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  • RESULTADOS DO PECADO
Despertai! — 1977
g77 22/3 pp. 26-28

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[Matéria selecionada de Aid to Bible Understanding Edição de 1971.]

ABRAÃO [continuação]

SURGE O DESCENDENTE PROMETIDO

Visto que Sara continuava estéril, parecia que Eliézer, o fiel mordomo doméstico, de Damasco, receberia a herança de Abraão. Todavia, Jeová de novo assegurou a Abraão que sua própria prole seria inumerável, como as estrelas do céu, e, assim, Abraão “depositou fé em Jeová; e este passou a imputar-lhe isso como justiça”, muito embora isto ocorresse anos antes de ele ser circuncidado. (Gên. 15:1-6; Rom. 4:11) Jeová concluiu então com Abraão um pacto formal, à base de sacrifícios animais, e, ao mesmo tempo, revelou que a descendência de Abraão seria afligida por um período de 400 amos, até mesmo sendo escravizada. — Gên. 15:7-21, veja PACTO.

O tempo passou. Já estavam então em Canaã por dez anos, todavia, Sara continuava estéril. Por conseguinte ela propôs ser substituída por sua serva egípcia, Agar para que tivesse um filho por meio dela. Abraão consentiu. E, assim, em 1932 A. E. C., nasceu Ismael, quando Abraão tinha oitenta e seis anos. (Gên. 16:3, 15, 16) Passou-se mais tempo. Em 1919 A. E. C., quando Abraão tinha noventa e nove anos, como sinal ou selo para testemunhar a relação especial pactuada que existia entre Ele próprio e Abraão, Jeová ordenou que todos os varões da casa de Abraão fossem circuncidados. Ao mesmo tempo, Jeová mudou o nome dele, de Abrão para Abraão, “porque vou fazer-te pai duma multidão de nações”. (Gên. 17:5, 9-27) Logo depois três anjos materializados, a quem Abraão recebeu hospitaleiramente em nome de Jeová, prometeram que Sara mesma conceberia e daria à luz um filho, sim, no ano seguinte! — Gên. 18:1-15.

E que ano momentoso provou ser este! Sodoma e Gomorra foram destruídas. O sobrinho de Abraão e suas duas filhas mal conseguiram escapar. Uma fome expulsou Abraão e sua esposa, possivelmente grávida então, para Gerar, resultando em que o rei daquela cidade palestina tomou Sara para seu harém. Jeová interveio; Sara foi liberta; e, no tempo designado, 1918 A. E. C., nasceu Isaque, o herdeiro há muito prometido quando Abraão tinha cem anos, e Sara tinha noventa’ (Gên. 18:16 a 21:7) Cinco anos depois, quando Ismael de dezenove anos, meio-irmão de Isaque, zombou dele, Abraão viu-se obrigado a despedir Ismael e sua mãe, Agar. Foi então, em 1913 A. E. C. que começaram os 400 anos de aflição sobre a descendência de Abraão. — Gên. 21:8-21; 15:13.

A suprema prova da fé de Abraão veio cerca de vinte anos depois. Isaque era agora um forte rapaz de cerca de vinte e cinco anos. Em obediência as instruções de Jeová, Abraão tomou Isaque e viajou para o N. de Berseba no Negebe até o Monte Moriá, situado bem ao norte de Salém. Ali construiu um altar e preparou-se para oferecer Isaque, o descendente prometido, como sacrifício queimado. E deveras Abraão “a bem dizer ofereceu Isaque” pois “achava que Deus era capaz de levantá-lo até mesmo dentre os mortos”. Só no último instante é que Jeová interveio e proveu um carneiro como substituto de Isaque no altar sacrificial. Por conseguinte, foi esta fé implícita, apoiada pela completa obediência, que moveu Jeová a reforçar seu pacto com Abraão mediante um voto juramentado, uma garantia legal especial. — Gên. 22:1-18; Heb. 6:13-18; 11:17-19.

