, que, por sua completa dedicação ao bem-estar de seu próximo até à morte, tornou possível para eles — e tornou possível para nós, atualmente — uma vida de coragem e esperança. Ser cristão não significa rezar o credo ou participar no ritual da Igreja, mas ser um homem para os outros, também, e para consagrar a vida da pessoa a seu serviço, assim tanto achando como manifestando a liberdade da humanidade autêntica, revelada na vida e morte de Jesus Cristo.”

      10. Será esse o Cristo a quem Paulo lançou como alicerce em seus dias, e, nesse particular, como foi que Paulo apresentou a Cristo em Colossenses 2:2-10?

      10 Tal simples Cristo sem Deus, humanitário, não é aquele que Paulo lançou como alicerce em seu dia. A questão de quem e o que Jesus Cristo é não representa nenhum mistério para os hodiernos estudantes honestos da Bíblia. Quem era o Cristo seria um longo “segredo sagrado de Deus”, mas o apóstolo Paulo prossegue dizendo com respeito ao Cristo revelado: “Cuidadosamente ocultos nele se acham todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Digo isso para que nenhum homem vos iluda com argumentos persuasivos. . . . Portanto, visto que aceitastes a Cristo Jesus, o Senhor, prossegui andando em união com ele, arraigados, e sendo edificados nele e estabilizados na fé, assim como fostes ensinados, transbordando em agradecimentos com fé. Acautelai-vos: talvez haja alguém que vos leve embora como presa sua, por intermédio de filosofia e de vão engano, segundo a tradição de homens, segundo as coisas elementares do mundo e não segundo Cristo; porque é nele que mora corporalmente toda a plenitude da qualidade divina. E assim possuís uma plenitude por meio dele, sendo ele a cabeça de todo governo e autoridade.” — Col. 2:2-10.

      11. Que cristãos, atualmente, reconhecem como o Alicerce a este Cristo bíblico, e, de que pode ficar certa a pessoa que empreende o estudo da Bíblia junto com elas?

      11 Este é o Cristo bíblico a quem as testemunhas de Jeová atualmente reconhecem como o Alicerce que Jeová Deus proveu. Este é o único Alicerce sobre o qual as testemunhas de Jeová, como “colaboradores de Deus” podem construir e realmente constroem. Qualquer pessoa que busca a Deus e que entra em contato com as testemunhas de Jeová, hoje em dia, e empreende o estudo da Bíblia Sagrada junto com elas, pode ficar perfeitamente certa do seguinte: que não será desviada de Cristo para as filosofias religiosas da cristandade, mas que será fielmente edificada espiritualmente sobre o único alicerce bíblico que há, e esse é Jesus Cristo, o Filho de Jeová Deus.

      COMO CONSTRUÍMOS?

      12. Embora estejamos sobre o Alicerce correto, que aviso contra o fogo nos dá Paulo em 1 Coríntios 3:12, 13?

      12 Estamos agora absolutamente seguros de estar sobre o alicerce correto. Como, porém, deveremos construir sobre este Alicerce? O apóstolo Paulo soa um aviso neste particular, dizendo aos “colaboradores de Deus”: “Ora, se alguém construir sobre o alicerce ouro, prata, pedras preciosas, materiais de madeira, feno, restolho, a obra de cada um se tornará manifesta, pois o dia a porá à mostra, porque será revelada por meio de fogo; e o próprio fogo mostrará que sorte de obra é a de cada um.” — 1 Cor. 3:12, 13.

      13. Quanto à pessoa vigiar quanto a como constrói sobre o Alicerce correto, que perguntas surgem quanto ao que é construído?

      13 É por isso que Paulo disse antes: “Cada um . . . persista em vigiar quanto a como constrói sobre ele.” (1 Cor. 3:10) Mas, o que é que o co-trabalhador de Deus constrói sobre o único alicerce, Jesus Cristo? Será uma estrutura doutrinal, um edifício composto de ensinos bíblicos? E podem algumas destas doutrinas ser comparadas ao ouro, à prata, às pedras preciosas, aos materiais de madeira, feno, restolho, segundo o seu valor ou importância religiosa? E será esta uma estrutura doutrinal que a pessoa constrói no seu próprio íntimo por meio de seu estudo bíblico pessoal e por obter entendimento do ensino da Bíblia e então exercer fé nele? E será que é nosso edifício doutrinal que será provado pelo fogo para se ver a durabilidade de seus materiais? Será que o apóstolo Paulo está falando a respeito da auto-instrução pessoal no conhecimento, no entendimento e na fé?

