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  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Despertai! — 1980
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  • ZELO DE ASA PELA ADORAÇÃO PURA
  • INTRIGA E GUERRA CONTRA BAASA
  • DOENÇA E MORTE
  • “UM POVO”
  • SABEDORIA INSTINTIVA
Despertai! — 1980
g80 22/7 pp. 28-31

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[Do compêndio bíblico, Aid to Bible Understanding, Edição de 1971, extraímos e condensamos a matéria que segue.]

APARIÇÃO. A palavra grega phántasma ocorre somente nos dois relatos de Jesus andar sobre as águas do Mar da Galiléia até seus discípulos, que estavam num barco. (Mat. 14:26; Mar. 6:49) Os discípulos atemorizados são citados como dizendo: “É uma aparição!” O significado da palavra phántasma é ‘simples imagem, uma irrealidade, uma visão espectral’. Ela é traduzida de forma variável como “espírito (Versão Autorizada, em inglês), “fantasma” (Almeida, atual.; rev. e corr.; Pontifício Instituto Bíblico; A Bíblia na Linguagem de Hoje), “falsa visão” (Lamsa, em inglês) e “aparição” (Tradução do Novo Mundo; Darby; Emphatic Diaglott, Douay, Knox, as últimas quatro em inglês.)

Uma aparição é uma ilusão; algo que realmente não está presente, mas em que se crê temporariamente devido à imaginação excitada, ou outra causa. Garantindo aos discípulos que este não era o caso, e que ele era real, Jesus disse: “Sou eu; não temais.” — Mat. 14:27; Mar. 6:50.

Tratava-se, portanto, de uma situação diferente da ocasião em que o ressuscitado Jesus surgiu subitamente no meio de seus discípulos, fazendo com que imaginassem que contemplavam “um espírito [Gr., pnéuma]”. (Luc. 24:36, 37) As palavras de Jesus nesta situação evidentemente não visavam convencê-los simplesmente de sua realidade, mas assegurar-lhes de que estava aparecendo diante deles em forma humana carnal, e não em forma de espírito; por isso, ele lhes disse: “apalpai-me e vede, porque um espírito não tem carne e ossos assim como observais que eu tenho”. (Luc. 24:38-43; confronte com Gênesis 18:1-8; 19:1-3.) Não havia, portanto, nenhuma necessidade de eles temerem o efeito produzido em Daniel pela assombrosa aparição angélica duma natureza completamente diversa. (Coteje com Daniel 10:49.) A situação era, semelhantemente, bem diferente para eles do que para Saulo de Tarso, que mais tarde foi cegado pelo aparecimento de Jesus a ele na estrada para Damasco. — Atos 9:1-9; 26:12-14.

ÁQUILA [Latim, águia]. Um judeu natural, nascido em Ponto, no norte da Ásia Menor. Priscila, sua esposa e leal companheira, é sempre mencionada em associação com ele. Banidos de Roma pelo decreto do Imperador Cláudio contra os judeus, de 25 de janeiro de 50 E. C., passaram a residir em Corinto. (Atos 18:1, 2) Quando Paulo chegou ali, no outono setentrional de 50 E. C., Áquila e Priscila o acolheram bondosamente em sua casa. Cultivaram uma amizade muito íntima, ao trabalharem juntos em sua profissão comum de fabricar tendas, e à medida que Áquila e Priscila sem dúvida ajudaram Paulo a edificar a nova congregação ali. — Atos 18:3.

Quando Paulo velejou para a Síria, no fim de sua segunda viagem missionária, na primavera setentrional de 52 E. C., Áquila e Priscila foram com ele até Éfeso. (Atos 18:18, 19) Permaneceram ali pelo menos até que Paulo escreveu dali aos coríntios, por volta de 55 E. C. Sua casa era usada como lugar de reuniões locais para a congregação, e ali tiveram o privilégio de ajudar o eloqüente Apolo a ter entendimento mais preciso do caminho de Deus. (1 Cor. 16:19; Atos 18:26) Na época em que Paulo escreveu aos romanos, por volta de 56 E. C., a regência de Cláudio já tinha terminado, e Áquila e Priscila já haviam retornado a Roma, pois Paulo transmitiu-lhes suas saudações, como seus “colaboradores”. (Rom. 16:3) Aqui, também, a congregação se reunia na casa deles. (Rom. 16:5) Em algum tempo durante seu relacionamento com Paulo, Áquila e Priscila “arriscaram os seus próprios pescoços” a favor de Paulo, assim merecendo os agradecimentos de todas as congregações. (Rom. 16:4) Mais tarde, mudaram-se de novo para Éfeso, pois Paulo, enquanto estava em Roma, pouco antes de sofrer martírio (por volta de 65 E. C.), pediu a Timóteo que transmitisse seus cumprimentos a eles ali. — 1 Tim. 1:3; 2 Tim. 4:19.

