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  • g78 22/9 pp. 25-28
  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia

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  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Despertai! — 1978
  • Subtítulos
  • MATERIAIS E MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO ANTIGOS
  • OBRAS ARQUITETÔNICAS DOS REIS DE JUDÁ E ISRAEL
  • CONSTRUÇÃO NA PALESTINA APÓS O EXÍLIO
  • ARQUITETURA ASSÍRIA, BABILÔNIA E PERSA
  • ESTILOS E MÉTODOS GREGOS E ROMANOS
  • CONSTRUÇÕES CRISTÃS
  • ARQUITETURA NA PROFECIA E NAS ILUSTRAÇÕES
Despertai! — 1978
g78 22/9 pp. 25-28

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[Prossegue, nesta edição, a seleção de matéria extraída de Aid to Bible Understanding, Edição de 1971.]

ARQUITETURA. [Continuação]

MATERIAIS E MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO ANTIGOS

Alicerces de pedra já eram comuns, desde os tempos mais primitivos. Ao passo que se utilizavam pedras brutas, eram alinhadas e unidas pelas pedras angulares, que eram cuidadosamente polidas e ajustadas. (Compare com o Salmo 118:22; Isaías 28:16.) Em Levítico 14:40-48 menciona-se a argamassa de barro ou reboco dentro das casas israelitas de pedra. Se o restante da casa não era terminado com pedra usavam-se tijolos secados ao sol ou cozidos ao forno, acima do alicerce. (Compare com Isaías 9:10.) Às vezes se usava madeira no meio dos tijolos. Os materiais empregados dependiam mormente do que havia disponível na localidade. A falta de madeira e pedra na Mesopotâmia resultou em a maioria das construções serem de tijolos de argila, ao passo que, na Palestina abundavam pedras calcárias ou outras. Um método primitivo de erguer uma parede econômica era o da “parede de taipa”. Enfiavam-se varas no chão, e bambus ou ramos flexíveis eram entremeados horizontalmente nelas, formando uma armação trançada sobre a qual se podia espalhar argila. Depois de a argila ter secado cabalmente, e endurecido pelo sol, aplicava-se o reboco periodicamente, visando preservar as paredes da ação dos elementos. — Veja MUROS (Muralhas, Paredes).

O teto de um prédio era geralmente feito por se colocar compridas pedras ou vigas sobre as paredes de arrimo. Colunas ou pilares talvez fossem incluídos para aumentar o vão do teto segundo o método comum das “ombreiras e verga”. Visto que a abóbada com modilhão e o arco curvo já eram, ambos, conhecidos desde antanho, é provável que, em prédios grandes, fossem usados para sustentar tetos achatados que podiam suportar considerável peso. Nestes prédios maiores, não raro usavam-se uma ou duas fileiras de colunas, pilares de madeira ou de pedra eram colocados num plinto ou base de pedra, e alguns sugerem que as colunas da casa de Dagom, para onde os filisteus levaram o cego Sansão, eram desse tipo. Além dos reunidos dentro do prédio, cerca de três mil pessoas estavam no terraço, observando, quando Sansão deslocou as duas colunas principais, provocando o desmoronamento da casa. — Juí. 16:25-30.

Os tetos dos prédios menores e das residências domésticas eram amiúde, formados de ramos ou caniços entrelaçados, e colocados transversalmente às vigas, e então enchidos e recobertos de barro ou argila, que era então alisada com um cilindro. Pequena inclinação do teto permitia que a chuva escorresse. Ainda é possível encontrar tais tetos nas moradias atuais no vale do Jordão.

O tipo básico de construção na Palestina era a forma retangular; tratando-se duma habitação, usualmente havia um arranjo um tanto livre de pequenos aposentos retangulares dentro dela. O limitado espaço disponível dentro das cidades, não raro apinhadas, determinava o tamanho e a forma dos prédios. Se houvesse espaço, talvez existisse um átrio interior, todos os aposentos dando para ele, e com apenas uma entrada de rua. O mesmo estilo básico retangular era usado, não só para a habitação doméstica, mas também para a casa (palácio) real, o depósito, a casa de assembléia (sinagoga), a casa de Deus (templo), e a casa dos mortos (túmulo).

