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  • SAFRA INICIAL E POSTERIOR
  • USO COMO ALIMENTO E REMÉDIO
  • USO FIGURATIVO E PROFÉTICO
Despertai! — 1979
g79 8/2 pp. 25-28

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[De Aid to Bible Understanding, Edição de 1971, extraímos a matéria que segue.]

FIGO [Continuação]

SAFRA INICIAL E POSTERIOR

Há, basicamente, duas safras de figos produzidos anualmente pelas figueiras: os primeiros figos, ou “temporãos” (Heb., bikkuráh), que amadurecem em junho ou princípios de julho (Isa. 28:4; Jer. 24:2; Osé. 9:10), e os figos posteriores, que crescem no lenho novo e constituem a safra principal, em geral amadurecendo de agosto em diante. Os figos temporãos podem ser facilmente sacudidos para caírem da árvore, quando maduros, e são prezados por seu sabor delicado. — Naum 3:12.

Por volta de fevereiro, os primeiros botões de frutos surgem nos ramos da estação prévia e precedem as folhas em cerca de dois meses visto que estas não surgem senão na parte finai de abril ou maio. (Mat. 24:32) No Cântico de Salomão 2:13, os primeiros sinais de maturidade dos figos verdes novos (Heb., pagh) são mencionados em conexão com a floração das videiras, floração que começa por volta de abril. Por isso, quando a árvore está cheia de folhas, deveria também produzir frutos. A figueira que Jesus Cristo amaldiçoou parece ter sido anormalmente precoce quanto às folhas, visto que era então apenas o vigésimo oitavo dia de março (10 de nisã do ano 33 E.C.). Sua aparência fornecia base para esperar se que também fosse precoce na produção de frutos apropriados para serem comidos, e o registro, em Marcos 11:12 14, indica que Jesus se acercou da árvore pensando nisto, embora “não era a estação dos figos”, isto é, a época de se colherem os frutos. Não tendo a árvore nada, senão folhas, mostrava que não iria produzir nenhuma colheita e por conseguinte, tinha aparência enganosa. Jesus a amaldiçoou como improdutiva, fazendo-a secar se. — Compare com Mateus 7:19; 21:43; Lucas 13:6-9.

USO COMO ALIMENTO E REMÉDIO

Os figos eram uma fonte básica de alimento nos tempos bíblicos e continuam a ser em vários países do Oriente Próximo. Eram transformados em “tortas de figos prensados [Heb., develáh]”, convenientes para transporte (1 Sam. 25:18; 30:12; 1 Crô. 12:40) Tal “torta” era usada como cataplasma medicinal para um furúnculo do rei Ezequias, e ainda é empregado dessa forma hoje no Oriente. (2 Reis 20:7) Devido à sua importância para as reservas alimentares daquela nação, a figueira recebeu três menções especiais por parte dos profetas de Jeová, às vezes ao predizerem a destruição ou a ruína da terra. Naqueles tempos, era calamitoso o completo fracasso da Safra de figos. — Jer. 5:17; 8:13; Osé. 2:12; Joel 1:7, 12; Amós 4:9; Hab. 3:17.

USO FIGURATIVO E PROFÉTICO

A figueira e a videira são mencionadas conjuntamente em muitos textos, e as palavras de Jesus, em Lucas 13:6, mostram que as figueiras eram amiúde plantadas nos vinhedos. (2 Reis 18:31; Joel 2:22) Daí a expressão sentar-se ‘debaixo de sua própria videira e figueira’, que simbolizavam condições pacíficas, prósperas e seguras. — 1 Reis 4:25; Miq. 4:4; Zac. 3:10.

Em vista deste destaque da figueira na vida das pessoas, é compreensível que fosse usada com freqüência na profecia; a própria nação de Israel foi assemelhada por Jeová a dois tipos de figos. (Jer. 24:1-10) Para ilustrar como os falsos profetas poderiam ser reconhecidos pelos seus frutos maus, Jesus citou a impossibilidade de se obterem “figos dos abrolhos”. (Mat. 7:15, 16; coteje com Tiago 3:12.) Apresentar a figueira suas ‘folhas’ perto da metade da primavera setentrional foi usado por Jesus qual indício bem conhecido duma época. (Mat. 24:32-34) Por fim, a facilidade com que “figos verdes [Gr., olynthous]” são sacudidos por fortes ventos, caindo ao solo, é usada como similitude pelo escritor de Revelação (Apocalipse). — Rev. 6:13.