ÁRNON, VALE DA TORRENTE DO [impetuosa, trovejante torrente]. A cerca de meio caminho abaixo do lado leste do mar Morto, a profunda garganta do vale do Árnon corta a região do altiplano. Esta torrente, o moderno uádi el-Mojib, é alimentada por diversos tributários (Núm. 21:14), e, depois do Jordão, é a única corrente importante que deságua no mar Morto. Os penhascos de arenito alcantilados, vermelhos e amarelos, sofrem uma queda abrupta, ladeando o vale estreito, com seu pequeno riacho perene de águas límpidas, repletas de peixes. Nas margens crescem salgueiros, oleandros e outra vegetação em abundância. Onde o riacho deixa as íngremes muralhas abismais para penetrar nas margens planas do mar Morto, ele varia em largura de 12 a 30 metros, com uma vazão de 30 cm a 1,20 m de fundo.

O formidável canyon que, no topo, mede mais de 3 km de largura, e tem cerca de 518 m de profundidade, era cruzado apenas por umas poucas passagens (Isa. 16:2), e, por isso, tornou-se óbvio limite natural. No tempo da conquista israelita, separava os amorreus ao N dos moabitas ao S (Núm. 21:13), mas a mensagem de Jefté aos amonitas mostra que o lado N já estivera sob o controle dos amonitas e tinha sido invadido pelos amorreus antes da chegada de Israel. (Juí. 11:12-27) Israel, tendo ladeado o território de Moabe, chegou ao Árnon, provavelmente em suas regiões superiores. Atacado por Síon, o Rei amorreu, Israel obteve a vitória e tomou posse da terra, desde o Árnon até o Jaboque. (Núm. 21:21-24; Deu. 2:24-36) Esta primeira conquista, posteriormente, tornou-se o território das tribos de Rubem e Gade. — Deu. 3:16; Jos. 12:1, 2; 13:8, 9, 15-28; veja JABOQUE, VALE DA TORRENTE DO.

ASA [talvez, médico; ou a contração de Jeová tem curado].

O terceiro Rei de Judá, depois da divisão daquela nação em dois reinos. Asa era filho de Abijão, e neto de Roboão. Visto que a regência de três anos de seu pai começou no décimo oitavo ano (980 A. E. C.) do reino de Jeroboão, Rei de Israel, e o de Asa começou no vigésimo ano de Jeroboão, aparentemente Abijão morreu antes de completar seu terceiro ano pleno, e Asa completou tal ano como período de ascensão, seguido pela sua regência de quarenta e um anos (977-936 A. E. C.). — 1 Reis 15:1, 2, 9, 10.

ZELO DE ASA PELA ADORAÇÃO PURA

Os vinte anos desde a divisão nacional tinham mergulhado Judá e Benjamim na apostasia. Asa demonstrou zelo pela adoração pura “igual a Davi, seu antepassado”, e corajosamente passou a eliminar da terra os varões que serviam como prostitutas do templo, e os ídolos. Removeu sua avó, Maacá, de sua posição como uma espécie de “primeira dama” da terra por ela ter feito um “ídolo horrível” ao poste sagrado ou aserá, e pulverizou tal ídolo religioso. — 1 Reis 15:11-13.

