Ajuda ao Entendimento da Bíblia
[Matéria selecionada de Aid to Bible Understanding Edição de 1971.]
ALTAR. [Continuação]
ALTARES PÓS-EXÍLIO
A primeira coisa construída em Jerusalém pelos exilados que voltavam, sob Zorobabel e o sumo sacerdote Josué, foi o altar de ofertas queimadas. (Esd. 3:2-6) No devido tempo, ergueu-se também novo altar do incenso.
O rei sírio, Antíoco Epifânio, carregou o altar dourado do incenso e, dois anos mais tarde (168 A. E. C.), construiu um altar sobre o grande altar de Jeová e ofereceu nele um sacrifício a Zeus. (1 Macabeus 1:20-64) Judas Macabeus, depois disso, construiu novo altar de pedras não lavradas e também restaurou o altar do incenso. — 1 Macabeus 4:44-49.
O altar das ofertas queimadas do templo de Herodes era feito de pedras não lavradas, e, segundo Josefo [Wars of the Jews (Guerras Judaicas), Livro V, cap. V, par. 6], tinha cinqüenta côvados de cada lado e quinze côvados de altura, embora a Míxena judaica forneça dimensões menores para ele. Foi a este altar, portanto que Jesus se referiu nos seus dias. (Mat. 5:23, 24; 23:18-20) O altar do incenso daquele templo não é descrito, mas Lucas 1:11 mostra que um anjo estava em pé à direita dele quando apareceu a Zacarias, pai de João.
ALTAR DO TEMPLO DE EZEQUIEL
No templo visionário visto por Ezequiel, o altar de ofertas queimadas estava similarmente colocado diante do templo (Eze. 40:47), mas tinha estilo diferente dos altares prévios. O altar consistia em várias seções sucessivamente escalonadas ou recuadas. Suas dimensões são fornecidas em côvado longo de cerca de 51,8 centímetros. A base do altar tinha um côvado de largura e possuía uma “borda” de um palmo (cerca de 22,2 cm) como uma borda ao redor do topo, assim formando uma espécie de esgoto ou canal, talvez para receber o sangue derramado. (Eze. 43:13, 14) Apoiada na própria base, mas colocada a um côvado de sua orla externa, havia outra seção, que media dois côvados (103,6 cm) de altura. Uma terceira seção tinha um recuo de um côvado (51,8 cm) e quatro côvados (207,2 cm) de altura. Tinha também uma borda circundante de meio côvado (25,9 cm), talvez formando um segundo canal ou saliência protetora. Por fim, a lareira do altar se estendia para cima ainda por outros quatro côvados e também estava recuada um côvado da seção precedente; dela se estendiam quatro chifres. Degraus vindos do E proviam o acesso à lareira do altar. (Eze. 43:14-17) Como se dera com o altar construído no deserto, devia-se observar um período de expiação e de inauguração de sete dias. (Eze. 43:19-26) Devia-se fazer a expiação anual pelo altar, junto com o restante do santuário, no primeiro dia de nisã. (Eze. 45:18, 19) O rio de águas curativas, visto por Ezequiel, fluía em direção leste, vindo do templo, e passava a S do altar. — Eze. 47:1.
O altar do incenso não é citado nominalmente na visão. No entanto, a descrição do “altar de madeira” em Ezequiel 41:22, em especial a referência a ele como a “mesa que está diante de Jeová”, indica que este correspondia ao altar do incenso, ao invés de à mesa dos pães de apresentação. (Compare com Êxodo 30:6, 8; 40:5; Revelação 8:3.) Este altar tinha três côvados de altura e, evidentemente, dois côvados de cada lado.
OUTROS ALTARES
Visto que a população pós-diluviana não continuou com Noé na adoração pura, segue-se que foram erguidos muitos altares falsos, e as escavações em Canaã, na Mesopotâmia e em outros locais, indicam que estes já existiam desde os períodos mais primitivos. Balaão mandou erigir sete altares sucessivamente, em três locais diferentes, em suas vãs tentativas de invocar uma maldição sobre Israel. — Núm. 22:40, 41; 23:4, 14, 29, 30.
