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  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Despertai! — 1977
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  • ADIÇÕES AO LIVRO DE ESTER
  • SABEDORIA (DE SALOMÃO)
  • ECLESIÁSTICO
  • (Também chamado Sabedoria de Jesus, Filho de Sirac)
  • BARUQUE
  • (Inclusive a Carta de Jeremias)
  • O CÂNTICO DOS TRÊS JOVENS SANTOS
  • SUSANA E OS ANCIÃOS
  • A DESTRUIÇÃO DE BEL E DO DRAGÃO
  • PRIMEIRO MACABEUS
  • SEGUNDO MACABEUS
  • OBRAS APÓCRIFAS POSTERIORES
  • APOSTASIA EM ISRAEL
  • APOSTATAR DO CRISTIANISMO
Despertai! — 1977
g77 22/12 pp. 21-24

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[Da obra de referência, Aid to Bible Understanding, Edição de 1971, extraímos a matéria que segue.]

APÓCRIFOS. [Continuação]

ADIÇÕES AO LIVRO DE ESTER

Estas constituem seis trechos adicionais. Antes do primeiro capítulo, em alguns textos gregos e latinos antigos (veja a tradução do Pontifício Instituto Bíblico; mas Ester 11:2 a 12:6 em Soares, Centro Bíblico Católico) há o primeiro trecho, de dezessete versículos, apresentando um sonho de Mordecai e sua denúncia duma conspiração contra o rei. Depois de Ester 3:13 (PIB; mas 13:1-7 em So; CBC) a segunda adição apresenta o texto do edito do rei contra os judeus. No fim do capítulo quatro (PIB; mas 13:8 a 14:19, em So; CBC) relatam-se as orações de Mordecai e Ester como a terceira adição. A quarta é feita em seguida a Ester 5:2 (em PIB, a seção D, antes do capítulo 5; mas 15:1-19 em So; CBC) e narra a audiência de Ester com o rei. A quinta vem depois de Ester 8:12 (PIB, mas 16:1-24 em So; CBC) e consiste no edito do rei que permite que os judeus se defendam. No fim do livro (PIB; mas Ester 10:4 a 11:1 em So; CBC) o sonho apresentado na introdução apócrifa é interpretado.

A colocação destas adições varia em traduções diferentes, algumas as situando todas no fim do livro (como fez Jerônimo em sua tradução), e outras entremeando-as no texto canônico.

Na primeira destas seções apócrifas, apresenta-se Mordecai como estando entre os cativos tomados por Nabucodonosor, em 617 A.E.C., e como sendo um homem importante na corte do rei, no segundo ano do reinado de Artaxerxes, um século e um terço depois. Esta declaração, de que Mordecai ocupou tal posição importante, tão cedo no reinado daquele rei, contradiz a parte canônica de Ester. Crê-se que as adições apócrifas são de autoria dum judeu egípcio e foram escritas no segundo século A. E. C.

SABEDORIA (DE SALOMÃO)

Este é um tratado que exalta os benefícios advindos aos que buscam a sabedoria divina. A sabedoria é personificada como mulher celeste, e o texto inclui a oração de Salomão pedindo sabedoria. A última parte recapitula a história, desde Adão até à conquista de Canaã, baseando-se nela para fornecer exemplos de bênçãos pela sabedoria e de calamidades pela falta dela. Discute-se a tolice da adoração de imagens.

Embora não o mencione nominalmente de forma direta, em certos textos o livro apresenta Salomão como seu autor. (9:7, 8, 12) A tradução católica, The Jerusalem Bible, declara em sua introdução que esse é um “artifício literário”. Assim, ao passo que afirma ser Salomão o seu autor, o livro cita trechos de livros bíblicos escritos séculos depois da morte de Salomão (997 A. E. C.), e o faz da Versão Septuaginta, grega, que começou a ser traduzida em 280 A. E. C. Crê-se que o escritor tenha sido um judeu de Alexandria, Egito, que o escreveu em meados do primeiro século A. E. C.

O escritor manifesta forte dependência da filosofia grega. Emprega terminologia platônica ao propor a doutrina da imortalidade da alma humana. (2:23; 3:2, 4) Outros conceitos pagãos apresentados são a pré-existência da alma humana; e o conceito do corpo como um obstáculo ou barreira para a alma. (8:19, 20; 9:15) A apresentação dos eventos históricos a partir de Adão até Moisés é embelezada com muitos pormenores floridos, amiúde em desacordo com o registro canônico.