O registro em 2 Crônicas 14:2-5 declara que Asa “removeu os altares estrangeiros e os altos, e destroçou as colunas sagradas, e cortou os postes sagrados”. No entanto, 2 Crônicas 15:17 e; 1 Reis 15:14 dizem que ‘não removeu os altos’. Por conseguinte, parece que os altos a que o relato anterior de Crônicas se referiam os da adoração pagã adotada, que infetava Judá, ao passo que o relato de Reis se refere altos em que o povo se empenhava na adoração a Jeová. Mesmo depois do estabelecimento do tabernáculo e o posterior estabelecimento do templo, ocasionalmente se ofereciam sacrifícios a Jeová nos altos, que eram aceitáveis a eles em circunstâncias especiais, como nos casos de Samuel, Davi e Elias. (1 Sam. 9:11-19; 1 Crô. 21:26-30; 1 Reis 18:30-39) Todavia, o lugar regularmente aprovado para sacrifícios era, o autorizado por Jeová. (Núm. 33:52; Deu. 12:2-14; Jos. 22:29) Formas incorretas de adoração nos altos também eram realizadas em nome de Jeová (compare com Êxodo 32:5), e elas talvez tenham continuado, apesar da remoção dos altos pagãos, talvez porque o Rei não buscou sua eliminação com o mesmo vigor com que removeu os locais pagãos. Ou é possível que Asa realmente tenha feito a completa remoção de todos os altos, mas que estes tenham surgido de novo no devido tempo, e que não haviam sido removidos por ocasião do término de seu reinado, o que permitiu que fossem despedaçados pelo seu sucessor, Jeosafá.

O zelo de Asa pela adoração correta trouxe bênçãos de paz da parte de Jeová durante os primeiros dez anos de seu reinado. (2 Crô. 14:1, 6) Mais tarde, Judá ficou sob o ataque por uma força de um milhão de guerreiros, sob Zerá, o Etíope. Embora grandemente sobrepujado em número, Asa saiu ao encontro dos invasores em Maressa, ao SO de Jerusalém, nos baixios de Judá. Sua fervorosa oração antes de a batalha ser travada foi o reconhecimento do poder de libertação de Deus e suplicava a ajuda de Jeová, dizendo: “Em ti nos estribamos e em teu nome viemos contra esta massa de gente. Ó Jeová, tu és o nosso Deus. Não deixes que algum homem mortal retenha força contra ti.” O resultado foi a vitória total. — 2 Crô. 14:8-15.

O profeta Azarias vem logo depois ao encontro de Asa, lembrando-lhe de que “Jeová está convosco enquanto mostrardes estar com ele”, e que “se o abandonardes, ele vos abandonará”. Ele relembra a mortífera contenda interna que a nação experimentou quando alienada de Jeová, e insta com Asa a que continue corajosamente suas atividades a favor da adoração pura. (2 Crô. 15:1-7) A resposta pronta de Asa e o fortalecimento da nação no verdadeiro serviço de Jeová resulta em que grande número de pessoas do reino setentrional abandonem aquela região para juntar-se a uma grandiosa assembléia em Jerusalém, no décimo quinto ano da regência de Asa (963 A. E. C.), assembléia esta em que se faz um pacto, declarando sua determinação de buscarem a Jeová e estabelecendo a pena de morte para aqueles que não guardassem tal pacto. — 2 Crô. 15:8-15.

INTRIGA E GUERRA CONTRA BAASA

O Rei Baasa de Israel passou a bloquear o caminho de qualquer pessoa que se inclinasse a voltar a Judá, por fortalecer a cidade fronteiriça de Ramá, situada na principal estrada para Jerusalém, e apenas a uma curta distância ao N daquela cidade. Asa, por algum processo de raciocínio humano, ou devido a acatar maus conselhos, falhou então em estribar-se unicamente em Jeová, e recorreu à diplomacia e a manobras conspiratórias para remover tal ameaça. Ele tomou os tesouros do templo e os da casa real e os enviou como suborno ao Rei Ben-Hadade, da Síria, a fim de induzi-lo a desviar a atenção de Baasa através dum ataque na fronteira norte de Israel. Ben-Hadade aceitou isto, e sua incursão contra cidades israelitas ao N perturbou os empenhos de construção de Baasa, e provocou a retirada de suas forças de Ramá. Asa então convocou todo o potencial humano disponível, do inteiro reino de Judá, e levou todos os suprimentos de materiais de construção de Baasa, usando-os para construir as cidades de Geba e Mispá. — 1 Reis 15:16-22; 2 Crô. 16:1-6.

