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Anuário das Testemunhas de Jeová de 1997
yb97 pp. 42-64

Relatório Mundial

Vá aonde há pessoas

O apóstolo Pedro e alguns dos seus companheiros eram pescadores experientes, mas havia ocasiões em que labutavam a noite toda sem pescar nada. Em duas dessas ocasiões, Jesus disse-lhes onde baixar as redes. Eles aceitaram sua orientação e nessas duas vezes pescaram uma quantidade incomum de peixes. Jesus usou essas ocasiões para dar instruções aos discípulos sobre o ministério de pregação. (Luc. 5:1-11; João 21:1-17) Por meio do “escravo fiel e discreto”, ele continua a dar instruções sobre como fazer a pregação da maneira mais frutífera possível. — Mat. 24:45-47.

No ano que passou, todas as Testemunhas de Jeová foram incentivadas a tomar medidas práticas para levar as boas novas a mais pessoas. Frisou-se, primeiro, que devemos ficar atentos às oportunidades que surgem para dar testemunho todo dia. Depois, fomos orientados a ver que, se poucas pessoas são encontradas em casa, é mais sensato pensar seriamente em dar testemunho onde há pessoas.

Nos últimos meses, o lema dos irmãos no Peru tem sido: “Vá aonde há pessoas!” Não damos testemunho a casas, mas a pessoas. Nas manhãs de domingo e dos dias úteis, muitas pessoas não estão em casa. Onde estão? No trabalho, em rodoviárias e estações de trem, nas ruas, na feira, sentadas na praça. É a esses lugares que os irmãos vão para encontrá-las.

No México, o testemunho de casa em casa continua sendo o principal método de pregação das boas novas do Reino de Deus. No ano que passou, porém, para contatar pessoas onde quer que elas estivessem, publicadores e pioneiros foram a pontos de ônibus, logo cedo, de manhã, a salas de espera de hospitais, às ruas, a estacionamentos e a praças públicas. As Testemunhas de Jeová são vistas pregando em todo lugar e a toda hora, dia e noite. Certa congregação organiza grupos para pregação nas ruas (pontos de ônibus e quaisquer lugares em que haja pessoas de dia) cinco vezes por dia. Os irmãos começam às 6 horas da manhã e encontram pessoas que nunca conversaram com as Testemunhas de Jeová. Um homem contatado a caminho do trabalho, de manhã, viu mais publicadores na rua ao voltar para casa, à noite; concluiu que talvez devesse pedir que um deles o visitasse em casa.

A princípio, alguns publicadores sentiram certa timidez para abordar as pessoas em lugares públicos. Mas quem fez isso obteve bons resultados. Uma irmã na Austrália disse: “Sou uma pessoa acanhada e reservada; aliás, acho muito difícil falar sobre a verdade quando surge uma oportunidade. Fui incentivada a experimentar outras formas de dar testemunho; eu sabia que tinha de tentar. Orei a Jeová expondo meus receios e decidi ir em frente. Mas eu ainda estava nervosa e continuei a refrear-me, o que incomodava minha consciência.” Por fim, certo dia, num ônibus, ela sorriu para uma senhora e começou a conversar. No dia seguinte, a irmã ofereceu um tratado àquela jovem senhora. Quando se encontraram uma semana depois, a publicadora disse que estava indo dirigir um estudo bíblico. Ela ficou surpresa quando a jovem senhora pediu para acompanhá-la. Logo se iniciou com ela um estudo no livro Conhecimento.

Os publicadores na Argentina perceberam que algumas pessoas que não recebiam as Testemunhas de Jeová em casa conversavam com elas nas ruas. Não era preciso mais do que uma pergunta simples e oportuna, tal como: “Concorda com a pena capital?” Em outro caso, uma senhora que foi contatada na rua sempre quis conversar com as Testemunhas de Jeová, mas o marido não permitia. Fora de casa ela sentiu-se à vontade para conversar. Depois de uma longa conversa, ela aceitou estudar a Bíblia na casa de uma Testemunha de Jeová.

Duas publicadoras nos Estados Unidos aproximaram-se de um carro estacionado e ofereceram as revistas à jovem senhora que estava lá, sentada. Elas contam: “Ao estender o braço para pegar as revistas, ela começou a chorar. Vimos que estava lendo a Bíblia. Ela disse que queria agradar a Deus, mas que não sabia como.” A senhora lhes disse: “Tenho pedido a Deus que envie alguém que me ajude.” Não foi difícil iniciar um estudo com ela.

Sobre seus esforços de dar testemunho em território comercial, um entusiástico grupo de Testemunhas de Jeová na Nova Zelândia escreveu: “Visitamos 650 estabelecimentos, e a maioria dos gerentes e dos proprietários aceitou bem a visita, embora estivessem ocupados. É surpreendente quantos deles têm a Bíblia no local de trabalho.”

Levando a sério as recomendações, já às 5h30 da manhã há irmãos na Áustria dando testemunho. Eles vão a um lugar onde motoristas de caminhão passam a noite, perto da fronteira. Muitos caminhões são da Europa Oriental, e alguns motoristas nunca ouviram falar nas Testemunhas de Jeová. Os irmãos levam publicações em 20 idiomas. Três ou quatro publicadores conseguem distribuir entre 50 e 70 revistas em apenas duas horas. Embora seja difícil fazer revisitas, espera-se que algumas sementes criem raízes e cresçam. — Ecl. 11:1.

