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  • Boas novas — a serem pregadas em todo o território

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  • Boas novas — a serem pregadas em todo o território
  • Nosso Ministério do Reino — 1984
  • Subtítulos
  • TERRITÓRIOS NÃO-DESIGNADOS
  • O QUE TEM SIDO FEITO
  • O QUE MAIS PODERÁ SER FEITO?
  • O QUE DIZER DO TERRITÓRIO DA SUA CONGREGAÇÃO?
  • UM VASTO TERRITÓRIO
Nosso Ministério do Reino — 1984
km 11/84 pp. 3-6

Boas novas — a serem pregadas em todo o território

1 Ao dirigir-se a seus discípulos após a sua ressurreição, Jesus Cristo profetizou que eles seriam testemunhas dele e, conseqüentemente, das boas novas que ele representava “tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra”. (Atos 1:8) Ao escrever aos cristãos da cidade de Colossos, por volta do ano 60 a 61 EC, o apóstolo Paulo pôde dizer que as boas novas já haviam sido pregadas naquela ocasião “em toda a criação debaixo do céu”. (Col. 1:23) A profecia de Jesus cumpriu-se no primeiro século.

2 O que dizer do cumprimento da profecia de Jesus nos dias atuais? Sem dúvida, as boas novas têm sido declaradas em praticamente toda a terra habitada. Há atualmente publicadores ativos em mais de 200 países, pregando nos lugares ‘mais distantes da terra’. E o que dizer do alcance da obra de pregação no Brasil? Há hoje publicadores ativos em todos os estados do país, em lugares tão distantes como Tabatinga e Tefé, no Amazonas, (onde foi realizada recentemente uma assembléia de circuito com 190 pessoas na assistência); Cruzeiro do Sul, no Acre, Boa Vista, em Roraima; Macapá, no Amapá; Tucuruí e Marabá, no Pará, Imperatriz, no Maranhão; Ariquemes, em Rondônia; além de cidades no sertão nordestino e em cidades de fronteira no oeste e no sul do país.

3 É deveras evidente que Jeová tem cumprido a sua profecia, transmitida através do profeta Ageu, de que faria ‘as nações tremer’, a fim de que ‘entrassem as coisas desejáveis de todas as nações’. (Ageu 2:7) Um número crescente de pessoas de todas as nações, mesmo residentes em lugares distantes e isolados, têm afluído a sua organização. Desta forma, Jeová tem feito que sua casa fique repleta de ‘glória’, conforme profetizou. — João 6:44, 45.

TERRITÓRIOS NÃO-DESIGNADOS

4 Significa isto que já podemos diminuir o passo e descansar um pouco? Considere a seguinte carta recebida recentemente no escritório da Sociedade:

● “Meu nome é. . . . Sou estudante da Bíblia. Comecei a estudar em São Paulo e depois estudei em Campo Grande, MS. Contudo, aqui em Marmelópolis, (no estado de Minas Gerais), onde resido atualmente, não há irmão para dirigir o meu estudo. Peço encarecidamente que me ajudem. Estou grandemente necessitado de ajuda espiritual.”

Marmelópolis é um dos 524 municípios não-designados existentes atualmente no país.

5 Sem dúvida, há ainda muito trabalho a nossa frente até que possamos dizer o mesmo que o apóstolo Paulo: “Mas agora . . . não tenho mais território virgem nestas regiões.” (Rom. 15:23) Recentemente somamos o número de habitantes dos municípios não-designados, e o total foi de SETE MILHÕES E QUINHENTOS MIL. (Na última vez que fizemos soma semelhante — no início de 1983 — o total era de seis milhões de pessoas. O aumento da população tem sido bastante significativo.) Imagine só o desafio que isto representa!

