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JubileuEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
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Por motivo da lei do jubileu, nenhuma terra podia ser vendida perpetuamente. Deus providenciou que, se um homem vendesse alguma terra da sua propriedade hereditária, o preço da venda devia ser calculado segundo o número de anos que restavam até o jubileu. O mesmo cálculo valia quando a terra hereditária era comprada de volta pelo seu dono. Na realidade, a venda de terras, portanto, era apenas a venda do uso da terra e dos seus produtos pelo número de anos que faltavam até o ano do jubileu. (Le 25:15, 16, 23-28) Isto se aplicava a casas em povoações não muradas, que eram consideradas como campo aberto; mas as casas em cidades muradas não estavam incluídas na propriedade devolvida no jubileu. Uma exceção a isso eram as casas dos levitas, cuja única posse eram as casas e os pastios em torno das cidades levitas. A estes se devolviam as casas no jubileu; os pastios das cidades levitas não podiam ser vendidos. — Le 25:29-34.
A maravilhosa provisão do ano de jubileu pode ser avaliada melhor quando se consideram não apenas os resultados benéficos para os israelitas individuais, mas especialmente o efeito sobre a nação como um todo. Quando o arranjo do jubileu era corretamente observado, a nação voltava no ano de jubileu à plena e correta condição teocrática que Deus intencionou e estabeleceu no começo. O governo tinha base sólida. A economia nacional sempre era estável, e a nação não tinha dívidas esmagadoras. (De 15:6) O jubileu resultava em estáveis padrões de valores rurais, e impedia também uma grande dívida interna e sua resultante falsa prosperidade, que traz inflação, deflação e depressão econômica.
A lei do jubileu, quando obedecida, preservava a nação do desvio para o estado lastimável que hoje observamos em muitas terras, em que há virtualmente apenas duas classes, os extremamente ricos e os extremamente pobres. Os benefícios derivados pelo indivíduo fortaleciam a nação, porque ninguém ficaria desprivilegiado e esmagado em improdutividade por uma situação econômica péssima, mas todos poderiam contribuir com seus talentos e suas habilidades para o bem-estar nacional. Israel, com a provisão das bênçãos de Jeová sobre os produtos da terra e com a instrução provida, quando obediente, usufruía o governo perfeito e a prosperidade que somente a verdadeira teocracia podia dar. — Is 33:22.
Nos anos sabáticos, lia-se a Lei para o povo, especialmente durante a Festividade das Barracas, ou do Recolhimento. (De 31:10-12) Portanto, eles deveriam ter sido mais achegados a Jeová e deveriam ter mantido sua liberdade. Jeová advertiu os israelitas que eles sofreriam tragédia se fossem desobedientes e repetidas vezes desconsiderassem as leis dele (que incluíam as relativas aos anos sabáticos e de jubileu). — Le 26:27-45.
Contando-se os anos a partir da entrada dos israelitas na Terra da Promessa, seu primeiro ano de jubileu começou em tisri de 1424 AEC. (Le 25:2-4, 8-10) Entre o tempo da entrada na Terra da Promessa, em 1473 AEC, e a queda de Jerusalém, em 607 AEC, os israelitas tinham a obrigação de celebrar 17 jubileus. Mas o comentário lastimável da sua história é que não davam valor a Jeová como seu Rei. Por fim, violaram seus mandamentos, inclusive as leis sabáticas, e sofreram a perda das bênçãos que ele lhes providenciara. As faltas deles lançaram vitupério sobre Deus perante as nações do mundo e impediu que alcançassem a excelência do Seu governo teocrático. — 2Cr 36:20, 21.
Sentido Simbólico. Nas Escrituras Gregas Cristãs há alusões ao arranjo do jubileu. Jesus Cristo disse que ele veio para “pregar livramento aos cativos”. (Lu 4:16-18) Mais tarde, ele disse com respeito à libertação da servidão ao pecado: “Se o Filho vos libertar, sereis realmente livres.” (Jo 8:36) Visto que os cristãos gerados pelo espírito são declarados justos para a vida e gerados como filhos de Deus a partir de Pentecostes de 33 EC, o apóstolo Paulo podia escrever depois: “A lei desse espírito que dá vida em união com Cristo Jesus libertou-te da lei do pecado e da morte.” (Ro 8:2) Durante o Reinado Milenar de Cristo, também outros, conforme indicado em Romanos 8:19-21, ‘serão libertos da escravização à corrupção’, e, depois de provarem sob prova a sua lealdade a Jeová, ‘terão a liberdade gloriosa dos filhos de Deus’. Serão libertos do pecado inato e da morte a que este conduz. A custódia da própria terra será devolvida aos verdadeiros adoradores, para ser cuidada em harmonia com o propósito original de Jeová para com a humanidade. — Re 21:4; Gên 1:28; Is 65:21-25.
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JucalEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
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JUCAL
[forma abreviada de Jeucal, que significa “Jeová É Capaz; Jeová Prevalece”].
“Filho de Selemias”; um dos príncipes de Judá que pediram que o profeta Jeremias fosse executado por enfraquecer as mãos dos guerreiros. — Je 38:1-4.
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JudáEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
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JUDÁ
[Elogiado (Louvado); [Objeto de] Elogio (Louvor)].
1. Quarto filho de Jacó com sua esposa Leia. (Gên 29:35; 1Cr 2:1) Depois de passar uns nove anos da sua vida em Harã, em Padã-Arã, Judá foi levado para Canaã, junto com toda a família de Jacó. (Veja Gên 29:4, 5, 32-35; 30:9-12, 16-28;
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