Instruiu-se aos israelitas que derrubassem todos os altares pagãos e destruíssem as colunas e os postes sagrados costumeiramente erguidos junto deles. (Êxo. 34:13, Deu. 7:5, 6; 12:1-3) Nunca deveriam imitar a estes, nem oferecer seus filhos pelo fogo, como faziam os cananeus. (Deu. 12:30, 31; 16:21) Ao invés de uma multiplicidade de altares, Israel deveria ter um só altar para a adoração do único Deus verdadeiro, e este estaria localizado no lugar que Jeová escolhesse. (Deu. 12:2-6, 13, 14, 27; contraste isto com Babilônia, onde havia 180 altares apenas para a deusa Istar.) Foram, de início, instruídos a construir um altar de pedras brutas, depois de cruzarem o rio Jordão (Deu. 27:4-8), e este foi construído por Josué no Monte Ebal. (Jos. 8:30-32) Depois da divisão da terra conquistada as tribos de Rubem e de Gade, e a meia-tribo de Manassés, construíram conspícuo altar junto ao Jordão, o que provocou uma crise temporária entre as demais tribos até que foi determinado que o altar não era sinal de apostasia, mas apenas um marco comemorativo de fidelidade a Jeová como o Deus verdadeiro. — Jos. 22:10-34.
Outros altares foram construídos, mas parece que estes foram erguidos para ocasiões específicas, e não para uso contínuo, e usualmente foram construídos em conexão com aparições angélicas, ou segundo instruções angélicas. O de Boquim, e os de Gideão e Manoá foram assim. (Juí. 2:1-5; 6:24-32; 13:15-23) O registro a respeito do altar erguido em Betel pelo povo quando considerava como impedir o desaparecimento da tribo de Benjamim, não indica se tal possuía a aprovação divina ou se era simplesmente um caso de ‘fazerem o que era direito aos seus próprios olhos’. (Juí. 21:4, 25) Como representante de Deus, Samuel ofereceu sacrifício em Mispá e também construiu um altar em Ramá. (1 Sam. 7:5, 9, 10, 17) Isto talvez fosse devido a que a presença de Jeová não mais se evidenciava no tabernáculo em Silo, após a remoção da Arca. — 1 Sam. 4:4, 11; 6:19-21; 7:1, 2; compare com o Salmo 78:59-64.
Construção e uso reais de altares
Saul ofereceu sacrifício em Gilgal e construiu um altar em Aidalom. (1 Sam. 13:7-12; 14:33-35) No primeiro caso, foi condenado por não esperar Samuel mas não se considera se eram corretos os locais como lugares para sacrifício, embora a declaração a respeito desse último altar, de que ‘com isso principiou a construir altares a Jeová’, poderia indicar incorreta multiplicação de altares para adoração. — Compare com Gênesis 4:26.
Davi instruiu Jonatã a explicar sua ausência à mesa de Saul, no dia da lua nova, por dizer que Davi comparecia ao sacrifício familiar anual em Belém, no entanto, visto que isto era um subterfúgio, não se pode saber definitivamente se este era realmente celebrado. (1 Sam. 20:6, 28, 29) Mais tarde, como rei, Davi construiu um altar na eira de Araúna (Ornã), e isto foi feito por ordem divina. (2 Sam 24:18-25; 1 Crô. 21:18-26; 22:1) A declaração em 1 Reis 9:25 com respeito a Salomão ‘oferecer sacrifícios sobre o altar’, refere-se claramente a ele fazer com que isso se realizasse através do sacerdócio autorizado. — Compare com 2 Crônicas 8:12-15.
Com a ereção do templo em Jerusalém, parece que o altar estava agora definitivamente no “lugar que Jeová, vosso Deus, escolher . . . e para lá vos chegareis”. (Deu. 12:5) Além do altar usado por Elias no Monte Carmelo, na prova de fogo com os sacerdotes de Baal (1 Reis 18:26-35), apenas a apostasia fez então que se estabelecessem outros altares. O próprio Salomão foi o primeiro a ser culpado de tal apostasia, devido à influência de suas esposas estrangeiras. (1 Reis 11:3-8) Jeroboão, do recém-formado reino setentrional, empenhou-se em desviar seus súditos do templo em Jerusalém por estabelecer altares em Betel e em Dã. (1 Reis 12:28-33) Um profeta então predisse que, no reino do Rei Josias, de Judá, os ossos dos profetas que oficiassem no altar em Betel seriam queimados sobre ele. O altar foi destroçado como sinal disso, e a profecia foi mais tarde inteiramente cumprida. — 1 Reis 13:1-5; 2 Reis 23:15-20; compare com Amós 3:14.