6 Boa parte desses milhões de pessoas mora em cidades pequenas ou em zonas rurais, de difícil acesso. Apesar da dificuldade, não podemos desistir de levar a mensagem a elas. Conforme Jesus predisse, seríamos ‘testemunhas dele até à parte mais distante da terra’. Certa vez, o apóstolo Paulo confrontou-se com dificuldades para pregar na cidade de Corinto. Porém, “o Senhor disse de noite a Paulo, por intermédio duma visão: ‘Não temas, mas persiste em falar e em não ficar calado, porque eu estou contigo e nenhum homem te assaltará para fazer-te dano; porque tenho muito povo nesta cidade.’” Assim como o apóstolo Paulo, contaremos com as bênçãos divinas sobre os nossos esforços. — Atos 18:5-11.

O QUE TEM SIDO FEITO

7 No último ano, diversos arranjos foram elaborados para que as boas novas do Reino fossem declaradas em todo o país. Os pioneiros especiais continuaram a ser designados para trabalhar em territórios até então não-designados ou raramente trabalhados. Foram designados 38 pioneiros especiais a 19 territórios, o que propiciou a abertura de 18 novos grupos isolados — o equivalente a, basicamente, um novo circuito. Este número não inclui os pioneiros especiais que foram designados a congregações pequenas, carentes de ajuda.

● Um dos casais de pioneiros especiais, designados para servir no estado do Amazonas, percorre de barco diversas vilas e povoados situados ao longo do Rio Solimões, na região do Lago Janauacá. Eles começaram a servir nessa designação a partir de março de 1984. No momento estão dirigindo 10 estudos bíblicos.

8 Há no país, atualmente, 1.031 pioneiros especiais, designados a 516 cidades. Além de trabalharem em tais cidades 485 deles trabalham em 857 cidades adicionais às cidades onde moram, num raio de até 150 quilômetros de distância. A Sociedade colabora com os pioneiros especiais nas despesas de passagem, para que trabalhem em tais cidades adicionais uma vez por mês, em média.

9 O dinheiro usado para prover ajuda financeira aos pioneiros especiais provém das contribuições voluntárias enviadas à Sociedade para promover os interesses do Reino. Nunca é demais repetir quão apreciadas são tais contribuições. A preocupação com o excelente serviço prestado pelos pioneiros especiais é evidente, por exemplo, nas contribuições que chegam ao escritório da Sociedade enviadas por publicadores individuais, congregações e circuitos com a observação: “Para ajudar nas despesas relacionadas com o serviço dos pioneiros especiais”, ou algo parecido.

10 Têm sido evidentes as bênçãos de Jeová sobre o trabalho abnegado dos pioneiros especiais ao contatarem pessoas em lugares distantes e isolados. Considere algumas experiências:

● O casal de pioneiros especiais designado à cidade de São Simão, GO, tem coberto também a cidade adicional de Paranaiguara (5.000 habitantes), distante 20 quilômetros de São Simão. Nos últimos 4 meses, eles dedicaram 100 horas no serviço de campo em Paranaiguara, colocaram 25 livros, 15 folhetos, 100 revistas e angariaram 7 assinaturas, bem como dirigiram 11 estudos bíblicos. E, o que é bastante animador, duas pessoas residentes naquela cidade foram batizadas. As reuniões já estão sendo realizadas regularmente, e 25 pessoas estiveram presentes à Comemoração da Morte de Cristo.

● As duas pioneiras especiais designadas à cidade de Barra do Corda, Maranhão, viajavam regularmente 114 quilômetros para trabalhar na cidade de Grajaú (12.000 habitantes). No momento, as reuniões já estão sendo realizadas regularmente, com uma assistência de 27 pessoas, em média. Desde setembro último, um casal de pioneiros especiais foi designado a servir exclusivamente naquela cidade.

11 Diversos pioneiros regulares, publicadores e grupos familiares também têm servido em cidades onde a necessidade é grande. há diversas experiências de irmãos aposentados, ou que possuem renda própria, mudarem-se com a família para cidades até então não-designadas ou pouco trabalhadas, e ajudarem a estabelecer uma congregação ali.