Por causa disso, Asa se viu confrontado com Hanani, o vidente, que indicou a incoerência de Asa em não se estribar no Deus que o havia liberto da ampla força etíope, lembrando a Asa de que “quanto a Jeová, seus olhos percorrem toda a terra, para mostrar a sua força a favor daqueles cujo coração é pleno para com ele”. Por causa de sua tolice, Asa enfrentaria então guerras contínuas. Ressentindo tal correção, Asa prendeu injustamente Hanani e mostrou-se opressivo para com outros dentre o povo. — 2 Crô. 16:7-11.

A declaração em 2 Crônicas 16:1, de que Baasa subiu contra Judá “no trigésimo sexto ano do reinado de Asa” tem suscitado algumas dúvidas, visto que a regência de Baasa, que se iniciou no terceiro ano de Asa e durou apenas vinte e quatro anos, já tinha terminado dez anos antes do trigésimo sexto ano da regência de Asa. (1 Reis 15:33) Ao passo que alguns sugerem ter havido um erro dum escriba, e crêem que a referência seja ao décimo sexto ou vigésimo sexto ano do reinado de Asa, não é preciso presumir-se que houve erro para harmonizar-se o relato. Os comentaristas judaicos citam o Seder Olam, que sugere que o trigésimo sexto ano foi contado desde a existência do reino separado de Judá (997 A. E. C.), e correspondia ao décimo sexto ano de Asa (Roboão regendo dezessete anos, Abias três anos e Asa então em seu décimo sexto ano). [Soncino Books of the Bible (Livros da Bíblia, de Soncino), nota marginal sobre 2 Crônicas 16:1] Este era também o conceito do Arcebispo Ussher. Assim, também, a aparente diferença entre a declaração em 2 Crônicas 15:19, no sentido de que, quanto à “uma guerra, não ocorreu até o trigésimo quinto [realmente o décimo quinto] ano do reinado de Asa”, e a declaração em 1 Reis 15:16, no sentido de que “sucedeu haver mesmo guerra entre Asa e Baasa, Rei de Israel, em todos os seus dias”, pode ser explicada no sentido de que, uma vez iniciados os conflitos entre os dois reis eles depois disso eram contínuos, assim como Hanani predissera. — 2 Crô. 16:9.

DOENÇA E MORTE

Os últimos três anos de Asa trouxeram sofrimento devido a uma enfermidade dos pés (talvez gota úrica) e ele insensatamente procurou ser mais curado física do que espiritualmente. Ao morrer, foi-lhe dado um enterro honroso em seu túmulo pessoalmente preparado na cidade de Davi. — 1 Reis 15:23, 24; 2 Crô. 16:12-14.

Apesar da insensatez que demonstrou e da falta de visão espiritual que manifestou as vezes, as boas qualidades de Asa, e estar ele livre da apostasia, evidentemente compensaram seus erros, sendo ele considerado como um dos seis reis fiéis da linhagem de Judá. (2 Crô. 15:17) O reinado de Asa, de quarenta e um anos, foi contíguo ou abrangeu os reinados de oito reis de Israel: Jeroboão, Nadabe, Baasa, Elá, Zinri, Onri, Tibni (que regeu sobre um segmento de Israel, em oposição a Onri) e Acabe. (1 Reis 15:9, 25, 33; 16:8, 15, 16, 21, 23, 29) Ao morrer Asa, seu filho Jeosafá se tornou rei. — 1 Reis 15:24.

CONSTELAÇÃO DE ÁS [Heb., ‘Ash ou ‘Àyish; significando, talvez, leão, leoa]. Estas palavras hebraicas ocorrem em Jó 9:9 e; 38:32. O fato de que estes e outros termos são usados em ligação com o sol, as estrelas e o céu, em ambos os casos, indica que se referem a alguma constelação celeste. (Veja Jó 9:7, 8; 38:33.) É impossível, na atualidade, especificar a que constelação se referem, e, por isso, é mais seguro transliterar o nome (como no verbete), ao invés de traduzir a palavra hebraica por nomes específicos tais como “Arcturo” (Gr., Arktoúros, significando literalmente “guardião da ursa”) (Versão Autorizada, em inglês), ou “Ursa” (Pontifício Instituto Bíblico; Almeida, rev.)