Uma irmã na Itália concluiu que algumas das pessoas que não estão em casa estão na praia. Foi ali que ela encontrou um jovem do Senegal. Ela deixou com ele o livro O Homem em Busca de Deus, com a dedicatória: “Desejo que encontre o Deus verdadeiro, Aquele que ensinou a mim e a minha família a respeitar pessoas de todas as raças, cores e línguas.” Ele decidiu procurar as Testemunhas de Jeová quando voltasse para o Senegal. Que surpresa teve ao descobrir que as Testemunhas de Jeová estudaram com sua mãe enquanto ele estava fora! Logo a família toda estava estudando.

Um superintendente de circuito no Peru organizou um grupo para dar testemunho num terminal rodoviário ao ar livre. O lugar estava apinhado de gente. Havia filas de ônibus por toda a parte. Era fácil contatar os policiais a serviço, os vendedores de alimentos preparados e as pessoas em geral. Um irmão entrou num ônibus cuja lotação já estava completa e, com a permissão do motorista, ergueu duas revistas e anunciou: “Tenho as edições mais recentes de A Sentinela e Despertai! para ler na viagem.” Houve um silêncio prolongado, até que um homem no fundo do ônibus disse: “Fico com duas.” Depois mais um homem e em seguida outros pediram as revistas, fazendo donativos modestos para a obra. O irmão perguntou se alguém gostaria de ser visitado em casa. Vários lhe deram o nome e o endereço. Uma senhora de idade disse, alto o bastante para todos ouvirem: “Não deixem de me visitar. Quero entender melhor a Bíblia.”

Uma publicadora nos Estados Unidos notou que os estudantes do segundo grau reuniam-se em certas ruas da cidade, perto da escola, no intervalo do almoço. Um grupo de publicadores preparou-se bem e foi conversar com eles, obtendo resultados excelentes.

Para alcançar certos grupos, alguns publicadores aprendem outra língua. Nas ilhas Shetland, ao largo da costa norte da Escócia, dois pioneiros aprenderam russo para dar testemunho aos marinheiros russos que passam seis meses por ano pescando naqueles mares. Os pioneiros vão de lancha aos navios em que os marinheiros trabalham.

Uma pioneira no Havaí decidiu dar testemunho no aeroporto. Muitas pessoas aceitaram publicações. No primeiro dia de trabalho, vários estudos foram abertos. Ela conversou com dois militares jovens que haviam acabado de chegar do Egito, onde estavam servindo. Um deles disse que sua mãe é Testemunha de Jeová. Ele foi ao Salão do Reino e aceitou um estudo bíblico. O outro soldado tinha muitas perguntas profundas, porque seu trabalho expunha-o a coisas que o faziam pensar no objetivo da vida. Ele também foi ao Salão do Reino e pediu um estudo bíblico.

Uma pioneira na Argentina acha vantajoso usar o telefone para dar testemunho. Todo dia ao chegar do serviço de campo, ela disca um ou dois números. Ela conta: ‘Um dia disquei um número e uma moça atendeu. Perguntei-lhe se achava possível confiar em alguém. Sua resposta foi um curto e seco “Não”. Apresentei-me e expliquei que o objetivo do telefonema era assegurar-lhe que existem pessoas em quem podemos confiar apesar da situação do mundo. Ela insistiu em dizer que não podia confiar em ninguém, nem mesmo na família, incluindo sua mãe. Comecei a usar a Bíblia. Ela disse que havia tentado ler a Bíblia, mas que não a entendeu. Eu disse que Deus e Jesus estão interessados nas pessoas e que nós também estamos. Combinamos encontrar-nos na porta do Salão do Reino. Ela não apareceu. Telefonei-lhe imediatamente, e ela explicou que havia sido necessário hospitalizar o pai e que havia tentado ligar para mim. Combinamos um novo encontro. Dessa vez ela foi e ficou surpresa com a acolhida que recebeu, especialmente das Testemunhas de Jeová jovens. Agora ela estuda duas vezes por semana, está progredindo no livro Conhecimento e vai a todas as reuniões. Um resultado excelente de um telefonema!’

Levar as boas novas às pessoas em regiões remotas da Islândia continua sendo um grande desafio. Um missionário na costa leste faz bom uso do telefone. Ele viaja uma vez por mês para visitar e dirigir estudos para um grupo a cerca de 300 quilômetros de distância. Em cada visita, ele também faz um discurso público e dirige o Estudo de A Sentinela. Os interessados fazem o estudo bíblico semanal por telefone. Conjugando duas linhas telefônicas e usando telefones com alto-falante e microfone, é possível que cinco pessoas em três residências estudem simultaneamente. Nos estudos por telefone, o dirigente designa as perguntas antes de lê-las. Todos ficam muito encorajados por estudar a Bíblia dessa maneira. Pelo menos seis estudos são dirigidos toda semana.

