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sg estudo 37 pp. 180-187

Estudo 37

Equilíbrio e aparência pessoal

1-9. Defina o significado de equilíbrio e confiança, e diga como podem ser alcançados.

1 O orador equilibrado é orador descontraído. É calmo e tranqüilo, porque controla a situação. A falta de equilíbrio, por outro lado, mostra certa falta de confiança. As duas coisas estão relacionadas. Por isso se alistam “Confiança e equilíbrio”, na folha de Conselho Sobre Discursos, como apenas um só ponto.

2 Embora seja desejável que o orador tenha confiança e equilíbrio, não se deve confundir isso com o excesso de confiança, que se manifesta por ele fazer pose ou se empertigar, ou por adotar uma postura desleixada, dum modo excessivamente descontraído, se estiver sentado, ou por se encostar demasiado à vontade na ombreira da porta, na pregação de casa em casa. Se alguma coisa na sua apresentação der a idéia de uma atitude excessivamente confiante, o superintendente da escola, sem dúvida, lhe dará conselho em particular, pois se interessará em ajudá-lo a não dar tal impressão, que talvez impeça a eficiência de seu ministério.

3 Entretanto, se for orador novo, é bem provável que se sinta tímido e acanhado ao subir à tribuna. Talvez se sinta bem nervoso e desassossegado, o que pode induzi-lo a crer que vai fazer uma apresentação ineficiente. Mas este não precisa ser o caso. A confiança e o equilíbrio podem ser adquiridos mediante esforço diligente e o conhecimento do motivo de sua ausência.

4 Por que falta confiança a alguns oradores? Em geral, por um de dois motivos, ou por ambos. Primeiro, pela falta de preparação ou por se encarar a matéria de modo errado. Segundo, pela atitude negativa para com as suas qualificações como orador.

5 Como pode adquirir confiança? Basicamente é saber ou crer que poderá alcançar seu objetivo. É a certeza de que domina a situação e que pode controlá-la. Na tribuna, isto pode exigir alguma experiência. Depois de ter proferido diversos discursos, poderá estar razoavelmente certo que o atual também será bem sucedido. Mas, mesmo que seja relativamente novo, os discursos anteriores que proferiu devem dar-lhe ânimo, de modo que logo deverá ter condições de manifestar esta qualidade em grau razoável.

6 Outro requisito vital para se ter confiança, quer seja experiente quer não, é o conhecimento de sua matéria e a convicção de que esta matéria é de valor. Isto significa não só preparação antecipada, cabal, de seu assunto, mas também cuidadosa preparação para o proferimento. Se se der conta de que é para o seu próprio progresso teocrático, bem como para a instrução dos irmãos na assistência, então se dirigirá à tribuna numa atitude de oração. Ficará absorto no assunto e se esquecerá de si mesmo e de seu nervosismo. Pensará em agradar a Deus, não os homens. — Gál. 1:10; Êxo. 4:10-12; Jer. 1:8.

7 Isto significa que precisa estar convencido de tudo o que vai dizer. Certifique-se na sua preparação de que seja assim. E depois de ter feito tudo o que puder para preparar um discurso interessante e animado, se ainda achar que falta ao discurso variedade ou que não tem vida, lembre-se de que uma assistência viva dará animação ao seu discurso. Por isso torne seus ouvintes animados pelo seu modo de apresentação, e o interesse deles lhe dará confiança no que tem a apresentar.

8 Assim como o médico procura os sintomas da doença, também seu conselheiro observará os indícios de uma inconfundível falta de domínio de si. E assim como o bom médico se esforçará em eliminar a causa de sua doença, em vez de os sintomas, assim o seu conselheiro se esforçará a ajudá-lo a vencer as causas reais da falta de confiança e equilíbrio. No entanto, conhecer os sintomas e aprender a controlá-los o ajudará realmente a vencer as causas básicas destes sintomas. Quais são?

9 De modo geral, há duas saídas para emoções ou tensões acumuladas. Podem ser classificadas como evidências físicas ou corporais e manifestações vocais. Quando são manifestadas de algum modo, dizemos que a pessoa tem falta de equilíbrio.

10, 11. Como pode o porte físico revelar falta de confiança?

10 Equilíbrio manifestado pelo porte físico. A primeira evidência de equilíbrio, portanto, se manifesta no seu porte físico. As seguintes são algumas das coisas que demonstrarão que lhe falta confiança. Primeiro, considere as mãos: mãos entrelaçadas atrás das costas, pendentes rigidamente aos lados ou segurando firmemente a tribuna; enfiar repetidas vezes as mãos nos bolsos, abotoar e desabotoar o paletó, tocar sem objetivo a face, o nariz, os óculos; gestos incompletos; brincar com o relógio, o lápis, a aliança ou as notas. Ou considere o constante mexer dos pés, balançando o corpo de um lado para outro; as costas rígidas ou a frouxidão dos joelhos; freqüentemente umedecer os lábios, engolir repetidas vezes, e respirar de modo ofegante.

