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  • Presunção
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
    • os representantes de Deus, ele agia em desafio a Deus. A lei rezava: “Deves proceder de acordo com a lei que te indicarão e segundo a decisão judicial que te disserem. . . . E o homem que se comportar presunçosamente, não escutando o sacerdote que ali está de pé para ministrar a Jeová, teu Deus, ou o juiz, tal homem tem de morrer; e tens de eliminar o mal de Israel. E todo o povo ouvirá e ficará com medo, e não mais agirão presunçosamente.” (De 17:8-13; compare isso com Núm 15:30.) O apóstolo Pedro menciona alguns que mostram grande desrespeito a Deus e a seus servos ungidos, descrevendo-os como “atrevidos [do grego tol·me·tés, “presunçosos”, KJ], obstinados, não tremem diante dos gloriosos, mas falam de modo ultrajante”. Tais homens, afirma Pedro, “sofrerão a destruição até mesmo no seu próprio proceder de destruição”. — 2Pe 2:10, 12.

      Tirar partido de vínculos carnais pode ser um laço. João, o Batizador, discerniu o modo de pensar dos judeus quando estes se dirigiram a ele. Ele os avisou: “Não presumais dizer a vós mesmos: ‘Temos por pai a Abraão.’ Pois eu vos digo que Deus é capaz de suscitar destas pedras filhos a Abraão.” (Mt 3:9) A palavra grega aqui traduzida ‘presumir’ é dó·xe·te, de do·ké·o, que basicamente significa “pensar; formar uma opinião (certa ou errada)”.

      A Presunção Acabará. A antiga cidade de Babilônia era um protótipo da presunção contra Deus, razão pela qual era alvo da inimizade eterna de Deus. O profeta Jeremias disse a ela: “‘Eis que sou contra ti, ó Presunção’, é a pronunciação do Soberano Senhor. . . . a Presunção há de tropeçar e cair.” (Je 50:29, 31, 32) A simbólica Babilônia, a Grande, tem-se revelado a mais presunçosa e amarga inimiga de Deus que há na terra; embriaga os habitantes da terra “com o vinho da fornicação dela” e é responsável pelo “sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra”. Por causa disso, ela sofrerá destruição eterna. (Re 17:2, 5; 18:7, 8, 20, 24) Isto está em harmonia com a promessa de Jeová de pôr fim a toda a presunção babilônica: “Farei realmente cessar o orgulho dos presunçosos e rebaixarei a altivez dos tiranos.” — Is 13:11.

  • Preto
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
    • PRETO

      Veja CORES.

  • Primeiro nascido
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
    • PRIMEIRO NASCIDO

      Veja PRIMOGÊNITO, PRIMEIRO NASCIDO.

  • Primícia
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
    • PRIMÍCIAS

      Os primeiríssimos frutos da estação; os primeiros resultados ou produtos de algo. A palavra hebraica reʼ·shíth (duma raiz que significa “cabeça”) é empregada no sentido de primeira parte, ponto de partida, ou “princípio” (De 11:12; Gên 1:1; 10:10); o “melhor” (Êx 23:19, n); e “primícias” (Le 2:12). “Os primeiros frutos maduros” é a tradução da palavra hebraica bik·ku·rím, que é empregada especialmente com referência a cereais e frutas. (Na 3:12) O termo grego para primícias (a·par·khé) provém duma raiz cujo significado básico é “primazia”.

      Jeová exigia da nação de Israel que lhe fossem oferecidas as primícias, quer do gênero humano, quer dos animais, quer dos frutos do solo. (Êx 22:29, 30; 23:19; Pr 3:9) Devotar as primícias a Jeová seria evidência do apreço dos israelitas pela bênção de Jeová, e pela sua terra e pelas colheitas desta. Seria expressão de gratidão ao Dador de “toda boa dádiva”. — De 8:6-10; Tg 1:17.