Quando Sara morreu em Hébron, em 1881 A. E. C., com 127 anos, foi necessário que Abraão comprasse um lote de sepultamento, pois ele era deveras apenas um residente temporário que não possuía nenhum terreno em Canaã. Assim, comprou dos filhos de Hete um campo, com sua caverna em Macpela, perto de Manre. (Gên. 23:1-20) Três anos depois, quando Isaque atingiu quarenta amos, Abraão enviou Eliézer de volta para a Mesopotâmia, a fim de encontrar para seu filho uma esposa adequada, alguém que também fosse adoradora verdadeira de Jeová. Então Rebeca, sobrinha-neta de Abraão, provou ser a escolhida de Jeová. — Gên. 24:1-67.

“Além disso, Abraão tomou novamente uma esposa”, Quetura, e posteriormente gerou seis outros filhos, de modo que de Abraão provieram não só os israelitas ismaelitas e os edomitas, mas também os medanitas e os midianitas, etc. (Gên. 25:1, 2; 1 Crô. 1:28, 32, 34) Assim aconteceu que a declaração profética de Jeová se cumpriu em Abraão: “Vou fazer-te pai duma multidão de nações.” (Gên. 17:5) Por fim, na boa velhice de 175 anos, Abraão morreu, em 1843 A. E. C., e foi sepultado por seus filhos, Isaque e Ismael, na caverna de Macpela. (Gên. 25:7-10) Antes de sua morte, Abraão deu presentes aos filhos de suas esposas secundárias e os mandou embora, de modo que Isaque fosse o único herdeiro de “tudo o que possuía”. — Gên. 25:5, 6.

CHEFE PATRIARCAL E PROFETA

Abraão era um homem muito abastado, possuindo grandes rebanhos e manadas, e muita prata e ouro, e uma enorme casa, abrangendo muitas centenas de servos. (Gên. 12:5, 16; 13:2, 6, 7; 17:23, 27; 20:14; 24:35) Por este motivo, os reis de Canaã o consideravam poderoso “maioral”, alguém com quem deveriam ser feitos pactos de paz. (Gên. 23:6; 14:13; 21:22, 23) Todavia, em nenhuma ocasião Abraão permitiu que o materialismo cegasse sua visão de Jeová e de Suas promessas, nem o tornasse orgulhoso, soberbo ou egoísta. — Gên. 13:9; 14:21-23.

A primeira ocorrência da palavra “profeta” nas Escrituras Hebraicas refere-se a Abraão, embora outros como Enoque, vivessem antes dele. (Gên. 20:7; Judas 14) O primeiro identificado nas Escrituras como “hebreu” é Abraão. (Gên. 14:13) Abraão, como Abel Enoque e Noé, era homem de fé. (Heb. 11:4-9) Mas, a primeira ocorrência da expressão “depositou fé em Jeová” refere-se a Abraão (Gên. 15:6), em concordância com Romanos 4:11: “[Abraão é] pai de todos os que têm fé.”

Deveras, este homem de fé incomum andava com Deus e estava em comunicação constante com ele, por meio de visões e sonhos, até mesmo acolhendo seus mensageiros angélicos. (Gên. 12:1-3, 7; 15:1-8, 12-21; 18:1-15; 22:11, 12, 15-18) Estava bem familiarizado com o nome de Deus, embora Jeová, naquele tempo, não tivesse revelado o pleno significado do maior nome do universo. (Êxo. 6:2, 3) Vez após vez, Abraão construiu altares e ofereceu sacrifícios em nome de seu Deus, Jeová, e para louvor e glória dele. — Gên. 12:8; 13:4, 18; 21:33; 24:40; 48:15.

