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  • Assíria
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
    • de Tebas (Nô-Amom). As fronteiras do Império Assírio abrangiam então as regiões de Elão, parte da Média até o Ararate, tanto ao O como a Cilícia, na Ásia Menor, passando pela Síria e Israel (mas não Jerusalém), e descendo ao Egito, e a Arábia e a Babilônia. Ele, evidentemente, é “o grande e ilustre Asenapar” mencionado em Esdras 4:10. — Veja ASENAPAR.

      A queda do império. A Crônica Babilônica M.B. (Museu Britânico) 21901 relata a queda de Nínive, capital da Assíria, após um sítio pelas forças conjuntas de Nabopolassar, rei de Babilônia, e de Ciaxares, o Medo, durante o 14.º ano de Nabopolassar (632 AEC): “A cidade [eles transformaram] em montes de ruínas e em pi[lhas (de escombros)].” (Ancient Near Eastern Texts [Textos Antigos do Oriente Próximo], editado por J. B. Pritchard, 1974, p. 305; os colchetes e parêntesis são deles.) De modo que o feroz Império Assírio teve um fim ignominioso. — Is 10:12, 24-26; 23:13; 30:30-33; 31:8, 9; Na 3:1-19; Sof 2:13.

      Segundo a mesma crônica, no 14.º ano de Nabopolassar (632 AEC), Assur-Ubalit II tentou prosseguir com o domínio assírio tendo Harã por capital. Esta crônica declara, sob o 17.º ano de Nabopolassar (629 AEC): “No mês de duʼuzu, Assur-Ubalit, rei da Assíria, (e) um grande [exército do] E[gi]to [que viera em seu auxílio] cruzaram o rio (Eufrates) e [marcharam] para conquistar Harã.” (Ancient Near Eastern Texts, p. 305; os colchetes e parêntesis são deles.) Na realidade, Assur-Ubalit tentou reconquistá-la, depois de ter sido expulso. Este registro está em harmonia com o relato a respeito da atividade do Faraó Neco, registrado em 2 Reis 23:29, atividade que resultou na morte do Rei Josias, de Judá (c. 629 AEC). Este texto declara que “Faraó Neco, rei do Egito, subiu contra o rei da Assíria junto ao rio Eufrates” — evidentemente para ajudá-lo. “O rei da Assíria” a quem Neco se dirigiu pode muito bem ter sido Assur-Ubalit II. Sua campanha contra Harã não foi bem-sucedida. O Império Assírio chegara ao fim.

      O título “rei da Assíria” era aplicado ao rei persa (Dario Histaspes), que dominou a terra da Assíria no tempo da reconstrução do templo em Jerusalém (completada em 515 AEC). — Esd 6:22.

      Assíria na Profecia. A Assíria consta na profecia proferida por Balaão, por volta do ano 1473 AEC. (Núm 24:24) Diversas referências à Assíria são encontradas nas profecias de Isaías, Jeremias, Ezequiel, Miqueias, Naum, Sofonias e Zacarias, estando o aviso sobre a Assíria desolar o reino setentrional de Israel intercalada na inteira profecia de Oseias. Condenou-se frequentemente a confiança depositada em tais nações pagãs pelos apóstatas Israel e Judá, que muitas vezes vacilavam entre o Egito e a Assíria, “igual a uma pomba simplória sem coração”. (Je 2:18, 36; La 5:6; Ez 16:26, 28; 23:5-12; Os 7:11) Os resultados desastrosos de tal proceder foram vividamente descritos. (Ez 23:22-27) A humilhação dos assírios e o restabelecimento dos israelitas exilados na sua pátria também foram profetizados. (Is 11:11-16; 14:25; Je 50:17, 18; Ez 32:22; Za 10:10, 11) Por fim, predisse-se até mesmo quando haveria relações pacíficas entre as terras da Assíria e do Egito, e que ficariam unidas com Israel no favor de Deus, e constituiriam “uma bênção no meio da terra”. — Is 19:23-25.