Enquanto cuidava do marido que ficou doente por um longo período, uma irmã nas Bahamas dava testemunho por carta. Toda manhã, ela passava algum tempo escrevendo cartas para mulheres cujo nome aparecia na lista telefônica. Usava informações do livro Raciocínios e oferecia um estudo bíblico domiciliar, gratuito. Certo dia, uma senhora telefonou à irmã para dizer que queria muito estudar a Bíblia. Disse que, ao receber a carta, comentou com uma colega de trabalho que Deus lhe estava dizendo que ela precisava estudar a Bíblia. Apesar da forte oposição da mãe e de um clérigo, essa senhora fez muito progresso. Passou a assistir às reuniões regularmente, renunciou à igreja e foi batizada.

Uma irmã de 79 anos que mora na zona rural, no Japão, tem graves problemas de saúde, mas, por gratidão a Jeová, é pioneira. Todo dia ela caminha duas ou três horas por motivos de saúde, usando uma bengala ou apoiando-se num carrinho de bebê. No caminho, ela aborda as pessoas amistosamente e conversa com os agricultores nos campos. Anota meticulosamente o endereço dos interessados. Graças a isso, ela tem mais de 100 pessoas no itinerário de revistas, distribui 600 revistas por mês, relata em torno de 200 revisitas e dirige três estudos bíblicos.

Alguns publicadores conseguem baixar as redes, em sentido espiritual, em águas onde se fez bem pouca pesca. No México, especialmente ao longo das serras no Estado de Oaxaca, há territórios difíceis de alcançar e que por isso raramente são trabalhados. A língua falada lá não é o espanhol, mas o dialeto misteca ou o mazateca. Nos últimos anos, alguns irmãos de Tehuacán, no Estado de Puebla, começaram a ir a várias cidades da região para dar testemunho. Vinte e cinco pioneiros que foram ajudar agora moram e trabalham na região, e também há 15 pioneiros regulares locais. Os bons resultados obtidos são vistos porque agora existem 13 congregações.

Um casal que viveu 28 anos fora de sua terra natal aposentou-se mais cedo e voltou para as Filipinas, para entrar no serviço de pioneiro. De Cidade de Cavite, onde eles moram, para Trece Martires, onde é grande a necessidade de pregadores, eles viajam uma hora para ir e outra para voltar. Vale a pena o esforço? Há um ano e meio havia apenas 19 publicadores na congregação. Agora o casal dirige 28 estudos bíblicos, e a congregação recentemente relatou o total de 98 estudos. Território frutífero, não resta dúvida!

Um bom número de irmãos primeiro trabalhou em regiões do seu país em que havia grande necessidade de pregadores e depois se mudou para outros países. Por exemplo, nos últimos anos, cerca de 40 irmãos (solteiros de ambos os sexos, casais jovens e famílias inteiras) mudaram-se do Canadá, dos Estados Unidos, da França, da Alemanha, da Espanha, da Suécia e do Japão para Honduras. Muitos deles saíram de Quebec. Eles haviam mudado para Quebec para ajudar, mas, quando a obra ficou bem estabelecida naquela parte do Canadá, começaram a procurar novas “águas piscosas”. E nesses novos campos eles estão obtendo resultados excelentes.

África

Na primeira carta aos coríntios, o apóstolo Paulo escreveu: “Ora, não recebemos o espírito do mundo, mas o espírito que é de Deus, para que soubéssemos as coisas que nos foram dadas bondosamente por Deus.” (1 Cor. 2:12) O espírito de Deus por certo é evidente entre as Testemunhas de Jeová na África e as distingue do mundo egoísta e turbulento ao seu redor.

A neutralidade, a imparcialidade e o amor das Testemunhas de Jeová atraem pessoas à Palavra de Jeová e Sua organização. Sobre isso, um irmão no Zaire escreve: “No povoado de Monigi, perto de Goma, hutus e tutsis não mais vão às igrejas da cristandade, para evitar agressões étnicas entre si dentro da igreja! Já que a maioria dos refugiados voltou para Ruanda, a população que ficou nos dois povoados vizinhos sabe que o único lugar em que hutus e tutsis reúnem-se em paz é o Salão do Reino das Testemunhas de Jeová. Isso explica por que muitos pedem um estudo bíblico.”

Depois de 30 anos de guerra civil, Angola está começando a ter um pouco de paz. As Testemunhas de Jeová estão aproveitando isso para dar testemunho do Reino de Deus. Há regiões em que a receptividade é notável. Depois de um intervalo de quatro anos, um superintendente de circuito finalmente conseguiu visitar certa congregação na província de Uíge, no norte. Providenciou-se um discurso público, e os 75 publicadores ficaram emocionados ao ver 794 pessoas na assistência! No sul do país estabeleceram-se lares missionários em Benguela e Namibe. Há muito que fazer, já que 108.394 pessoas assistiram à Comemoração e o número de publicadores é de 28.969.

Uma pioneira em Adis-Abeba, Etiópia, estava voltando para casa após o serviço de campo. Na entrada de uma casa, uma senhora estava segurando a filha de quatro anos no colo. De repente, a menina fez um esforço até soltar-se dos braços da mãe e correu em direção à irmã com o braço estendido para ser cumprimentada. A irmã não era conhecida por aquela família, mas aproveitou a oportunidade para perguntar à mãe se podiam conversar dentro de casa. Quando a pioneira passou a dar testemunho da esperança do Reino, a senhora começou a chorar. A irmã perguntou o motivo, e ela contou que estava pensando em tomar veneno para suicidar-se. Estava orando a Deus, perguntando por que havia sido abandonada, quando a menina atraiu a atenção da irmã. A senhora contou seus muitos problemas. A irmã a consolou, e elas imediatamente iniciaram um estudo bíblico. Apesar da oposição da família, ela está progredindo na verdade.