Durante a regência do Rei Acabe em Israel, floresceram os altares pagãos. (1 Reis 16:31-33) No tempo do Rei Acaz, de Judá, havia altares “em cada esquina de Jerusalém”, bem como em muitos “altos”. (2 Crô. 28:24, 25) Manassés chegou ao ponto de construir altares dentro da casa de Jeová, e altares para astrologia no pátio do templo. — 2 Reis 21:3-5.
Embora os reis fiéis destruíssem periodicamente estes altares falsos (2 Reis 11:18; 23:12, 20; 2 Crô. 14:3; 30:14; 31:1; 34:4-7), antes da queda de Jerusalém, Jeremias podia ainda dizer: “Teus deuses tornaram-se tantos quantas as tuas cidades, ó Judá; e colocastes tantos altares para a coisa vergonhosa quantas são as ruas de Jerusalém, altares para fazer fumaça sacrificial a Baal.” — Jer. 11:13.
Durante o exílio e o período apostólico
Durante o período do exílio, os judeus que fugiram para Elefantina, no Alto Egito, estabeleceram um templo e um altar, segundo o papiro elefantino, e, séculos mais tarde, os judeus perto de Leontópolis fizeram o mesmo. [Josefo, Antiquities of the Jews (Antiguidades Judaicas), Livro XIII, cap. III, par. 1; Wars of the Jews (Guerras Judaicas), Livro VII, cap. X, pars. 2 e 3] Este último templo e altar foram construídos pelo Sacerdote Onias, na tentativa de cumprir Isaías 19:19, 20.
Na Era Comum, o apóstolo Paulo, ao falar aos atenienses, referiu-se ao altar inscrito “A um Deus Desconhecido”. (Atos 17:23) Há amplas informações históricas que corroboram isto. Apolônio de Tiana, que visitou Atenas algum tempo depois de Paulo, escreveu: ”É muito maior prova de sabedoria e de sobriedade falar bem de todos os deuses, especialmente em Atenas, onde se erguem altares em honra até mesmo de deuses desconhecidos.” O geógrafo Pausânias, em sua Description of Greece (Descrição da Grécia), no segundo século E. C., relatou que, na estrada que vai do porto da Baía de Faleros até a cidade de Atenas observara “altares aos deuses chamados Desconhecidos, e aos heróis”. Também falou de “um altar aos Deuses Desconhecidos” em Olímpia. Similar altar foi descoberto em 1909, em Pérgamo, no recinto do templo de Demétrio. E, em Roma, na Colina Palatina, acha-se um altar que data de cerca de 100 A. E. C., com a inscrição “Consagrado a um deus ou uma deusa”.
SIGNIFICADO DOS ALTARES
Em Hebreus, capítulos 8 e 9, o apóstolo Paulo mostra claramente que todas as coisas relacionadas ao serviço do tabernáculo e do templo foram típicas, porém, como ele declara, não gasta tempo em explicar o significado de todos os pormenores. (Heb. 8:5; 9:5, 23) O significado dos dois altares se torna evidente através da informação das Escrituras Gregas Cristãs. O altar das ofertas queimadas serviu como o ponto de mediação entre Deus e o homem e, por isso, aponta para o arranjo de Deus para o sacrifício de resgate de seu Filho. (Compare com 1 Coríntios 10:16-21.) Sua colocação em frente à entrada do santuário sublinha o requisito de fé naquele sacrifício de resgate como pré-requisito de aceitação por parte de Deus. (João 3:16-18) A insistência em um único altar de sacrifício está em harmonia com a declaração de Cristo: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”, bem como com os muitos textos que declaram a união a manifestar-se na fé cristã. (João 14:6; Mat. 7:13, 14; 1 Cor. 1:10-13; Efé. 4:3-6; observe também a profecia de Isaías, em Isaías 56:7; 60:7, de que as pessoas de todas as nações viriam ao altar de Deus.) Semelhantemente se relaciona com os “sacrifícios espirituais” oferecidos pelos adoradores cristãos. — 1 Ped. 2:5; Heb. 13:15; compare com 1 Coríntios 9:13, 14.