Como chefe patriarcal, Abraão não permitiu nenhuma idolatria nem impiedade em sua casa, mas constantemente ensinava a todos os seus filhos e servos para que “guardassem o caminho de Jeová para fazer a justiça e o juízo”. (Gên. 18:19) Todo membro varão da casa de Abraão estava obrigado pela lei de Jeová a submeter-se à circuncisão. A serva egípcia, Agar, invocou o nome de Jeová em oração, e o servo doméstico Eliézer, de Damasco, numa oração muitíssimo tocante a Jeová, demonstrou sua própria fé no Deus de Abraão. Isaque, também, no início de sua própria varonilidade, provou sua fé e obediência a Jeová por permitir que suas mãos e pés fossem amarrados e que fosse colocado sobre o altar de sacrifício. — Gên. 17:10-14, 23-27; 16:13; 24:2-56.

HISTORICIDADE

Jesus e seus discípulos se referiram a Abraão mais de setenta vezes em suas palestras e escritos. Em sua ilustração do rico e de Lázaro, Jesus se referiu a Abraão em sentido simbó1ico. (Luc. 16:19-31) Quando seus oponentes se jactaram de ser prole de Abraão, Jesus rapidamente apontou a hipocrisia deles, dizendo: “Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão.” (João 8:31-58; Mat. 3:9, 10) Não, não é a descendência carnal que conta, antes, ter fé semelhante à de Abraão é o que habilita a pessoa a ser declarada justa, assim como disse o apóstolo Paulo. (Rom. 9:6-8; 4:1-12) Paulo também identificou o verdadeiro descendente de Abraão como sendo Cristo, junto com os que pertencem a Cristo como “herdeiros com referência a uma promessa”. (Gál. 3:16, 29) Ele também fala da bondade e hospitalidade de Abraão aos estranhos, e, em sua longa lista em Hebreus, capítulo 11, de ilustres testemunhas de Jeová, Paulo não despercebe Abraão. É Paulo que indica que as duas mulheres de Abraão, Sara e Agar, realmente constituíam um drama simbólico que ilustrava os dois pactos de Jeová. (Gál. 4:22-31 Heb. 11:8) O escritor bíblico, Tiago, acrescenta que Abraão apoiou sua fé por obras justas e, por conseguinte, ficou conhecido como “amigo de Jeová”. — Tia. 2:21-23.

Descobertas arqueológicas também confirmam muitos assuntos relacionados na história bíblica de Abraão: As localizações geográficas de muitos lugares, os muitos costumes daquele período de tempo, tais como a compra dum campo dos hititas, a escolha de Eliézer como herdeiro, o tratamento de Agar, etc.

ADÃO [homem terreno, humanidade; dum radical que significa “vermelho” ou “rosado”]. A palavra hebraica ocorre — como “homem”, “humanidade” ou “homem terreno” cerca de 560 vezes nas Escrituras, e é aplicada a pessoas e à humanidade em geral. Também é usada como nome próprio.

1. Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem.” (Gên. 1:26) Que declaração histórica! E que posição ímpar na história detém “Adão, filho de Deus” — a primeira criatura humana! (Luc. 3:38) Adão foi a glória coroadora das obras criativas terrestres de Jeová não só por causa de situar-se perto do fim das seis épocas criativas, porém, o que é mais importante, porque ”à imagem de Deus [este] o criou”. (Gên. 1:27) É por isso que o homem perfeito, Adão, e sua descendência degenerada em grau muito menor, possuíam faculdades e habilidades mentais muito superiores a todas as outras criaturas terrestres