Stella, uma universitária na Nigéria, estava à procura da verdade. Depois de alguns anos como pentecostal, pensou que havia encontrado a religião certa. Decidiu escrever um livro para mostrar que todas as outras religiões são erradas. No entanto, ao fazer uma lista das religiões de destaque, notou que não sabia muito sobre as Testemunhas de Jeová. “Vou assistir às suas reuniões por três meses para conhecê-las”, pensou ela. Naquele final de semana, ela foi a uma assembléia de circuito. No fim da assembléia, começou a ter dúvidas sobre sua religião. Na semana seguinte, foi ao Salão do Reino. E também leu todas as publicações que encontrou das Testemunhas de Jeová. Depois da terceira reunião, ela disse a um dos anciãos da congregação: “Irmão, batize-me. Agora sou uma de vocês.” O irmão explicou que havia coisas que ela precisava aprender antes de ser batizada e deu-lhe um livro para estudar. Stella leu-o em dois dias e voltou a falar com o ancião: “Terminei de ler o livro, irmão. Batize-me.” O ancião providenciou que uma irmã estudasse com ela. Alguns meses depois, Stella foi batizada.

Os irmãos em Mali entendem que as reuniões cristãs são uma das provisões bondosas de Deus para o bem dos seus servos. Querem que os interessados entendam isso também, de modo que se esforçam para que os recém-associados fiquem à vontade. Um deles escreveu: “Na primeira vez que visitei um Salão do Reino, fiquei impressionado com tantos rostos alegres e com o carinho com que fui tratado. Cheguei uns minutos atrasado, de modo que me sentei sozinho. Um casal jovem imediatamente me emprestou uma Bíblia e um exemplar de A Sentinela. Depois da reunião, quase todos no Salão do Reino vieram dar-me um aperto de mãos e fizeram com que minha visita fosse muito agradável. Fui embora com três livros: a Tradução do Novo Mundo da Bíblia, O Maior Homem Que Já Viveu e Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra. Comecei a lê-los naquela mesma noite e aprendi que o nome de Deus é Jeová.”

Na escola, em Serra Leoa, Stephen era hostilizado pelos colegas porque não falava sobre imoralidade sexual e não cometia fornicação. Sem ele saber, alguns colegas escreveram uma carta de amor em seu nome para uma moça na escola. A moça o procurou e disse: “Recebi sua carta e aceito, mas você nem tentou me conquistar.” O irmão ficou perplexo e disse que não havia escrito nada a ela. Logo no dia seguinte, ele levou à escola o livro Os Jovens Perguntam — Respostas Práticas. Reuniu a moça e os colegas e conversou com eles sobre o assunto “O Sexo e a Moral”. Noutra ocasião, os colegas tentaram a mesma tática novamente. O irmão mais uma vez usou o livro Os Jovens Perguntam para raciocinar com eles sobre a conduta cristã. Gradualmente, a maioria daqueles “atormentadores”, como ele os chama, saiu da escola. Os que ficaram têm muito respeito por ele por causa de sua coragem e integridade moral.

Os publicadores na Suazilândia acham fácil distribuir o livro Conhecimento. Uma pioneira escreveu sobre uma senhora com quem já havia estudado nove capítulos em apenas dez estudos: “Ela não perde as reuniões congregacionais desde o primeiro estudo. Na Suazilândia existem poucos empregos, de modo que as pessoas aceitam uma oferta de emprego, mesmo que o salário seja muito baixo. O vizinho da minha estudante convidou-a a ir ao cassino, que estava fazendo entrevistas para contratar crupiês. Minha estudante não aceitou o convite, dizendo que não queria perder o estudo bíblico naquela noite. O vizinho ofereceu-se a pagar o táxi para que ela voltasse a tempo. Mesmo assim minha estudante recusou o convite. Quando ela me contou isso, perguntei-lhe por que ela achava que os cristãos não podem trabalhar num cassino. Ela me disse que, à base do que já havia aprendido no estudo da Bíblia, Jeová não aprova a jogatina. E disse ainda: ‘Já que eu amo a Jeová e quero fazer sua vontade, como poderia trabalhar num cassino?’” A pioneira sondou um pouco mais: “Eles pagam bem, e isso lhe daria condições de comprar coisas de que você precisa. Jeová não entenderia?” A estudante apontou para o livro Conhecimento e disse à pioneira que vira em Mateus 6:33 que Jeová sempre cuidará dela e a ajudará em seus problemas se ela o colocar em primeiro lugar na vida.

Ásia e ilhas do Pacífico

A filial na Índia supervisiona um vasto campo: cerca de um sexto da população mundial. Em julho, ela relatou seu 23.º auge consecutivo de publicadores. O trabalho intensificado do Departamento de Tradução permite a impressão de publicações em mais idiomas, alguns dos quais falados por milhões de pessoas. O livro Conhecimento foi impresso em 11 idiomas da Índia no ano passado. A brochura O Que Deus Requer de Nós? já foi publicada em 20 línguas.