● Logo após ter-se aposentado, um irmão mudou-se com a esposa e o filho para uma cidade do interior onde havia um pequeno grupo de publicadores, e após alguns meses no território expressou-se da seguinte forma: “Relutamos um pouco no início, pois pensávamos que fosse difícil a adaptação a uma cidade do interior, visto que sempre moráramos em São Paulo. Havia a questão da escola para nosso filho e de conseguirmos uma casa para morar. Contudo, com a ajuda de Jeová, logo conseguimos uma casa e não houve dificuldade para matricular nosso filho na escola local. Quanto aos benefícios? São inúmeros! Todos nós temos progredido muito em sentido espiritual. Por exemplo, na congregação a que eu pertencia em São Paulo eu recebia poucas designações para proferir discursos e para tomar parte nas reuniões, porque havia muitos irmãos capazes. Agora, eu tomo parte em praticamente todas as reuniões, e posso avaliar realmente todo o trabalho relacionado com uma congregação.”

12 Servir onde a necessidade é grande é também um meio excelente de experimentar o serviço de pioneiro. Uma jovem relembra o seguinte:

● “Eu queria saber o que era o serviço de tempo integral. Pensei comigo mesma: ‘A melhor maneira de você descobrir o que é o serviço de tempo integral é por servir como pioneira regular numa cidade onde a necessidade é grande.’ Falei com meus pais e com os anciãos da minha congregação e depois escrevi à Sociedade pedindo informações sobre um território carente de ajuda. Foi-me indicada uma cidade distante uns 300 quilômetros de casa, onde já havia uma pioneira especial servindo. Fiz arranjos e parti. Para manter-me financeiramente, comecei a trabalhar algumas horas por dia em confecções, e o resto do tempo servi como pioneira regular. Posso dizer que agora sei o que é o serviço de tempo integral. Já estou nele por dois anos e meio e o recomendo a todos.”

13 Imagine o grande privilégio de trabalhar num território virgem, ou raramente trabalhado, de dar início à obra e acompanhar o progresso dela até que haja um núcleo estável de co-adoradores de Jeová! Este é um maravilhoso privilégio, ou “porta”, em nosso país, disponível a todos os que estiverem em condições de servir desta forma. — 1 Cor. 16:8, 9; 2 Cor. 2:12; Col. 4:2-4

14 Com as bênçãos de Jeová, o número de territórios não-designados tem diminuído. Em agosto de 1981 tínhamos 1.281 territórios não-designados. Em maio de 1982 o número era de 776, e agora temos 524 territórios não-designados. Esperamos que este número continue a diminuir.

O QUE MAIS PODERÁ SER FEITO?

15 A Sociedade está planejando iniciar um novo arranjo para cobrir territórios não-designados. Planejamos designar alguns pioneiros especiais a grupos de cidades até agora não-designadas, ou raramente trabalhadas, próximas umas das outras. Os pioneiros cobrirão uma cidade por vez. Depois de terem coberto a primeira cidade, passarão à segunda, e assim sucessivamente. Visto que serão cidades relativamente próximas umas das outras, os pioneiros poderão voltar regularmente às cidades que já cobriram para cuidar do interesse existente. Esperamos incluir em breve alguns pioneiros especiais neste arranjo, dependendo dos fundos disponíveis.

16 Enviamos a todas as congregações, com o Nosso Ministério do Reino de setembro, uma lista dos nomes das cidades não-designadas existentes no país. Assim como ocorreu anteriormente, esperamos que diversos irmãos e irmãs possam trabalhar por alguns meses, ou até mesmo por apenas duas ou três semanas, em uma ou mais de tais cidades, seguindo o excelente exemplo dos discípulos de Jesus no primeiro século. (Consulte o livro Nosso Ministério, página 111.) — Atos 16:9, 10.