OBRAS ARQUITETÔNICAS DOS REIS DE JUDÁ E ISRAEL

A única construção específica mencionada como datando do reinado do rei Davi parece ter sido a “casa de cedros”, construída com materiais e por trabalhadores fornecidos pelo rei fenício Hirão, de Tiro (1 Crô. 14:1; 17:1), embora Davi continuasse a construir outras coisas em Jerusalém. (1 Crô. 15:1) Davi também fez grandes preparativos para a construção do templo por seu filho Salomão, inclusive a lavragem de pedras quadradas, a modelagem de pregos de ferro, a preparação de cobre e de vigas de cedro “em grande quantidade”, bem como suprimentos de ouro, prata, pedras preciosas e pedrinhas de mosaico. (1 Crô. 22:1-4; 29:1-5) Também foi usado para fornecer o divinamente inspirado “plano arquitetônico” para o inteiro projeto e equipamento do templo. — 1 Crô. 28:11-19.

Sob Salomão, a arquitetura israelita atingiu seu ápice. (2 Crô. 1:15; Ecl. 2:4-6) Embora os operários fenícios do rei Hirão fossem empregados para cortar madeira no Líbano para a construção do templo, o registro não apóia o conceito amiúde expendido de que o templo em Jerusalém era, primária e essencialmente, obra dos fenícios. Um israelita-fenício chamado Hirão é mencionado como contribuindo para a construção direta, mas isto, principalmente, nos trabalhos decorativos e com metais, feitos depois de o prédio já estar erguido e segundo os projetos fornecidos pelo rei Davi. (1 Crô. 28.19) O rei Hirão, de Tiro, admitiu que também havia “homens hábeis” entre os israelitas. (1 Reis 7:13-40; 2 Crô. 2:3, 8-16; compare com 1 Crônicas 28:20, 21.) O próprio Salomão é apresentado como aquele que agia qual ‘diretor (empreiteiro) de obras’ da estrutura do templo. (1 Reis 6:1-38; 2 Crô. 3:1 a 4:22; compare com 1 Coríntios 3:10.) Adicionalmente, construiu o pátio do templo, a Casa da Floresta do Líbano, digna de nota por suas quarenta e cinco colunas de cedro e especiais arranjos de iluminação, o Pórtico das Colunas, o Pórtico do Trono, bem como sua própria casa e a casa para a filha de Faraó todos construídos de pedras caras, lavradas “segundo as medidas”. — 1 Reis 7:1-12.

Outros reis destacados em construção foram Asa (1 Reis 15:23), Baasa (1 Reis15:17), Onri (1 Reis16:24), Acabe (1 Reis22:39), Jeosafá (2 Crô. 17:12), Uzias (2 Crô. 26:6-10, 15), Jotão (2 Crô. 27:3, 4), e Ezequias (2 Reis 20:20). O túnel de Siloé (533,10 metros de extensão), atribuído a Ezequias, e os encontrados em Laquis (43,90 metros de extensão), Gibeão, Gezer e Megido, foram notáveis feitos de engenharia.

CONSTRUÇÃO NA PALESTINA APÓS O EXÍLIO

O período pós-exílico parece ter presenciado apenas modestas construções entre os judeus. No entanto, Herodes, o Grande (primeiro século A. E. C.), e seus sucessores, empenharam-se em grandes projetos arquitetônicos, inclusive a reconstrução do templo de Jerusalém (Mar. 13:1, 2; Luc. 21:5), a baía de Cesaréia, o grande viaduto que cruzava a parte central de Jerusalém, bem como prédios públicos, teatros, hipódromos e banhos. Um feito mui notável foi a criação, por parte de Herodes, da fortaleza sobre a colina de Massada, de 304 metros de altitude. Além das fortificações, Herodes construiu um elegante palácio de três pavimentos, com terraço e piscinas de banhos, bem como outro palácio com uma casa de banhos romanos que possuía canos de aquecimento nas paredes, e um lavatório com vaso sanitário, dotado de descarga. Dotou a enorme fortaleza rochosa com uma dúzia de grandes cisternas, que continham calculadamente 30.282.400 litros de água.