Este ano, pela primeira vez, publicou-se uma das nossas brochuras em quatro cores nas línguas assamês, devanágari, khasi, manipuri e tibetana. Para alcançar 250 milhões de pessoas no leste e no nordeste do país, oito dos principais idiomas nos quais temos poucas publicações, ou nenhuma, receberam atenção especial. Os irmãos estão trabalhando com todo o zelo em harmonia com a promessa profética de que pessoas de ‘todas as nações, e tribos, e línguas’ estarão em pé, aprovadas, diante do trono de Jeová quando este sistema chegar ao fim. — Rev. 7:9, 10.

Os vídeos da Sociedade estão ajudando as pessoas a aprender sobre a magnitude da atividade das Testemunhas de Jeová. Decidido a fazer bom uso dos vídeos, um casal na Austrália elaborou uma lista de pessoas a quem exibi-los. Entre os que viram um ou mais vídeos estava seu médico de família, seu contador, o carteiro, um missionário da cristandade encontrado num restaurante e um clérigo da localidade. Em pouco tempo, o casal mostrou o vídeo Organização a 70 pessoas, o Profecias a 35 e o Triângulos Roxos a 19. Oito pessoas que viram os vídeos estão estudando o livro Conhecimento, e quatro delas já são publicadores.

Nas ilhas Salomão, a pressão para se conservar o modelo familiar tradicional torna muito difícil para os interessados, em alguns clãs, aceitar a verdade da Bíblia. Foi por isso que uma senhora que concordou em estudar a Bíblia logo se viu pressionada por um mundo de parentes. Segundo o costume, os parentes podem visitar uma família por dias a fio, em muitos casos enchendo a casa de gente e comendo lá também. No entanto, essa senhora continuou o estudo da brochura Viva Para Sempre em Felicidade na Terra!. Para sua surpresa, um dia o marido, uma autoridade do governo, concordou em estudar. Logo ele viu a necessidade de estudar a Bíblia em família. Os parentes visitantes foram ajudados a entender que o estudo não devia ser interrompido. Aprenderam também que na casa desse casal não mais era permitido mascar noz-de-areca, fumar e tomar muita cerveja. Aquele sem-fim de visitantes logo foi diminuindo. O marido é bem conhecido, de modo que as pessoas ficaram surpresas ao ver as mudanças que estavam acontecendo. Como publicador batizado, o irmão passa muitas horas divulgando a verdade às pessoas que perguntam: “Que religião é essa?” A esposa e os filhos também continuam progredindo.

Rémy era membro de um clube de kick-boxing, na época em que as Testemunhas de Jeová, no Taiti, começaram a conversar com ele e com a mulher com quem vivia. Já havia vencido muitos assaltos e por isso tinha sido escolhido para competir fora do Taiti. Ele sentia-se invulnerável. Jogava em cassinos e brigava em casa com a companheira. Era um homem egoísta. Será que a verdade realmente ajudaria uma pessoa assim? Apesar de oposição da família, ele concordou em estudar. A verdade da Bíblia foi gradualmente moldando suas atitudes. Ele deixou um emprego que ia de encontro aos princípios bíblicos, largou o kick-boxing e parou de jogar. As brigas em casa ficaram menos freqüentes. Ele casou-se legalmente, e sua concepção de vida mudou por completo. O que é precioso para ele agora são as coisas espirituais que ele obteve para si e para a família por assimilar conhecimento sobre Jeová, o Deus verdadeiro.

Thongpliu é uma irmã na Tailândia que tem pouca instrução. No entanto, como pioneira regular, ela dá ao serviço de Jeová um lugar importante na sua vida. Indo ao Salão do Reino certa vez, num domingo à tarde, ela viu que a porta da frente de um casarão estava aberta. Nunca havia ninguém em casa quando ela batia lá. Thongpliu reuniu coragem, foi ao portão e chamou a moradora. A dona da casa aceitou duas revistas. Na revisita, a senhora perguntou a Thongpliu seu grau de instrução. Admirada por saber que ela havia estudado só até a quarta série do primeiro grau, a senhora perguntou: “Como é que sabe muitas coisas que eu não sei? Sou formada na universidade.” Disse ainda que, do seu carro com ar-condicionado, muitas vezes havia visto Thongpliu andando no sol quente. E acrescentou: “Não sabia aonde você estava indo, mas você sempre parecia tão feliz e contente! Eu talvez pareça feliz à distância, mas quem me olha mais de perto nota que não sou feliz. Deve ser seu conhecimento da Bíblia que a faz feliz. Você pode me trazer uma Bíblia e estudá-la comigo?”

Europa

Pregando de porta em porta, na Letônia, dois publicadores encontraram Svetlana, que deu atenção enquanto liam João 17:3. Eles demonstraram como se estuda a Bíblia com o livro Conhecimento. Depois do estudo, perguntaram-lhe quando gostaria de continuar. “Amanhã”, disse ela cortesmente. Depois de cada estudo, eles perguntavam quando seria o próximo e ela dizia: “Amanhã.” Eles consideravam um capítulo do livro Conhecimento por vez.

