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HumildadeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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Ele dissera a seus discípulos: “Quem se enaltecer, será humilhado, e quem se humilhar, será enaltecido.” (Mat. 23:12; Luc. 14:11) O apóstolo Pedro, presente naquela noite, lembrou-se do excelente exemplo de Jesus em viver de acordo com suas palavras. — 1 Ped. 5:5, 6.
O apóstolo Paulo encoraja os cristãos a ter a mesma atitude mental que Jesus Cristo, apontando a elevada posição do Filho de Deus em sua existência pré-humana, junto com seu Pai, Jeová, nos céus, e sua disposição de esvaziar a si mesmo, assumindo a forma dum escravo, e vindo a ser na semelhança dos homens. Paulo acrescenta: “Mais do que isso, quando [Jesus] se achou na feição de homem, humilhou-se e tornou-se obediente até à morte, sim, morte numa estaca de tortura.” As próprias palavras de Jesus quanto à recompensa da humildade provaram-se rigorosamente verdadeiras no próprio caso dele, como o apóstolo prossegue dizendo: “Por esta mesma razão, também, Deus o enalteceu a uma posição superior e lhe deu bondosamente o nome que está acima de todo outro nome.” — Fil. 2:5-11.
O que é ainda mais notável, Cristo, muito embora detenha tal posição exaltada, quando brande ‘toda autoridade no céu e na terra’ para executar a vontade de Deus para com a terra (Mat. 28:18; 6:10), ainda assim exercerá a mesma humildade no fim de seu reinado milenar. Desta forma, as Escrituras nos dizem: “Quando todas as coisas lhe tiverem sido sujeitas, então o próprio Filho também se sujeitará Àquele que lhe sujeitou todas as coisas, para que Deus seja todas as coisas para com todos.” — 1 Cor. 15:28.
Jesus Cristo disse a respeito de si mesmo: “Sou de temperamento brando e humilde de coração.” (Mat. 11:29) Quando se apresentou ao povo de Jerusalém como rei deles, cumpriu a profecia que dizia a seu respeito: “Eis que vem a ti o teu próprio rei. Ele é justo, sim, salvo; humilde, e montado num jumento, sim, num animal plenamente desenvolvido, filho de jumenta.” (Zac. 9:9; João 12:12-16) Em sua exaltada posição celeste, quando se lança contra os inimigos de Deus, é-lhe dada profeticamente a seguinte ordem: “No teu esplendor prossegue ao bom êxito; cavalga na causa da verdade, e da humildade, e da justiça.” (Sal. 45:4) Por conseguinte, os que são humildes podem regozijar-se, muito embora tenham sido esmagados e maltratados pelos orgulhosos e soberbos, e podem derivar conforto das seguintes palavras: ‘Procurai a Jeová, todos os mansos da terra, que tendes praticado a Sua própria decisão judicial. Procurai a justiça, procurai a mansidão. Provavelmente sereis escondidos no dia da ira de Jeová.’ — Sof. 2:3.
As palavras de Jeová a Israel, antes da destruição de Jerusalém, avisavam os humildes e os confortavam, ao declararem que Ele, no entanto, agiria em favor deles no Seu devido tempo. (Sof. 3:11, 12) A humildade por fim resultará na salvação de muitos, como está escrito: “Salvarás o povo humilde; mas os teus olhos são contra os altaneiros, para os rebaixares.” — 2 Sam. 22:28.
OS CRISTÃOS PRECISAM CULTIVAR A HUMILDADE
Ao aconselhar seus co-cristãos a se revestirem da personalidade que “está sendo renovada segundo a imagem Daquele que a criou”, o apóstolo Paulo afirma: “Concordemente, como escolhidos de Deus, santos e amados, revesti-vos das ternas afeições de compaixão, benignidade, humildade mental, brandura e longanimidade.” (Col. 3:10, 12) Citando o excelente exemplo de Cristo, ele os admoesta a serem humildes, “com humildade mental, considerando os outros [servos de Deus] superiores a vós”. (Fil. 2:3) De novo, apela: “Tende a mesma mentalidade para com os outros como para com vós mesmos; não atenteis para as coisas altivas, mas deixai-vos conduzir pelas coisas humildes. Não vos torneis discretos aos vossos próprios olhos.” — Rom. 12:16; veja também 1 Coríntios 9:19-22.