      14, 15. De que construção fala Paulo, segundo mostra a sua linguagem, e como é que o contexto prova isto?

      14 Olhe de novo! Leia de novo as palavras de Paulo! Ele não está falando a respeito de construir uma estrutura doutrinal e aprimorar um bem desenvolvido credo religioso ou conjunto de crenças. Não, mas está falando a respeito de edificar pessoas. Diz: “Vós sois . . . edifício de Deus.” (1 Cor. 3:9) Este edifício foi prefigurado pelos templos que os judeus construíram para a adoração de Deus em Jerusalém. Seguindo-se de forma lógica esta idéia, o apóstolo Paulo passa a dizer:

      15 “Não sabeis que vós sois templo de Deus e que o espírito de Deus mora em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; pois o templo de Deus é santo, templo esse que sois vós.” — 1 Cor. 3:16, 17.

      16. Assim, este é um templo de que, e construído sobre o que, e construído para que propósito?

      16 Este templo de pessoas vivas, este templo espiritual, está sendo construído, tendo a Jesus Cristo como o alicerce essencial e principal. Em Efésios 2:20-22, Paulo afirma: “Fostes edificados sobre o alicerce dos apóstolos e profetas, ao passo que o próprio Cristo Jesus é a pedra angular de alicerce. Em união com ele, o edifício inteiro, sendo harmoniosamente conjuntado, desenvolve-se num templo santo para Jeová. Em união com ele também vós estais sendo edificados juntamente como lugar para Deus habitar por espírito.”

      17. Como “colaboradores de Deus”, estamos criando, ou exatamente como estamos construindo sobre o Alicerce?

      17 Assim, como “colaboradores de Deus”, não criamos pessoas que não existiam antes, mas estamos fazendo certas pessoas das que já existiam antes como criaturas humanas. Com a ajuda de Deus, que espécie de pessoas estamos fazendo? Estamos fazendo delas discípulos de Cristo; estamos fazendo cristãos no verdadeiro sentido; estamos criando personalidades cristãs nos outros. É isto que deveríamos estar fazendo, se estivermos construindo sobre o precioso Alicerce que Jeová Deus lançou na Sião celeste, a saber, Jesus Cristo. Desejamos produzir os verdadeiros cristãos; de outra forma, nosso trabalho de construir terá sido desperdiçado.

      18. Como foi que Jesus, em sua parábola do trigo e do joio, ilustrou a necessidade de cuidado, e, assim, como poderíamos estar trabalhando junto do plantador do joio?

      18 Em sua parábola do trigo e do joio, Jesus representou que haveria muitos cristãos de imitação. Exteriormente, no começo do crescimento, a coisa real e a imitação pareciam bem iguais, de modo que uma poderia ser fàcilmente confundida com a outra. É por isso que, quando os lavradores desejavam arrancar o que lhes parecia ser joio, nos primeiros estágios de crescimento, o dono da fazenda disse: “Não; para que não aconteça que, ao reunirdes o joio, desarraigueis também com ele o trigo. Deixai ambos crescer juntos até à colheita; e na época da colheita direi aos ceifeiros: Reuni primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado, depois, ide ajuntar o trigo no meu celeiro.” (Mat. 13:29, 30) Jesus explicou que, “quanto à semente excelente, estes são os filhos do reino; mas o joio são os filhos do iníquo”. (Mat. 13:38) Por conseguinte, conforme avisou Paulo, temos de cuidar a respeito de como construímos sobre o Alicerce, Jesus Cristo. Se estivermos construindo cristãos de imitação, joio simbólico, então estamos trabalhando junto ao plantador do joio, Satanás, o Diabo.

      19. Quanto ao que construímos, que perguntas surgem, e que escolha de materiais podemos fazer para determinar o resultado?