Depois de dez dias, ela olhou para o irmão que dirigia o estudo e disse: “Quero ser uma pessoa temente a Deus. O que devo fazer?” Ela acatou os conselhos e prontamente fez das reuniões congregacionais uma parte importante na sua vida e na de seus filhos. Na terceira reunião já dava comentários. O livro Conhecimento foi estudado em quatro semanas e um dia. Ao estudar o capítulo 12, ela jogou fora publicações espíritas. No capítulo 14, parou de enganar os outros e começou a pagar a tarifa ao viajar de trem. Ela disse: “Estudo após estudo eu ia me sentindo cada vez mais limpa.” Ao terminar o capítulo 15, ela deu início a um estudo em família, embora fosse um pouco difícil no começo. O capítulo 18 convenceu Svetlana da necessidade de ir ao serviço de campo e de ser batizada.

Antes de aprender a verdade, Svetlana levava uma vida devassa. Depois de uma experiência que a deixou muito abalada, ela decidiu largar o que vinha fazendo, mas a vida ficou vazia. Só que isso começou a mudar quando ela passou a assimilar conhecimento sobre Jeová. Agora ela diz: “Sou tão feliz! . . . Amo a Jeová e aos irmãos, e espero que eu e meus filhos possamos viver no Paraíso.” Depois de apenas quatro semanas, ela tornou-se publicadora não-batizada, e na assembléia em russo em Riga, foi batizada.

Ryan, de 12 anos, na Grã-Bretanha, tinha de preparar um discurso para apresentar em sala de aula. O tema seria “A pessoa que eu mais admiro”. Que excelente oportunidade para dar testemunho! Ryan decidiu falar sobre Jesus Cristo. Preparou-se bem e fez um discurso de dez minutos, citando textos bíblicos para apoiar o que dizia. No fim, ofereceu o livro O Maior Homem Que Já Viveu a quem tivesse interesse. Os dois exemplares que estavam com ele foram aceitos e mais cinco livros foram encomendados. Ele levou seis livros à escola no dia seguinte, distribuiu-os e recebeu pedidos para mais seis. No outro dia, levou sete livros, distribuiu-os e aceitou pedidos para mais dois.

Nas ilhas Féroe, alguns alunos tinham de fazer um trabalho escolar para o qual era preciso colher informações sobre as Testemunhas de Jeová. O material que estava disponível na escola não era apropriado e era enganoso. Eles aceitaram a ajuda de uma Testemunha de Jeová jovem que se ofereceu para levar-lhes material de pesquisa. Ela também deu ao professor o vídeo Testemunhas de Jeová — A Organização Que Leva o Nome. Ele exibiu o vídeo à classe e mais tarde na mesma semana mostrou-o a outras classes.

Ao começar a estudar a Bíblia, um jovem policial na Grécia encontrou forte oposição dos parentes. Seu sogro levou a filha a sacerdotes, a teólogos e depois ao bispo, que a incentivou a divorciar-se e prometeu que acharia para ela outro marido. De volta ao lar, ela viu que o estudo estava aprimorando a conduta do marido e observou a conduta das Testemunhas de Jeová com quem ele se associava. Ela passou a estudar junto com ele, mas seus pais tomaram a frente do casal e mandaram batizar sua filhinha na Igreja Ortodoxa Grega. O pai dela ameaçou dar uma surra no genro e foi ao Salão do Reino, junto com dois outros membros da família, para causar problemas. Mas a oposição passou quando o rapaz e a esposa tomaram firme posição a favor da verdade. Ambos foram batizados. Agora os pais dela estão estudando a Bíblia. O irmão dela, que foi ao Salão do Reino para causar problemas, também foi batizado junto com a esposa.

Para renovar o passaporte para poder sair da Bulgária e assistir ao congresso de distrito na Romênia, com a mãe e com os avós, Blagomira, de 9 anos, precisava da assinatura do pai, que havia abandonado a família antes de eles se tornarem Testemunhas de Jeová. O pai negou-se a fazer a vontade da filha. Ela telefonava com freqüência a ele pedindo sua aprovação, mas não adiantava nada. Inesperadamente, na segunda-feira da semana do congresso, a irmã mais velha de Blagomira visitou a família e disse à avó que seu pai concordaria em assinar a solicitação de passaporte. Sem maiores explicações, ela foi embora. Ninguém sabia quando nem como o pai iria assinar o documento. Ao chegar a casa depois do serviço de campo e ficar sabendo da novidade, Blagomira e sua mãe oraram juntas: “Se for a tua vontade, Jeová, que assistamos juntas ao congresso, por favor, ajuda-nos. Ficaremos esperando no setor de passaportes amanhã de manhã.” Para serem as primeiras, elas saíram de casa às 4h30 da madrugada, levando duas cadeiras pequenas. Pouco depois, Blagomira foi à casa do pai, que não ficava longe. Ela o beijou e perguntou: “Papai, daria para o senhor vir comigo? Mamãe e eu estamos esperando na frente da repartição desde as cinco e dez.” Ele vestiu-se imediatamente e acompanhou a filha para assinar o documento. O surpreendente é que o passaporte ficou pronto no dia seguinte, a tempo para a viagem que seria no outro dia! A mãe de Blagomira ajudou a filha a ver que isso foi uma prova clara da existência de Jeová e do Seu amor pela menina. Ela disse que isso devia fortalecer ainda mais a decisão de Blagomira de servi-lo para sempre. Depois do congresso, Blagomira deu ao pai um presente: o novo livro O Segredo de Uma Família Feliz.