Ao passo que algumas obras de referência empenham-se em mostrar certas correspondências entre trechos deste escrito apócrifo e as obras posteriores das Escrituras Gregas Cristãs, a similaridade é amiúde ligeira, e, mesmo nos casos em que é um tanto mais forte, isso não indicaria que os escritores cristãos tomaram como base este escrito apócrifo, mas, ao invés, que eles tomaram como base as Escrituras Hebraicas canônicas, que o escritor apócrifo também utilizou.

ECLESIÁSTICO

(Também chamado Sabedoria de Jesus, Filho de Sirac)

Este livro goza da distinção de ser o mais longo dos livros apócrifos, e o único cujo autor é conhecido, Jesus ben-Sirac, de Jerusalém. O escritor explana sobre a natureza da sabedoria e sua aplicação para a vida bem sucedida. Sublinha-se fortemente a observância da Lei. Fornecem-se conselhos sobre muitas áreas de conduta social e da vida cotidiana, inclusive comentários sobre bons modos à mesa, sonhos e viagem. A parte final contém uma recapitulação de importantes personagens de Israel, terminando com o sumo sacerdote Simão II (por volta de 200 A. E. C.).

Contradizendo a declaração de Paulo em Romanos 5:12-19, que situa a responsabilidade do pecado em Adão, Eclesiástico afirma: “Da mulher nasceu o princípio do pecado, e por causa dela é que todos morremos.” (25:33, So) O escritor também declara: “Toda maldade é pequena ao lado da maldade da mulher.” — 25:19, Liga de Estudos Bíblicos, Editora Abril.

O livro foi escrito originalmente em hebraico, na parte inicial do terceiro século A. E. C. Citações dele são encontradas no Talmude judaico.

BARUQUE

(Inclusive a Carta de Jeremias)

Faz-se com que pareça que os primeiros cinco capítulos do livro tenham sido escritos pelo amigo e escriba de Jeremias, Baruque; o sexto capítulo é apresentado como uma carta escrita por Jeremias mesmo. O livro relata as expressões de arrependimento e as orações pedindo alívio, por parte dos judeus cativos em Babilônia, exortações a se seguir a sabedoria, encorajamento à esperança na promessa de libertação, e a denúncia da idolatria babilônica.

Apresenta-se Baruque como estando em Babilônia (Baruc 1:1, 2), ao passo que o registro da Bíblia mostra que ele foi para o Egito, assim como Jeremias, e não existe nenhuma evidência de que Baruque estivesse alguma vez em Babilônia. (Jer. 43:5-7) Contrário à profecia de Jeremias, de que a desolação de Judá durante o exílio em Babilônia duraria setenta anos (Jer. 25:11, 12; 29:10), Baruque 6:2 diz aos judeus que eles ficarão em Babilônia durante sete gerações e então obterão o livramento.

Jerônimo, em sua prefação do livro de Jeremias, declara: “Não achei que valia a pena traduzir o livro de Baruque.” A introdução do livro em The Jerusalem Bible (p. 1128) sugere que tal composição foi escrita até mesmo no primeiro e segundo séculos A. E. C.; por isso, por um ou mais autores e não por Baruque. A língua original era provavelmente o hebraico.

O CÂNTICO DOS TRÊS JOVENS SANTOS

Esta adição a Daniel é feita depois de Daniel 3:23. Consiste em sessenta e sete versículos que apresentam uma oração supostamente proferida por Azarias dentro da fornalha ardente, seguida de um relato de um anjo apagar as chamas ardentes, e, por fim um cântico entoado pelos três hebreus dentro da fornalha. O cântico é bem similar ao Salmo 148. Suas referências ao templo, aos sacerdotes e aos querubins, contudo, não se enquadram no tempo a que alega pertencer. Talvez tivesse sido escrito originalmente em hebraico, e é considerado como datando do primeiro século A. E. C.