Feito à semelhança de seu Grandioso Criador Adão possuía os atributos divinos de amor, sabedoria, justiça e poder; por isso, tinha um senso moral que envolvia uma consciência, algo inteiramente novo na esfera da vida terrestre. A imagem de Deus, Adão deveria ser um administrador global e ter em sujeição as criaturas marinhas e terrestres e as aves do ar. Por conseguinte, não era necessário que Adão fosse uma criatura espiritual, no todo ou em parte, a fim de possuir qualidades semelhantes às de Deus. Jeová formou o homem das partículas de pó do solo, colocou nele a força de vida de modo que ele tornou-se uma alma vivente, e lhe deu a capacidade de refletir a imagem e a semelhança de seu Criador. “O primeiro homem é da terra e feito de pó.” “O primeiro homem, Adão, tornou-se alma vivente.” (Gên. 2:7; 1 Cor. 15:45, 47) Isso se deu no ano 4026 A. E. C. Foi provavelmente no outono setentrional do ano, pois os calendários mais antigos da humanidade começavam a contagem do tempo no outono setentrional, por volta de 1.º de outubro, ou na primeira lua nova do ano lunar civil. — Veja ANO.

O lar de Adão era um paraíso especialíssimo, verdadeiro jardim de perfeição e prazer, chamado Éden (veja Éden N.º 1), fornecendo-lhe todas as coisas físicas necessárias à vida, pois havia ali “toda árvore de aspecto desejável e boa para alimento”, para seu sustento perpétuo. (Gên. 2:9) Por toda a volta de Adão havia animais pacíficos de toda espécie e tipo. Mas, Adão estava sozinho. Não havia nenhuma outra criatura “segundo a sua espécie” com a qual conversar. Jeová reconheceu que “não é bom que o homem continue só”. Assim, por cirurgia divina, o primeiro e o único caso desse tipo, Jeová removeu uma costela de Adão e modelou-a numa correspondente feminina para ser a esposa de Adão e a mãe de seus filhos. Tomado de júbilo diante de tão linda ajudadora e companheira constante, Adão irrompeu na primeira poesia registrada? “Esta, por fim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne” e ela foi chamada mulher? “porque do homem foi esta tomada”. Mais tarde, Adão chamou sua esposa de Eva. (Gên. 2:18-23; 3:20) A veracidade deste relato é atestada por Jesus e pelos apóstolos. (Mat. 19:4-6; Mar. 10:6-9; Efé. 5:31; 1 Tim. 2:13) Ademais, Jeová abençoou esses recém-casados com bastante trabalho prazeroso. Não foram amaldiçoados com ociosidade. Deveriam manter-se atarefados e ativos, embelezando e cuidando de seu lar ajardinado, e, ao se multiplicarem e encherem a terra com bilhões de sua espécie, deveriam expandir este paraíso até os confins da terra. Este era um mandato divino. — Gên. 1:28.

“Deus viu tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom.” (Gên. 1:31) Deveras, desde o próprio início, Adão era perfeito em todo sentido. Era dotado do poder de falar e dum vocabulário altamente desenvolvido. Conseguiu dar nomes significativos às “criaturas viventes por toda a sua volta. Era capaz de manter uma conversa, nos dois sentidos, com seu Deus e com sua esposa.

Por todos esses motivos e muitos outros, Adão estava sob obrigação de amar, adorar e obedecer estritamente seu Grandioso Criador. Mais do que isso, o Legislador Universal lhe delineou a simples lei da obediência e o informou cabalmente da penalidade justa e razoável da desobediência: “Quanto à árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, não deves comer dela, porque no dia em que dela comeres, positivamente morrerás.” (Gên. 2:16, 17; 3:2, 3) Apesar desta lei explícita que impunha severa punição para a desobediência, ele deveras desobedeceu.