FREIXO [Heb., tidhhár]. O nome desta árvore ocorre duas vezes nas Escrituras Hebraicas, em Isaías 41:19 e 60:13. No primeiro texto, e incluído junto com árvores tais como o junípero e o cipreste, que hão de florescer na planície erma sob as condições paradísicas preditas, e, no caso do último texto, é incluído entre as mesmas árvores qual parte da “glória do Líbano”. A identificação desta árvore é conjetural, mas existe alguma evidência, por meio de comparação com o árabe e o aramaico, que favorecem o freixo. — Veja o Lexicon in Veteris Testamenti Libros (Léxico dos Livros do Velho Testamento), de Koehler-Baumgartner, p. 1019; Hebrew and English Lexicon of the Old Testament (Léxico Hebraico-Inglês do Velho Testamento), de Brown-Driver-Briggs, p. 187; A Dictionary of the Bible (Dicionário da Bíblia), de Hastings, Vol. 1, p. 163.

Duas variedades de freixo, Fraxinus ornus (freixo-de-maná) e Fraxinus oxycarpa são encontrados nos montes do Líbano, e na ponta superior da Palestina, embora não sejam encontrados em geral por toda a Palestina. Se, como afirmam algumas autoridades, o significado da raiz do nome da árvore significa “saltar (como uma mola)” ou “pular (como um cavalo)”, então a elasticidade flexível da madeira dura do freixo tornaria seu nome bem apropriado. (Veja Lexicon hebraico de Parkhurst, 9.a Ed., p. 128.) Poderia também enquadrar-se como parte da “glória do Líbano”, pois trata se de grande árvore que chega a atingir 15,20 metros de altura, vicejando em áreas elevadas da Síria e do Líbano, onde outras árvores sobrevivem com dificuldade, e é de tamanha beleza a ponto de ser chamada, por alguns, de “Vênus” da floresta. Possui folhagem verde-claro e raminhos de cor cinza. É da mesma família botânica que a oliveira, mas difere da oliveira, cujas folhas são sempre verdes, visto que as folhas do freixo caem a cada outono setentrional.

GIESTA-DAS-VASSOURAS [Heb., róthem]. A giesta-das-vassouras é, em realidade, um arbusto desértico da família das ervilhas. A palavra árabe correspondente (ratam) nos ajuda a identificar a planta e mostra que a tradução junípero na tradução do Pontifício Instituto Bíblico (PIB) ou “zimbro” (Almeida, rev. e corr., atualizada) é incorreta.

Este arbusto é uma das plantas mais abundantes do ermo de Judá, da Península do Sinai, bem como do restante da Arábia, e é encontrado em ravinas, lugares rochosos, nas encostas dos montes, e até mesmo em faixas abertas de areia das áreas desérticas, onde suas raízes aprofundam-se para captar umidade. Atinge de 90 cm a 3,70 metros de altura, tendo numerosos ramos finos, cilíndricos, e folhas estreitas e retilíneas. Quando floresce, os pequenos cachos de flores delicadas, que variam de cor, indo do branco ao rosa, constituem linda vista, ao recobrirem as encostas dos montes, de outra forma áridas. O nome hebraico dessa planta (róthem) provém duma raiz que significa “ligar” e de acordo com Plínio (do primeiro século E. C., seus ramos flexíveis eram usados para tecer, e até mesmo para tecer uma cesta.

Quando Elias fugiu para o ermo, a fim de escapar da ira de Jezabel, o registro em 1 Reis 19:4, 5 afirma que ele mesmo “sentou se debaixo de certa giesta das vassouras” e então passou a dormir ali. Ao passo que as giestas-das-vassouras menores só proveriam escassa sombra do sol escaldante do ermo, uma árvore de bom tamanho forneceria um alívio bem acolhido. Este arbusto desértico também servia de combustível. A madeira da giesta-das-vassouras resulta em excelente carvão vegetal, que queima com calor intenso, e é altamente prezada até o dia de hoje nos países arábicos.