17 Os interessados poderão escrever uma carta explicando a sua disponibilidade e entregá-la à comissão de serviço da sua congregação. Sugerimos que cada interessado tenha pelo menos um(a) companheiro(a) com quem pretende trabalhar em tais territórios. O nome do(a) companheiro(a) deverá ser incluído na carta. Deverão indicar também o nome da cidade ou cidades nas quais desejam trabalhar. Alistem sempre mais de uma ou duas cidades, porque é possível que algumas das cidades indicadas já tenham sido designadas a outros quando recebermos a carta. Os interessados deverão informar também quando poderão iniciar as atividades e por quanto tempo planejam trabalhar.

18 A comissão de serviço da congregação, por sua vez, fará sua recomendação e a enviará à Sociedade anexa à carta do interessado. A Sociedade fará a designação apenas se a carta do interessado vier acompanhada da recomendação da comissão de serviço. Os que empreenderão esse serviço devem ser irmãos e irmãs aptos e capazes de dar um testemunho eficaz em tais territórios. Os anciãos da comissão de serviço, sem dúvida, terão isso em mente ao fazerem a recomendação à Sociedade. Além disso, os interessados devem estar preparados para arcar com as despesas envolvidas em tal empreendimento (hospedagem, transporte, alimentação, etc.). Sempre é oportuno relembrar o princípio de calcular bem o custo, para ter condições de completar o empreendimento com êxito. (Luc. 14:28) Trabalhar em tais territórios é um empreendimento desafiador, que requer bom planejamento, contudo, traz grande alegria aos que o empreendem — Atos 20:35.

19 As congregações que puderem cuidar dum município que se encontra na lista dos não-designados, poderão escrever à Sociedade, indicando, preferivelmente, mais de um município, pois se acontecer de já termos designado a outra congregação o primeiro município escolhido, poderemos fazer a designação de outro município dentre os escolhidos. Mesmo que talvez não seja possível à congregação cobrir o território com muita freqüência, será muito apreciada qualquer forma de ajuda que puder ser dispensada, visando-se a disseminação das boas novas do Reino.

20 Estendemos, portanto, o convite a ‘todo aquele cujo coração o impele’ — publicadores, pioneiros, famílias e congregações — para que todos juntos continuemos a empenhar-nos em pregar as boas novas do Reino a esses milhões de pessoas que moram nos lugares distantes deste país. — Êxo. 36:2.

O QUE DIZER DO TERRITÓRIO DA SUA CONGREGAÇÃO?

21 Quão regularmente é coberto o território da sua congregação? A resposta a esta pergunta pode variar bastante, dependendo da congregação a que a pessoa pertence. Há congregações que cobrem todo o território com muita freqüência, porém há congregações que demoram muitos meses para cobri-lo, e, em algumas congregações, há trechos que são raramente trabalhados. Não importa, porém, qual a situação existente no território da sua congregação, a responsabilidade individual de continuar pregando zelosamente as boas novas do Reino permanece. Jesus Cristo disse: “Mas, tu, vai e divulga o reino de Deus.” — Luc. 9:60.

22 Em cidades onde há muitos publicadores trabalhando num território pequeno, pode parecer que há falta de território. Mas há mesmo? Considere bem a questão. Qual é o objetivo básico do trabalho que realizamos? Será que é o de simplesmente cobrir o território? A resposta é bem evidente. O objetivo do nosso trabalho é o de contatar pessoas, pregar-lhes as boas novas do Reino. São todas as pessoas que residem no território da sua congregação alcançadas regularmente pela pregação das boas novas?

23 Quantas pessoas moram, em média, em cada casa do seu território? Há diversas pessoas em cada família, e há famílias bastante numerosas. Porém, às vezes, é sempre a mesma pessoa que nos atende à porta quando visitamos determina da casa. Aquela pessoa talvez não tenha interesse na verdade no momento, mas o que dizer das demais pessoas que moram naquela casa? O que fazer para que elas também ouçam as boas novas?