Ao dar testemunho na rua, uma pioneira especial na Polônia encontrou uma jovem senhora que a convidou para ir a sua casa e até lhe mostrou como chegar lá. A Testemunha de Jeová foi ao encontro na hora marcada, mas ninguém atendeu a porta, embora percebesse que havia gente em casa. Ao sair do quarteirão, a irmã deu testemunho a um homem de certa idade que mostrou interesse. Na próxima visita foi iniciado um estudo maravilhoso com ele e com a esposa. Mas a irmã decidiu visitar aquela jovem senhora mais uma vez. Ao examinar as anotações, percebeu que naquela outra vez havia ido ao quarteirão errado. Foi às pressas ao endereço certo, e a dona da casa ficou contente em vê-la. Quando a irmã se desculpou, a senhora disse: “Contei ao meu marido que eu havia chamado as Testemunhas de Jeová aqui. Ele ficou esperando a senhora para expulsá-la. Fiquei com muito medo e pedi a Deus no meu quarto que a senhora não viesse, mas fico feliz por ter vindo hoje.” A irmã tem dois estudos bíblicos excelentes e está convencida de que os anjos ajudaram nisso.

As Américas

Um irmão no Canadá achava muito difícil identificar-se como Testemunha de Jeová no local de trabalho e dar testemunho informal. Mas ele orou sobre isso, criou coragem e começou. Um colega de trabalho a princípio rejeitou seus esforços, mas a menção da esperança da ressurreição levou a um estudo bíblico. Naquela noite, o irmão orou: “Jeová, prometo que nunca mais perderei outra oportunidade de dar testemunho. Sempre verei as pessoas como futuros irmãos e irmãs.” É o que ele tem feito. No seu próximo emprego, os colegas o apelidaram de Moisés por dar testemunho com tanto zelo na hora do almoço e nos intervalos do café. Ele faz bom uso do vídeo da Sociedade Testemunhas de Jeová — A Organização Que Leva o Nome. No começo do ano passado, 394 dos colegas de trabalho já haviam visto o vídeo, sem contar familiares e amigos, e ele tem uma lista de espera de muitos outros que também querem ver o vídeo. Depois de 14 anos nessa fábrica, o irmão já ajudou 34 pessoas a chegar ao batismo.

No Chile, os irmãos fizeram esforços especiais no verão para alcançar territórios remotos. Muitas famílias passaram as férias fazendo isso. Encontraram pessoas sedentas da verdade. Cerca de 30.000 pessoas vivem em numerosas ilhotas no sul do país. Os irmãos fizeram um esforço de ir até lá de avião. Quando era possível, eles pousavam e davam testemunho. Quando não dava para pousar, eles sobrevoavam os povoados e deixavam cair pacotes de duas revistas para que nesses lugares as pessoas também soubessem o que Jeová irá fazer por meio do Reino.

Na República Dominicana não é incomum os estudantes da Bíblia ficarem tão entusiasmados com o que aprendem a ponto de começar a dirigir estudos bíblicos já antes de ser aprovados como publicadores não-batizados. Depois de assistir às reuniões numa cidade maior por alguns meses, um senhor voltou para a cidadezinha em que morava nas montanhas e passou a falar sobre o que havia aprendido. Quando dois pioneiros chegaram a esse território “não trabalhado”, uma pessoa após outra lhes dizia que já havia aprendido com Radhamés as coisas que eles estavam pregando. Por fim, os irmãos encontraram Radhamés. Antes de ele e a família começarem o estudo da Bíblia, ele levou os pioneiros para visitar alguns dos seus estudantes. Ele e a esposa já foram batizados.

Em Yacuiba, Bolívia, um grupo evangélico providenciou que uma rede de TV exibisse um filme que evidentemente foi produzido por apóstatas. Em vista dos maus efeitos desse programa, os anciãos decidiram visitar duas redes de TV e oferecer-se para pagar pela exibição para o público dos vídeos Testemunhas de Jeová — A Organização Que Leva o Nome e A Bíblia — Um Livro de Fatos e Profecias. Depois de ver os vídeos da Sociedade, o proprietário de uma emissora de rádio ficou indignado com as informações deturpadas apresentadas no programa dos apóstatas e ofereceu-se para fazer anúncios gratuitos do congresso de distrito para as Testemunhas de Jeová. A assistência foi bem maior do que a esperada, e muitas pessoas sinceras passaram a fazer perguntas nas visitas das Testemunhas de Jeová na pregação.