ARQUITETURA ASSÍRIA, BABILÔNIA E PERSA

Em resultado da queda do reino setentrional de Israel (740 A. E. C.), e a derrubada do reino meridional de Judá (607 A. E. C.), o povo judeu tornou-se familiarizado com os esplendores arquitetônicos dos impérios assírio, babilônio e persa. O palácio de Sargão II, em Corsabade era notável pela regularidade e utilização da simetria, bem como por seus esplêndidos relevos, tijolos vitrificados e pinturas em azulejos esmaltados. O palácio de Senaqueribe, em Nínive, era uma imensa estrutura, com cerca de 70 aposentos, tendo quase 3.048 metros de espaço de paredes, perfiladas de pranchas esculpidas. (2 Reis 19:36; compare com Jonas 3:2, 3.) Senaqueribe também construiu, segundo se crê, o aqueduto de 48,3 quilômetros que levava água do rio Gômer até os jardins de Nínive. Em Mari, junto ao Eufrates, na Síria oriental, enorme palácio de trezentos aposentos abrangia cerca de 6 hectares. As ruínas da antiga Babilônia indicam, semelhantemente, a antiga magnificência daquela cidade, com suas formidáveis muralhas, suas ruas famosas, e seus numerosos palácios e templos esplêndidos.

Sob a regência persa, os judeus em Susã podiam contemplar o esplendor do palácio de Dario I, ali, com seus interiores embelezados por tijolos vitrificados, esplendidamente coloridos. Em Persépolis, a grandeza era ainda mais impressiva, desde a Porta de Xerxes, com seus touros colossais, até o palácio e seus enormes salões de audiência de Dario e Xerxes, inclusive o salão das cem colunas. As colunas persas eram mais graciosas e finas do que as famosas colunas jônicas dos gregos. A proporção entre a altura e o diâmetro das colunas no Salão de Xerxes era de 12 para 1, comparada à taxa de 10 para 1 máxima, para as colunas coríntias, e apenas 6 para 1 no caso das colunas egípcias. Semelhantemente, o vão atingido entre as colunas, nos prédios persas, era até duas vezes o dos prédios gregos, criando assim um senso maior de espaço do que o encontrado em estruturas antigas similares.

ESTILOS E MÉTODOS GREGOS E ROMANOS

A arquitetura grega entrou em sua “fase de ouro” do sétimo século até o quarto século A. E. C. Atenas se tornou o local de majestosos templos e prédios erguidos em honra dos deuses e deusas gregos, inclusive o Partenon, o Templo da Vitória Áptera, e o Erecteion; ao passo que em Corinto, eram notáveis o Templo de Apolo e o amplo mercado (ou agorá). O estilo da arquitetura é, em geral, classificado segundo as três principais ordens das lindas colunas gregas criadas: o dórico, o jônico e o coríntio.

Os romanos muito deviam aos gregos quanto ao estilo arquitetônico. A arquitetura romana em geral, era mais funcional do que a grega ao passo que lhe faltava parte de sua beleza sutil. Também derivaram benefícios dos etruscos, que eram famosos por seu arco verdadeiro formado com pedras cuneiformes. Na sexta centúria A. E. C., estes arcos verdadeiros foram usados, de forma muitíssimo impressiva, na construção dos amplos esgotos de Roma. Aos arquitetos romanos se credita também o aperfeiçoamento do arco duplo e da cúpula, ambos os quais usaram para produzir enormes rotundas, sem colunas, e espaçosos salões. Os pedreiros gregos haviam construído majestosas estruturas sem usar argamassa ou cimento, devido à sua inigualada perícia e precisão em ajustar e unir os blocos de mármore usados. Os pedreiros romanos fizeram uso de solo vulcânico combinado com calcário, chamado pozzolana, um cimento hidráulico de grande poder coesivo. Usando como argamassa a pozzolana, os romanos conseguiram ampliar o vão de seus arcos, bem como construir edifícios de vários pavimentos, inclusive o gigantesco Coliseu, de quatro pavimentos, construído no primeiro século E. C., com capacidade, variadamente calculada para de 40.000 a 87.000 pessoas sentadas. Dentre as mais valiosas construções romanas achavam-se as grandes estradas militares e esplêndidos aquedutos, construídos especialmente a partir do terceiro século A. E. C. O apóstolo Paulo utilizou bastante estas estradas romanas e, sem dúvida, viu o aqueduto do Imperador Cláudio junto à Via Ápia, quando viajava para Roma.

