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  • A Lei dada a Israel era justa?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2014
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  • JUÍZES ‘SÁBIOS, DISCRETOS E EXPERIENTES’
  • PRINCÍPIOS QUE LEVAM A DECISÕES JUSTAS
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2014
w14 1/9 pp. 7-9
No Israel antigo, um juiz ouve um caso legal

A Lei dada a Israel era justa?

ALGUM tempo atrás, num país ocidental, dois homens acusados de assassinato foram injustamente condenados à morte. Os tribunais que os julgaram haviam se baseado em evidências duvidosas. Quando o erro foi descoberto, os advogados conseguiram com muito esforço libertar um dos condenados. Mas nem o melhor advogado podia ajudar o outro — ele já tinha sido executado.

Visto que a justiça pode ser corrompida em qualquer sistema legal, a Bíblia apresenta o seguinte princípio: “A justiça — a justiça é que deves seguir.” (Deuteronômio 16:20) Quando juízes fazem isso, os cidadãos se beneficiam. A Lei de Deus a Israel proveu um sistema legal baseado em justiça e imparcialidade. Vejamos alguns aspectos dessa Lei para comprovar se realmente “todos os caminhos [de Deus] são justiça”. — Deuteronômio 32:4.

JUÍZES ‘SÁBIOS, DISCRETOS E EXPERIENTES’

Se um juiz é competente, justo e honesto, o povo se beneficia. A Lei de Deus a Israel valorizava juízes assim. Logo no início da jornada dos israelitas pelo deserto, recomendou-se a Moisés que escolhesse como juízes ‘homens capazes, tementes a Deus, fidedignos e que odiassem o lucro injusto’. (Êxodo 18:21, 22) Quarenta anos depois, Moisés novamente destacou a necessidade de ‘homens sábios, discretos e experientes’ para julgar o povo. — Deuteronômio 1:13-17.

Séculos mais tarde, o Rei Jeosafáa de Judá ordenou aos juízes: “Vede o que estais fazendo, porque não é para o homem que julgais, mas é para Jeová; e ele está convosco na questão do julgamento. E agora venha sobre vós o pavor de Jeová. Tomai cuidado e agi, porque com Jeová, nosso Deus, não há injustiça, nem parcialidade, nem aceitação de suborno.” (2 Crônicas 19:6, 7) Assim, o rei os lembrou de que, se eles se deixassem influenciar por preconceito ou ganância, Deus os responsabilizaria por qualquer prejuízo resultante de suas decisões.

Quando os juízes de Israel agiam de acordo com esses altos padrões, a nação se sentia protegida e segura. A Lei de Deus também continha um conjunto de princípios que ajudava os juízes a tomar decisões justas, mesmo nos casos mais difíceis. Quais são alguns desses princípios?

PRINCÍPIOS QUE LEVAM A DECISÕES JUSTAS

Os juízes deviam ser homens sábios e capazes, mas não tinham permissão de julgar com base em suas próprias habilidades ou inteligência. Jeová Deus lhes forneceu princípios, ou orientações, que os ajudariam a tomar decisões corretas. Vejamos alguns.

Façam uma investigação completa. Por meio de Moisés, Deus instruiu os juízes israelitas: “Quando houver uma audiência entre os vossos irmãos, tendes de julgar com justiça.” (Deuteronômio 1:16) Os juízes podiam dar um veredicto justo apenas se tivessem todos os fatos de um caso. Por esse motivo, Deus lhes ordenou: “Tens de pesquisar, e investigar, e indagar cabalmente.” Juízes num tribunal tinham de se certificar de que a acusação fosse “estabelecida como verdadeira” antes de dar continuidade a um processo criminal. — Deuteronômio 13:14; 17:4.

Ouçam as testemunhas. As declarações de testemunhas eram essenciais numa investigação. A Lei de Deus estipulava: “Uma só testemunha não é suficiente para condenar alguém de algum crime ou delito. Qualquer acusação precisa ser confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas.” (Deuteronômio 19:15, Nova Versão Internacional) A Lei de Deus ordenava às testemunhas: “Ninguém faça declarações falsas e não seja cúmplice do ímpio, sendo-lhe testemunha mal-intencionada.” — Êxodo 23:1, NVI.

Exijam que as testemunhas falem a verdade. A punição por mentir no tribunal servia de alerta a todos os envolvidos: “Os juízes têm de pesquisar cabalmente, e se a testemunha for uma testemunha falsa e tiver levantado uma acusação falsa contra seu irmão, então tendes de fazer-lhe assim como ele tramou fazer ao seu irmão, e tens de eliminar o mal do teu meio.” (Deuteronômio 19:18, 19) Portanto, se um homem mentisse no tribunal para tomar a herança de outro, e fosse pego, teria de pagar o valor dessa herança como punição. Se mentisse para condenar à morte alguém inocente, ele perderia sua própria vida. Esse era um forte motivo para falar a verdade.

