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Beer-Laai-RoiEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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BEER-LAAI-ROI
[Poço do Vivente Que Me Vê].
Agar, serva egípcia de Sarai, quando fugiu da ira da sua senhora, seguiu o “caminho de Sur”, que passa através do Negebe para baixo até o Egito. No entanto, chegando a certa fonte (hebr.: ʽá·yin), foi reanimada por um anjo, mandada de volta à sua senhora, e informada sobre o nascimento e o futuro de Ismael (cujo nome significa “Deus Ouve (Escuta)”). Portanto, o poço ali foi chamado de “Beer-Laai-Roi”, dizendo Agar a respeito de Jeová: “Tu és um Deus de vista.” — Gên 16:7-14.
Mais tarde, Isaque estava chegando “do caminho que vai para Beer-Laai-Roi”, no Negebe, quando avistou a caravana de camelos que trazia sua futura esposa, Rebeca. (Gên 24:62, 63) Após a morte de Abraão, Isaque morou “perto de Beer-Laai-Roi”. — Gên 25:11.
Declara-se que Beer-Laai-Roi se encontrava “entre Cades e Berede”. (Gên 16:14) Uma tradição beduína situa-o em ʽAin Muweilih, a uns 19 km ao NO de ʽAin Qedeis (provável lugar de Cades-Barneia). Mas a ausência de qualquer identificação clara de Berede deixa incerta a identificação.
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BeeroteEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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BEEROTE
[Poços].
Uma de quatro cidades dos heveus que astutamente conseguiram um acordo com Josué, assunto em que evidentemente os homens da cidade de Gibeão tomaram a dianteira. (Jos 9:3-17) A cidade foi depois incluída na herança da tribo de Benjamim. (Jos 18:21, 25) Na descrição do assassinato de Is-Bosete, filho de Saul, por homens de Beerote, faz-se a declaração de que “Beerote também costumava ser contada como parte de Benjamim”. Isto talvez indique que a cidade jazia perto da fronteira duma tribo vizinha, daí a necessidade de especificar o território tribal em que estava situada. (2Sa 4:2-6) Faz-se menção da fuga dos seus habitantes para Gitaim, mas não se explica o motivo; talvez fosse por causa de incursões dos filisteus após a sua vitória sobre as forças de Saul no monte Gilboa, ou talvez ocorresse após o assassinato de Is-Bosete, uma fuga para evitar atos de vingança em represália pelo assassinato. Todavia, depois do exílio em Babilônia, homens de Beerote estão alistados entre os que retornaram à terra de Judá. — Esd 2:1, 25; Ne 7:29.
Embora alguns sugiram Khirbet el Burj ou Nabi Samwil, ao S, outros sugerem el Bira, cidade vizinha da moderna Ramallah, situada a uns 14 km ao N de Jerusalém e a uns 8 km ao NNE de Gibeão, portanto, perto da fronteira de Efraim. Uma fonte existente ali provê um bom suprimento de água. Vestígios dum antigo caravançará indica que era um ponto de parada para caravanas.
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Beerote Bene-JaacãEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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BEEROTE BENE-JAACÃ
[Poços dos Filhos de Jaacã].
Um lugar em que os israelitas acamparam talvez mais de uma vez durante as suas peregrinações no ermo, a última vez pouco antes da morte de Arão, no monte Hor. (De 10:6) É provisoriamente identificado com el-Birein, a uns 62 km ao SO de Berseba e perto da moderna ʽEzuz. Existem ali poços, e a provável localização de Cades-Barneia é apenas a poucos quilômetros ao sul. Nelson Glueck comenta: “Há neste distrito um notavelmente grande número de sítios de antiguidades.” (Rivers in the Desert [Rios no Deserto], 1960, p. 97) Beerote Bene-Jaacã pelo visto é mencionado simplesmente como Bene-Jaacã em Números 33:31. — Veja BENE-JAACÃ.
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BeerotitaEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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BEEROTITA
[De (Pertencente a) Beerote].
Habitante ou natural de Beerote. Por ocasião da entrada dos israelitas em Canaã, seus habitantes eram heveus. Depois, o território foi designado a Benjamim, e os habitantes heveus tornaram-se “ajuntadores de lenha e tiradores de água”. (Jos 9:17, 27; 18:21, 25; veja BEEROTE.) Os assassinos de Is-Bosete, a saber, Baaná e Recabe, eram “filhos de Rimom, o beerotita, dos filhos de Benjamim”. (2 Sa 4:2, 5, 9) Naarai, um dos poderosos de Davi, é chamado de “beerotita” em 2 Samuel 23:37, e de “o berotita” em 1 Crônicas 11:39.
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BeesteráEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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BEESTERÁ
[possivelmente: Casa de Astorete].
Cidade ao L do Jordão, dada aos gersonitas, da tribo de Levi. (Jos 21:27) A passagem paralela em 1 Crônicas 6:71 indica ela ser a mesma que Astarote.
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BeijoEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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BEIJO
Nos tempos bíblicos, o ato de beijar, ou de alguém tocar com seus lábios os lábios de outrem (Pr 24:26), a face de outra pessoa, ou, em caso excepcional, até mesmo seus pés (Lu 7:37, 38, 44, 45), servia como sinal de afeto ou de respeito. Beijar era comum, não só entre homens e mulheres aparentados (Gên 29:11; 31:28), mas também entre parentes masculinos. (Gên 27:26, 27; 45:15; Êx 18:7; 2Sa 14:33) Era, semelhantemente, um gesto de afeição entre amigos achegados. — 1Sa 20:41, 42; 2Sa 19:39.
O beijo talvez acompanhasse uma bênção. (Gên 31:55) O idoso Israel, ou Jacó, beijou e abraçou os filhos de José, Efraim e Manassés, antes de abençoar o pai deles e a eles. (Gên 48:8-20) Mais tarde, quando o patriarca terminou de dar ordens aos seus 12 filhos, ele expirou, e “José lançou-se então sobre a face de seu pai e rompeu em pranto sobre ele, e beijou-o”. (Gên 49:33-50:1) Samuel beijou Saul quando o ungiu para ser o primeiro rei de Israel. — 1Sa 10:1.
Uma saudação afetuosa incluía beijos, talvez acompanhados de choro e abraços. (Gên 33:4) O
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