SUSANA E OS ANCIÃOS

Esta breve estória relata um incidente da vida da linda esposa de Joaquim, um judeu opulento em Babilônia. Enquanto se banhava, dois anciãos judeus se chegam a Susana e instam com ela a que cometa adultério com eles, e, quando ela se recusa, eles tramam uma acusação falsa contra ela. No seu julgamento, ela é sentenciada à morte, mas o jovem Daniel astutamente expõe os dois anciãos, e Susana fica livre da acusação. A língua original é incerta. Considera-se como tendo sido escrita no primeiro século A. E. C. Na Septuaginta, foi colocada antes do livro canônico de Daniel, e na Vulgata foi colocada depois dele. Algumas versões a incluem como o décimo terceiro capítulo de Daniel.

A DESTRUIÇÃO DE BEL E DO DRAGÃO

Uma terceira adição a Daniel, algumas versões a colocando como um capítulo quatorze. No relato, o Rei Ciro exige que Daniel adore a um ídolo do deus Bel. Daniel prova, por espalhar cinzas no assoalho do templo, e assim captar suas pegadas, que o alimento supostamente comido pelo ídolo é realmente consumido pelos sacerdotes pagãos e suas famílias. Os sacerdotes são mortos e Daniel despedaça o ídolo. O rei ordena que Daniel adore um dragão vivo. Daniel destrói o dragão, mas é lançado na cova dos leões pelo povaréu enraivecido. Nos sete dias de confinamento, um anjo apanha Habacuque pelos cabelos e leva a ele e a uma tigela de cozido da Judéia para Babilônia para alimentar a Daniel. Habacuque então é devolvido à Judéia. Daniel é libertado da cova e seus oponentes são lançados nela e devorados. Esta adição também é considerada como datando do primeiro século A. E. C. Tais adições a Daniel são mencionadas em O Novo Dicionário da Bíblia, de Douglas, como “pio exagero lendário” (edição portuguesa).

PRIMEIRO MACABEUS

Um relato histórico da luta judaica pela independência durante o segundo século A. E. C., desde o início do reinado de Antíoco Epifânio (175 A. E. C.) até à morte de Simão Macabeu (por Volta de 134 A. E. C). Trata especialmente dos feitos do sacerdote Matatias e de seus filhos, Judas, Jônatas e Simão em suas batalhas com os sírios.

Esta é a mais valiosa das obras apócrifas, devido às informações históricas que fornece deste período. No entanto, como comenta The Jewish Encyclopedia (Enciclopédia Judaica), nela “a história é escrita do ponto de vista humano”. Como as demais obras apócrifas, não fazia parte do inspirado cânon hebraico. Foi, evidentemente, escrito em hebraico, por volta da parte final do segundo século A. E. C.

SEGUNDO MACABEUS

Embora situado depois de Primeiro Macabeus, este relato tem que ver com parte do mesmo período de tempo (cerca de 180 A. E. C. a 160 A. E. C.) e foi escrito por diferente autor que Primeiro Macabeus. O escritor apresenta o livro como resumo das obras anteriores dum certo Jasão, de Cirene. Descreve as perseguições aos judeus sob Antíoco Epifânio, o despojo do templo, e sua subseqüente rededicação.

O relato apresenta Jeremias, na destruição de Jerusalém, como levando o tabernáculo e a arca do pacto para uma caverna na montanha da qual Moisés contemplou a terra de Canaã. (2 Macabeus 2:1-16) O tabernáculo, naturalmente, já tinha sido substituído pelo templo há uns 420 anos antes disso.

Vários textos são empregados no dogma católico como apoio para doutrinas tais como o castigo após a morte (2 Macabeus 6:26), a intercessão por parte dos santos (2 Macabeus15:12-16); e a correção das orações feitas em favor dos mortos (2 Macabeus12:41-46).

Em sua introdução aos Macabeus, The Jerusalem Bible afirma a respeito de Segundo Macabeus: “O estilo é o dos escritores helenistas, embora não dos melhores; às vezes é bombástico, freqüentemente é pomposo.” O escritor de Segundo Macabeus não tem pretensões de ter escrito sob inspiração divina, e dedica parte do segundo capítulo para justificar sua escolha de determinado método usado no manejo da matéria. (2 Macabeus 2:24-32) Ele conclui sua obra por dizer: “Eu também porei aqui fim à minha narração. Se esta bem e como convém à história, isso é o que eu desejo; mas se, pelo contrário, é vulgar e medíocre, não pude fazer melhor.” — 2 Macabeus 15:38, 39, Versão Soares.

O livro foi escrito evidentemente em grego, algum tempo entre 134 A. E. C. e a queda de Jerusalém, em 70 E. C.