PROMOVE A PAZ
Também se exige humildade para manter a paz por colocar em prática o conselho de Jesus de perdoar aos outros os pecados deles contra nós. (Mat. 6:12-15; 18:21, 22) E, quando uma pessoa ofende outrem, sua humildade é provada por obedecer à ordem de dirigir-se à outra pessoa e admitir seu erro, solicitando-lhe o perdão (Mat. 5:23, 24), ou, quando a pessoa ofendida se dirige a ela, apenas o amor, junto com a humildade, moverá a pessoa a reconhecer tal erro e agir de imediato para corrigir os assuntos. (Mat. 18:15; Luc. 17:3; compare com Levítico 6:1-7.) Mas, os resultados de tal humildade, no que respeita à paz para o indivíduo e para a organização, ultrapassam em muito o sentimento de humilhação; também, sua ação humilde arraíga e fortalece ainda mais em tal indivíduo a excelente qualidade da humildade.
É ESSENCIAL À UNIDADE NA CONGREGAÇÃO
A humildade ajudará o cristão a contentar-se com as coisas que possui, e o ajudará a manter a alegria e o equilíbrio. A interdependência da congregação cristã, conforme ilustrada pelo apóstolo em 1 Coríntios, capítulo 12, baseia-se na obediência, na humildade e na submissão ao arranjo organizacional de Deus. Por conseguinte, ao passo que se diz aos membros varões da congregação: “Se algum homem procura alcançar o cargo de superintendente, está desejoso duma obra excelente”, também se lhes diz que não ambicionem uma posição de responsabilidade, por exemplo, como instrutores da congregação, pois estes ‘receberão um julgamento mais pesado’. — 1 Tim. 3:1; Tia. 3:1.
Todos, homens e mulheres, deviam ser submissos aos que estão na dianteira, e deviam esperar em Jeová para quaisquer designações ou atribuições de responsabilidade, pois é Dele que procede a promoção. (Sal. 75:6, 7) Como disseram alguns dos filhos levitas de Corá: “Escolhi ficar de pé no limiar da casa de meu Deus, em vez de andar em volta nas tendas da iniqüidade.” (Sal. 84:10) Esta verdadeira humildade demanda tempo para ser desenvolvida. As Escrituras, ao delinearem as habilitações para alguém que seria designado para o cargo de superintendente, especificam que um homem recém-convertido não devia ser designado, “para que não venha a enfunar-se de orgulho e a cair no julgamento aplicado ao Diabo”. — 1 Tim. 3:6.
PRETENSA HUMILDADE
Avisa-se os cristãos para que não permitam que sua humildade seja apenas superficial. Tal indivíduo pode ficar “enfunado sem causa devida pela carnalidade de sua mente”. Alguém verdadeiramente humilde não imaginará que o reino de Deus, ou entrar nele, tenha que ver com aquilo que se come ou se bebe, ou se deixa de comer ou beber. A Bíblia mostra que a pessoa pode comer ou beber, ou deixar de ingerir certas coisas, porque acha que devia fazê-lo, dum ponto de vista de sua saúde, ou por causa da consciência. Todavia, se alguém pensa que granjeia o favor de Deus por comer e beber ou não certas coisas, ou tocar ou não nelas, ou por observar certos dias religiosos, tal pessoa não discerne que tais práticas “têm aparência de sabedoria numa forma de adoração imposta a si próprio e em humildade fingida, no tratamento severo do corpo; mas, não são de valor algum em combater a satisfação da carne”. — Col. 2:18, 23; Rom. 14:17; Gál. 3:10, 11.