RESULTADOS DO PECADO

Eva foi completamente enganada por Satanás, o Diabo, mas seu marido não foi. “Adão não foi enganado”, afirma o apóstolo Paulo. (1 Tim. 2:14) Com pleno conhecimento, Adão voluntária e deliberadamente preferiu desobedecer e então, como um criminoso, tentou esconder-se. Quando submetido a julgamento, ao invés de mostrar pesar ou arrependimento, ou de pedir perdão, Adão tentou justificar-se e passar a responsabilidade para outros, até mesmo culpando a Jeová por seu pecado propositado. “A mulher que me deste para estar comigo, ela me deu do fruto da árvore e por isso o comi.” (Gên. 3:7-12) Assim, Adão foi expulso do Éden para uma terra não subjugada que foi amaldiçoada com a produção de espinhos e abrolhos, para ali levar uma existência suada, colhendo os frutos amargos de seu pecado. Fora do jardim, aguardando a execução, Adão gerou filhos e filhas, só sendo preservados os nomes de três deles — Caim, Abel e Sete. Para todos os seus filhos, Adão transmitiu o pecado e a morte hereditários, visto que ele próprio era pecaminoso. — Gên. 3:23; 4:1, 2, 25.

Este foi o trágico início que Adão deu à raça humana. O paraíso, a felicidade e a vida eterna foram perdidos, e, em seu lugar, o pecado, o sofrimento e a morte foram adquiridos através da desobediência. “Por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” “A morte reinou desde Adão.” (Rom. 5:12, 14) Mas Jeová, em sua sabedoria e amor, proveu um “segundo homem”, o ”último Adão”, que é o Senhor Jesus Cristo. Por meio deste obediente “Filho de Deus”, abriu-se o caminho pelo qual os descendentes do desobediente “primeiro homem, Adão” pudessem recuperar o Paraíso e a vida eterna, a igreja ou congregação de Cristo até mesmo obtendo a vida celeste. “Porque, assim como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados.” — João 3:16, 18; Rom. 6:23; 1 Cor. 15:22, 45, 47.

Depois da expulsão do Éden do pecador Adão, ele viveu para ver o assassínio, o assassínio de seu próprio filho, o exílio de seu filho assassino, os abusos do arranjo matrimonial e a profanação do sagrado nome de Jeová. Testemunhou a construção duma cidade, o desenvolvimento de instrumentos musicais, e a forja de ferramentas de ferro e cobre. Observou, e foi condenado, pelo exemplo de Enoque, “o sétimo homem na linhagem de Adão”, alguém que “andou com o verdadeiro Deus”. Até mesmo viveu para ver o pai de Noé Lameque, da nona geração. Por fim, depois de 930 anos, todos os quais, exceto um número bem reduzido, gastos no lento processo de envelhecimento, Adão voltou ao solo do qual fora tirado, no ano 3096 A. E. C., assim como Jeová dissera. — Gên. 4:8-26; 5:5-24; Judas 14.

2. Uma cidade mencionada em Josué 3:16, como estando na localidade de Zaretã. É geralmente identificada com Tell ed-Damieh, local na margem L do Rio Jordão, pouco abaixo do estuário do vale da torrente de Jaboque, a cerca de 29 quilômetros ao N de Jericó. O nome da cidade talvez se derivou da cor da argila aluvial, que é abundante nessa região. — 1 Reis 7:46.

O registro bíblico indica que o represamento das águas do Rio Jordão, no tempo da travessia do rio por Israel se deu em Adão. O vale do Jordão se estreita consideravelmente, a partir da localidade de Tell ed-Damieh em direção ao norte, e a história registra que, no ano 1267, ocorreu uma obstrução do rio nesse ponto exato, devido à queda de elevado talude de lado a lado do rio, impedindo o fluxo de água por cerca de dezesseis horas. Nos tempos modernos, tremores de terra no verão setentrional de 1927 de novo causaram deslizamentos que represaram o Jordão, de modo que o fluxo de água foi impedido por vinte e uma horas e meia. (Veja The Foundations of Bible History — Joshua-Judges [As Bases da História Bíblica — Josué-Juízes] de John Garstang, págs. 136, 137.) Se este foi o meio que Deus achou apropriado empregar, então tal represamento do rio, nos dias de Josué, foi miraculosamente “cronometrado e realizado, de modo a sincronizar-se com a travessia do Jordão no dia previamente anunciado por Jeová, por meio de Josué. — Jos. 3:5-13.

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