CONSTRUÇÕES CRISTÃS

Assim como a nação de Israel não era famosa pelo esplendor ou pompa arquitetônica, assim também os cristãos primitivos do Israel espiritual construíram com modéstia. O Unger’s Bible Dictionary (Dicionário Bíblico de Unger, págs. 84, 85), comenta: “Já no 3.º século existiam prédios construídos por eles, mas não eram nem substanciais nem custosos.” Não foi senão na época do Imperador Constantino, quando se deu encorajamento àqueles assim inclinados para que travassem relações com o estado político, que os cristãos nominais começaram a produzir um estilo particular de arquitetura, por fim construindo alguns dos edifícios mais ornamentados e pomposos que já se conheceu.

ARQUITETURA NA PROFECIA E NAS ILUSTRAÇÕES

Há numerosos usos de termos arquitetônicos nas profecias e ilustrações bíblicas. As profecias da restauração tratam, em grande dose, da edificação (ou reedificação) do povo de Deus e de suas cidades. (Isa. 58:12; 60:10; 61:4; Eze. 28:26; 36:36) Prediz-se que Sião seria edificada com pedras colocadas com argamassa dura, com alicerce de safira, ameias de rubis, e portões de pedras fulgurosas. (Isa. 54:11, 12) Descreve-se a sabedoria como construindo sua própria casa (Pro. 9:1), e, junto com o discernimento e o conhecimento, como sendo os meios de se edificar uma casa ou família. (Pro. 14:1; 24:3, 4) Os iníquos são assemelhados a alguém que constrói uma casa espaçosa pela injustiça e iniqüidade, e a alguém que constrói uma cidade com derramamento de sangue. (Jer. 22:13-15; Hab. 2:12) Seus esforços de alcançar a paz são comparados à construção de uma parede divisória de reboco que Jeová assola com o vendaval e a saraiva de seu furor, derrubando-a e revelando seus alicerces. (Eze. 13:10-16) O salmista assegura que, a menos que Jeová construa a casa, os construtores labutam em vão. (Sal. 127:1) Antes do “grande dia de Jeová”, os que desconsideram a Deus construirão, mas não chegarão a ocupar seus prédios. (Sof. 1:12-14; compare com Amós 5:11.) Em contraste, os servos de Deus hão de “construir casas e as ocuparão” e “usufruirão plenamente” o trabalho das suas próprias mãos. — Isa. 65:17-23; compare com Eclesiastes 3:3.

Nas Escrituras Gregas Cristãs, a importância de ‘calcular o custo’ antes de começar uma construção é usada por Jesus ao aconselhar sobre a decisão de alguém se tornar seu seguidor. (Luc. 14:28-30) A necessidade de um alicerce sólido é usada em várias ilustrações. (Mat. 7:24-27; Luc. 6:48, 49; 1 Tim. 6:17-19; 2 Tim. 2:19; Heb. 11:10) Cristo Jesus fala sobre alicerçar sua congregação sobre uma rocha (pétra) (Mat. 16:18), e mostra-se que o próprio Jesus é tal alicerce, além do qual “nenhum homem pode lançar outro”; todavia, é “a pedra que foi rejeitada pelos construtores”. (1 Cor. 3:11; Mat. 21:42; Atos 4:11; Sal. 118:22) Como principal pedra angular, todas as demais “pedras viventes” do templo espiritual são alicerçadas nele e se alinham por ele, tendo o juízo (retidão) como o “cordel de medir” e a justiça como “nível”. (Efé. 2:20, 21; 1 Ped. 2:4-8; Isa. 28:16, 17) Em tal base, Jesus podia falar desse templo, do qual era a parte principal, como sendo erguido “em três dias”, embora o templo literal e os prédios circundantes em Jerusalém, nos dias dele, tivessem levado quarenta e seis anos para serem edificados, e ainda não estavam terminados. (João 2:18-22) Paulo, como “diretor sábio de obras”, admoestou a respeito do uso de materiais de alta qualidade, incombustíveis, ao se edificar, tendo a Cristo como alicerce. (1 Cor. 3:10-17) Descreve-se o amor como o elemento primário da edificação. (1 Cor. 8:1, compare com Salmo 89:2.) A visão de João sobre a Nova Jerusalém apresenta-a como cidade radiante, formada de pedras preciosas com suas muralhas alicerçadas em pedras de alicerce inscritas com os nomes dos “doze apóstolos do Cordeiro”. (Rev. 21:9-27) Apresenta-se o próprio Deus como o grande Construtor de todas as coisas; por isso, como não habitando em prédios feitos pelos homens. — Heb. 3:4; Atos 7:48-50; 17:24, 25; Isa. 66:1.