  • Associação
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
    • ASSOCIAÇÃO

      O apóstolo Paulo usou o substantivo grego ho·mi·lí·a ao advertir os cristãos contra o perigo das más “associações”. (1Co 15:33) Esta palavra grega é aparentada com o verbo ho·mi·lé·o, que significa “conversar”. (At 20:11) Denota associação ou relacionamento com outros, usualmente por meio de conversa, mas, às vezes, por meio de relações sexuais. A Septuaginta grega usou esta palavra para traduzir a hebraica para “persuasão”, em Provérbios 7:21, e para “direito conjugal”, em Êxodo 21:10.

      Os que desejam ter a aprovação de Deus preferem ter por companheiros aqueles que estão devotados à justiça e à verdade. (2Ti 2:22) Param também de se “associar [literalmente: misturar-se]” socialmente com membros da congregação, cujo modo de vida resultou em censura oficial da sua conduta desordeira. Embora continuem a mostrar amor para com tais, tornam claro que não aprovam a conduta desordeira deles. (2Te 3:6-15) Ao passo que bons companheiros podem ser de verdadeira ajuda para se continuar a andar em harmonia com a sabedoria divina, não se pode negar o efeito prejudicial das más associações. O provérbio inspirado declara: “Quem anda com pessoas sábias tornar-se-á sábio, mas irá mal com aquele que tem tratos com os estúpidos.” (Pr 13:20; compare isso com Pr 22:24, 25; 28:7; 29:3.) A palavra hebraica ra·ʽáh, traduzida por ‘ter tratos com’, em Provérbios 13:20, também é vertida por ‘associar-se com’, e é aparentada com a palavra hebraica ré·aʽ, que significa “próximo; companheiro”. — Jz 14:20; Le 19:18; Sal 15:3.

      Que companheiros impróprios realmente podem prejudicar o bem-estar de alguém é evidente em muitos exemplos bíblicos. Diná, filha de Jacó, imprudentemente escolheu por companheiras moças cananeias, e isto resultou em ela ser violentada por Siquém, filho dum maioral heveu. (Gên 34:1, 2) Amnom, filho de Davi, acatou o mau conselho do seu companheiro Jonadabe e estuprou sua própria meia-irmã Tamar. Incorreu assim no ódio de Absalão, irmão germano dela, que mais tarde providenciou que ele fosse assassinado. (2Sa 13:3-29) Contrário às ordens de Jeová, os israelitas começaram a associar-se com os cananeus, formando alianças matrimoniais com eles, e adotando sua degradada forma de adoração, o que resultou no desfavor de Jeová e em serem abandonados por ele. (De 7:3, 4; Jz 3:5-8) Até mesmo Salomão se desviou da adoração de Jeová, quando tomou por esposas adoradoras de deuses falsos. (Ne 13:26) Foi a influência da adoradora de Baal, Jezabel, que tornou Acabe pior do que todos os reis israelitas anteriores ao seu tempo. (1Rs 21:25) A íntima associação com a casa real de Acabe quase custou a vida ao piedoso Jeosafá, e a aliança matrimonial que formou com Acabe quase que destruiu mais tarde a casa real de Davi. — 2Cr 18:1-3, 29-31; 22:10, 11.

      O corpo unido dos verdadeiros cristãos, embora composto de pequenos grupos, congregações ou pessoas fisicamente isoladas, constitui uma ‘associação de irmãos’, ou uma fraternidade, designada pela expressão grega a·del·fó·tes. (1Pe 2:17; 5:9) A fim de continuar a fazer parte desta fraternidade, os verdadeiros cristãos evitam toda a associação com todos aqueles no seu meio que se tornam promotores de ensinos falsos, divisórios. (Ro 16:17, 18) O apóstolo cristão João orientou concristãos a nunca receberem em casa tal instrutor falso, nem o cumprimentarem, porque isso daria a este a oportunidade de apresentar sua doutrina deturpada, corrupta. Cumprimentar a tal indicaria certa medida de aprovação e tornaria a pessoa partícipe das “suas obras iníquas”. (2Jo 10, 11) Apesar da sobrepujante evidência a respeito da certeza da ressurreição dos mortos, o apóstolo Paulo sabia que a associação com aqueles que haviam rejeitado este ensino cristão seria destrutiva para a fé. Por isso escreveu: “Não sejais desencaminhados. Más associações estragam hábitos úteis.” — 1Co 15:12-22, 33; veja APOSTASIA.