O fato de que Jó 38:32 se refere a Ás “ao lado de seus filhos” fortalece a base para se crer que está envolvida uma constelação. A Ursa Maior (Grande Ursa) é a constelação mais amiúde sugerida, tendo sete estrelas principais nela que poderiam ser “seus filhos”. O Léxico Hebraico-Aramaico de Koehler e Baumgartner (Lexicon in Veteris Testamenti Libros, p. 702), contudo, vê uma conexão com a constelação de Leão, baseada em ligações árabes. O ponto importante do texto não é a identificação precisa da constelação, mas a pergunta ali suscitada: “Podes guiá-los?” Jeová Deus assim inculcou em Jó a sabedoria e o poder do Criador, visto que é inteiramente impossível o homem governar os movimentos destes corpos estelares imensos.

FORMIGA [Heb., nemaláh] Um inseto pequeno, porém extremamente numeroso e difundido, que vive em colônias, e se destaca na Bíblia pela laboriosidade e sabedoria instintiva. (Pro. 6:6-8; 30:24, 25) Calcula-se que haja cerca de 15.000 variedades de formigas, tais insetos sendo encontrados em todas as partes da terra, com exceção das regiões polares.

“UM POVO”

As formigas são chamadas de “um povo” [Heb., ‘am] em Provérbios, assim como Joel se referiu aos gafanhotos como “uma nação” (Joel 16), e esta expressão é muito apropriada para tais criaturinhas. Ao passo que algumas colônias de formigas talvez contenham apenas dezenas de formigas, outras possuem enorme população, que atinge as centenas de milhares. Embora. em geral, sejam de tamanho moderado, um ninho ou área cheia de túneis poderá aumentar até que atinja cerca de meio hectare. Dentro de cada colônia, há três castas básicas: a “rainha” ou “rainhas” os machos, e as operárias, (fêmeas não desenvolvidas sexualmente). Todavia, como declara o provérbio, a formiga ‘não tem comandante, nem oficial ou governante’. A “rainha” não é isso num sentido governamental, e, mais apropriadamente, pode ser chamada de formiga “mãe”, pois sua função essencial é pôr ovos. Ao passo que a formiga “rainha” poderá chegar a viver até quinze anos, os machos só vivem o bastante para a fecundação, e então morrem. As operárias, cuja vida pode atingir seis anos, têm vários deveres a cumprir, tais como o de procurar e juntar alimento para a colônia, alimentar a “rainha”, atuando como amas-secas das larvas, limpar o ninho ou cavar novas câmaras ou panelas, conforme haja necessidade de expansão, e defender o ninho. As operárias podem ter tamanhos e proporções diferentes, até numa mesma colônia, as maiores, em alguns casos, atuando quais “soldados”, na eventualidade duma invasão do ninho. Sem embargo, apesar da divisão relativamente precisa de trabalho (que, em algumas colônias, é organizado segundo a idade das operárias e, em outras, conforme o seu tamanho), e a organização social relativamente complexa existente, não há nenhum sinal de qualquer “oficiar” superior ou capataz.

SABEDORIA INSTINTIVA

A ‘sabedoria’ das formigas não é produto do raciocínio inteligente, mas resulta dos instintos de que foram dotadas pelo seu Criador. Assim, tem-se demonstrado que uma formiga que chega a uma trilha odorífera (feita por outra formiga) que acidentalmente leve a um círculo, poderá continuar andando em círculos até morrer de exaustão. As diferentes variedades de formigas demonstram sua ‘sabedoria instintiva’ de vários modos. Ao passo que muitas constroem ninhos na terra, algumas formigas (as “sarassarás”) cavam túneis e câmaras na madeira. Outras constroem ninhos de folhas nas árvores, as formigas operárias, com efeito, “costurando” as folhas por pegarem larvas de formigas em suas mandíbulas e as transportarem de uma parte para outra, de modo que o fio de seda produzido pelas larvas (seda esta que as formigas adultas não conseguem produzir) une as bordas das folhas. Ainda outras constroem ninhos de “cartuchos”, uma mistura de fibras de madeira e saliva, adicionando-se, às vezes, um pouco de areia.

[Continua]

[Foto na página 29]

Garganta através do qual o Árnon flui para o mar Morto.

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