11 Todas estas evidências de nervosismo podem ser controladas ou diminuídas mediante esforço consciente. Se fizer este esforço, dará a impressão de ter equilíbrio no seu porte físico. Por isso, respire de modo natural e uniforme, e faça um esforço especial para estar descontraído. Pause antes de começar a falar. Seus ouvintes forçosamente reagirão de modo favorável, e isto, por sua vez, o ajudará a obter a confiança que procura. Concentre-se na sua matéria, não se preocupando com os ouvintes, nem pensando em si mesmo.

12-14. Quando a voz indica que há falta de confiança, o que se pode fazer para se ter equilíbrio?

12 Equilíbrio demonstrado pela voz controlada. Os indícios vocais que demonstram haver nervosismo são o tom extraordinariamente elevado, voz trêmula, limpar a garganta repetidas vezes, incomum voz fraca por causa da falta de ressonância devido à tensão. Estes problemas e maneirismos também podem ser vencidos por meio de um esforço diligente.

13 Não se apresse quando vai à tribuna ou arruma suas notas, mas esteja descontraído e feliz de transmitir as coisas que preparou. Se notar que se sente nervoso quando começa a falar, então terá de fazer esforço especial de falar com mais vagar do que usualmente faria, na introdução, e com um tom mais baixo do que talvez ache normal. Isto o ajudará a controlar seu nervosismo. Verificará que tanto os gestos como as pausas o ajudarão a descontrair-se.

14 Mas não espere até subir à tribuna para praticar todas estas coisas. Aprenda a ser equilibrado e controlado na sua conversa diária. Contribuirá muito para dar-lhe confiança na tribuna e no seu ministério de campo, onde é mais essencial. O proferimento calmo porá seus ouvintes à vontade, para se poderem concentrar na matéria. Comentar regularmente nas reuniões o ajudará a se acostumar a falar perante um grupo.

15. Por que é muito importante a aparência pessoal?

15 A boa aparência pessoal pode ajudá-lo a ter equilíbrio, mas é também importante por outros motivos. Se não receber a devida atenção, o ministro poderá verificar que a sua aparência distrai os ouvintes, ao ponto de realmente não prestarem atenção ao que diz. Antes, chama atenção para si mesmo, o que naturalmente não deseja fazer. Quando alguém é extremamente descuidado na sua aparência pessoal, pode até fazer que outros menosprezem a organização de que faz parte e rejeitem a mensagem que apresenta. Isto não se deve dar. Por isso, embora a “Aparência pessoal” seja alistada por último na folha de Conselho Sobre Discursos, não deve ser considerada como de menos importância.

16-21. Que conselho se dá quanto ao vestir-se e arrumar-se de modo correto?

16 Vestir-se e arrumar-se corretamente. Devem-se evitar os extremos no modo de vestir. O ministro cristão não acompanhará as modas passageiras do mundo, que atraem a atenção à pessoa. Evitará vestir-se de modo exagerado ou de modo muito ostentoso, ao ponto de trazer à atenção a sua roupa. Também, terá cuidado para não se vestir de modo desleixado. Estar bem vestido não exige que se use um terno novo, mas sempre se pode ser esmerado e asseado. As calças devem estar passadas e a gravata usada direito. Estas são coisas que qualquer um pode fazer.

17 O conselho sobre o modo de se vestir, registrado pelo apóstolo Paulo e encontrado em 1 Timóteo 2:9, é apropriado para as mulheres ou moças cristãs hoje em dia. Assim como se dá com os irmãos, elas tampouco se devem vestir de modo a chamar atenção para si mesmas, nem seria apropriado que elas se entregassem a extremos nos estilos de moda mundanos, evidenciando falta de modéstia.

18 Naturalmente, deve-se ter em mente que nem todos se vestem de modo igual. Não se deve esperar isso. As pessoas têm gostos diferentes, e isto é bastante correto. O que se considera modo de vestir correto também varia segundo as partes diferentes do mundo, mas é sempre bom evitar vestir-se dum modo que sugira coisas desfavoráveis à mente dos ouvintes e evitar fazer tropeçar os que vêm às nossas reuniões.

19 Quanto a vestir-se corretamente, da parte dos irmãos, quando proferem discursos na escola ou na reunião de serviço, pode-se dizer que se devem trajar do mesmo modo geral como os irmãos que proferem discursos públicos. Se for costumeiro, na sua localidade, que os oradores públicos usem gravata e paletó, então é também correto vestir-se assim quando dá discursos na Escola do Ministério Teocrático, pois está sendo treinado para falar em público.

20 O modo de se arrumar corretamente também deve receber atenção. Cabelo despenteado deixa má impressão. Deve-se ter cuidado razoável de se apresentar uma aparência esmerada neste sentido. Do mesmo modo, quando varões na congregação recebem designações nas reuniões, devem cuidar de estarem bem barbeados.

21 Quanto ao conselho sobre esta questão de vestir-se e arrumar-se corretamente, quando há margem para elogios, sempre podem ser dados da tribuna. De fato, quando se elogia os que deram a devida atenção ao seu modo de se vestir e de se arrumar, anima-se assim os outros a seguir este bom exemplo. Todavia, quando há necessidade de melhorar neste respeito quanto a se vestir e se arrumar, é melhor que o superintendente da escola dê estas sugestões de modo bondoso em particular, em vez de aconselhar o estudante da tribuna.