24 Alguns publicadores experimentaram ir de casa em casa em horários diferentes do costumeiro. Em alguns lugares, irmãos têm tido bom êxito em trabalhar às tardinhas e às noitinhas, pois nesses horários encontram pessoas que geralmente não são encontradas em outros horários. Um pioneiro que experimentou trabalhar às tardinhas e às noitinhas disse que as pessoas geralmente estão mais descontraídas nesses horários, e mostram-se bastante receptivas e dispostas a conversar, pois já terminaram suas tarefas e dispõem de mais tempo livre. Por que não experimenta também trabalhar em horários diferentes em seu território?

25 Outra sugestão é não desconsiderar quem nos atende à porta. Talvez seja uma criança. Muitas vezes, tem-se provado útil conversar um pouco com a criança antes de pedir para falar com seus pais. Algumas idéias simples sobre a oração do Pai-nosso, o Reino que se pede nele o nome de Deus, podem causar uma profunda impressão na mente da criança. Naturalmente, é necessário agir com cautela e discernimento, respeitando a autoridade dos pais de educar seus filhos.

26 Ou pode ser que quem nos atende à porta seja uma pessoa idosa. Um superintendente de circuito costuma dizer: “Fico feliz em ver que foi o senhor (a senhora) quem veio me atender. Por ter mais idade e experiência do que eu, o senhor pôde ver muitas coisas que eu não cheguei a conhecer. Por exemplo, ao conversar com pessoas de mais idade, elas têm-me dito que antigamente as pessoas levavam uma vida mais livre de preocupações, eram mais saudáveis, e havia mais respeito entre as famílias. O que o senhor acha sobre isso?” Após ouvir o morador, o superintendente de circuito pergunta por que será que as coisas mudaram. Indica que a Bíblia predisse tal mudança, e prossegue com a palestra bíblica. Por que não experimenta tal sugestão?

27 Outra medida importante para se alcançar todos os que residem no território tem a ver com anotar os endereços onde não havia ninguém em casa. Uma boa sugestão é anotar os endereços num registro de casa em casa diferente do registro em que anotamos os endereços das pessoas interessadas. Isto simplifica o trabalho quando retornamos, pois evitará ter de procurar os endereços entre uma porção de outros endereços de pessoas interessadas. Um publicador mencionou que tem por hábito tornar a visitar no mesmo dia, antes de encerrar suas atividades, as casas onde não havia ninguém. Ou, se tiver dificuldade em encontrar moradores em determinada casa, experimente voltar num horário diferente.

28 Em certas localidades é comum várias famílias morarem num mesmo endereço, em casas localizadas nos fundos. Em tais casos, podemos pedir, com discrição e tato, ao morador da casa da frente com que palestramos, para falar com as demais famílias. Um irmão comentou que explica ao morador que sente a obrigação de falar com todas as pessoas, e, para não ficar com a consciência pesada, gostaria de falar também com pessoas das outras famílias. Dizer isso costuma vencer antecipadamente objeções tais como: “Não adianta falar com eles. Eles não vão interessar-se.” — Mat. 22:39.

29 Em algumas cidades há edifícios de apartamentos onde não se permite entrar para falar com os moradores. O que pode ser feito? Pode-se fazer uma tentativa por visitar o síndico do prédio e tentar obter uma permissão para falar com os moradores. É sábio evitar ir em grupo, mas apenas um ou dois irmãos poderão tentar obter a permissão para falar com os moradores. Quando isto não é possível, vários publicadores relataram que tiveram bom êxito em contatar os moradores por escreverem cartas, enviando junto um tratado ou convite. Outros irmãos relataram que deixaram revistas com o porteiro para serem distribuídas entre os moradores ou para serem deixadas num lugar onde os próprios moradores as pudessem apanhar, junto com um convite para fazerem isso. Outra sugestão que tem sido usada com sucesso e a de trabalhar com as revistas na rua, na frente desses edifícios. Isto tem promovido contatos pessoais, com a possibilidade duma visita posterior no apartamento da pessoa interessada.