ALICERCE. A base ou substrutura sobre a qual se constrói um prédio, e que serve para distribuir o peso da estrutura de modo igual pelo terreno. Visto que a resistência e durabilidade dum prédio dependem mormente da resistência de seu alicerce, é preciso ter-se grandes cuidados ao lançar o alicerce. Bons alicerces são vitais para durar na Palestina, não só devido às pesadas chuvas, ventos e enchentes, mas também por causa dos terremotos, visto que tal região se acha numa zona sísmica.

Jeová, o Magistral Construtor, ao responder a Jó, de dentro do vendaval, comparou a terra literal a uma construção. (Jó 38:4-7) Embora a terra esteja suspensa sobre o nada, ela possui, por assim dizer, alicerces duráveis que não a deixarão abalar-se, pois as leis imutáveis que governam o universo a sustentam firmemente em seu lugar, e o propósito de Deus para a terra permanece imutável. (Jó 26:7; 38:33; Sal. 104:5; Mal. 3:6) Por outro lado, a injustiça e a desobediência à lei de Deus, com efeito, derrubam os alicerces que dão estabilidade ao solo fazendo com que vacilem os alicerces da terra figurativa (o povo e seus sistemas estabelecidos). — Sal. 82; 11:3; Pro. 29:4.

O lançamento dos alicerces da terra não deve ser confundido com a “fundação do mundo”. Pelas palavras de Jesus, em Lucas 11:48-51, torna-se evidente que Abel vivia na fundação do mundo, que se refere à humanidade. Os alicerces do planeta Terra há muito já haviam sido lançados. — Veja ABEL N.º 1; MUNDO.

O lançamento dum alicerce era, pelo que parece, uma ocasião de alegria. Na ‘fundação da terra’, os anjos bradavam em aplauso. Também grande regozijo acompanhou o lançamento do alicerce do templo de Zorobabel, embora os que tinham visto a glória do templo anterior se entregassem às lágrimas. — Jó 38:4, 6, 7; Esd. 3:10-13:

Assim como Salomão usara grandes e caras pedras lavradas para o alicerce do templo, assim também a pedra angular de alicerce do templo espiritual, Jesus Cristo, e os apóstolos e profetas, que constituem o alicerce do mesmo, são preciosos para Deus. Mui apropriadamente as doze pedras simbólicas de alicerce da Nova Jerusalém, edificadas sobre o alicerce primário, Jesus Cristo, e portando o nome dos doze apóstolos do Cordeiro, são pedras preciosas. — 1 Reis 5:17; 1 Ped. 2:4-6; Efé. 2:19, 20; Rev. 21:14, 19, 20.

Jesus Cristo é o alicerce seguro, inabalável, e todos os edificados sobre este alicerce são escolhidos por Jeová. Nenhum deles pode enganá-lo e ser edificado sobre tal alicerce, se tal pessoa pratica a injustiça. (2 Tim. 2:19) Estes dois princípios asseguram a completa justiça na cidade, a Nova Jerusalém, à luz da qual “as nações andarão”. (Rev. 21:2, 24) Era esta cidade, com alicerces reais, que o fiel Abraão aguardava, ao continuar a morar em tendas. — Heb. 11:10.

Jesus, que tinha trabalhado, em sua existência pré-humana, junto de seu Pai como mestre-de-obras, ao serem lançados os alicerces da terra, avaliava plenamente a importância de um alicerce sólido, conforme visto de sua ilustração a respeito do homem discreto que foi bem no fundo e lançou o alicerce de sua casa numa rocha ao passo que o tolo edificou sua casa na areia, e sofreu grave perda. (Pro. 8:29, 30; Mat. 7:24-27; Luc. 6:47-49) Semelhantemente, ao comparar a tarefa de formar cristãos a uma obra de construção, Paulo sublinhou a importância da edificação com materiais incombustíveis sobre o alicerce que tinha sido lançado, a saber, Jesus Cristo, de modo a não se sofrer perdas. — 1 Cor. 3:10-15.

Paulo também comparou certos ensinos primários da Bíblia a um alicerce, e incentivou os hebreus a não ficarem estáticos ao terem aprendido a doutrina primária a respeito do Cristo, mas a progredir à madureza. — Heb. 6:1, 2; veja PEDRA ANGULAR; TERRA; CASA.

[Foto na página 26]

Impressionante construção iniciada por Dario, em Persépolis.

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