OBRAS APÓCRIFAS POSTERIORES

Especialmente a partir do segundo século E. C., desenvolveu-se imenso conjunto de escritos que afirmavam ser divinamente inspirados e canônicos, e pretendiam relacionar-se à fé cristã. Sendo com freqüência mencionados como o “Novo Testamento Apócrifo”, representam esforços de imitar os Evangelhos Atos, as cartas e as revelações contidas nos livros canônicos das Escrituras Gregas Cristãs. Grande número deles são conhecidos apenas por fragmentos que ainda existem ou por citações deles, ou alusões feitas a eles, por outros escritores.

Tais escritos manifestam uma tentativa de fornecer informações que os escritos inspirados deliberadamente omitem, tais como as atividades e eventos relacionados à vida de Jesus, desde sua primeira infância até o tempo de seu batismo, ou um esforço de suprir apoio para doutrinas ou tradições que não têm nenhuma base na Bíblia, ou estão em contradição com ela. Assim, o chamado “Evangelho de Tome” e o “Protevangelho de Tiago” estão repletos de relatos fantasiosos de milagres supostamente feitos por Jesus em sua infância. Mas, todo o efeito do quadro que criam dele é fazer Jesus parecer uma criança caprichosa e petulante, dotada de impressionantes poderes. (Compare com o relato genuíno de Lucas 2:51, 52.) Os “Atos” apócrifos, tais como os “Atos de Paulo”, e os “Atos de Pedro”, dão muita ênfase à abstinência completa de relações sexuais e até mesmo representam os apóstolos como instando com as mulheres a se separar de seus esposos, contradizendo assim o conselho autêntico de Paulo em 1 Coríntios 7.

Comentando tais escritos apócrifos, pós-apostólicos, The Interpreter’s Dictionary of the Bible (Vol. I, p. 166) declara: “Muitos deles são triviais, alguns são altamente teatrais, alguns são desagradáveis, até mesmo repulsivos.” O New Standard Bible Dictionary, de Funk e Wagnalls (p. 56) comenta: “Eles têm sido a fonte frutífera de sagradas lendas e tradições eclesiásticas. É para esses livros que temos de nos voltar para obter a origem de alguns dos dogmas da Igreja Católica Romana.”

Assim como os primitivos escritos apócrifos foram excluídos das Escrituras Hebraicas pré-cristãs aceitas assim também esses posteriores escritos apócrifos não foram aceitos como sendo inspirados, nem foram incluídos como canônicos nas primitivas coletâneas ou catálogos das Escrituras Gregas Cristãs. — Veja; CÂNON.

APOSTASIA (Gr. apostasía). Este termo, no grego, provém do verbo aphístemi, e significa, literalmente “afastar-se de”, mas tem o sentido de “deserção, abandono ou rebelião”. No grego clássico, era usado para referir-se à defecção política, e o verbo é evidentemente empregado neste sentido em Atos 5:37 a respeito de Judas, o Galileu, que “arrastou” (apéstese, forma de aphístemi) seguidores. A Septuaginta grega usa o termo em Gênesis 14:4, com referência a tal rebelião. No entanto, nas Escrituras Gregas Cristãs é usado primariamente com respeito à defecção religiosa; um afastamento ou abandono da verdadeira causa, adoração e serviço de Deus, e, daí, o abandono daquilo que a pessoa antes professava e uma deserção total de princípios ou da fé. Os líderes religiosos de Jerusalém acusaram Paulo de tal apostasia contra a lei mosaica. — Atos 21:21.

Pode-se dizer, apropriadamente, que o adversário de Deus foi o primeiro apóstata, conforme indicado pelo nome “Satanás”. Ele moveu o primeiro casal humano a apostatar. (Gên. 3; João 8:44) Após o Dilúvio, houve um desvio das palavras do Deus de Noé. (Gên. 11:1-9) Jó, mais tarde, achou necessário defender-se da acusação de apostasia, feita por parte de três supostos consoladores. (Jó 8:13; 15:34; 20:5) Em sua defesa, Jó mostrou que Deus não concede audiência ao apóstata (Jó 13:16), também, o estado de desesperança daquele que é cortado em apostasia. (Jó 27:8; compare também a declaração de Eliú em Jó 34:27, 30; 36:13.) Nestes casos, a palavra hebraica hhanéf é usada, significando “estar alienado de Deus” ou “inclinado a afastar-se da relação correta com Deus”, ou, como verbo, “poluir levar à apostasia”. — Lexicon in Veteris Testamenti Libros, de Koehler-Baumgartner, p. 317.