É notável que, embora algumas pessoas fugissem para o altar, agarrando-se a seus chifres na esperança de obter proteção, a lei de Deus prescrevia que o assassino deliberado devia ser retirado “mesmo que esteja junto ao meu altar, para que morra”. (Êxo. 21:14; compare com 1 Reis 1:50-53; 2:28-34.) Entoou o salmista: “Lavarei as mãos na própria inocência e vou marchar ao redor do teu altar, ó Jeová.” — Sal. 26:6.
Embora Hebreus 13:10 tenha sido usado como base para ereção de altares literais por parte de professos cristãos, o contexto mostra que o “altar” mencionado por Paulo não é literal, mas é simbólico. (Heb. 13:10-16) A Cyclopœdia de M’Clintock e Strong (Vol. I p. 183) afirma a respeito dos cristãos primitivos “Quando os antigos apologistas eram vituperados por não terem templos, nem altares, nem santuários, eles simplesmente redargüiam: ‘Não temos santuários nem altares.’” Comentando Hebreus 13:10, Word Studies in the New Testament (Estudos de Palavras do Novo Testamento), de Vincent (Vol. IV, p. 567), afirma: ”É um erro tentar encontrar na economia cristã algum objeto específico que corresponda a altar — quer a cruz, quer a mesa eucarística, ou o próprio Cristo. Antes, as idéias de acesso a Deus — sacrifício, expiação perdão e aceitação, salvação — são reunidas e geralmente representadas na figura do altar, assim como o altar judaico era o ponto para o qual todas essas idéias convergiam.”
A multiplicação de altares foi fortemente condenada pelos profetas hebreus. (Isa. 17:7, 8) Oséias disse que Efraim “tem multiplicado os altares a fim de pecar” (Osé. 8:11; 10:1, 2, 8; 12:11) Jeremias declarou que o pecado de Judá estava gravado “nos chifres dos seus altares” (Jer. 17:1, 2); e Ezequiel predisse a matança dos adoradores falsos “ao redor dos seus altares”. — Eze. 6:4-6, 13.
Expressões de julgamento divino também são profeticamente associadas ao verdadeiro altar. (Isa. 6:5-12; Eze. 9:2; Amós 9:1) É “por baixo do altar” que as almas dos mortos no testemunho a favor de Deus clamam simbolicamente: “Até quando, Soberano Senhor, santo e verdadeiro, abster-te-ás de julgar e vingar o nosso sangue dos que moram na terra?” — Rev. 6:9, 10; compare com Rev. 8:5; 11:1; 16:7.
Em Revelação 8:3, 4, o altar dourado de incenso é expressamente ligado às orações dos justos. Era costumeiro, entre os judeus, orar “na hora de se oferecer incenso”. (Luc. 1:9, 10; compare com Salmo 141:2.) O único altar para se oferecer incenso também corresponde à única via de aproximação delineada nas Escrituras Gregas Cristãs. — João 10:9; 14:6; 16:23; Efé. 2:18-22; veja OFERTAS; TABERNÁCULO, TEMPLO.
AMÉM (Heb., ‘amén; gr., amén). Esta palavra é uma transliteração do hebraico tanto em português como em grego. O significado original é “certamente” “verdadeiramente”, “assim seja”, “verdade”. O radical hebraico do qual provém (’amán) significa, literalmente, “edificar, apoiar”, e, figurativamente, “estar firme, fiel”.