      19 Será que o tipo de cristãos que construímos suportará o dia do fogo? Ou será que todo o nosso trabalho será reduzido a cinzas? Tudo depende do que instilamos nos cristãos que estamos fazendo. Temos de construir com materiais à prova de fogo, ininflamáveis, por assim dizer. Em nossa obra construtora, podemos usar materiais que se comparam ao ouro, à prata, às pedras preciosas, à madeira, ao feno, ao restolho. Naturalmente, se construirmos com materiais correspondentes à madeira, feno, restolho, poderíamos esperar que normalmente nosso edifício fosse destruído pelo fogo. O ouro, a prata, as pedras preciosas são ininflamáveis. Seria de esperar que suportassem a prova do fogo.

      20. Por que métodos tem a cristandade feito cristãos professos durante dezesseis séculos, e que pergunta surge?

      20 Durante dezesseis séculos, a cristandade tem afirmado ser Cristo o seu Alicerce e tem produzido milhares de milhões de cristãos professos, e, atualmente, ela ainda tem mais de 961 milhões deles. Nos séculos primitivos, ela os introduziu à força em sua organização religiosa à ponta da espada. Ela os batizou no sistema eclesiástico como bebês de apenas alguns dias de vida. Ela tem adotado as filosofias e as práticas religiosas dos pagãos, a fim de facilitar-lhes a entrada em seu sistema eclesiástico. Ela tem permitido que seu rebanho religioso permaneça sendo parte deste mundo político, comercial, social e militarista, ao passo que, ao mesmo tempo, concede-lhes uma boa posição no sistema eclesiástico. Que tipo de cristãos tem ela produzido?

      21. Quando será plenamente fornecida a resposta à pergunta, e o que acontecerá à cristandade e ao seu rebanho?

      21 Se a resposta já não for manifesta no caso de freqüentadores das igrejas da cristandade, individualmente, será em breve manifesta no vindouro dia ardente que vem logo antes do Armagedom do mundo. Então, a cristandade, como um todo, será exposta como não sendo cristã. Então a cristandade ficará manifesta como sendo parte, com efeito, a parte dominante, de Babilônia, a Grande, o império mundial da religião falsa e babilônica. Será revelado que ela tem construído cristãos apenas de nome, usando meios e elementos combustíveis como a madeira, o feno, o restolho. O clímax da colheita espiritual virá, e o joio simbólico será completamente separado dos verdadeiros cristãos e será queimado, literalmente destruído, conforme representado na parábola do trigo e do joio. (Mat. 13:36-42) Então, toda a Babilônia, a Grande, inclusive a cristandade nada cristã, será levada à ruína eterna. — Rev. 18:1 a 19:3.

      OURO, PRATA, PEDRAS PRECIOSAS

      22. Se temos construído com materiais ininflamáveis, como temos construído com ouro, prata, pedras preciosas, e como é que o Salmo 19 indica isto?

      22 Bem, então, será que temos edificado discípulos de Cristo com simbólico ouro, prata, e pedras preciosas? Sim, se estivermos inculcando, gravando nestes convertidos as leis, os mandamentos e os princípios da Palavra escrita de Deus. Sim, se estivermos instilando neles a casta e pacífica “sabedoria de cima”. (Tia. 3:17) No Salmo 19:7-11, lemos: “A lei de Jeová é perfeita e restaura a alma. O lembrete de Jeová é fidedigno, tornando sábio o inexperiente. As ordens de Jeová são retas, e fazem o coração regozijar-se; o mandamento de Jeová é puro, e ilumina os olhos. O temor de Jeová é puro, permanecendo para sempre. As decisões judiciais de Jeová são verdadeiras; têm-se demonstrado inteiramente justas. São mais desejáveis do que o ouro, sim, do que muito ouro refinado; e mais doces do que o mel e o mel que flui do favo. Também, o teu próprio servo tem sido avisado por elas; em guardá-las há uma grande recompensa.”

      23. Como é que o apóstolo Pedro compara a qualidade da fé que devemos construir em alguém?

      23 Ademais, com respeito à qualidade da fé, da convicção, da confiança em Deus e em Cristo, o apóstolo Pedro escreve: “Embora atualmente, por um pouco, se preciso, sejais contristados por várias provações, a fim de que a qualidade provada da vossa fé de muito mais valor do que o ouro perecível, apesar de ter sido provado por fogo, seja achada causa para louvor, e glória, e honra, na revelação de Jesus Cristo.” — 1 Ped. 1:6, 7.

