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Manuscritos da BíbliaEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
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Manuscrito Alexandrino. O Manuscrito Alexandrino (Códice Alexandrino), designado pela letra “A”, é um manuscrito grego uncial que contém a maior parte da Bíblia, inclusive o livro de Revelação. Das possivelmente 820 folhas originais foram preservadas 773. Considera-se em geral que este códice seja da primeira metade do quinto século EC, e ele também é preservado na Biblioteca Britânica. — FOTO, Vol. 2, p. 336.
Codex Ephraemi Syri rescriptus. O Codex Ephraemi Syri rescriptus (Códice de Ephraem), internacionalmente designado pela letra “C”, em geral também é considerado como originário do quinto século EC. Está escrito em letras unciais gregas sobre velino e é um códice reescrito, um manuscrito palimpsesto. O texto original grego foi removido, e diversas folhas foram então reescritas com discursos de Ephraem Syrus (o Sírio), em grego. Isto provavelmente foi feito no século 12, quando havia escassez de velino. No entanto, o texto subjacente foi decifrado. Embora “C” evidentemente contivesse outrora todas as Escrituras em grego, restam apenas 209 folhas, sendo 145 das Escrituras Gregas Cristãs. Portanto, este códice contém agora apenas partes dos livros das Escrituras Hebraicas e partes de todos os livros das Escrituras Gregas Cristãs, exceto Segunda Tessalonicenses e Segunda João. É preservado na Bibliothèque Nationale em Paris.
Fidedignidade do Texto Bíblico. O apreço pela fidedignidade da Bíblia aumenta grandemente quando se percebe, em comparação, que há apenas muito poucos manuscritos existentes das obras dos escritores clássicos seculares e que nenhum destes é manuscrito original, autógrafo. Embora sejam apenas cópias feitas séculos depois da morte dos autores, os peritos atuais aceitam essas cópias posteriores como evidência suficiente da autenticidade do texto.
Os existentes manuscritos hebraicos das Escrituras foram feitos com muito cuidado. A respeito do texto das Escrituras Hebraicas, o perito W. H. Green observou: “Pode-se dizer com segurança que nenhuma outra obra da antiguidade foi transmitida com tanta exatidão.” (Archaeology and Bible History [A Arqueologia e a História Bíblica], de J. P. Free, 1964, p. 5) O falecido perito em textos bíblicos, Sir Frederic Kenyon, fez a seguinte declaração tranquilizadora na introdução dos seus sete volumes intitulados The Chester Beatty Biblical Papyri (Os Papiros Bíblicos Chester Beatty): “A primeira e a mais importante conclusão a que se chega à base do exame deles [os Papiros] é a satisfatória de que confirmam a exatidão essencial dos textos existentes. Não aparece nenhuma variação substancial ou fundamental, quer no Velho, quer no Novo Testamento. Não há nenhumas omissões ou adições importantes de trechos, nem variações que influam em fatos ou doutrinas vitais. As variações do texto influem em questões menores, tais como a ordem das palavras ou as palavras precisas usadas. . . . Mas a sua importância essencial é sua confirmação da integridade de nossos textos existentes, pela evidência duma data anterior à disponível até agora. Neste respeito, são uma aquisição de valor que marca época.” — Londres, 1933, Fascículo I, p. 15.
Sir Frederic Kenyon declarou a respeito das Escrituras Gregas Cristãs: “O intervalo, então, entre as datas da composição original e a mais antiga evidência existente se torna tão pequeno que é, com efeito, insignificante, e a última base para qualquer dúvida de que as Escrituras chegaram até nós substancialmente como foram escritas foi agora removida. Tanto a autenticidade como a integridade geral dos livros do Novo Testamento podem ser consideradas como finalmente confirmadas.” — The Bible and Archæology (A Bíblia e a Arqueologia), 1940, pp. 288, 289.
Há séculos, Jesus Cristo, “a testemunha fiel e verdadeira” (Re 3:14), confirmou repetida e enfaticamente a genuinidade das Escrituras Hebraicas, assim como fizeram seus apóstolos. (Lu 24:27, 44; Ro 15:4) Versões e traduções antigas existentes confirmam adicionalmente a exatidão das Escrituras Hebraicas preservadas. Manuscritos e versões das Escrituras Gregas Cristãs dão incontestável testemunho da maravilhosa preservação e transmissão exata desta parte da Palavra de Deus. Portanto, somos agora favorecidos com um texto bíblico autêntico, inteiramente confiável. O meticuloso exame dos manuscritos preservados das Escrituras Sagradas dá eloquente testemunho da sua fiel preservação e permanência, dando um significado adicional à declaração inspirada: “Secou-se a erva verde, murchou a flor; mas, quanto à palavra de nosso Deus, ela durará por tempo indefinido.” — Is 40:8; 1Pe 1:24, 25.
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MãoEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
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MÃO
A extremidade do braço. A “mão”, conforme usada nas Escrituras, às vezes inclui o pulso, como em Gênesis 24:22, 30, 47, e em Ezequiel 16:11, onde diz que se usavam pulseiras sobre as “mãos”, e em Juízes 15:14, onde se faz menção de grilhões nas “mãos” de Sansão. A mão aplica a força do braço e a dirige, de modo que, em muitos casos em que ela aparece em linguagem figurada, a ideia de “força aplicada” pode ser associada com a palavra “mão”. (Êx 7:4; 13:3; De 2:15; Lu 1:66) Visto que a mão humana é muito ágil e versátil, e é
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