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Manual da Escola do Ministério Teocrático
sg estudo 33 pp. 162-166

Estudo 33

Demonstrar entusiasmo e cordialidade

1. O que estimulará o entusiasmo?

1 O entusiasmo é a vida do discurso. Se não for entusiástico com respeito ao que diz, por certo seus ouvintes tampouco o serão. Se ele não o motivar, certamente tampouco motivará a eles. Mas para que, como orador, manifeste genuíno entusiasmo, precisa estar firmemente convencido de que seus ouvintes precisam ouvir o que tem a dizer. Isto significa que os levou em consideração quando preparou o discurso, selecionando os pontos mais proveitosos para eles e moldando estes de tal modo, que seus ouvintes pudessem reconhecer prontamente seu valor. Se tiver feito isso, sentir-se-á impelido a falar com sinceridade, e seus ouvintes corresponderão a isso.

2-5. Como se expressa entusiasmo mediante proferimento animado?

2 Entusiasmo demonstrado pela maneira animada de falar. O entusiasmo se manifesta de modo mais claro pela animação de sua maneira de falar. Não poderá ser indiferente ou lânguido nas suas atitudes. Precisa estar bem animado na sua expressão facial, no tom de sua voz e na sua maneira de falar. Isto significa que precisa falar com força e vigor. Precisa ter tom convincente, embora não dogmático. Embora deva ser entusiástico, nunca deve ficar arrebatado. Perder o autodomínio significa perder os ouvintes.

3 O entusiasmo é contagioso. Se for entusiástico no seu discurso, seus ouvintes ficarão contagiados por este entusiasmo. Por sua vez, havendo bom contato com os ouvintes, isto refletirá novamente sobre a sua pessoa e manterá vivo o seu próprio entusiasmo. Por outro lado, se for desanimado, sua assistência também ficará desanimada.

4 Paulo diz que devemos ser fervorosos com o espírito de Deus. Se isto acontecer no seu caso, sua maneira animada de falar fará com que o espírito de Deus flua para os ouvintes e induza os ouvintes à ação. Apolo demonstrava tal espírito no seu falar, e ele é chamado de orador eloqüente. — Rom. 12:11; Atos 18:25; Jó 32:18-20; Jer. 20:9.

5 Para ser entusiástico no discurso, precisa estar convencido de que tem algo de valor a dizer. Empenhe-se na matéria que vai apresentar, até que sinta que tem algo para estimular primeiro a si próprio como orador. Não precisa tratar-se de matéria nova, mas seu modo de tratar do assunto pode ser novo. Se achar que tem algo para os ouvintes que os fortalecerá na sua adoração, que fará deles ministros melhores ou cristãos melhores, então terá todo motivo para ser entusiástico quanto ao seu discurso, e sem dúvida o será.

6-9. Que relação tem a matéria num discurso com o entusiasmo no proferimento?

6 Entusiasmo apropriado à matéria. Para ter variedade no seu discurso e em proveito dos ouvintes, não deve elevar demais o seu entusiasmo durante todo o seu discurso. Se fizer isso, eles ficarão exaustos mesmo antes de começarem a agir. Isto salienta novamente a necessidade de se preparar matéria de variedade suficiente para permitir variedade no proferimento. Significa que alguns pontos, de que fala de modo natural, exigem proferimento mais entusiástico do que outros, e que devem ser peritamente intercalados no discurso.

7 Especialmente os pontos principais devem ser apresentados com entusiasmo. Deve haver auges no seu discurso, apogeus a atingir. Visto que se trata de pontos altos no seu discurso, em geral serão os pontos destinados a motivar seus ouvintes, a concluir a aplicação de seu argumento, seus motivos ou seu conselho. Depois de ter convencido os ouvintes, precisa então estimulá-los, demonstrar-lhes os benefícios das conclusões tiradas, as alegrias e os privilégios que o empenho segundo estas convicções lhes trará. Isto exige proferimento entusiástico.

8 Apesar disso, porém, nunca deve nos outros momentos recair numa indiferença na sua apresentação. Nunca deve perder o sentimento forte a favor do seu assunto, nem manifestar perda de interesse. Imagine mentalmente uma corça pastando tranqüilamente numa pequena clareira. Embora pareça descansada, há força latente nas suas pernas delgadas, que podem afastá-la em enormes pulos, ao mínimo indício de perigo. Ela está à vontade, mas constantemente alerta. O mesmo se pode dar no seu caso, ainda que não fale com todo o seu entusiasmo.

9 O que significa tudo isso? Que o proferimento animado nunca é algo forçado. Deve haver motivos para ele, e sua matéria deve prover estes motivos. Seu conselheiro se preocupará em ver que seu entusiasmo seja apropriado à matéria. Houve demais ou de menos dele, ou estava fora de lugar? Naturalmente, ele tomará em conta a sua própria personalidade, mas o animará se for acanhado e retraído, e o acautelará se for muito excitado em tudo o que diz. Portanto, ajuste seu entusiasmo à matéria e varie sua matéria para que seu proferimento entusiástico seja equilibrado em todas as partes.

10-12. O que se quer dizer com cordialidade e sentimento?