22-28. Mostre como a postura pode afetar a aparência pessoal.

22 Postura correta. A aparência pessoal envolve também a postura correta. Novamente, nem todos têm postura igual, e não se deve fazer que os irmãos se conformem a certa norma rígida. No entanto, os extremos indesejáveis e que chamam a atenção para a pessoa e a desviam da mensagem devem receber atenção, para que possam ser corrigidos ou eliminados.

23 Por exemplo, nem todos colocam os pés do mesmo modo, e, falando-se de modo geral, faz pouca diferença como se posta, desde que esteja ereto. Mas quando um orador fica com os pés tão afastados que dá aos ouvintes a impressão de que pensa estar montado num cavalo, então isto pode desviar muito a atenção.

24 O mesmo se dá também quando o orador fica encurvado, não se mantendo ereto, criando o sentimento de dó da parte dos ouvintes para com o orador, porque não parece sentir-se bem, e isto, naturalmente, desvia a atenção da apresentação. Eles não pensam no que ele diz, mas nele mesmo.

25 Ficar parado num pé, com o outro pé por detrás dele, dá evidência de flagrante falta de equilíbrio, assim como ficar de pé com as mãos enfiadas nos bolsos. Estas são coisas a ser evitadas.

26 Do mesmo modo, embora não seja errado que o orador ocasionalmente descanse as mãos na tribuna de orador, se houver uma, certamente não se deve debruçar na tribuna, do mesmo modo como o publicador no ministério de campo não se deve encostar contra a ombreira da porta. Não dá boa aparência.

27 No entanto, precisa-se salientar outra vez que as pessoas individuais são diferentes. Nem todos ficam de pé do mesmo modo, e apenas os extremos indesejáveis, que tiram a atenção da apresentação, devem merecer atenção na Escola do Ministério Teocrático.

28 Corrigir a postura é definitivamente uma questão de preparação. Se tiver necessidade de melhorar neste sentido, precisa pensar de antemão e saber que, quando subir à tribuna, deve assumir a postura correta antes de começar a falar. Isto é também algo que pode ser corrigido por se praticar diariamente a postura correta.

29-31. Por que devem ser esmeradas as coisas que usamos?

29 Esmero nas coisas usadas. Quando acontece que durante a palestra à porta ou no discurso na tribuna alguns papéis caem de dentro da Bíblia que se usa, é evidente que distrai a atenção. Cria má impressão. Isto não quer dizer que nunca se deve pôr nada dentro da Bíblia, mas quando começam a surgir dificuldades que desviam a atenção do discurso, indica que se precisa dar mais atenção à aparência correta. É também bom examinar a aparência de sua Bíblia. Por causa do muito uso que se faz dela, ela pode parecer suja ou gasta, e ter aspecto desleixado. Por isso é bom verificar se a Bíblia usada na tribuna ou no ministério de campo ofenderia os que desejamos ajudar.

30 O mesmo se dá com a pasta de literatura. Há muitos modos em que se pode arrumar bem a pasta de literatura, mas quando acontece que, ao nos dirigirmos a uma porta, se quisermos tirar uma publicação da nossa pasta, temos de mexer numa porção de papéis para achá-la, ou quando, ao tirarmos uma revista, outras coisas caem para fora, então certamente se precisa fazer algo a respeito disso.

31 Pode também distrair muito os ouvintes quando o orador tiver os bolsos de fora cheios de canetas e lápis, e houver outras coisas bem em evidência. Não se deve estabelecer nenhuma regra sobre onde a pessoa pode guardar estas coisas, mas quando começam a atrair a atenção e desviá-la do discurso, então é preciso fazer algumas modificações.

32-34. Que papel desempenham as expressões faciais na nossa aparência?

32 Sem expressões faciais impróprias. Quando prepara um discurso, é aconselhável pensar na disposição de ânimo exigida pela matéria. Por exemplo, quando se fala sobre a morte e a destruição, não é apropriado ter um sorriso largo no rosto. Do mesmo modo, quando se fala sobre as condições felizes do novo sistema de coisas, dificilmente seria próprio ter aspecto carrancudo.

33 As expressões faciais, em geral, não constituem problema, e, naturalmente, alguns estão mais inclinados a ser sérios na sua expressão do que outros. É preciso, porém, prevenir-se contra os extremos que desviam a atenção do discurso. Se a expressão facial suscitar dúvidas na mente dos ouvintes quanto à sinceridade do orador, então decididamente é indesejável.

34 Por isso é bom, ao preparar discursos, considerar a disposição de ânimo com que deve ser proferido. Se for um assunto sério, tratando da destruição dos iníquos, então deve ser proferido de modo sério. E se pensar na matéria e a mantiver em mente, na maioria dos casos a sua expressão facial refletirá isso de modo natural. Quando se trata de um tema feliz, um que deve dar alegria à assistência, então deve ser proferido de modo feliz. E quando se sente à vontade na tribuna, sua expressão facial usualmente irradiará esta alegria.

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