Visto que as raízes da giesta-das-vassouras são amargas e nauseativas, alguns têm sugerido que a referência feita em Jó (30:4) a elas como sendo usadas qual alimento por pessoas famintas em lugares desolados e ermos talvez se refira a uma planta parasítica comestível (chamada Cynomorium coccineum) que cresce como um fungo nestas raízes. Ao passo que este talvez seja o caso, é também possível que outra variedade desta planta existisse nos dias de Jó (há cerca de três mil anos atrás), ao invés de apenas a atual giesta-das-vassouras ou retama branca (Retama raetam) que agora cresce ali. Daí, também, devemos lembrar nos de que uma variedade venenosa duma planta pode ser tratada com êxito de tal modo que se torne segura como alimento, como no caso da mandioca brava comida pelos índios do Caribe e da América do Sul.

HENA. A palavra hebraica kófer, traduzida “uvas” na versão do Centro Bíblico Católico e “Chipre” (ou flores de alfena) em Almeida (rev. e corrigida), é geralmente considerada como sendo a “hena”, e é assim traduzida em muitas traduções modernas da Bíblia. Este arbusto, mencionado apenas em O Cântico de Salomão (1:14; 4:13, 7:11), ainda cresce de forma silvestre na Palestina. Comumente, a hena atinge uma altura máxima de cerca de 3 metros. Apresenta cachos de pequenas flores de cor creme, de quatro pétalas, nas pontas de seus ramos, os povos do Oriente Médio apreciando especialmente sua fragrância forte. Não raro uma vergôntea da hena é colocada em buquês, e as mulheres a usam nos cabelos e junto ao colo.

Desde os tempos antigos, a hena tem sido empregada como cosmético. As folhas pulverizadas da planta são combinadas com água quente a fim de formar uma pasta, aplicada à parte do corpo a ser tingida e então isto é deixado usualmente durante a noite toda. Quando se remove a pasta de hena, por lavagem, permanece a mancha, comumente de cor laranja ou avermelhada. Dura cerca de três semanas, após o que se exige outra aplicação. A hena tem sido usada para tingir as unhas dos dedos das mãos e dos pés, as pontas dos dedos, as mãos e os pés, barbas, cabelos, e até mesmo as crinas e rabos de cavalos, bem como peles e couro. Testemunhando seu uso antigo há as descobertas das múmias egípcias com unhas pintadas. Também, a raiz hebraica, da qual se pensa que kófer se deriva, tem sido definida como “besuntar”, aparentemente indicando seu uso qual corante.

HISSOPO. Planta usada pelos israelitas, no Egito, para salpicar o sangue da vítima pascal sobre as duas ombreiras e a viga superior da porta das suas casas. (Êxo. 12:21, 22) Na inauguração do pacto da Lei, Moisés empregou o hissopo para aspergir o livro da Lei e o povo. (Heb. 9:19) O hissopo também constava da cerimônia de purificação de pessoas ou casas antes infetadas de lepra (Lev. 14:2-7, 48-53; veja LEPRA), na preparação das cinzas a serem usadas na ‘água de purificação’, bem como para aspergir tal água sobre certas coisas e pessoas. (Núm. 19:6, 9, 18) Assim apropriadamente, Davi orou para ser purificado, com hissopo, do pecado. — Sal. 51:7.

A incerteza cerca a identificação exata do hissopo. O termo hebraico ˈezóhv, e seu equivalente grego, hyssopos, pode, efetivamente, abranger várias espécies diferentes de plantas. Entre as que se têm sugerido acham-se a alcaparra comum, a alcaparra espinhosa, o sorgo comum, a manjerona, o asplênio (ou arruda-dos-muros, Asplenium rutamuraria) ou sua variedade (A. Trichomanes).

Segundo vários peritos modernos, o hissopo das Escrituras Hebraicas é provavelmente a manjerona. Esta planta, da família da hortelã é comum na Palestina. Sob condições favoráveis, atinge uma altura de 46 a 91 centímetros. Seus ramos e folhas grossas são peludos e, se agrupados, podem facilmente reter líquidos para salpicagem. Crescer a manjerona em fendas rochosas e em muros se harmoniza com 1 Reis 4:33. No entanto, outros peritos, embora identifiquem o hissopo com a manjerona em todos os outros trechos das Escrituras Hebraicas, crêem que, neste versículo “o hissopo que brota no muro” poderá indicar uma samambaia tal como o asplênio (ou arruda-dos-muros) ou sua variedade (A. Trichomanes).