      Jeová ordenou à nação que lhe oferecesse de forma representativa as primícias, em especial por ocasião da Festividade dos Pães Não Fermentados. Daí, em 16 de nisã, o sumo sacerdote movia, perante Jeová, no santuário, algumas primícias da colheita de cereal, um molho de cevada, que era a primeira safra do ano segundo o calendário sagrado. (Le 23:5-12) Também, em Pentecostes, no 50.º dia depois de o molho de cevada ter sido movido, as primícias da colheita de trigo, em forma de dois pães fermentados feitos de flor de farinha, eram apresentadas como oferta movida. — Le 23:15-17; veja FESTIVIDADE.

      Além destas ofertas de cereais feitas pelo sumo sacerdote a favor da nação, exigia-se que os israelitas trouxessem as primícias de todos os seus produtos, como ofertas. Todo primogênito masculino, dos homens e dos animais, era santificado para Jeová, sendo oferecido ou então redimido. (Veja PRIMOGÊNITO, PRIMEIRO NASCIDO.) As primícias da massa de farinha deveriam ser oferecidas em forma de bolos de formato anular. (Núm 15:20, 21) Os frutos do solo também eram colocados em cestos e levados pelos israelitas para o santuário (De 26:1, 2), onde eles então recitavam certas palavras registradas em Deuteronômio 26:3-10. As palavras eram, em realidade, um esboço da história daquela nação, desde a entrada no Egito até sua libertação e a entrada na Terra da Promessa.

      Diz-se que surgiu o costume de cada localidade enviar um representante com as primícias contribuídas pelos habitantes do respectivo distrito, a fim de não ser preciso que todos enfrentassem as inconveniências de ter de subir a Jerusalém toda vez que as primícias ficavam maduras. A Lei não fixava a quantidade destas primícias a serem oferecidas; isto, pelo que parece, era deixado a critério da generosidade e do espírito de apreço do dador. Todavia, deviam ser oferecidas as porções mais seletas, o melhor das primícias. — Núm 18:12; Êx 23:19; 34:26.

      No caso de uma árvore recém-plantada, nos três primeiros anos ela era considerada impura, como se fosse incircuncisa. No quarto ano, todos os seus frutos se tornavam santos para Jeová. Daí, no quinto ano, o dono podia colher os frutos dela para ele próprio. — Le 19:23-25.

      As contribuições das primícias para Jeová, por parte das 12 tribos não levíticas de Israel, eram usadas pelos sacerdotes e levitas, uma vez que não receberam nenhuma herança na terra. (Núm 18:8-13) O oferecimento fiel das primícias resultava em prazer para Jeová e em bênção para todas as partes envolvidas. (Ez 44:30) Deixar de trazê-las era considerado por Deus como roubar-lhe aquilo que de direito lhe pertencia, e resultava em seu desagrado. (Mal 3:8) Na história de Israel, houve épocas em que esse costume foi negligenciado, sendo restaurado em certos períodos por governantes zelosos da adoração verdadeira. Na obra de reforma do Rei Ezequias, ele realizou uma prolongada celebração da Festividade dos Pães Não Fermentados, e, nesta ocasião, Ezequias instruiu o povo a cumprir seu dever com respeito à contribuição das primícias e dos dízimos. O povo reagiu alegremente por trazer em grandes quantidades as primícias do cereal, do vinho novo, do azeite, do mel e de todos os produtos do campo, desde o terceiro mês até o sétimo. (2Cr 30:21, 23; 31:4-7) Depois que o povo retornou de Babilônia, Neemias liderou-o em fazer o juramento de andar na lei de Jeová, incluindo o dever de trazer-lhe as primícias de toda sorte. — Ne 10:29, 34-37; veja OFERTAS.