  • Assos
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
    • ASSOS

      Cidade portuária da Mísia, no litoral N do golfo de Adramítio, portanto, dentro da província romana da Ásia. O lugar é hoje conhecido como Behramkale (antes chamado Behramköy).

      O apóstolo Paulo, na sua terceira viagem missionária, estava retornando a Jerusalém e tinha parado em Trôade. Dali enviou Lucas e outros, de barco, para Assos, onde planejava juntar-se a eles. O barco tinha de contornar o cabo Baba (Lectum) para chegar a Assos (do outro lado do promontório, desde Trôade), e isto possibilitou a Paulo andar a pé a distância mais curta (c. 32 km) e ainda assim chegar a Assos em tempo para tomar o navio, o qual partiu então para Mitilene, na ilha de Lesbos, ao S de Assos. — At 20:6, 13, 14.

  • Assuero
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
    • ASSUERO

      Nome ou título aplicado nas Escrituras Hebraicas a três governantes diferentes.

      1. O pai de Dario, o Medo, mencionado em Daniel 9:1. Atualmente não é possível fazer uma identificação conclusiva deste Assuero com alguma pessoa da história secular.

      2. O Assuero de Esdras 4:6, no início de cujo reinado foi redigida uma acusação contra os judeus, da parte dos inimigos deles, talvez fosse Cambises, o sucessor de Ciro, o conquistador de Babilônia e libertador dos judeus. Cambises reinou de 529 a 522 AEC.

      3. O Assuero do livro de Ester, segundo se crê, é Xerxes I, filho do rei persa Dario, o Grande (Dario Histaspes). Mostra-se que Assuero (Xerxes I) governava 127 distritos jurisdicionais, desde a Índia até a Etiópia. A cidade de Susã era sua capital durante grande parte do seu governo. — Est 1:1, 2.

      No livro de Ester, os anos de reinado deste rei aparentemente são contados a partir da corregência com seu pai, Dario, o Grande. Isto significaria que o ano de ascensão de Xerxes foi 496 AEC, e que seu primeiro ano de reinado foi 495 AEC. (Veja PÉRSIA, PERSAS.) No terceiro ano do seu reinado, num suntuoso banquete, ele ordenou que a linda Rainha Vasti se apresentasse e exibisse sua beleza ao povo e aos príncipes. A recusa por parte dela fez com que se acendesse a ira do rei e ele a dispensasse como esposa. (Est 1:3, 10-12, 19-21) No sétimo ano do seu reinado, ele escolheu Ester, uma judia, como a eleita dentre as muitas virgens que lhe foram trazidas como prospectivas substitutas de Vasti. (Est 2:1-4, 16, 17) No 12.º ano do seu reinado, ele permitiu que seu primeiro-ministro Hamã usasse o anel de sinete do rei para assinar um decreto que iria resultar na destruição genocida dos judeus. Esta trama foi frustrada por Ester e seu primo Mordecai; Hamã foi enforcado, e se emitiu um novo decreto, concedendo aos judeus o direito de lutar contra seus atacantes. — Est 3:1-11; 7:9, 10; 8:3-14; 9:5-10.

      Subsequentemente, “o Rei Assuero passou a impor trabalho forçado ao país e às ilhas do mar”. (Est 10:1) Esta atividade se enquadra bem nos empenhos de Xerxes, que terminou grande parte das construções iniciadas pelo seu pai Dario em Persépolis.

      Xerxes I também parece ser o “quarto [rei]” mencionado em Daniel 11:2, os três anteriores sendo Ciro, o Grande, Cambises II e Dario Histaspes. Ao passo que outros sete reis sucederam a Xerxes no trono do Império Persa, Xerxes foi o último imperador persa a travar guerra contra a Grécia, cuja ascensão como potência mundial dominante é descrita no versículo seguinte. — Dan. 11:3.

  • Assur
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
    • ASSUR, I

      [possivelmente: Negrume].

      De acordo com o texto massorético, filho de Esrom, nascido

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