A administração de uma grande fábrica de vidro no Equador queria organizar um curso para os empregados sobre família e valores morais. O diretor de recursos humanos pediu ajuda a alguns sacerdotes, mas sem resultados. Ao ficar sabendo disso, uma Testemunha de Jeová fez uma visita ao diretor e mostrou-lhe uma lista de assuntos tratados nas nossas revistas. O diretor ficou impressionado, escolheu três assuntos e providenciou um programa de duas horas para todos os trabalhadores, que foram divididos em sete grupos de 30 pessoas. Três irmãos habilitados dirigiram as sessões. A platéia foi convidada a fazer comentários e perguntas. Quando se discutia a honestidade, um guarda disse que achava certo roubar em certas circunstâncias. Outro concordou: “Se minha mãe estivesse doente e eu não tivesse dinheiro, eu teria de roubar. Ou deveria deixá-la morrer?” Em resposta, o irmão contou-lhes sobre um jovem chefe de família que devia três meses de aluguel. Ele envolveu-se com uma gangue de ladrões e foi morto numa tentativa de assalto, deixando a mulher e três filhos. “Já as pessoas honestas”, explicou o irmão, “em geral têm bons amigos que as ajudam numa hora de emergência”. No fim de cada sessão, muita gente agradeceu. Houve quem deixasse nome e endereço e pedisse aos irmãos uma visita. A administração ofereceu o livro Família Feliz gratuitamente a todos que quisessem um. Sessenta e seis pessoas deram o nome. Por causa disso, o livro O Maior Homem Que Já Viveu foi posto em exibição no saguão e depois foi substituído pelo livro Os Jovens Perguntam — Respostas Práticas. Na época em que se redigia essa experiência ainda havia pessoas fazendo pedidos para os livros. A administração ficou muito impressionada com as informações práticas e queria providenciar outra sessão em seis meses.

No Paraguai, uma pioneira deixou o livro Conhecimento para uma senhora que mostrou certo interesse, mas que mudou de assunto quando ela lhe ofereceu um estudo bíblico. Mais tarde, ela disse à pioneira que as coisas que ela lhe mostrava na Bíblia não estavam de acordo com suas crenças, de modo que não queria que as Testemunhas de Jeová continuassem visitando-a. No entanto, quando a pioneira a visitou meses depois com uma edição especial de Despertai!, ela agiu como se estivesse esperando pacientemente que a irmã voltasse. Ela explicou que lera o livro Conhecimento, que ele era maravilhoso e que estava estudando a Bíblia com três vizinhas, com base no que havia aprendido no capítulo 16. Quando a irmã voltou com o marido, aquela senhora estava esperando. No entanto, o estudo não foi na sua casa; ela os levou à casa de uma vizinha, uma senhora que estava presente em outras visitas. Com essa vizinha, eles foram à casa da segunda vizinha. Depois, os cinco foram à terceira casa, onde a dona também estava esperando para o estudo da Bíblia. Todas estão fazendo progresso.

Ao dar testemunho de casa em casa, uma pioneira no Uruguai foi atendida por uma menina. Seus pais não estavam em casa, de modo que a irmã deu testemunho, e ela ficou muito interessada. No fim da visita, a Testemunha de Jeová ofereceu à menina um estudo bíblico regular, mas lhe disse que primeiro pedisse permissão para os pais. Qual seria a reação dos pais? Para a grande surpresa da pioneira, a mãe da menina disse que não haveria nenhum problema em estudar a Bíblia com a filha, mas perguntou se o resto da família não poderia participar também. É claro que sim! Agora se dirige um estudo bíblico regular para os quatro membros dessa família. Tudo porque a pioneira deu testemunho a uma menina.

Calcula-se que nos Estados Unidos continentais existam mais de dois milhões de surdos que se comunicam na linguagem de sinais americana. Há desafios para se efetuar o ministério de pregação na linguagem de sinais. Alguns pioneiros viajam até 300 quilômetros por dia a fim de falar com apenas oito ou nove pessoas, a maioria das quais talvez não esteja em casa. É preciso iniciativa para localizar os surdos no território. Em algumas cidades que patrocinam eventos para os surdos, os publicadores que dominam a linguagem de sinais obtiveram permissão para montar uma mesa ou barraca com uma atraente exposição das nossas publicações para os surdos. Eles também instalam TVs e videocassetes para exibir nossos vídeos em linguagem de sinais americana. Isso cria uma boa oportunidade para encontrar mais surdos, distribuir-lhes publicações e providenciar visitas em casa. Num desses eventos, os irmãos receberam nomes e endereços de 40 pessoas que não haviam sido encontradas antes.

Um dos grandes eventos na Guiana no ano passado foi o casamento, num único dia, de 79 casais que assistem às reuniões na Congregação Baramita. Um membro da Comissão de Filial fez o discurso de casamento, que foi traduzido para a língua caraíba, e depois pediu que cada casal repetisse em voz alta os votos em caraíba. Por que os 79 casais se casaram? Porque a verdade da Bíblia mudou sua visão da vida. Perante Jeová e muitas testemunhas, eles concordaram em viver com um único cônjuge e ajustar-se às normas bíblicas para um casamento honroso. Três dias depois, 41 pessoas, na maioria dentre os recém-casados, expressaram seu desejo de tornar-se publicadores não-batizados.

Os caraíbas nessa região estão decididos a aprender o máximo sobre Jeová e sua organização, e isso com a maior rapidez possível. Eles caminham por duas, três ou mais horas para ir às reuniões, semana após semana. Pouquíssimos chegam atrasados, embora andem na selva por trilhas ao longo das quais há rios, tigres, cobras venenosas e coisas assim. Tanta gente quer aprender a verdade sobre Deus que as Testemunhas de Jeová dirigem estudos bíblicos com grupos de 40 a 70 estudantes.

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