O hissopo mencionado em conexão com Jesus Cristo pendurado na estaca (João 19:29), segundo alguns crêem, refere-se ao sorgo comum, uma planta alta, de grãos pequenos, com folhas longas e largas. Visto que esta planta alcança comumente uma altura de pelo menos 1,80 metros na Palestina, poderia ter fornecido uma haste ou “cana” de comprimento suficiente para levar a esponja de vinho acre até a boca de Jesus. (Mat. 27:48; Mar. 15:36) Outros julgam que, até mesmo neste caso, o hissopo pode ser a manjerona e sugerem que um ramo de manjerona poderia ter sido preso à “cana” mencionada por Mateus e Marcos. Ainda outro conceito é que João 19:29 originalmente rezava hyssoí (pique, dardo), e não hyssópoi (hissopo); daí a tradução “num pique” (Uma Tradução Americana, em inglês), e “num dardo” (A Bíblia de Jerusalém, margem, veja se também nota marginal da versão do Pontifício Instituto Bíblico).

JUNÍPERO.

1. [Heb., beróhsh]. O nome hebraico desta árvore tem sido traduzido de formas diferentes tais como “abeto”, “cipreste”, etc; no entanto há autoridades que recomendam o junípero, com boa base. (Veja o Lexicon in Veteris Testamenti Libros, de Koehler e Baumgartner, página 148; The Interpreter’s Dictionary of the Bible (Dicionário Bíblico do Intérprete, Volume 2, página 293.) Visto que a árvore foi importada do Líbano pelo rei Salomão (1 Reis 5:8-10-9:11; 2 Crô. 2:8), poderá identificar se com o Juniperus excelsa uma sempre-verde alta, robusta, que chega a atingir 19,80 metros de altura, com ramos espalhados, pequenas folhas semelhantes a escamas e frutos escuros, pequenos e globulares. É altamente fragrante. A madeira deste junípero é grandemente prezada por sua durabilidade.

O Juniperus excelsa é nativo do Líbano e é regularmente associado a esse país, estando incluído entre as outras árvores como a “glória do Líbano”. (2 Reis 19:23; Isa. 14:8; 37:24; 60:13) O salmista falou dos juníperos como a “casa” ou ninho das cegonhas. (Sal. 104:17) A madeira de junípero foi usada extensivamente no templo construído por Salomão. (2 Crô. 3:5) As folhas das portas principais foram feitas de junípero (1 Reis 6:34), e o soalho foi recoberto dele. (1 Reis 6:15) Em outras partes é mencionado como sendo usado quais caibros (Cân. 1:17), pranchas para navios (Eze. 27:5), hastes das lanças (Naum 2:3) e instrumentos musicais. (2 Sam. 6:5) Como “árvore frondosa” é usada nas profecias de restauração para descrever a beleza e a fertilidade frutífera a serem concedidas à terra do povo de Deus. — Isa. 41:19; 55:13; 60:13.

2. [Heb., ‘arohˈér ou ‘ar‘ár]. A palavra árabe ‘ar‘ár ajuda a identificar esta árvore como sendo provavelmente o Juniperus phoenicia (sabina-da-praia) planta arbustiva encontrada na região do Sinai e também na área do Deserto de Edom. A raiz no hebraico, do qual se deriva o nome dessa árvore, contém a idéia de “nudez” ou ser “despojada” (compare com o Salmo 102:17), e este junípero anão é correspondentemente descrito como tendo aparência um tanto sombria, crescendo em partes rochosas do deserto e nos penhascos. E apropriadamente usado no livro de Jeremias quando se compara o homem, cujo coração se desvia de Jeová, com uma “árvore solitária [‘ar‘ár] na planície desértica”, e também em avisar os moabitas para fugirem e se tornarem “como o junípero [‘aroh‘ér] no ermo”. — Jer. 17:5, 6; 48:1, 6.