10 O entusiasmo está intimamente relacionado com a cordialidade e o sentimento. Suas expressões, porém, são motivadas por emoções diferentes e produzem resultados diferentes nos seus ouvintes. Como orador, costuma ser entusiástico por causa de sua matéria, mas torna-se cordial quando pensa nos seus ouvintes com o desejo de ajudá-los. “Cordialidade, sentimento”, alistado na folha de Conselho Sobre Discursos, merece cuidadosa atenção.

11 Se manifestar cordialidade e sentimento, seus ouvintes sentirão que é alguém que mostra amor, bondade e terna compaixão. Sentir-se-ão atraídos à sua pessoa como a um fogo numa noite fria. O proferimento animado é estimulante, mas é preciso haver também sentimento terno. Nem sempre basta persuadir a mente; é preciso motivar o coração.

12 Por exemplo, seria apropriado ler Gálatas 5:22, 23, a respeito do amor, da longanimidade, da benignidade e da brandura, sem refletir de algum modo estas qualidades na sua própria maneira de falar? Note também a ternura expressa nas palavras de Paulo em 1 Tessalonicenses 2:7, 8. Estas são expressões que exigem cordialidade e sentimento. Como devem ser demonstrados?

13, 14. Como se pode evidenciar a cordialidade das expressões faciais?

13 Cordialidade evidenciada pela expressão facial. Se sentir cordialidade para com seus ouvintes, deve manifestar isto no rosto. Do contrário, seus ouvintes talvez não se convençam de que sente cordialidade sincera para com eles. Mas precisa haver genuinidade. Não pode ser usada como máscara. Tampouco devem a cordialidade e o sentimento ser confundidos com sentimentalismo e emocionalismo. Uma expressão facial bondosa demonstrará genuinidade e sinceridade.

14 Na maior parte, falará a ouvintes amistosos. Portanto, se realmente olhar para seus ouvintes, sentirá cordialidade para com eles. Sentir-se-á à vontade e amistoso. Selecione na assistência alguém que tem rosto especialmente amistoso. Fale a esta pessoa pessoalmente por alguns instantes. Daí selecione outro e fale a ele. Isto não só lhe dará bom contato com a assistência, mas verificará que se sente atraído à assistência e sua expressão facial, cordial, em resposta, atrairá os ouvintes à sua pessoa.

15-19. Indique o que tornará a cordialidade e o sentimento evidentes na voz do orador.

15 Cordialidade e sentimento evidenciados pelo tom da voz. É bem estabelecido que até mesmo os animais podem interpretar suas emoções até certo ponto pelo tom de sua voz. Quanto mais, então, aceitará a assistência uma voz que expressa cordialidade e sentimento pelo próprio tom dela.

16 Se realmente se sentir desprendido de seus ouvintes, se pensar mais nas palavras que diz, do que em como seus ouvintes as aceitam, será difícil esconder isso de ouvintes atentos. Mas, se o seu interesse se concentrar sinceramente naqueles a quem fala e se tiver o desejo sincero de transmitir-lhes seus pensamentos, para que pensem assim como pessoalmente pensa, seus sentimentos se refletirão em cada inflexão de sua voz.

17 É evidente, porém, que precisa ser um interesse sincero. Não se pode simular a genuína cordialidade assim como não se pode simular o entusiasmo. O orador nunca deve dar a impressão de doçura hipócrita. Tampouco devem a cordialidade e o sentimento ser confundidos com o sentimentalismo ou a voz trêmula, afetada, dos emocionalistas vulgares.

18 Se tiver uma voz dura e áspera, será difícil manifestar cordialidade na sua expressão. Deve esforçar-se consciente e diligentemente a vencer tal problema. É uma questão de qualidade da voz e exigirá tempo, mas a devida atenção e o esforço podem fazer muito para melhorar a cordialidade de sua voz.

19 Uma coisa que pode ajudá-lo, do ponto de vista puramente mecânico, é lembrar-se de que as vogais curtas, proferidas de modo cortado, tornam a fala dura. Aprenda a prolongar as vogais. Isto as abrandará e tornará a sua fala automaticamente mais cordial em expressão tonal.

20, 21. Como afeta a matéria do discurso a cordialidade e o sentimento no proferimento?

20 Cordialidade e sentimento apropriados à matéria. Assim como se dá com o entusiasmo, a cordialidade e o sentimento empregados na sua expressão dependerão em grande parte do que diz. Um exemplo disso é a narrativa sobre a condenação dos escribas e fariseus por Jesus, em Mateus 23. Não podemos imaginar que expressasse estas palavras escaldantes de condenação dum modo apático e sem vida. Mas no meio desta expressão de indignação e ira, há uma frase cheia de cordialidade e ternura, expressando a compaixão de Jesus, com as palavras: “— quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas asas! Mas vós não o quisestes.” Neste ponto é evidentemente apropriada a ternura, mas a declaração seguinte: “Eis que a vossa casa vos fica abandonada”, não expressa esta mesma emoção. O tom é o de rejeição e de repugnância.

21 Então, quando são apropriados a cordialidade e o sentimento? A maioria das coisas que diria no ministério de campo ou num discurso de estudante se prestam para tal expressão, mas isso se dá especialmente quando raciocina, anima, exorta, se compadece e assim por diante. Ao se lembrar de ser cordial, não se esqueça de ser entusiástico, quando apropriado. Seja equilibrado em todas as coisas, mas dê a expressão mais plena possível a tudo o que diz.

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