      Uso Figurado e Simbólico. Jesus Cristo foi gerado em sentido espiritual por ocasião de seu batismo, e foi ressuscitado para a vida espiritual em 16 de nisã de 33 EC, o dia do ano em que as primícias da primeira colheita de cereal eram apresentadas perante Jeová, no santuário. Portanto, ele é chamado de primícias, sendo realmente as primeiras primícias para Deus. (1Co 15:20, 23; 1Pe 3:18) Os seguidores fiéis de Jesus Cristo, seus irmãos espirituais, são também um tipo de primícias para Deus, mas não as primícias primárias, sendo similares à segunda colheita de cereal, o trigo, que era apresentado a Jeová no dia de Pentecostes. Totalizam 144.000 e são chamados de os “comprados dentre a humanidade como primícias para Deus e para o Cordeiro” e de “certas primícias das suas criaturas”. — Re 14:1-4; Tg 1:18.

      O apóstolo Paulo fala também dos do fiel restante judeu que se tornaram os primeiros cristãos como “primícias”. (Ro 11:16) O cristão Epêneto é chamado de “uma das primícias da Ásia para Cristo” (Ro 16:5), e a família de Estéfanas de “as primícias da Acaia”. — 1Co 16:15.

      Visto que os cristãos ungidos são gerados pelo espírito como filhos de Deus, tendo a esperança de ressurreição à imortalidade nos céus, diz-se que durante sua vida na Terra eles ‘têm as primícias, a saber, o espírito . . . ao passo que esperam seriamente a adoção como filhos, serem livrados de seus corpos por meio de resgate’. (Ro 8:23, 24) Paulo afirma que ele e concristãos com esperança de vida no espírito dispõem do “penhor daquilo que há de vir, isto é, o espírito”, que ele também diz ser “penhor antecipado da nossa herança”. — 2Co 5:5; Ef 1:13, 14.

  • Primo(a)
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
    • PRIMO(A)

      Filho(a) do tio ou da tia de alguém. A única ocorrência da palavra grega a·ne·psi·ós (primo) se dá em Colossenses 4:10, onde Paulo chama Marcos de “primo de Barnabé”. O termo grego significa basicamente “primo em primeiro grau”, mas, em sentido mais amplo, qualquer primo. A·ne·psi·ós também ocorre na Septuaginta em Números 36:11 (no plural), mas a expressão hebraica no texto massorético é traduzida literalmente “filhos dos irmãos de seu pai”.

      Em Lucas 1:36, a versão Almeida (edição revista e corrigida) chama Elisabete (Isabel) de prima (syg·ge·nís) de Maria. Esta palavra grega é considerada uma forma peculiar da palavra syg·ge·nés, traduzida “parente” nas versões modernas. (Lu 2:44; 21:16; At 10:24; BJ, BLH, NM, NTI) Syg·ge·nés ocorre cinco vezes na Septuaginta, novamente com o significado de “parentes” em geral em vez de o moderno e restrito termo “primo(a)”. — Le 18:14; 20:20; 25:45; 2Sa 3:39; Ez 22:6; LXX.

      Embora não se encontre nenhuma palavra para primo(a) nas Escrituras Hebraicas, este parentesco é indicado ali por expressões tais como “filhos [do] . . . tio de Arão”, “o filho de seu tio”. (Le 10:4; 25:49) Relatam-se casamentos entre primos: Jacó e Raquel, e as filhas de Zelofeade. (Gên 28:2; 29:10-12; Núm 36:11) Tais casamentos entre primos não foram incluídos nas proibições mosaicas contra o incesto. (Le 18:8-16) Hoje em dia, as leis civis variam nessa questão; alguns estados e nações permitem o casamento entre primos, outros o proíbem.

  • Primogênito, Primeiro nascido
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
    • PRIMOGÊNITO, PRIMEIRO NASCIDO

      O primogênito é, primariamente, o filho varão mais velho dum pai (em vez de o primogênito da mãe), o princípio da faculdade procriativa do pai (De 21:17); também, o primeiro macho nascido dos animais, às vezes chamado de “primogênito” (ou “primeiro nascido”). — Gên 4:4.

      Desde os tempos mais primitivos, o filho primogênito ocupava uma posição honrada na família e era aquele que sucedia à chefia da casa. Ele herdava

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