A pretensa humildade pode realmente resultar no desenvolvimento de orgulho no indivíduo, pois ele poderá tender a imaginar que é justo por seus próprios méritos; ou, poderá achar que está atingindo seus fins, não discernindo que não pode enganar a Jeová. Caso desenvolva o orgulho, ele, com o tempo, será humilhado dum modo que não apreciará. Será rebaixado e isso poderá resultar em sua própria destruição. — Pro. 18:12; 29:23.
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HurAjuda ao Entendimento da Bíblia
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HUR
Destacado associado de Moisés e Arão. Quando, pouco depois de partirem do Egito, Israel foi atacado pelos amalequitas, Hur acompanhou Moisés e Arão até o topo duma colina, onde ele e Arão sustentaram as mãos de Moisés até que Jeová deu a Israel a vitória sobre os amalequitas. (Êxo. 17:8-13) Em certa ocasião, não muito depois disso, Moisés e Josué subiram ao monte Sinai para receberem partes adicionais da Lei, deixando Hur e Arão como encarregados do acampamento. (Êxo. 24:12-14) Ele é, provavelmente, o mesmo Hur que era avô do artífice do tabernáculo, Bezalel. — 2 Crô. 1:5.
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HusaiAjuda ao Entendimento da Bíblia
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HUSAI
[apressado]. Leal arquita, amigo do Rei Davi, que o ajudou a frustrar a rebelião de Absalão. (1 Crô. 27:33) Husai, com sua veste comprida rasgada e terra sobre a cabeça, encontrou-se com o rei fugitivo no monte das Oliveiras. Ele aceitou a sugestão de Davi para voltar à cidade, fingir-se leal a Absalão, esforçar-se de frustrar o conselho de Aitofel, e manter Davi informado, por meio dos sacerdotes Zadoque e Ablatar. (2 Sam. 15:30, 32-37) Absalão, de início, mostrou-se suspeito, mas Husai teve êxito em ganhar sua confiança. (2 Sam. 16:16-19) Quando Absalão pediu a opinião de Husai sobre a melhor estratégia militar, Husai falou contrário a Aitofel e recomendou um proceder que, efetivamente, concedia tempo a Davi para organizar-se. Husai apresentou sua ideia dum modo que a fez parecer melhor a Absalão e seus associados do que o conselho de Aitofel de atacar imediatamente. Husai então informou os sacerdotes do que acontecera. (2 Sam. 17:1-16) O conselho de Husai frustrou o de Aitofel, assim como Davi tinha suplicado a Deus, e, desta forma, ‘Jeová trouxe calamidade sobre Absalão’. — 2 Sam. 15:31; 17:14.
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IahAjuda ao Entendimento da Bíblia
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IAH
Veja JAH.
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IcônioAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ICÔNIO
Antiga cidade da Ásia Menor, situada cerca de 707 m acima do nível do mar. Icônio é presentemente conhecida como Cônia, situada a c. 240 km ao S de Ancara, na borda SO do planalto central da Turquia. Na área circunvizinha, regada por correntes que fluem das montanhas alguns km a O, cultivam-se cereais, beterraba sacarina e linho. Cônia também possui muitas hortas e pomares frutíferos irrigados. Embora lhe fosse dado o nome de Claudicônio durante a regência do imperador Cláudio, não foi senão no tempo de Adriano (no segundo século E.C.) que a cidade foi constituída em colônia romana.
Na primeira centúria E.C., Icônio era uma das principais cidades da província romana da Galácia e se abria para a principal rota comercial que ia de Éfeso para a Síria. A cidade possuía influente população judaica. Paulo e Barnabé, depois de se verem forçados a deixar a Antioquia da Pisidia, pregaram na cidade de Icônio e em sua sinagoga, e ali ajudaram muitos judeus e gregos a se tornarem crentes. Mas, quando se fez uma tentativa de apedrejá-los, fugiram de Icônio para Listra. Logo depois, judeus de Antioquia e de Icônio vieram a Listra e agitaram as multidões dali, de modo que apedrejaram a Paulo. Depois disso, Paulo e Barnabé foram para Derbe e então, corajosamente, retornaram a Listra, Icônio e Antioquia, fortalecendo os irmãos e designando “anciãos” para cargos de responsabilidade
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