APOSTASIA EM ISRAEL

Os primeiros dois mandamentos da Lei condenavam toda a apostasia. (Êxo. 20:3-6) E, antes de Israel entrar na Terra Prometida, foram avisados do grave perigo da apostasia resultante de casamentos com os povos daquele país. (Deu. 7:3, 4) Muito embora quem incitasse outros à apostasia fosse parente próximo ou cônjuge, ele devia ser morto por ter ‘falado em revolta contra Jeová, vosso Deus’. (Deu. 13:1-15) As tribos de Rubem, Gade e Manassés agiram rapidamente para exonerar-se duma acusação de apostasia que surgiu devido a terem construído um altar. — Jos. 22:21-29.

Muitos dos reis de Israel e de Judá seguiram um proceder apóstata; por exemplo, Saul (1 Sam. 15:11; 28:6, 7), Jeroboão (1 Reis 12:28-32), Acabe (1 Reis 16:30-33), Acazias (1 Reis 22:51-53), Jeorão (2 Crô. 21:6-15), Acaz (2 Crô. 28:1-4), e, Amom (2 Crô. 33:22, 23). No devido tempo, desenvolveu-se uma nação de apóstatas, devido a que o povo escutava aos sacerdotes e profetas apóstatas (Jer. 23:11, 15) e a outros homens desprovidos de princípios que, por meio de palavras suaves e falsos proferimentos, levaram-nos à conduta dissoluta, à imoralidade e a desertarem de Jeová, ‘a fonte de água viva’. (Isa. 10:6; 32:6, 7; Jer. 3:1; 17:3) Segundo Isaías 24:5, a própria terra se tornou “poluída [hhanfáh] sob os seus habitantes, pois deixaram de lado as leis, mudaram o regulamento, violaram o pacto de duração indefinida”. Não se lhes concederia misericórdia na destruição predita. — Isa. 9:17; 33:11-14; Sof. 1:4-6.

APOSTATAR DO CRISTIANISMO

Uma apostasia entre os cristãos professos foi predita pelo apóstolo Paulo em 2 Tessalonicenses 2:3. Ele mencionou especificamente certos apóstatas, tais como Himeneu, Alexandre e Fileto. (1 Tim. 1:19, 20; 2 Tim. 2:16-19) Entre as causas variadas de apostasia, declaradas nos avisos apostólicos, achavam-se: falta de fé (Heb. 3:12), falta de perseverança em face de perseguição (Heb. 10:32-39), abandono dos padrões morais corretos (2 Ped. 2:15-22), acatar “palavras simuladas” de falsos instrutores e “desencaminhantes pronunciações inspiradas” (2 Ped. 2:1-3; 1 Tim. 4:1-3; 2 Tim. 2:16-19; compare com Provérbios 11:9), e tentar “ser declarados justos por meio de lei”. (Gál. 5:2-4) Tais pessoas que voluntariamente abandonam a congregação cristã tornam-se, desta forma, parte do “anticristo”. (1 João 2:18, 19) Como no caso dos israelitas apóstatas, prediz-se semelhantemente a destruição dos apóstatas dentre a congregação cristã. — 2 Ped 2:1; Heb. 6:4-8.

Durante o período de perseguição, que a primitiva congregação cristã sofreu às mãos do Império Romano os cristãos professos foram, às vezes, induzidos a negar ser discípulos cristãos, e pediu-se aos que o fizeram que expressassem sua apostasia por meio de uma oferta de incenso a algum deus pagão ou que blasfemassem abertamente do nome de Cristo.

É evidente que há uma distinção entre uma ‘queda’ devido à fraqueza, e um ‘desvio’ que constitui a apostasia. Esse último subentende um afastamento definitivo e voluntário da vereda da justiça. (1 João 3:4-8, 5:16, 17) Seja qual for sua base aparente, quer seja intelectual, quer moral, quer espiritual, constitui uma rebelião contra Deus e a rejeição de sua Palavra da verdade. — 2 Tes. 2:3, 4; veja HOMEM QUE É CONTRA A LEI.

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