30 Sobre o testemunho nas ruas, é bom lembrar que este não é uma novidade. Jeremias foi instruído a proclamar sua mensagem “nas ruas de Jerusalém”. (Jer. 11:6) Jesus Cristo ensinava nas “ruas largas” das cidades e das aldeias que visitava. (Luc. 13:22, 26) Certo publicador relatou que tem tido bom êxito por postar-se sempre num mesmo local movimentado. As pessoas que passam regularmente por aquele local, habituaram-se a vê-lo ali todo sábado pela manhã, e várias delas tomaram por hábito adquirir os novos números das revistas. Naturalmente, o objetivo sempre deve ser o de contatar pessoas, a fim de transmitir-lhes as boas novas. Com este objetivo em mente, escolha locais de bastante movimento de pessoas. Por exemplo, locais próximos a paradas de ônibus ou estações de metrô, praças bem freqüentadas, e assim por diante.

31 E o que dizer do território comercial da sua congregação? É trabalhado tão cabalmente quanto o território residencial? Muitos comerciantes são raras vezes encontrados em casa, mas pode-se falar com eles no seu lugar de trabalho. Um superintendente de distrito mencionou que os publicadores que têm obtido bons resultados em território comercial têm uma apresentação concisa e objetiva.

32 Em cidades onde há mais de uma congregação é preciso estar alerta para evitar que algum trecho do território fique sem ser trabalhado regularmente. Certo trecho, nos limites dos territórios de duas congregações, pode passar despercebido, julgando uma congregação que a outra congregação trabalha ali, sem que nenhuma, delas cuide daquele trecho. Isto pode ocorrer, pois surgem sempre novas ruas, vilas e bairros. Para evitar isso, é oportuno que os anciãos estejam atentos e saibam exatamente quais são os limites do território da sua congregação e estejam atentos para fazer qualquer ajuste necessário com as congregações vizinhas.

33 Por outro lado, pode haver congregações numa cidade que não cobrem regularmente todo o território que lhes está designado, ao passo que há outras congregações cujo território é trabalhado com bastante freqüência. Em tais casos, é sábio verificar que arranjos poderão ser feitos para uma melhor cobertura do território. As vezes, tem sido prático ceder como empréstimo certo trecho do território a uma congregação que esteja em condições de trabalhar nele. Ou, talvez, seja o caso de passar em definitivo certo trecho de território duma congregação para outra. Os superintendentes de circuito têm muito prazer em colaborar com os anciãos das congregações em tais arranjos.

UM VASTO TERRITÓRIO

34 Temos um vasto território para pregar em nosso país. Enquanto Jeová ainda dá a oportunidade para que as pessoas ouçam as boas novas do Reino, desejamos continuar a pregá-las o mais amplamente possível. Precisamos manter a mesma disposição mental indicada por Jesus: “Sim a colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, rogai ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita.” (Mat. 9:37, 38) Que grandioso privilégio é trabalharmos na colheita de Jeová e agirmos como “colaboradores de Deus”! — 1 Cor. 3:9.

[Quadro na página 4]

Que está sendo feito:

● Pioneiros especiais têm sido designados a trabalhar territórios até então não-designados.

● Pioneiros especiais tem sido designados a trabalhar em cidades adicionais à sua designação principal.

● Pioneiros regulares, publicadores, grupos familiares têm-se mudado para onde a necessidade e grande.

● Muitos têm enviado contribuições financeiras à Sociedade para ajudar nas despesas relacionadas Com o trabalho dos pioneiros especiais.

[Quadro na página 5]

● Se você for publicador, já pensou em servir como pioneiro auxiliar por um ou mais meses em algum território até agora não-designado ou raramente trabalhado?

[Quadro na página 6]

‘Amplie’ o território da sua congregação

● Por trabalhar em horários diferentes.

● Por falar com jovens e idosos.

● Por visitar novamente onde não havia ninguém em casa.

● Por procurar falar com todas as famílias que moram num mesmo endereço.

● Por esforçar-se em contatar os que moram em edifícios de apartamentos.

● Por dar testemunho nas ruas, praças e outros lugares movimentados.

● Por cobrir cabalmente o território comercial.

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