      24. Como foi que Jesus indicou à congregação de Laodicéia que se poderia adquirir ouro espiritual?

      24 A congregação de Laodicéia, o glorificado Jesus Cristo mencionou o ouro e disse: “És miserável, e coitado, e pobre, e cego, e [estás] nu, aconselho-te que compres de mim ouro refinado pelo fogo, para que fiques rico.” — Rev. 3:14-18.

      25. Como é que Provérbios fala de ouro, prata e coisas preciosas que podem ser usadas como materiais ininflamáveis?

      25 Com respeito à duradoura preciosidade da sabedoria, do discernimento, do entendimento e da faculdade de raciocínio, o sábio da antiguidade foi inspirado a escrever: “Se persistires em buscá-lo como se busca a prata, e, como se buscam tesouros escondidos, persistires em pesquisá-lo, nesse caso, entenderás o temor de Jeová, e descobrirás o próprio conhecimento de Deus. Pois o próprio Jeová é quem dá sabedoria; da sua boca procedem o conhecimento e o discernimento. E para os retos entesourará a sabedoria prática.” (Pro. 2:4-7) “Feliz é o homem que achou a sabedoria, e o homem que obtém discernimento, pois obtê-la é melhor do que obter a prata qual lucro, e tê-la como rendimento é melhor do que o próprio ouro. É mais preciosa do que os corais, e todos os outros deleites teus não podem ser igualados a ela.” — Pro. 3:13-15.

      26. O que, então, significa construir com materiais ininflamáveis a respeito de discípulos que estamos fazendo?

      26 Para nos assegurarmos da permanência da obra de construção e para termos a aprovação divina sobre ela, precisamos construir com estas coisas que a Bíblia inspirada compara ao ouro, à prata, aos corais e às pedras preciosas. Significa que as pessoas a quem fazemos esforços de tornar discípulos de Cristo têm de ser por nós educadas, treinadas, disciplinadas nas qualidades piedosas da sabedoria celeste, do discernimento espiritual, da apreciação pela integridade, da devoção aos princípios bíblicos, do respeito às leis, mandamentos, ordens, lembretes e decisões judiciais de Jeová Deus, da fé em sua Palavra escrita, da aderência à organização teocrática do povo de Deus, do amor às “ovelhas” de Deus que estão sob os cuidados do Excelente Pastor, Jesus Cristo, de inquebrantável apego ao reino messiânico de Deus e da destemida disposição de dar testemunho dele. Nós somos “colaboradores de Deus” e assim precisamos criar nos discípulos de Cristo a nova personalidade que é semelhante à de Jesus Cristo. Efésios 4:20-24 nos diz:

      27. O que Efésios 4:20-24 tem a dizer a respeito desta “nova personalidade”?

      27 “Vós não aprendestes que o Cristo seja assim, se é que o ouvistes, e fostes ensinados por meio dele, assim como a verdade está em Jesus, de que deveis pôr de lado a velha personalidade que se conforma ao vosso procedimento anterior e que está sendo corrompida segundo os seus desejos enganosos; mas que deveis ser feitos novos na força que ativa a vossa mente, e que vos deveis revestir da nova personalidade, que foi criada segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e lealdade.”

      28. O que devemos fazer com a velha personalidade, e que ação tem de acompanhar isto?

      28 Similares são as seguintes instruções em Colossenses 3:9-12, 14: “Não estejais mentindo uns aos outros. Desnudai-vos da velha personalidade com as suas práticas e revesti-vos da nova personalidade, a qual por intermédio do conhecimento exato, está sendo renovada segundo a imagem Daquele que a criou, não havendo nem grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, estrangeiro, cita, escravo, homem livre, mas Cristo é todas as coisas e em todos. Concordemente, como escolhidos de Deus, santos e amados, revesti-vos das ternas afeições de compaixão, benignidade, humildade mental, brandura e longanimidade. Além de todas estas coisas, porém, revesti-vos de amor, pois é o perfeito vínculo de união.”

      29. Que qualidade demonstrarão possuir estes materiais no dia da prova ardente, e que tipo de discípulos tentamos construir em obediência a Mateus 28:19, 20?

