A robustez da vida testifica a sabedoria de Deus
A VIDA animal já existe na terra por muitos milhares de anos, até mesmo antes do aparecimento do homem. Durante esse tempo, incontáveis gerações viveram e morreram. Algumas espécies de variedades se tornaram extintas. Mas, grande número sobrevive até o dia de hoje, provavelmente quase todos dentre as espécies de animais que sobreviveram ao grande Dilúvio.
Neste longo espaço de tempo, cataclismos atingiram amplas áreas e moléstias varreram através da vida vegetal e animal e as populações humanas. Todavia, a vida persiste. Ademais, descobriram-se fósseis praticamente idênticos a formas de vida atual. Apenas pequenas variações aparecem aqui e acolá, assim há leves variações em determinadas espécies de animais e vegetais em existência contemporaneamente.
Como é possível esta surpreendente habilidade de sobreviver, visto que a vida parece tão frágil e visto que o organismo de reprodução depende de células microscópicas e é tão tremendamente complexo? Muito embora seja tão intrincado que é quase impossível de se crer, o processo reprodutivo é realmente tão estável que a maioria das criaturas vivas possuem todas as suas faculdades e funções. Por exemplo, a maioria dos bebês conseguem ver depois de nascer, e quase todos têm olhos, braços, pernas, órgãos internos, e mentalidade normais, e o bom uso de todas estas dádivas.
Tudo isto testifica a sabedoria e a glória do Criador. A robustez e a persistência da vida por todos os séculos do tempo e das circunstâncias também apontam para Seu propósito de fazer com que a terra pulule de contínuo com a vida, por tempo indefinido.
Resistência aos Venenos?
Sabe-se, entre as pessoas informadas, que os insetos e microrganismos com o tempo parecem criar resistência aos venenos usados para combatê-los. Os insetos contra os quais o DDT de início era muito eficaz aparentemente se tornaram imunes a ele, alguns resistindo a substâncias químicas mortíferas tais como o ácido cianídrico. Similarmente, até mesmo as chamadas “drogas miraculosas” perdem sua efetividade contra o que se tornaram micróbios causadores de doenças, em seu efeito sobre o homem. Certas infecções, a sífilis e outras moléstias, exigem cada vez doses mais maciças, e ainda assim resistem. Certas bactérias, segundo relatado, aumentaram 16.000 vezes sua habilidade de resistir à penicilina.
Os evolucionistas concluem que isto é prova da evolução. Mas, será mesmo? Será que a atual imunidade dos insetos e aos microrganismos significa que criaram a imunidade aos venenos? Não. Pois o veneno, ou matava os em quem era usado, ou era ineficaz. Aqueles a quem matava não podiam criar resistência, ou ter descendência imune, pois estavam mortos. A sobrevivência de alguns entre a população significa que havia alguns que já eram imunes desde o início. Esta imunidade era um fator genético colocado na espécie no momento da criação, um fator que podia aparecer em alguns da descendência e não em outros. Isto se dá também na genética humana.
Pode-se fazer uma comparação com respeito ao talento numa linhagem familiar. O pai e a mãe talvez não demonstrem quaisquer talentos musicais, mas seu filho talvez seja um gênio em tal campo. Ao rebuscar os ancestrais da criança, os pais talvez descubram, que o trisavô dela dispunha de incomum talento musical. Não apareceu de novo na linhagem familiar até ser descoberto neste trineto. Alguns talvez prefiram chamar isto de “mutação”, mas, em realidade, a caraterística já estava lá, nos fatores hereditários.
O princípio foi provado há alguns anos por experiências feitas pelo geneticista Milislav Demerec, do Instituto Carnegie, em Cold Spring Harbor, Nova Iorque, EUA. Usou, para sua experiência, as bactérias do cólon, que podem ser cultivadas num caldo nutritivo ou em ágar nutritivo. À temperatura de cerca de 36,7° centígrados, estas células bacteriais se dividem a cerca de cada vinte minutos. Num dia, uma célula talvez dê bilhões de descendentes.
A estreptomicina, um antibiótico, foi usada para fazer cessar o crescimento destas bactérias. No entanto, descobriu-se que, dentre vários bilhões de células, algumas sobreviveram. Os evolucionistas afirmam que ocorreu uma mutação (súbito afastamento do tipo parental), e que este é um passo evolucionário. Mas, esta idéia é refutada pelas descobertas reais destes testes. Mostravam que nenhuma alteração na hereditariedade foi produzida pelo tratamento com estreptomicina. Simplesmente matou as bactérias não imunes e preservou aquelas contra as quais era ineficaz.
Demerec verificou que, em qualquer grande cultura, sempre apareciam bactérias resistentes, mesmo quando a cultura não fora exposta antes à estreptomicina. Cerca de uma célula em cada bilhão era naturalmente resistente, em cada geração. Por conseguinte, a estreptomicina não havia produzido as chamadas “mutações”.
Daí, investigou-se o inverso da situação. Na solução tratada com estreptomicina, as variedades não resistentes morreram, mas as células resistentes viveram e produziram descendência, “assumindo o controle” do crescimento populacional. Sem embargo, entre tal descendência, cerca de 37 células de cada bilhão produzido eram do tipo básico, sensível à estreptomicina. Em seguida, a população sobrevivente foi removida do agente nutritivo tratado com estreptomicina e colocada no caldo não tratado. O que aconteceu? Agora, a variedade não resistente começou a florescer e a “assumir o controle” da população. A variedade resistente não se deu tão bem assim, todavia, continuou a aparecer como de início, cerca de uma vez em um bilhão de vezes.
Terra Sempre Cheia de Coisas Vivas
Tudo isto revela a robustez e a persistência da vida. Explica por que as epidemias podem varrer a maioria da população, todavia, deixam alguns intocáveis, devido a terem resistência natural aos determinados germes envolvidos. Ademais, quanto à humanidade, vemos que, apesar das devastações de quase 6.000 anos de pecado, ainda são produzidos homens e mulheres de boa constituição, de boa aparência, dotados de mentes brilhantes.
Agora, contudo, contemplamos o homem à arruinar seu próprio ambiente. Provocam-se perigos de todos os tipos para a saúde, por meio de aditivos alimentares, pela poluição do alimento, da água e do ar, e aumenta diariamente a ameaça de morte resultante do crime e da guerra. O homem está literalmente arruinando a terra, e é provável que, se lhe dessem tempo, tornaria inabitável a terra.
Mas, o Criador propôs que a terra fosse um lugar perpetuamente habitado pelos homens e mulheres, bem como pelos animais. Deus afirma que agirá neste tempo, quando a desolação global ameaça, e irá “arruinar os que arruínam a terra”. — Rev. 11:18.
Portanto, assim como a vida sempre existiu, no sentido de que Jeová, a Fonte da vida, sempre viveu, ele propõe que a vida sempre existirá neste planeta. — Sal. 90:2; 36:9.