LÁDANO. Há certa incerteza quanto ao que se designa pela palavra hebraica nekhó’th, item levado por uma caravana de ismaelitas para os quais José foi vendido, e um dos excelentes produtos que Jacó mandou que seus filhos levassem qual presente para aquele que era regente do Egito. (Gên. 37:25; 43:11) Nekhó’th tem sido traduzido de forma variada como “especiarias” (Almeida, rev. e corr.), “resina” (Centro Bíblico Católico), “tragacanto” (Pontifício Instituto Bíblico; Al, Imprensa Bíblica Brasileira; Brasileira), “arômatas” (perfumes, Al, atualizada), e, segundo definido num recente léxico hebraico e aramaico, de Koehler e Baumgartner, “ládano”. (Tradução do Novo Mundo) O ládano é uma resina macia, castanho escura ou negra que exsuda das folhas e ramos de várias variedades de Cistus, xisto de Creta ou esteva, plantinha arbustiva com flores grandes, de cinco pétalas, que se parecem com a rosa silvestre. A resina tem sabor amargo mas cheiro fragrante. É usada em perfumes e, certa vez, também era empregada amplamente na medicina. Com referência a esta substância o antigo historiador grego, Heródoto (Livro III, seção 112), escreve: “É em si, muitíssimo fragrante, pois se verifica pegajosa como a resina na barba dos cabritos, que a coletam do matagal. É útil para muitos ungüentos, e os árabes a queimam, mui em geral, como perfume.”

LINHO. Planta que se cultiva desde os tempos antigos, cujas fibras eram, como são agora, comumente transformadas em linho. A própria planta poderá atingir de 30 cm a 1,20 metros de altura. A haste fina da planta, com suas folhas lineares verde-pálidas, só se ramificam no topo. Cada ramo ou raminho termina numa flor, de cinco pétalas, azul-forte ou pálido (raramente branca).

Quando o linho apresentava sua “cápsula” ou “estava em flor”, era época de sua colheita (Êxo. 9:31), o que era feito por ser puxado ou sachado. O linho era então secado. Provavelmente as hastes de linho sobre o terraço da casa de Raabe, em Jericó tinham sido deixadas ali para tal finalidade. — Jos. 2:6.

O método utilizado pelos hebreus no processamento do linho com toda probabilidade correspondia a descrição fornecida por Plínio, o Velho, da primeira centúria E. C., em sua História Natural, e à antiga representação pictórica preservada em Beni Hasan, no Egito. Depois que a linhaça tinha sido removida, os talos do linho eram inteiramente submersos em água e amarrados com pedras para impedir que flutuassem. À medida que o linho embebia a água, a parte lenhosa apodrecia, liberando as fibras. Depois que a parte externa ou casca dos talos se soltava, os talos eram tirados da água e repetidas vezes revirados ao sol, até ficarem completamente secos. Posteriormente, o linho era batido com espadelas sobre placas de pedras, e as fibras eram separadas e limpadas, por serem penteadas. As fibras inferiores, logo depois da casca, eram usadas para mechas de lamparinas (veja Isaías 42:3; 43:17; Mateus 12:20), ao passo que as fibras interiores, de qualidade mais branca e mais fina, eram transformadas em fios que eram polidos por serem batidos vez após vez contra uma pedra dura.

O solo baixo e aluvial, tão caraterístico do Egito, segundo se afirma, é especialmente apropriado para o cultivo do linho. Mesmo hoje em dia o Egito se situa como o maior produtor de linho na África. No mundo antigo, este país era famoso por seu linho excelente. Assim, a praga, divinamente enviada, de saraiva, que destroçou o linho e a cevada, constituiu grave golpe contra a economia do Egito. (Êxo. 9:23, 31) Mais tarde, a declaração contra o Egito, registrada por Isaías (19:9), incluía os “que trabalham em linho cardado” entre os que ficariam envergonhados. — Veja LINHO (tecido).

[Foto na página 25]

Frutos e folhas da figueira comum.

[Foto na página 26]

Ramo do arbusto hena; vista de perto de suas flores, de quatro pétalas, é mostrada à direita.

[Foto na página 27]

As folhas, semelhantes a escamas do junípero, e os frutos escuros arredondados, são bem evidentes aqui.

[Foto na página 28]

Linho, do qual se faz o tecido do mesmo nome.

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