Julguem de modo imparcial. Depois de juntar todas as evidências disponíveis, os juízes se reuniam para deliberar e chegar a um veredicto. Nesse ponto do julgamento, um detalhe notável da Lei de Deus devia ser levado muito a sério: “Não deves tratar com parcialidade ao de condição humilde e não deves dar preferência à pessoa do grande. Com justiça deves julgar o teu colega.” (Levítico 19:15) Os juízes deviam decidir todos os casos com base em fatos comprovados, e não se basear na aparência ou posição social dos envolvidos.

Esses princípios, claramente expressos séculos atrás na Lei de Deus a Israel, são úteis nos tribunais até hoje. Erros judiciais podem ser evitados quando esses princípios são seguidos.

Nos dias atuais, um juiz ouve um debate entre dois homens

Erros judiciais podem ser evitados quando os princípios da Lei de Deus são seguidos

O POVO QUE EXPERIMENTOU A VERDADEIRA JUSTIÇA

Moisés perguntou aos israelitas: “Que grande nação há que tenha regulamentos justos e decisões judiciais semelhantes a toda esta lei que hoje ponho diante de vós?” (Deuteronômio 4:8) De fato, isso era algo que nenhuma outra nação tinha. No início de seu governo, o Rei Salomão cumpria as leis de Jeová e, por causa disso, o povo ‘morava em segurança’ e tinha paz e prosperidade, “comendo e bebendo, e alegrando-se”. — 1 Reis 4:20, 25.

Infelizmente, com o tempo o povo rejeitou as leis de Deus. Por meio do profeta Jeremias, Deus declarou: “Eis que rejeitaram a própria palavra de Jeová, e que sabedoria é que eles têm?” (Jeremias 8:9) O resultado foi que Jerusalém se tornou uma “cidade culpada de sangue”, cheia de “coisas detestáveis”. Por fim, ela foi destruída e ficou abandonada por 70 anos. — Ezequiel 22:2; Jeremias 25:11.

O profeta Isaías viveu numa época difícil da história de Israel. Refletindo sobre essa situação, ele se sentiu motivado a declarar uma grande verdade sobre Jeová Deus e sua Lei: ‘Quando há julgamentos teus para a terra, os habitantes do solo produtivo certamente aprendem a justiça.’ — Isaías 26:9.

Isaías teve o prazer de registrar esta profecia sobre o governo do Rei messiânico, Jesus Cristo: “Não julgará pelo que meramente parece aos seus olhos, nem repreenderá simplesmente segundo a coisa ouvida pelos seus ouvidos. E terá de julgar com justiça os de condição humilde e terá de dar repreensão com retidão em benefício dos mansos da terra.” (Isaías 11:3, 4) Que maravilhosa perspectiva para os que se tornam súditos do Rei messiânico sob o Reino de Deus! — Mateus 6:10.

a O nome Jeosafá significa “Jeová é juiz”.

A Lei de Deus permitia a vingança?

A expressão “olho por olho, dente por dente”, encontrada na Bíblia, causa controvérsias. (Êxodo 21:24) Para algumas pessoas, essas palavras mostram claramente que Deus aprova a vingança. Mas essa ideia contradiz a ordem de Deus: “Não deves tomar vingança nem ter ressentimento contra os filhos do teu povo.” (Levítico 19:18) Então, como devemos entender essas palavras de Êxodo?

Êxodo 21:22 se refere a uma situação hipotética em que dois homens lutam, e um deles atinge acidentalmente uma mulher grávida, causando um parto prematuro. Se a mãe e o bebê sobrevivessem, o marido da mulher ferida não tinha permissão de revidar. Em vez disso, o homem que causava o ferimento devia pagar ‘a indenização que o marido daquela mulher exigisse, conforme a determinação dos juízes’. (NVI) Em outras palavras, os juízes deviam fazer o culpado pagar uma multa ao marido. Se a mãe ou o bebê morressem por causa dos ferimentos, esses mesmos juízes deviam condenar o culpado à morte.

Nesse caso, era o tribunal, não a vítima, que aplicava o princípio de “alma por alma, olho por olho, dente por dente”. (Êxodo 21:23, 24) Esse princípio lembrava aos juízes que a punição não devia ser excessiva nem insuficiente. O erudito bíblico Richard Elliott Friedman disse: “Pelo visto, o princípio básico era que a punição devia corresponder ao crime, e nunca excedê-lo.”

Nos tempos antigos, um homem dá um tapa na cara de outro homem

De onde se originou a ideia de que a Lei de Deus permitia a vingança? É digno de nota que, em Mateus 5:38, 39, encontramos as palavras de Jesus: “Ouvistes que se disse: ‘Olho por olho e dente por dente.’ No entanto, eu vos digo: Não resistais àquele que é iníquo; mas, a quem te esbofetear a face direita, oferece-lhe também a outra.” Pelo visto, nos dias de Jesus, alguns instrutores religiosos tinham incluído a chamada “lei de talião”, ou de retaliação, em sua tradição oral, para autorizar a vingança pessoal. Jesus, no entanto, deixou claro que a Lei de Deus não apoiava esse ensinamento.

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