Nas Escrituras Hebraicas, a palavra é usada como expressão solene para a pessoa obrigar-se legalmente a um voto ou pacto e suas conseqüências (Núm. 5:22; Deu. 27:15-26; Nee. 5:13), como expressão solene de endosso de uma oração expressa (1 Crô. 16:36), a uma expressão de louvor (Nee. 8:6) ou a um propósito expresso. (1 Reis 1:36; Jer. 11:5) Cada um dos primeiros quatro livros ou coletâneas dos Salmos conclui com esta expressão, talvez indicando que era costumeiro que a congregação de Israel participasse, no fim do cântico ou salmo’ com um “Amém”. — Sal. 41:13; 72:19; 89:52; 106:48.
A palavra hebraica, ‘amán é aplicada a Jeová como o “Deus fiel” (Deu. 7:9; Isa. 49:7), e descreve seus lembretes e suas promessas como “fidedignas” e “fiéis”. (Sal. 19:7; 89:28, 37) Nas Escrituras Gregas Cristãs o título “Amém” é aplicado a Cristo Jesus, como a “testemunha fiel e verdadeira”. (Rev. 3:14) Jesus usou similarmente a expressão em sua pregação e ensino, usando-a com bastante freqüência para prefaciar uma declaração de fatos ou uma promessa, ou profecia desse modo sublinhando a absoluta veracidade e confiabilidade do que dizia. (Mat. 5:18; 6:2, 5, 16; 24:34, e outros) Nestes casos a palavra grega (amén) é traduzida como “deveras” (AL, “em verdade”), ou, quando duplicada, como se dá por todo o livro de João, “em toda a verdade”. (João 1:51) O uso de “amém” desta forma por Jesus é, segundo se diz, ímpar, na literatura sacra, e era coerente com sua autoridade divinamente concedida. — Mat. 7:29.
No entanto, como Paulo mostra em 2 Coríntios 1:19, 20, o título “Amém” se aplica a Jesus, não só no sentido dum proferidor verdadeiro ou profeta e porta-voz verdadeiro de Deus, mas também como aquele em quem todas as promessas de Deus têm cumprimento, e cujo proceder de fidelidade e obediência, até mesmo ao ponto duma morte sacrificial, confirma e torna possível que atinjam a realidade todas essas promessas e declarações de propósito. Ele era a Verdade viva dessas revelações do propósito de Deus, as coisas a respeito das quais Deus jurara. — Compare com João 1:14, 17; 14:6; 18:37.
A expressão “amém” é usada muitas vezes nas cartas, em especial nas de Paulo, quando o escritor expressa alguma forma de louvor a Deus (Rom. 1:25; 16:27; Efé. 3:21; 1 Ped. 4:11), ou expressa o desejo de que o favor de Deus se manifeste de algum modo para com os recebedores da carta. (Rom. 15:33; Heb. 13:20, 21) Também é usada quando o escritor endossa fervorosamente aquilo que é expresso. — Rev. 1:7; 22:20.
A oração expressa em 1 Crônicas 16:36 e as contidas nos Salmos (41:13; 72:19; 89:52; 106:48), bem como as expressões contidas nas cartas canônicas indicam todas que é correto usar “Amém” no fim das orações. É verdade que nem todas as orações registradas mostram tal conclusão, tais como a oração final de Davi em favor de Salomão (1 Crô. 29:19), ou a oração de dedicação feita por Salomão quando da inauguração do templo (1 Reis 8:53-61), embora tal expressão talvez tenha sido feita. (Observe 1 Crônicas 29:20.) Similarmente, seu uso não é registrado nas orações de Jesus (Mat. 26:39, 42; João 17:1-26), nem na oração dos discípulos, em Atos 4:24-30. Entretanto, o peso da evidência anterior apresentada indica fortemente a correção do uso de “Amém” como conclusão da oração, e a declaração de Paulo, em 1 Coríntios 14:16, em especial, mostra que era costumeiro para os presentes na assembléia cristã dizerem Amém a uma oração. Em aditamento, os exemplos daqueles que estavam no céu, registrados em Revelação 5:13, 14; 7:10-12; e 19:1-4, apóiam todos seu uso em endossar orações ou declarações solenes, e, desta forma, pelo uso desta única palavra, expressar a confiança, forte aprovação e fervorosa esperança que existe em seus corações.