      29 Materiais de construção como estes, que são incorporados à personalidade cristã, são materiais ininflamáveis. Demonstrar-se-ão duradouros e resistentes ao fogo de qualquer dia de exame e prova da genuinidade do Cristianismo da pessoa. Este é o tipo de cristão que conseguirá atravessar qualquer período ardente sendo ainda cristão, ao passo que a pessoa que simplesmente professa o Cristianismo ficaria reduzida a cinzas e exposta como sendo uma imitação, uma falsificação. Este é o cristão, o discípulo de Cristo, que tentamos produzir em obediência à ordem de Jesus: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as em o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo, ensinando-as a observar todas as coisas que vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias, até à terminação do sistema de coisas.” — Mat. 28:19, 20.

      30. (a) Ao nos aproximarmos do dia da destruição de Babilônia, a Grande, que perguntas surgem quanto ao nosso trabalho de construção? (b) O que não desejamos sofrer então, mas, o que desejamos receber?

      30 Que espécie de trabalho é o nosso trabalho de construção? Que espécie demonstra ser atualmente, quando a exposição das falsidades, o modo de pensar modernista, a insanidade do nacionalismo e a desconsideração para com as leis de Deus põem à prova a genuinidade e a perseverança do Cristianismo de cada pessoa? Que espécie demonstrará ser nosso trabalho de construção no dia bem às portas, quando Jeová Deus destruir Babilônia, a Grande, e, junto com ela, todo cristão de imitação? Não desejamos sofrer dano causado pelo fogo e ver desaparecer todo o produto de nosso trabalho cristão de construção. Preferimos receber a recompensa pelo trabalho da espécie correta, feito com materiais duradouros, à prova de fogo, ininflamáveis. Diz 1 Coríntios 3:14, 15: “Se permanecer a obra de alguém, que sobre ele construiu, receberá uma recompensa; caso se queimar a obra de alguém, sofrerá perda, mas ele mesmo será salvo; contudo, nesse caso, será como por intermédio do fogo.”

      “SALVO . . . COMO POR INTERMÉDIO DO FOGO”

      31. Como construtor, por que Paulo escreveu suas duas cartas à congregação de Corinto, e que recompensa desejou ter, segundo a sua primeira carta aos tessalonicenses?

      31 O apóstolo Paulo não queria sofrer nenhum dano causado pelo fogo. É por isso que, no caso da congregação coríntia, escreveu suas duas cartas aos coríntios. Disse-lhes que desejava “vos apresentar como virgem casta ao Cristo”. (2 Cor. 11:2) É por isso que Paulo escreveu aos cristãos perseguidos em Tessalônica e disse: “Vós vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, visto que aceitastes a palavra sob muita tribulação, com alegria de espírito santo, de modo que viestes a ser um exemplo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia. Pois, qual é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa de exultação — ora, não sois de fato vós? — perante o nosso Senhor Jesus, na sua presença? Vós, certamente, sois a nossa glória e alegria.” (1 Tes. 1:6, 7; 2:19, 20) Que recompensa para Paulo foi apresentá-los como produto de seu trabalho!

      32, 33. (a) O que se pode dizer a respeito do construtor que sofre dano causado pelo fogo, quanto a se ele mesmo será salvo? (b) Para arrancá-lo do fogo, o que terão de fazer seus irmãos, os “colaboradores de Deus”?

      32 Será que o construtor que edificou sobre Cristo como Alicerce com materiais inflamáveis conseguirá atravessar o fogo e ser por fim salvo? É possível que não! Ele próprio poderá ser destruído no fogo! No entanto, se for salvo para a vida eterna, então será porque conseguiu passar pelo fogo que destruiu seu próprio trabalho de construção em outros. Para obter tal salvação depois de se demonstrar um construtor tão ruim assim, terá de incorporar em si mesmo os materiais de construção, as qualidades cristãs, que o tornem por fim à prova de fogo. Terá de ser arrancado do fogo destrutivo pela intervenção amorosa e oportuna de seus irmãos cristãos.

      33 Conforme uma tradução moderna de 1 Coríntios 3:15 (Moffatt, em inglês) apresenta o caso: “Se a obra dum homem for queimada, ele será um perdedor — e embora ele próprio seja salvo, será arrancado das próprias chamas.” Se preferir permanecer sobre o único Alicerce verdadeiro, Jesus Cristo, seus irmãos, como “colaboradores de Deus”, terão de fazer alguma reconstrução nele, construindo nele as qualidades cristãs ininflamáveis e à prova, de fogo. Por isso, Judas 22, 23 nos diz:

      34. Como é que Judas 22, 23, fala dum ato similar de livramento?

      34 “Continuai, também, a mostrar misericórdia para com alguns que têm dúvidas; salvai-os por arrebatá-los do fogo. Mas continuai a mostrar misericórdia para com os outros, fazendo-o com temor, ao passo que odiais até mesmo a roupa interior que tiver sido manchada pela carne.”

      35. (a) Para se obter a salvação, em que proceder é perigoso demais confiar? (b) Pode alguém deixar de vir a estar sob a prova de fogo, e como é que as pessoas que amam verdadeiramente o Cristianismo desejam passar pelo fogo?

      35 Nenhum de nós que professa ser cristão pode deixar de passar pelo fogo do teste decisivo. Toda pessoa que ama o verdadeiro Cristianismo desejará passar vivo por aquele fogo, com provadas qualidades cristãs, para a glória de Deus, o Grande Construtor, cujos co-trabalhadores somos nós. Confiar alguém descuidadamente que escapará da destruição eterna por ser por fim salvo por um triz com a simples perda do produto de sua atividade é um proceder demasiado perigoso. Que pessoa que verdadeiramente ama a vida no serviço de Deus deseja ser salva da aniquilação por ser arrancada do fogo? Os co-trabalhadores sinceros e sábios de Deus não desejam provar-se construtores ruins e sofrer dano causado pelo fogo. Apreciam a jubilosa recompensa que Deus apresenta a todos os seus fiéis co-trabalhadores. É isto que desejam e é aquilo pelo qual trabalham!

      36. Com respeito ao beneficio pessoal, que trabalho de construção devemos apreciar, e que ação devemos tomar para com ela, de que modo, e com que resultado?

      36 Que nós, então, apreciemos todo o trabalho de construção que a organização teocrática construtiva de Deus faz em cada um de nós. Ao mesmo tempo, façamos a obra aprovada de Deus em cooperação com tal organização, à medida que continuamos a construir sobre o único alicerce correto, Jesus Cristo, fazendo isso com materiais ininflamáveis, à prova de fogo, de ouro, prata e pedras preciosas espirituais. Isto resultará em nossa própria vida eterna e na de outros em quem fazemos o trabalho de construção.

  • Agitação — porque é tão comum?
    A Sentinela — 1967 | 15 de junho
    • Agitação — porque é tão comum?

      1. O que parece estranho a respeito da agitação no mundo, atualmente?

      JÁ OBSERVOU como a agitação surge hoje em dia nos lugares menos esperados, às vezes nas partes mais remotas da terra? Subitamente nos vemos confrontados com insurreições em todo canto. Nos países democráticos em que as pessoas podem expressar-se livremente, as demonstrações ou até mesmo tumultos podem ocorrer à mínima provocação. Até mesmo em recantos de recreio e em outros lugares, turbas de amotinados, sem nenhuma razão, quando não se acha envolvido nenhuma questão de princípios, danificam propriedades e ferem e matam pessoas inocentes. E não somente nas nações “livres”, mas, da mesma forma, nos países em que os governos são mais estritos, tais como nos países comunistas da Rússia e da China, vemos ocorrerem as mesmas coisas. Ademais, nenhum lugar está longe demais da vida “civilizada” para que nele ocorram insurreições violentas, por exemplo, em partes da África em que o modo de vida tem sido simples e até então existia pouca preocupação quanto ao mundo exterior. Qual é a razão?

      2. Qual é a causa da agitação, e será que as religiões do mundo têm ajudado a resistir a ela?

      2 É porque há um certo espírito que permeia este mundo, motivando a agitação. É tão comum porque a sua propagação não depende simplesmente das pessoas ou organizações humanas. Este espírito produz os mesmos frutos em toda a parte. É mais ativo por causa

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